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Publicado em 04/04/2024

10ª edição do Fiocruz Acolhe recebe novos estudantes de pós-graduação

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz*

Com cerca de 50 estudantes provenientes de diferentes estados brasileiros, países da América Latina e África, aconteceu, na manhã do dia 2 de abril, a 10ª edição do Fiocruz Acolhe. O já tradicional encontro promove a integração entre os estudantes ingressantes nos programas de pós-graduação dos campi do Rio de Janeiro e busca proporcionar um ambiente acolhedor, facilitando a adaptação dos recém-chegados à instituição e à cidade. Além dos presentes no RJ, a atividade reuniu alunos de outros estados, que participaram de maneira remota, juntamente com integrantes da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Coordenação-Geral de Educação (CGE), Centro de Apoio ao Discente (CAD), Associação dos Pós-Graduandos (APG), Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa), o Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), o Campus Virtual Fiocruz (CVF) e a Editora Fiocruz, que participaram de uma roda de conversa e dinâmicas de integração. O vídeo do Fiocruz Acolhe 2024 está disponível no canal do CVF no Youtube!

+Acesse aqui e confira o vídeo do evento

A mesa de abertura foi formada pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, a coordenadora-geral de Educação, Cristina Guilam, a assessora do Centro de Relações Internacionais em Saúde, Helena Distelfeld, o coordenador da Educação Internacional, Vinícius Cotta, a coordenadora da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas, Hilda Gomes, e o representante da Associação de Pós-Graduandos (APG-Fiocruz/RJ), Matheus Rodrigues da Silva. Todos deram boas-vindas aos estudantes, trazendo, cada um, suas perspectivas sobre o novo momento dos estudantes dentro da Fiocruz, ressaltando as orientações essenciais para a melhor jornada acadêmica possível.

A vice-presidente Cristiani Machado agradeceu a confiança e aposta dos estudantes na Fiocruz para realizarem sua pós-graduação. “Não é simples sair da sua cidade para estudar. Isso denota compromisso, dedicação e também representa um grande investimento na vida pessoal e profissional de cada um”, comentou ela lembrando ainda que o Fiocruz Acolhe foi criado exatamente para auxiliar os estudantes nesse momento que é tão desafiador. “Vocês podem contar conosco, com os coordenadores de cursos, seus orientadores, colegas, e também com o Centro de Apoio ao Discente (CAD) para fazer esse tipo de acolhida e acompanhamento aos estudantes, a Associação dos Pós-Graduandos (APG), a Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa) e o Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris). A Fiocruz é muito grande e diversificada, com inúmeros programas, mas também um conjunto de atividades que vocês terão a oportunidade de vivenciar durante suas formações, além do desenvolvimento de projeto específico de cada um. Que a Fiocruz seja um espaço de acolhimento e vivências positivas. Sejam bem-vindos e sintam-se abraçados!”.

Centro de Apoio ao Discente (CAD)

O Centro de Apoio ao Discente (CAD) é uma instância de diálogo e acolhimento da Fiocruz com todos os seus estudantes, vinculado à Vice-Presidência de Educação Informação e Comunicação (VPEIC), responsável por propor e realizar ações que favoreçam o bem-estar e a integração entre estudantes e apoio em situações que possam interferir no desempenho acadêmico e profissional dos alunos. Destacam-se ações como orientação de alunos e docentes para a resolução de problemas, escuta qualificada e encaminhamento para suporte psicológico e/ou social, participação no Grupo de Acolhimento a estudantes estrangeiros e brasileiros de fora do Rio de Janeiro, realização de pesquisas sobre expectativas e satisfação dos alunos em relação às necessidades acadêmicas, comunicação ativa com estudantes por meio de debates, rodas de conversa, redes sociais e outras estratégias, entre outras muitas ações.

"O auxílio permanência é uma grana que, durante 12 meses, é oferecida a alunos que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e colabora com a permanência do estudante na instituição, porque entrar muitas vezes é fácil, ficar muitas vezes é difícil. Alojamento, curso de inglês, atendimento educacional, psicológico, a Política de Apoio ao Estudante. O CAD tem um trabalho de inclusão da pessoa com todo tipo de deficiência. Para isso a gente tem uma equipe, um trabalho de comunicação muito intenso”, pontua a coordenadora do CAD, Etinete Nascimento.

+Confira aqui todas as informações completas sobre o CAD Fiocruz

Internacionalização do ensino na Fiocruz

Após a mesa de abertura, deu-se início a uma roda de conversa sobre as políticas de internacionalização do ensino da Fiocruz, que contou com a participação de representantes do CAD, da APG e do Cris, sob moderação da coordenadora adjunta de Educação, Eduarda Cesse. Foram abordadas questões legais, como emissão de vistos para estrangeiros e o papel do Cris enquanto auxiliador nesse processo, e as iniciativas da Fundação visando à internacionalização, seja de estudantes brasileiros ou estrangeiros, como a oferta de curso de inglês, justamente para capacitação da língua inglesa, buscando esse processo de internacionalização da cultura. Para a representante da área de Mobilidade e Convênios Internacionais do Cris, Liliane Menezes, esse é um dos grandes objetivos da Fiocruz. "A gente trabalha em parceria com a VPEIC com iniciativas de internacionalização. O que a gente mais quer é ver estudantes saindo do país e encher a Fiocruz de estrangeiros porque essa diversidade cultural só tem a enriquecer".

Ingressar em uma pós-graduação em outro estado ou até mesmo outro país, como é o caso de diversos estudantes de pós-graduação da Fiocruz, há um receio de como se adaptar a uma nova realidade e como passar por tudo praticamente sozinho, sem a presença de um familiar, por exemplo. A coordenadora-geral da APG-Rio e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (PPGHCS/COC/Fiocruz), Gutiele Gonçalves, ressalta a importância do Fiocruz Acolhe: “é muito importante ter uma rede de pessoas que já passaram por aqui, de professores que incentivam, de ter essa acolhida quando a gente chega, de saber que a gente realmente não está aqui sozinha”, afirma.

A Fiocruz é uma instituição com muitas oportunidades que trabalha para a redução das desigualdades, e o Fiocruz Acolhe é um momento que vai além do acolhimento acadêmico e administrativo. “O sentido é também um abraço, um zelo por quem está fora da sua casa, do seu país. É abrir as portas para a diversidade. Então, cada um de vocês aqui é um militante dessa redução das desigualdades e da inclusão da busca pela diversidade”, pontuou a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam. “O Fiocruz Acolhe está na sua décima edição e sempre vem buscando incentivar a integração entre alunas, alunos e alunes, além de oferecer as orientações necessárias para os estudantes da fundação. Sintam-se todos, todas e todes muito bem-vindos”, completou Cesse.

Compartilhar, criar redes e se fortalecer

Traçando uma enorme teia, a dinâmica chamada "Eu Compartilho", orientada pela Coordenadora do CAD, Etinete Nascimento, e pela psicóloga do CAD, Mariana Araújo, teve como objetivo dar a oportunidade dos estudantes se apresentarem e compartilharem características da cidade, do estado ou do país de origem, ou algo que faça lembrar, como uma música, um poema, um gosto, para que todos pudessem compartilhar das raízes culturais uns dos outros, levantar questões para aprenderem juntos e que todos os recém-chegados pudessem ser ouvidos, mostrando que as relações criadas entre os estudantes neste momento de desafio - e também de vulnerabilidade para muitos deles -, com seus próprios colegas e também com as estrutura de apoio oferecida pela Fiocruz permitirá que eles sigam mais fortes durante suas trajetórias dentro da Fundação.

O encontro, realizado na Biblioteca de Manguinhos, teve início com um café de boas-vindas e encerrou com uma visita guiada ao Castelo, depois da foto oficial do grupo na escadaria centenária.

Confira abaixo a 10ª edição do Fiocruz Acolhe 2024:

 

Publicado em 07/03/2024

Instituto Nacional de Infectologia da Fiocruz divulga programação de abertura do ano acadêmico

Autor(a): 
Alexandre Magno | INI/Fiocruz

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) abre suas portas para o início do seu Ano Acadêmico que ocorrerá entre os dias 11 e 15 de março, em sua sede no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Intitulado INI de Portas Abertas, o evento é organizado pela vice-direção de Ensino e comemora sua terceira edição, juntamente com a realização do III Seminário Internacional Acadêmico. Além de atividades presenciais haverá atividades remotas com transmissão ao vivo pelo canal oficial do INI no  Youtube.

Para participar, inscreva-se aqui. Haverá certificado para quem participar das atividades do evento. 

A programação conta com a participação dos docentes e alunos do INI, e de professores convidados de universidades nacionais e estrangeiras, com transmissão ao vivo.

“O evento tem o objetivo de promover a troca de experiência e, ao mesmo tempo, apresentar à comunidade e a potenciais alunos os conhecimentos que produzimos aqui”, afirma Cláudia Valete, coordenadora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do INI e coordenadora geral do evento. Cláudia explica que a programação será divulgada nos próximos dias, mas os interessados já podem fazer a sua inscrição.

O INI possui dois programas de pós-graduação: Stricto sensu (Mestrado Acadêmico e Profissional; Doutorado e Pós-doutorado); e o Lato sensu com especialização em infectologia para diversas áreas como Nutrição, Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia entre outros; contando também com programas de Residência Médica em Infectologia e Multiprofissional.

Para conhecer todos os cursos oferecidos nos programas de pós-graduação do INI, clique aqui.

Publicado em 24/02/2023

Escola Politécnica de Saúde receberá MV Bill em encontro de abertura do ano letivo 2023

Autor(a): 
Fabiano Gama

No dia 2 de março, às 14h, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (Epsjv) fará a cerimônia de abertura do ano letivo 2023 com uma programação especial. A Escola Politécnica vai receber o rapper, ator e ativista social MV Bill em um encontro para a aula inaugural.

O encontro, mediado pelo rapper e professor-pesquisador da Epsjv/Fiocruz, Flávio Paixão, terá como tema “Como a educação pode contribuir na vida das pessoas que vivem na periferia?”. O público, juntamente com o Mv Bill, irão debater como a educação pode contribuir na vida das pessoas que vivem na periferia.

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio fica localizada na Av. Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro.

O evento contará com transmissão ao vivo pelo canal da Epsjv no Youtube.

Não percam!

Acessem abaixo o link de transmissão:

 

Publicado em 09/02/2023

Icict divulga programação de abertura do ano acadêmico 2023

Autor(a): 
Lucas Leal*

O Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) inicia seu ano letivo e realiza, entre 6 e 10 de março, uma programação especial de mesas e oficinas na sua tradicional semana de abertura. Sob o tema A ciência interdisciplinar e a luta pela democracia no Brasil, serão realizadas diversas atividades e apresentações voltadas para estudantes do programa e egressos. O evento acontecerá no 4º andar do Edifício Expansão do campus Fiocruz Maré, localizado na Av. Brasil, 4.036.

Participarão da abertura da semana o coordenador e a coordenadora adjunta do programa, Igor Sacramento e Kizi Araújo, acompanhados do diretor do Icict, Rodrigo Murtinho, e Mel Bonfim, vice-diretora de Ensino do Icict. Após a apresentação do programa aos novos discentes, será apresentado o Centro de Apoio ao Discente (CAD), com a coordenadora Etinete Nascimento Gonçalves. 

Todas as atividades serão presenciais e gravadas, sendo disponibilizadas posteriormente no canal da VídeoSaúde. As mesas serão realizadas nas salas 401 e 402 do Campus Maré Fiocruz e as oficinas no Laboratório de Informática, sala 408 do Campus Maré Fiocruz. Devido ao número de terminais disponíveis, as oficinas e passeios contarão com somente 20 vagas. Os interessados devem solicitar inscrição através do email: ppgics@icict.fiocruz.br.

Confira a programação completa:

- Segunda-feira, 06 de março

9h | ABERTURA

Mesa de abertura: Rodrigo Murtinho (Diretor do Icict); Mel Bonfim (Vice-diretora de Ensino do Icict); Igor Sacramento (Coordenador do programa); Kizi Araújo (Coordenadora Adjunta do Programa)

Apresentação do Programa: Igor Sacramento (Coordenador do programa); Kizi Araújo (Coordenadora Adjunta do Programa)

Apresentação do Centro de Apoio ao Discente (CAD): Etinete Nascimento Gonçalves

14h | DEBATE

O PPGICS, a interdisciplinaridade e a pesquisa: Cristina Guimarães (PPGICS/Icict/ Fiocruz); Ricardo Dantas (PPGICS/Icict/ Fiocruz); Wilson Borges (PPGICS/Icict/ Fiocruz); Moderação: Igor Sacramento (PPGICS/Icict/ Fiocruz)

- Terça-feira, 07 de março

9h | Mesa 1 

Os desafios para a pesquisa interdisciplinar e a pós-graduação no Brasil recente: Eduardo Winter (Inpi/Unisuam) Coordenador da área Interdisciplinar da Capes; Paulo Vaz (UFRJ) Coordenador da área Comunicação e Informação da Capes; Mediação: Janine Cardoso (PPGICS/Icict/ Fiocruz)

14h | Oficina 1 

Currículo Lattes: histórico e instruções de preenchimento: Kizi Araújo (PPGICS/Icict/ Fiocruz)

- Quarta-feira, 08 de março

9h | Mesa 2

Os impactos da desinformação na saúde pública: Lúcia Souto (Centro Brasileiro de Estudos da Saúde – Cebes); Marcelo Alves (PUC-Rio); Mediação: José Noronha (PPGICS/Icict/ Fiocruz)

14h | Oficina 2

Busca bibliográfica: Viviane Veiga (PPGICS/Icict/ Fiocruz)

- Quinta-feira, 9 de março

9h | Mesa 3

Ética em pesquisa e consolidação da democracia: Maria Nélida Gonzalez de Gómez (UFF); Fábio Reis Mota (UFF); Mediação: Bruna Fonseca (PPGICS/Icict/ Fiocruz)

14h | Oficina 3

Criando seu Orcid: Paloma Marín-Arraiza (Orcid)

- Sexta-feira, 10 de março

9h | Oficina 4

Ética na Escrita Acadêmica: Guilherme Nery (UFF)

14h | Visita à Biblioteca de Manguinhos e ao Castelo Mourisco

 

 

*Com informações da Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol 

Publicado em 24/03/2022

Programa de Pós em Informação e Comunicação em Saúde convida para Semana de Abertura do ano letivo 2022

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

O Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS) divulgou a programação de sua semana de abertura para o ano letivo de 2022. Pela primeira vez desde a pandemia de Covid-19, haverá uma atividade presencial de acolhimento para os novos estudantes, no primeiro dia do ciclo de abertura.

+Leia mais: Aulas inaugurais da Fiocruz 2022: confira lista de atividades

A semana de abertura acontece de 28/03 a 01/04,  e contará com oficinas, mesas-redondas e debates voltados para os alunos matriculados no programa e também egressos. Também haverá algumas sessão aberta ao público, com transmissão online no canal da VideoSaúde Distribuidora, e um lançamento híbrido* (presencial e online) da Coleção PPGICS, com publicações relacionadas aos campos da comunicação e informação em saúde.

Os debates que terão transmissão online aberta ao público serão “Racismo e violência estrutural”, no dia 29 de março, “Comunicação da ciência, percepção pública e ciência cidadã”, no dia 30, e “O pensar interseccional”, no dia 31 de março, com participação de docentes do PPGICS e de pesquisadores de universidades de todo o Brasil.  

Os estudantes do programa assistirão as atividades por meio da plataforma de aulas Zoom e precisam se inscrever, por meio do e-mail divulgado na programação abaixo (link na imagem).

Também faz parte da sessão de abertura da semana, na segunda-feira, às 14h, uma homenagem ao docente aposentado Valdir de Castro Oliveira, que aportou grandes contribuições ao campo interdisciplinar, juntamente com outros profissionais do Icict, e, recentemente, doou seu acervo de pessoal de livros ao PPGICS.

Confira a programação completa no site do PPGICS. Os links das atividades abertas ao público estarão disponíveis na seção Eventos Online do site do Icict.

*Algumas atividades serão exclusivas para alunos. Confira na programação abaixo o perfil de cada sessão.

Publicado em 21/03/2022

Instituto Nacional de Infectologia da Fiocruz dá início a ano letivo

Autor(a): 
Juana Portugal (INI/Fiocruz)

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) dá início a seu ano letivo com o evento INI de Portas Abertas, de 23 a 25 de março. A programação contará com apresentações dos cursos e dos trabalhos científicos dos alunos de pós-graduação Stricto sensu e Lato sensu do INI, além da participação de Luis Felipe Ribeiro Pinto (coordenador da área Medicina I/Capes) e Carlos Antonio Caramori (Coordenador da área profissional da Medicina II/Capes) e de representantes da Universidades de Illinois, Sydney e Nova de Lisboa e do "Centers for Disease Control and Prevention" (CDC).

Confira aqui a programação!

“O intuito do evento é promover a Internacionalização do Ensino de Pós-Graduação Stricto sensu do INI e da Fiocruz. É o nosso desejo que este evento anual apresente aos alunos de graduação as oportunidades de ingressar nos nossos cursos de pós-graduação Stricto sensu, de residência em saúde (médica e multiprofissional) ou especialização” explicou a coordenadora dos cursos de pós-graduação Stricto sensu do INI, Claudia Valete.

Confira a programação e faça a sua inscrição em INI de Portas Abertas

Publicado em 24/02/2021

Negacionismos e revisionismos ideológicos serão debatidos na aula inaugural da Casa de Oswaldo Cruz

Autor(a): 
Comunicação COC/Fiocruz

A Casa de Oswaldo Cruz recebe, em 19 de março, às 14h, o professor Marcos Napolitano, da Universidade de São Paulo (USP), para a aula inaugural Negacionismos e revisionismos ideológicos: o conhecimento histórico em xeque. A atividade, que abre o ano letivo dos cursos de pós-graduação das áreas de história, patrimônio cultural e divulgação científica da instituição, será transmitida ao vivo pela página da Casa no Facebook. O encontro é aberto a todos os interessados. 

"Eu pretendo apresentar a discussão atual sobre o negacionismo, que é um fenômeno relativamente novo na conjuntura brasileira. [A aula vai abordar] não somente o negacionismo histórico, mas [também] os negacionismos científicos, que vêm tomando conta do debate público, e também discutir as fronteiras entre o revisionismo historiográfico e o revisionismo ideológico", afirma Marcos Napolitano, destacando a importância do tema no contexto atual.

Especialista no período do Brasil Republicano, com ênfase no regime militar, e na área de história da cultura, com ênfase nas relações entre história e música popular e história e cinema, Marcos Francisco Napolitano de Eugênio é doutor e mestre em História Social pela USP, instituição da qual é docente. Foi professor no Departamento de História da Universidade Federal do Paraná (UFPR) entre 1994 e 2004 e professor visitante do Instituto de Altos Estudos da América Latina (IHEAL) da Universidade de Paris III, em 2009.

Publicado em 18/03/2020

Pandemia, economia e saúde pública: economista da Universidade Columbia ministra aula inaugural

Autor(a): 
Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias) e Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

A Fiocruz promoveu, no dia 16/3, sua aula inaugural de 2020. O destaque do evento foi a conferência Saúde pública na Era do Desenvolvimento Sustentável, do economista americano Jeffrey D. Sachs, da Universidade Columbia. A palestra foi transmitida ao vivo dos Estados Unidos e contou com a mediação da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Devido às medidas de prevenção e contenção da pandemia do novo coronavírus, o público pode acompanhar apenas pela internet.

Antes de passar a palavra a Sachs, Nísia prestou solidariedade à Universidade Columbia e fez um breve balanço da trajetória acadêmica do economista. Autor de vários livros, colunista de dezenas de jornais, consultor de governos e um dos maiores especialistas no planeta no tema do desenvolvimento sustentável, Sachs foi incluído duas vezes na lista dos '100 líderes mais influentes do mundo'. Ele é uma das principais referências nas questões relativas ao combate à pobreza e ao crescimento econômico, em especial nos países em desenvolvimento.

Sachs iniciou sua participação lamentando não poder estar presente pessoalmente à aula inaugural e agradeceu o convite para fazer a abertura do ano acadêmico da Fiocruz. “Diante da atual crise, dos desafios que temos à frente e das restrições às viagens, todos os dias importam. Conheço bem a Fiocruz e sei que a instituição é crucial, para o Brasil e o mundo, na resolução da atual crise gerada pelo novo coronavírus. E farei tudo para ajudar o Brasil a superar esse grave momento. A saúde pública, em todo o mundo, precisa cooperar e trabalhar em conjunto. Contem comigo”.

Para o professor americano, os líderes políticos mundiais não estão à altura do desafio e não conseguem dar as respostas satisfatórias à crise. “Os Estados Unidos têm atualmente o presidente mais perigoso, para o próprio país e também para o mundo. No momento não precisamos e nem queremos ouvir políticos, e sim os cientistas, os especialistas. Eles é que vão nos ajudar a sair dessa situação”, afirmou.

Sachs listou a mudança dos hábitos em Nova York a partir desta segunda-feira, quando praticamente todas as atividades pararam. “Achávamos que algo assim era inimaginável, mas aconteceu. Trump e seu governo não entenderam nada e portanto não fizeram nada para deter a progressão do problema, que se tornou imenso”. O conferencista lembrou que a Fiocruz tem um histórico de bons resultados, e que surgiu, nos idos de 1900, para enfrentar a febre amarela, a varíola, a peste bubônica e outras doenças tropicais. Para ele, a Fundação conseguirá responder ao novo coronavírus de maneira eficiente.

O economista afirmou que a atual pandemia é de difícil controle, porque é transmitida facilmente e porque o seu combate exige uma mudança radical na vida das pessoas. Mudança essa que os líderes políticos, com poucas exceções, não conseguem realizar a contento. “Poucos países, como Cingapura e Taiwan, realmente pararam. Quando começa a transmissão comunitária e o rápido alastramento da doença, como já ocorre no Brasil, fica quase impossível controlar. Nos EUA estamos, oficialmente, com cerca de 3 mil casos, mas esse número deve ser 10 vezes, ou mais, maior, já que a testagem aqui é baixa”.

Sachs espera que a Fiocruz consiga desenvolver um modelo epidemiológico para o Brasil, usando dados e informações geoespaciais, dentro de um esforço nacional para conter e debelar a crise. “Alguns modelos sugerem que até 65% da população mundial pode ser infectada. Quanto mais esperarmos para tomar as medidas necessárias, e radicais, mais a pandemia vai se alastrar. O tempo é extremamente importante”.

Epidemia global e online, mudanças nos hábitos e forte impacto na economia

Segundo Sachs, a China parece ter sido bem sucedida em controlar o novo coronavírus. “O país é muito organizado, de cima para baixo, e implantou políticas rígidas. Em Wuhan, onde tudo começou, a população foi obrigada a informar às autoridades, duas vezes por dia, sua temperatura, para que todos fossem monitorados. Nos EUA e no Brasil um cenário assim é provavelmente muito difícil, já que há uma desorganização geral por parte dos governos. Além disso, fechar tudo leva a dificuldades”.

De acordo com o conferencista, esta é a primeira “epidemia online” da História e com certeza deixará lições e mudará hábitos. “Haverá forçadamente uma mudança na economia. As pessoas verão que é possível trabalhar de casa, as universidades ampliarão suas atividades de ensino a distância, serão realizadas menos reuniões presenciais, gastaremos menos combustíveis. Na saúde, a conectividade, com a telemedicina, os serviços sociais online trarão benefícios. É um aprendizado dramático, que terá efeitos importantes e duradouros na economia mundial”.

Sachs disse que os impactos negativos na economia também serão grandes. “Vamos perder produção e a atividade econômica vai declinar. Teremos um choque, mas desta vez, ao contrário de outras crises, será diferente. Minha previsão, que está mais para um chute, é que a economia mundial cairá cerca de 10% a 12%, com uma fase extrema que poderá se estender por até três meses. Acredito que será a pior queda desde a crise de 1929 e que as dificuldades serão prolongadas, o que é mais complicado ainda em um país como o Brasil, frágil financeiramente”. 

O professor disse que o Brasil está duas semanas atrás dos EUA, no que diz respeito ao agravamento da pandemias, e que deve olhar para o vizinho do Norte como exemplo do que não deve ser feito. “Trump foi negligente e não tem capacidade, não está à altura de uma crise como essa. Perdeu muito tempo negando a doença, em que pesem os esforços do CDC [Centers for Disease Control and Prevention] e do NIH [National Institutes of Health]. Mas esses institutos tiveram seus orçamentos muito reduzidos, o que neste momento gera problemas. Temos um governo de idiotas”. Para Sachs, a cooperação internacional é fundamental, pois o Covid-19 não será facilmente erradicado, além de ser uma epidemia global que, segundo ele, “ficará conosco por muito tempo”. 

Após a conferência, os ex-presidentes da Fiocruz Paulo Buss e Paulo Gadelha fizeram perguntas a Sachs relacionadas à Agenda 2030, e o multilateralismo, tão combatido pelo Governo Trump. Devido a outros compromissos, o conferencista precisou responder rapidamente. Segundo Sachs, a crise é global e mostra que os países são totalmente interdependentes. “As mudanças climáticas, a defesa da biodiversidade, a importância da ONU [Organização das Nações Unidas] e da OMS [Organização Mundial da Saúde], o Acordo de Paris e outros temas multilaterais precisam ser levados a sério. É claro que podemos ter orgulho de nossos países, mas é necessário reconhecer que dependemos uns dos outros e que a cooperação vai nos ajudar a enfrentar as crises, como a do novo coronavírus”.

Mesa de abertura da aula inaugural

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, reiterou o compromisso da instituição com a gravidade da situação a nível global com a pandemia do Covid-19. “É importante lembrar do grande esforço que estamos assumindo para mobilizar toda a nossa capacidade e todas as áreas do conhecimento para responder a esse desafio. A Fiocruz não poderia agir de forma diferente em seus 120 anos”, disse. “Cabe a todos nós, à comunidade científica e principalmente às autoridades públicas, pensar em medidas imediatas para a contenção dessa pandemia – e também de outras emergências que certamente virão”. Por fim, afirmou que a grande forma da sociedade se mostrar resistente e unida é corresponder a medidas de proteção coletiva.

A vice-presidente de Informação, Educação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, reforçou a mensagem. “Devemos pensar no bem público, nos mais vulneráveis e naqueles que terão mais dificuldade de se proteger ou de acessar serviços de saúde de qualidade”. Quanto às atividades de educação, Cristiani afirmou que haverá orientações específicas, como alternativas pedagógicas e canais de comunicação com os alunos da Fiocruz. “Precisamos enfrentar essa pandemia com responsabilidade e tranquilidade”, pontuou. Ela lembrou que o Plano de Contingência da Fiocruz, assim como outras informações ligadas ao coronavírus, estão disponíveis no Portal Fiocruz.

A coordenadora-geral de Educação, Cristina Guilam, falou sobre acolhimento: “Estamos diante de uma pandemia que nos impele ao isolamento. No entanto, queremos passar a ideia de pertencimento diante dos desafios”. Ela comentou a necessidade de repensar eventos com os estudantes, como o Fiocruz Acolhe, que foi cancelado. E, em seguida, anunciou a chamada para o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses e a Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional. "Vamos nos manter juntos, informados e conectados”, concluiu.

Quem representou o corpo discente na mesa de abertura do evento foi Richarlls Martins, presidente da Associação de Pós Graduandos (APG-Fiocruz). “Nós da APG estamos nos organizando para enfrentar esse contexto de crise da melhor forma possível, pensando meios de trocar conteúdos, disciplinas e atividades virtualmente”, contou. Ele falou também sobre as medidas que vêm sendo adotadas pelas autoridades sanitárias e a instituição. “Entendemos que essas medidas são necessárias, principalmente pensando na população pobre, porque precisamos de ações urgentes que garantam a saúde de todos. Representamos os discentes e temos o maior orgulho do papel da Fiocruz nesse contexto”, comentou.

O Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc) foi representado pela presidente Michele Alves. Ela lembrou da luta do sindicato em defesa da ciência, da tecnologia, da educação e do Sistema Único de Saúde (SUS). “Vocês devem estar junto com a gente se engajando nesse desafio, para que consigamos cada vez mais efeturar nossas pesquisas”, disse Michele.

A aula inaugural 2020 está disponível no canal da Fiocruz no YouTube: assista na íntegra.

Publicado em 05/03/2020

Fiocruz abre o ano letivo com conferência via web* do economista Jeffrey Sachs (Universidade de Columbia), no dia 16/3

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz), com informações da CCS/Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz abre, oficialmente, o ano letivo de 2020, dando destaque ao tema Saúde Pública na Era do Desenvolvimento Sustentável. A conferência será proferida pelo economista Jeffrey David Sachs, professor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia (EUA). O evento acontece online* no dia 16 de março e será transmitido com tradução simultânea em português e libras. Não é preciso se inscrever, basta acessar o canal da Fiocruz no Youtube pelo link: clique aqui.

Antes da conferência, às 9h, o evento será aberto com a mesa de boas-vindas aos alunos. Participam a presidente Nísia Trindade Lima; a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado; a coordenadora-geral de Educação da VPEIC, Maria Cristina Guilam; o diretor da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz, Richarlls Martins; e a vice-presidente da Asfoc-SN, Mychelle Alves. A conferência tem início às 10h.

Nas unidades, uma série de aulas com temas diversos em saúde

Além do evento organizado pela Presidência, as unidades da Fundação promovem suas aulas inaugurais com diversos temas de interesse associados à sua atuação no campo da saúde. Serão debatidas desde questões como a emergência do novo coronavírus, passando por temas relacionados à saúde e meio ambiente, desigualdades sociais, novas tecnologias, entre outros. Para saber mais, acesse aqui a lista completa das aulas inaugurais 2020.


*Atualizado em 13/3/2020: a aula inaugural da Fiocruz deste ano, marcada para 16 de março, será realizada via web. A iniciativa se dá como medida coletiva de prevenção e proteção diante da pandemia do novo coronavírus e permitirá ampla audiência dos estudantes e trabalhadores da Fiocruz.

Publicado em 13/03/2019

Aula Inaugural da Fiocruz abordará desafios globais para os direitos das mulheres e jovens

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Todos os anos, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) inicia o ano letivo com uma grande Aula Inaugural, que é aberta a todos. Em 2019, o tema do encontro será Desafios globais e oportunidades para o avanço das agendas CIPD e 2030: garantindo direitos e escolhas para mulheres e jovens. A aula será no dia 22 de março, a partir das 9h, no Auditório do Museu da Vida (Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro).

Este ano, a convidada é Natalia Kanem, subsecretária geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e diretora executiva do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Natalia ocupa um dos cargos mais altos entre as mulheres nas Nações Unidas, além de ser a primeira mulher latino-americana a dirigir a UNFPA. Ela tem mais de 30 anos de experiência em liderança estratégica nas áreas de medicina, saúde pública e reprodutiva, paz, justiça social e filantropia.

Compromissos e desafios globais

A Aula Inaugural de 2019 aborda os desafios propostos por duas importantes agendas globais, no que se refere aos direitos das mulheres: a Agenda 2030 e a agenda da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD).

A Agenda 2030 é um plano de ação estabelecido pela ONU, que se baseia em 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), sendo o número 5 a igualdade de gênero.

Já a CIPD foi uma conferência que ocorreu no Cairo em 1994, promovida pela UNFPA, e resultou na elaboração de uma agenda de compromissos para o alcance do desenvolvimento sustentável, dentre os quais destacam-se a promoção da igualdade de acesso à educação para as meninas e a eliminação da violência contra as mulheres.

Mulheres em foco na Fiocruz

A Fiocruz cada vez mais abraça as causas relacionadas aos direitos das mulheres. Este ano, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência foi celebrado pela primeira vez na Fundação, numa roda de conversa com pesquisadoras que contaram sobre suas trajetórias científicas. A data foi estabelecida pela ONU, também em consonância com os ODS da Agenda 2030.

Acompanhe a transmissão da aula inaugural ao vivo*, pelo link!

 

*Atualizado em 19/3/2019.

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