O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) está com inscrições abertas até o dia 23 de novembro para o seu curso presencial de Especialização em Infectologia para Médicos Estrangeiros (Programa de Pós-Graduação Lato Sensu). São oferecidas duas vagas. A formação tem o objetivo tornar os profissionais aptos para atuar nos campos de prevenção e controle, diagnóstico, tratamento, reabilitação, avaliação e formulação de políticas públicas na área da Infectologia, em seus países de origem. A carga horária total do curso é de 5.760 horas, distribuídas em três anos, em regime de 40 horas semanais.
O processo seletivo privilegiará, mas não garantirá vaga aos candidatos e candidatas de países integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) com índice de desenvolvimento humano (IDH) menor que a média mundial, de acordo com a Organização das Nações Unidas.
Para ler o edital e fazer sua inscrição no Campus Virtual Fiocruz.
Alguns cursos de residência em saúde oferecidos pela Fiocruz tiveram suas inscrições prorrogadas. As oportunidades são voltadas a médicos, enfermeiros, além de profissionais de Farmácia, Fisioterapia e Nutrição. Os cursos visam desenvolver habilidades técnicas por meio de prática intensa e formação em serviço. Confira as novas datas e inscreva-se! Os programas são oferecidos pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
Programa de Residência Multiprofissional em Doenças Infecciosas e Parasitárias em Saúde - inscrições prorrogadas até 12/11:
O edital de visa ao preenchimento de quatro vagas distribuídas em quatro áreas: Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Nutrição, de acordo com as Normas e Resoluções emanadas pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde (CNRMS). O objetivo do curso é especializar profissionais, por meio da formação em serviço, com conhecimentos técnico-científicos, raciocínio crítico-reflexivo, visão integral, ampliada e humanizada dos processos de saúde e doença, orientação para segurança do paciente e habilidades de atuação em equipes interdisciplinares de alto grau de responsabilização e excelência no campo das doenças infecciosas e parasitárias para atuarem no Sistema Único de Saúde (SUS), em seus diferentes níveis de complexidade (promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação dos agravos à saúde).
Programas de Residência Médica - Inscrições prorrogadas até 19/11:
O edital único de convocação para os programas de Residência Médica visam o preenchimento de 29 vagas de R1 e 19 vagas de R4, de acordo com as Normas e Resoluções emanadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
Tuberculose, Doença de Chagas, Hanseníase, Esquistossomose, Doenças Diarreicas Agudas, Hepatites Virais, Leishmaniose Visceral e Tegumentar, Tracoma e Raiva são algumas das doenças indicadas pelo Ministério da Saúde como negligenciadas. Foram elas também a base para o desenvolvimento do curso online e gratuito em Atenção Integral em Saúde – Doenças Negligenciadas, que está com inscrições abertas até 11 de dezembro. Desenvolvida por um conjunto de especialistas das cinco regiões do Brasil, a formação se destina a médicos, enfermeiros e gestores da Atenção Primária e gestores da Vigilância em Saúde. Confira!
Inscreva-se já: médicos e enfermeiros e gestores
O curso tem como objetivo estimular a reflexão dos profissionais sobre as relações entre território, processo de trabalho e trabalho em equipe, a partir da aproximação da Atenção Primária com a Vigilância em Saúde. A iniciativa é de responsabilidade do Projeto Formação Integral em Saúde - Doenças Negligenciadas, ligado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).
A formação está organizada em duas seções: módulo integração e módulo temático
O primeiro módulo, com carga horária de 60h e tutoria, visa refletir sobre a integração entre Atenção Primária em Saúde e Vigilância em Saúde; assim como criar condições de aprendizagem para que o profissional em formação seja capaz de estabelecer o planejamento de ações com tomada de decisões conjuntas e adequadas para cada situação-problema.
O segundo é formado por módulos temáticos - com carga de 40h cada, que oferecem dez opções para os alunos sobre as seguintes doenças negligenciadas: Raiva, Tracoma, Doença de Chagas, Leishmaniose Visceral, Leishmaniose Tegumentar, Esquistossomose, Hanseníase, Doenças Diarreicas Agudas, Tuberculose e Hepatites Virais. Cada aluno deverá cumprir, no mínimo, três módulos temáticos para concluir a formação.
Com oferta nacional, o curso tem um total de 180h e é realizado na modalidade à distância, por meio da plataforma de EaD da Universidade Aberta do SUS (Unasus). As turmas são organizadas bimensalmente e atualmente existem 19 turmas em andamento. Esta é a segunda chamada de seleção pública de alunos e a meta é, até 2021, ofertar 18 mil vagas em todo o Brasil, sendo 16 mil para médicos e enfermeiros e 2 mil para gestores da Atenção Primária e da Vigilância em Saúde.
Para apoiar as atividades do curso, o projeto formou 400 tutores nas cinco regiões do país, que são os responsáveis por acompanhar as turmas ao longo do processo formativo.
Conheça o Projeto Formação Integral em Saúde - Doenças Negligenciadas
O Brasil teve quase 3,5 mil casos confirmados de microcefalia e outras alterações possivelmente ligadas ao vírus zika, entre 2015 e 2019, segundo o Ministério da Saúde. Mais da metade das notificações ocorreu na região Nordeste, onde o aumento de casos de microcefalia foi relatado primeiramente: no estado de Pernambuco. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi uma das protagonistas na investigação e no enfrentamento dessa emergência sanitária no país, que foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) pela rapidez com que atuou.
Uma das iniciativas estratégicas neste sentido tem sido a qualificação de profissionais e gestores de saúde. Por isso, está aberta a segunda oferta do curso Atenção Integral às Crianças com Alterações do Crescimento e Desenvolvimento, relacionadas às Infecções Zika e Storch (síndromes causadas por sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes vírus). A qualificação é voltada a profissionais de saúde, principalmente médicos e enfermeiros. O curso é gratuito e realizado à distância. Os interessados já podem se inscrever aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.
Lançado em 2019, o curso é uma parceria entre o Ministério da Saúde (por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, de Atenção à Saúde e de Vigilância em Saúde), a Fiocruz Pernambuco, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e o Campus Virtual Fiocruz. O objetivo é qualificar profissionais de saúde atuantes em Atenção Primária ou Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que estejam aptos a proceder no apoio a crianças que tenham alterações motoras relacionadas a ambas as infecções virais.
Em 2020, a vigilância de anomalias congênitas e de doenças raras é uma das prioridades do governo federal, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira. “Nós faremos esse trabalho integrado com outros ministérios e outras instituições, buscando principalmente a integração das ações de vigilância com a Atenção Primária, que promove as ações de cuidado a esses pacientes”, declarou, em dezembro do ano passado.
Um dos objetivos da qualificação é permitir que os profissionais atuem de forma sistemática e padronizada, proporcionando um atendimento qualificado, principalmente a populações mais vulneráveis e que residam em áreas remotas e de difícil acesso. Espera-se, ainda, que a iniciativa ajude a estabelecer estratégias de encaminhamento dos casos encontrados. Para isso, os participantes do curso vão contar com a experiência prática de assistência e pesquisa que a Fiocruz vem acumulando ao longo dos anos, orientada pelas diretrizes clínicas propostas pelo Ministério da Saúde. Destaca-se, também, que a especialistas de várias unidades da Fundação participaram da concepção do curso, agregando diferentes abordagens.
O conteúdo está dividido em quatro unidades didáticas, que abordam: o contexto epidemiológico do Zika e Storch; o desenvolvimento infantil em uma perspectiva do cuidado ampliado em saúde na ESF; a avaliação neuropsicomotora na ESF; e estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF. A fim de disseminar estes conhecimentos de forma ampla, a qualificação é oferecida à distância (EAD). Os alunos têm acesso a recursos educacionais como vídeos com especialistas, games, textos de apoio e outros. No total, são 30 horas-aula online.
Ao oferecer o curso pela segunda vez, a Fiocruz reitera seu compromisso com ações integradas para pesquisa, ensino e assistência, a partir de um olhar voltado para a atenção integral à saúde. As inscrições ficam abertas até o dia 27 de junho, através deste link.
Saiba mais: Brasil apresenta balanço após 4 anos de epidemia do zika
A Fiocruz Mato Grosso do Sul e a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau) oferecem 30 vagas para a residência médica em medicina da família e comunidade. O objetivo é ampliar a assistência à saúde, através da atenção primária em saúde. As inscrições vão até o dia 15 de novembro.
A medida foi anunciada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, em julho deste ano. Na ocasião, o Ministério e a Fundação anunciaram uma parceria para criar um laboratório de residência médica, a fim de qualificar os serviços na atenção primária, bem como para ampliar e qualificar o monitoramento dos indicadores na APS.
O público principal da residência são preceptores especialistas em medicina da família e comunidade. A bolsa prevista na seleção é de R$ 11.865,60. Clique aqui e inscreva-se já!
Para além da medicina como profissão, a saúde como missão social. Foi o que se celebrou na formatura da primeira turma do Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaúde), na sexta-feira (30/8). O que se viu e ouviu no Museu da Vida/Fiocruz foi uma afirmação da diversidade: 180 mestres, oriundos de mais de 20 instituições de todas as regiões do Brasil, acompanhados por suas próprias famílias, e trazendo suas bagagens cheias de experiências e aprendizados compartilhados.
Nada mais natural, considerando que o programa de pós-graduação Sricto sensu foi concebido coletivamente, junto a diversas instituições dos campos da saúde e da educação. Lançado em 2015 para ampliar a formação de médicos para a Atenção Primária em Saúde, o Profsaúde é reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC). A coordenação nacional é composta por Luiz Augusto Facchini, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), e por Maria Cristina Guilam e Carla Pacheco Teixeira, ambas da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.
Os gestores e participantes da rede Profsaúde comemoraram muito os frutos dos planos que ousaram realizar. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, lembrou que a iniciativa teve origem no programa Mais Médicos, com o objetivo de aproximar a medicina da família e da comunidade ao campo da saúde coletiva. Ela ressaltou que é preciso ousar na formulação e implementação de políticas públicas. “Atualmente falamos muito em dificuldades. Mas eu quero falar em potência. Celebrar nossos mestres, instituições e a força das nossas ideias — que só podem se realizar plenamente nestes espaços de diálogo espaços que honram a continuidade do SUS [Sistema Único de Saúde] com toda sua complexidade e toda sua beleza que hoje vejo representadas aqui”, afirmou Nísia.
Junto dela, na mesa de abertura do evento, estavam mais cinco mulheres: a vice-presidente de Educação Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado e a presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gulnar Azevedo. E também Adriana Fortaleza da Silva, Coordenadora-Geral Substituta de Ações Estratégicas, Inovação e Avaliação da Educação em Saúde/Ministério da Saúde (MS); Aldira Samantha Teixeira, Diretora Substituta de Desenvolvimento da Educação em Saúde/MEC; e Maria Célia Vasconcellos, representando o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Em falas que precederam a de Nísia, todas celebraram a formação de uma rede que visa, em primeiro lugar, o fortalecimento do SUS, seus princípios e a missão de fazer com que a saúde seja um direito assegurado a toda a população brasileira.
A vice-presidente da Fiocruz e médica sanitarista, Cristiani Machado, falou sobre o processo de debates entre os diversos atores envolvidos (governos, universidades, entidades médicas, entre outros) para a formulação do mestrado profissional. “É preciso lembrar que esta foi uma proposta inovadora”. Ela também destacou a ousadia de formar uma rede voltada à atenção básica e de forma integral. “Não se trata apenas do cuidado individual oferecido pelos médicos de saúde da família. Estamos falando da visão de determinação social da saúde, de seu caráter multidisciplinar, tudo isso é fundamental para a atenção integral”. O desafio, segundo a vice-presidente, é dar continuidade à iniciativa com base nesses princípios. As inscrições para uma nova turma estão previstas para serem abertas no dia 2 de outubro.
A presidente da Abrasco, Gulnar Azevedo e Silva, afirmou que é papel da Abrasco facilitar as cooperações para melhorar a saúde da população. Tratando do caráter multiprofissional da formação, ela comentou a importância de valorizar o trabalho do agente comunitário de saúde, do professor nas escolas da rede pública, de enfermeiros, psicólogos, dentistas, nutricionistas. “Não podemos trocar esse modelo pelo que está sendo imposto hoje: que só fala no médico e de uma carteira de cuidados médicos. Cada um que sair daqui voltará para sua cidade entendendo e mostrando aos colegas que é possível se formar valorizando a saúde coletiva”.
A cerimônia continuou com uma mesa de agradecimentos formada por Maria Cristina Rodrigues Guilam, Coordenadora Acadêmica Nacional; por Carla Pacheco Teixeira, Coordenadora Executiva Nacional, e pelo professor Luiz Augusto Facchini, presidente Abrasco na gestão 2009-2012, e atualmente Pró-Reitor do Profsaúde.
Carla fez agradecimentos a cada envolvido no programa: alunos, professores, autores, coordenação, gestão, Presidência. Ela destacou a integração no processo. “Como amadurecemos! As oficinas eram quentes, e nós construímos e desconstruímos ideias”, disse. A coordenadora executiva parabenizou os mestres que não desistiram “mesmo diante de uma conjuntura tão desfavorável para o militante da atenção primária e do SUS”.
Facchini comentou a importância do programa no Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, e da Estratégia de Saúde da Família neste contexto. “Mesmo com dificuldades de subfinanciamento conseguimos estender nossa ESF para mais de 40 mil equipes para mais de 130 milhões de pessoas no Brasil. Tivemos a capacidade de propor um projeto pedagógico inovador em rede com mais de 20 instituições. Estamos em pleno andamento da segunda turma e já a caminho de uma terceira que será multiprofissional numa verdadeira integração da academia e do serviço”. O professor fechou sua fala com uma novidade: “Temos condições de sonhar para breve, muito breve, propor um doutorado profissional em saúde da família”.
A coordenadora acadêmica, Cristina Guilam, comemorou a diversidade e a força do grupo, mencionando o vídeo em homenagem a todos os participantes da rede Profsaúde. Cristina deu seu recado cantando:
'"Isto aqui, ô ô
É um pouquinho de Brasil iá iá
Deste Brasil que canta e é feliz
Feliz, feliz...
É também um pouco de uma raça
Que não tem medo de fumaça ai, ai
E não se entrega não”
Durante a formatura, foi lançado o novo site do Profsaúde, desenvolvido pela equipe do Campus Virtual Fiocruz. O espaço valoriza a integração dos membros da rede e conta com funcionalidades para acesso a editais, notícias, biblioteca, documentos e ambientes virtuais de aprendizagem, entre outras. Acesse!
Na última semana (4/4), o Instituto Nacional de Saúde de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) promoveu o evento Construir a intersetorialidade para promover a saúde: o que existe e o que podemos fazer para melhor atender às crianças e famílias afetadas pelo zika. A proposta foi trocar conhecimentos sobre o tema, a fim de promover ações intersetoriais de atenção das crianças com condições crônicas de saúde, com ênfase na Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ).
Três anos após a epidemia, os usuários e suas famílias continuam a lutar por acesso à saúde numa concepção integral. Entre suas diversas necessidades, destacam-se: serviços de reabilitação, medicamentos anticonvulsivantes, cadeira de rodas, suplementos nutricionais, entre outros, assim como o acesso aos direitos sociais de modo geral.
Segundo a organizadora do evento e assistente social do IFF/Fiocruz, Alessandra Gomes Mendes, o adoecimento crônico na infância incide de forma dramática no orçamento das famílias. Assim, um dos familiares — quase sempre a mãe — tem que deixar o mercado de trabalho para prover os cuidados necessários, o que também inclui peregrinar em busca de serviços e direitos. “Essa mulher acaba por perder direitos trabalhistas e previdenciários e muitas dessas famílias não conseguem sequer se inserir no Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto pela Lei Orgânica de Assistência Social, de 1993, dados os critérios restritivos de renda previstos pelo benefício”, afirma. Neste sentido, Alessandra ressalta também a urgência de discutir as relações entre gênero e cuidado, uma vez que é a mulher, na maioria dos casos, a responsável pela criança com condição crônica.
O objetivo do evento foi aproximar pessoas e promover o diálogo, visando construir a atenção a essas crianças no estado do Rio de Janeiro. A iniciativa contou com a participação de representantes de Secretarias Estaduais de Saúde, Assistência Social e Educação, Ministério Público, associações de mães e pesquisadores.
Curso livre e gratuito
Entre as várias ações da Fiocruz para ampliar a atenção a crianças em condições crônicas, está disponível o curso Atenção Integral às Crianças com Alterações do Crescimento e Desenvolvimento, relacionadas às Infecções Zika e Storch.
Gratuito, livre e à distância, o curso pode ser acessado até o dia 19 de setembro. A formação visa qualificar profissionais de saúde que atuam em atenção primária ou Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que estejam aptos a apoiar crianças com alterações motoras relacionadas às infecções virais Zika e Storch.
Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, de Atenção a Saúde e de Vigilância em Saúde, em parceria com a Fiocruz Pernambuco, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o IFF/Fiocruz e o Campus Virtual Fiocruz.
Inscreva-se já através deste link.
Tem novidade para a educação em saúde! Já está disponível o curso gratuito Atenção Integral às Crianças com Alterações do Crescimento e Desenvolvimento, relacionadas às Infecções Zika e Storch. A oferta é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, de Atenção a Saúde e de Vigilância em Saúde, em parceria com a Fiocruz Pernambuco, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e o Campus Virtual Fiocruz.
O objetivo é qualificar profissionais de saúde atuantes em atenção primária ou Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que estejam aptos a proceder no apoio a crianças que tenham alterações motoras relacionadas a ambas as infecções virais.
Adriana Coser, assessora da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), explica a importância da iniciativa. “O curso surgiu de uma demanda social muito particular, para formar trabalhadores da saúde de uma forma moderna e eficaz”, conta Adriana. “Foi concebido a partir da experiência prática de assistência e pesquisa que a Fiocruz vem acumulando ao longo dos anos, com as diretrizes clínicas propostas pelo Ministério da Saúde”.
De acordo com a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, o desenvolvimento do curso reforça não só a estratégia de criar ações em Educação à Distância (EAD), mas também as parcerias entre unidades. “A parceria com a equipe da Fiocruz Pernambuco foi fundamental para obtermos bons resultados, pela experiência que eles têm em projetos de EAD”, comenta.
Já para Miriam Ribeiro, do IFF/Fiocruz, a oferta é animadora pois permite a disseminação de um conhecimento tão importante em larga escala, para um grande público. “O envolvimento do IFF permite um maior alcance de profissionais de saúde em todo o Brasil, já que mobiliza uma equipe de especialistas na área do desenvolvimento infantil. Apoiamos ações integradas e articuladas para pesquisa, ensino e assistência, com um olhar voltado para a atenção integral à saúde”, opina Miriam.
Por dentro da atenção integral
Você sabia? O desenvolvimento integral de uma criança é decorrente da junção de vários elementos, como aspectos biológicos, estímulos do ambiente e outros fatores adversos – estes últimos podem influenciar negativamente no processo de desenvolvimento e, dessa forma, gerar deficiências motoras.
As infecções pelo vírus da Zika e Storch podem ser um desses determinantes. Aí está a importância de qualificar profissionais em atenção integral: são eles os responsáveis por cuidar da melhor forma de pacientes nessas condições. Médicos e enfermeiros são o principal público-alvo do curso.
O curso tem carga horária de 30 horas, todas na modalidade à distância. Estão divididas em quatro unidades didáticas, que abordam o contexto epidemiológico do Zika e Storch; o desenvolvimento infantil em uma perspectiva do cuidado ampliado em saúde na ESF; Avaliação neuropsicomotora na ESF; e estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF.
Os participantes têm acesso a recursos educacionais como vídeos com especialistas, games, textos de apoio e outros, tudo em EAD.
A oferta fica disponível no site da UNA-SUS até o dia 19 de setembro de 2019.
Inscreva-se já, através do link!
As inscrições para o mestrado profissional em saúde da família (Profsaúde) foram prorrogadas. Com isso, médicos com atuação em docência, preceptoria, tutoria de residências médicas ou em atenção básica podem se candidatar até o dia 8 de setembro.
A pós-graduação tem o objetivo de fortalecer a produção do conhecimento e ensino em saúde da família através da formação de profissionais aptos a exercer atividades de docência, preceptoria e gestão, investigação e ensino nas unidades de saúde. O programa contempla diversas regionais do Brasil.
O curso, que terá admissão por meio de um exame nacional, também tem a finalidade de qualificar profissionais do Programa Mais Médicos para o trabalho e articular elementos da educação, atenção, gestão e investigação no aprimoramento da Estratégia Saúde da Família (ESF), estabelecendo uma relação integradora entre o serviço de saúde, os trabalhadores e os usuários.
Acesse o edital e faça aqui a sua inscrição!
Já está disponível o edital do Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaúde). As inscrições começam no dia 2 de agosto de 2018.
O objetivo do curso é formar profissionais de saúde para exercerem atividades de docência, preceptoria e gestão, além de atividades de investigação e de ensino nas unidades de saúde. O foco é fortalecer a produção do conhecimento e ensino na Saúde da Família, contemplando as diversas regionais do país.
A pós-graduação também qualificará profissionais do Programa Mais Médicos para o trabalho, articulando elementos da educação, atenção, gestão e investigação no aprimoramento da Estratégia Saúde da Família (ESF). Por fim, o programa visa estabelecer uma relação integradora entre o serviço de saúde, os trabalhadores e os usuários.
As vagas são destinadas a médicos com atuação em docência, preceptoria, tutoria de residências médicas ou atuação em atenção básica. A admissão do curso será realizado por um exame nacional, conforme regulamento.
Confira mais informações e acompanhe a abertura das inscrições por aqui.