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Letramento racial para trabalhadores do SUS - 2º Oferta

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Sobre o curso

Descrição: O racismo presente na sociedade também é reproduzido e produzido no SUS. Para enfrentá-lo, é preciso entender como ele opera. Neste curso, discutimos a estrutura, funcionamento e expressões do racismo, além de práticas antirracistas como fundamento para o trabalho em saúde na assistência e na gestão do SUS. O curso afirma o lugar necessário da questão racial na formação de trabalhadores da saúde, o que é fundamental à compreensão das relações sociais, dos processos de saúde-doença e, portanto, para a plena efetivação da saúde como direito no Brasil.



Objetivo Geral: Objetivos de aprendizagem do Módulo 1 – Entendendo as relações entre o racismo e a saúde como direito no Brasil Ao concluir este módulo espera-se que o participante seja capaz de: - Relacionar aspectos centrais da formação e dinâmica social com as iniquidades percebidas nas condições de vida, saúde, adoecimento e morte da população negra no Brasil. - Reconhecer que o racismo é aprendido e resultante de práticas histórico-sociais. - Reconhecer o racismo como um problema contemporâneo e que se reatualiza continuamente estruturando as relações desiguais, injustas e violentas na vida social, bem como no cotidiano das práticas de saúde. - Identificar expressões e repercussões do racismo no âmbito do SUS, considerando os processos de trabalho, a formação na saúde e o cuidado em saúde. Objetivos de aprendizagem do Módulo 2 - Apreendendo a prática antirracista como princípio do trabalho em saúde - Reconhecer a branquitude na sociedade brasileira como parte do problema do racismo, que propicia a construção de lugares de privilégio e vantagem estrutural. - Reconhecer vocabulário racial, códigos raciais e práticas racializadas, de modo a facilitar as discussões de raça e racismo, bem como as práticas antirracistas na saúde. - Identificar maneiras pelas quais o racismo é mediado por gênero e classe e as expressões dessas imbricações na área da saúde. - Identificar possibilidades de práticas antirracistas no âmbito do SUS, considerando os processos de trabalho, a formação na saúde e o cuidado em saúde.



Justificativa: A invisibilidade histórica e sistemática da questão racial na formação de trabalhadores da saúde configura-se, por si, como uma expressão do racismo institucionalizado, e que contribui para a reprodução da estrutura social que inviabiliza as condições para a reprodução de uma vida digna às negras e negros no Brasil. A importância da oferta deste curso está centralmente localizada na contribuição para o avanço dos debates e práticas antirracistas entre trabalhadores do SUS atuantes na assistência e/ou gestão, por meio de um processo formativo com potencial para um amplo alcance no território nacional entre as diversas categorias profissionais. O letramento racial é tido como posicionamento teórico e prático para desconstruir formas de pensar e agir que foram naturalizadas (TWINE, 2006; SCHUCMAN, 2020). Nesse sentido, aqui faz-se uma escolha pelo letramento racial como referencial estruturante da oferta educacional, a fim de contribuir com uma racialização crítica do debate das práticas de saúde no SUS. O presente projeto formativo possui caráter estratégico em sua oferta nas seguintes dimensões: ● conteúdo cuja compreensão é condição para a concretização da saúde como direito, e por consequência para a garantia de princípios do SUS - como integralidade, universalidade, equidade e participação social -, mas que ainda é incipiente na formação dos trabalhadores do SUS; ● abordagem que explicita o caráter histórico-social do racismo e seus enlaces com a saúde, - e não somente o manejo dos efeitos das estruturas racistas -, com isso não perdendo de vista a totalidade da dinâmica social e das políticas de saúde; ● abordagem que integra ao conteúdo do curso resultados de pesquisa realizada com trabalhadoras e trabalhadores negros inseridos na Atenção Primária à Saúde no SUS. Isso permite escrutinar o trabalho em saúde a partir das suas dimensões históricas, sociais e subjetivas, as quais operam no cotidiano das instituições; ● formato Massive Open Online Course (MOOC), autoinstrucional, que tem reconhecido potencial em alcançar muitos alunos, de forma concomitante, assíncrona e com acesso aberto, podendo ser realizado por trabalhadores do SUS, mas também por estudantes, docentes, pesquisadores, controle social e demais interessados. Com alcance nacional, o curso será composto por recursos educacionais abertos que poderão ser utilizados em outras formações, uma vez eu serão disponibilizados nos repositórios institucionais da Fiocruz. A elaboração do material educacional se dará a partir dos resultados da pesquisa de referência supracitada, de referencial teórico crítico seminal, de publicações atualizadas da literatura científica, das produções de organizações dos movimentos negros, bem como das publicações institucionais relacionadas a Política de Saúde Integral da População Negra, acerca do debate racial antinegro. Entende-se os limites de um curso autoinstrucional para a natureza e complexidade dos problemas aqui expostos, de modo que se reconhece que teremos a possibilidade de um alcance introdutório, em termos taxonômicos dos objetivos de aprendizagem elencados e, por conseguinte, no que tange à densidade teórica dos recursos educacionais que serão elaborados. Assim, a formação aqui proposta não pretende superar plenamente a necessidade de letramento racial para trabalhadores do SUS. Aposta-se aqui em um recurso com caráter disparador, que possa mobilizar outras iniciativas locais e nacionais. A perspectiva é contribuir com a pavimentação do caminho para os processos permanentes, e em formatos e abordagens distintos, que a questão racial na saúde exige. Nessa perspectiva, o curso a ser elaborado tem sua importância reiterada ao afirmar o lugar necessário da questão racial na formação de trabalhadores da saúde, o que é fundamental à compreensão das relações sociais, dos processos de saúde-doença e, portanto, da saúde como direito no Brasil. Espera-se como resultado que o curso apoie o impulsionamento da discussão qualificada da questão racial na saúde em nível nacional, contribuindo com elementos para a organização das políticas, do trabalho, bem como dos processos formativos na área da saúde.



Curso Boas Práticas Clínicas - 2ª Edição internacional - 1º Oferta

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Sobre o curso

Descrição: Curso auto instrucional, composto por módulos independentes e recursos didáticos variados para profissionais envolvidos em pesquisa clínica no Brasil e em Moçambique, com carga horária de 40h e certificação após avaliação final.



Objetivo Geral: Espera-se, portanto, que ao final do curso aluno seja capaz de: - Compreender a importância do conteúdo teórico na atuação prática de suas atividades; - Identificar possíveis falhas no processo de condução de estudos clínicos e atuar de forma positiva para corrigir e/ou mitigá-las; - Contribuir para as melhores práticas na condução de estudos clínicos.



Justificativa: Considerando a necessidade crescente de capacitação dos profissionais de pesquisa clínica, tanto no Brasil como em Moçambique, este curso se justifica pela oferta de um material gratuito, 100% online, em língua portuguesa, de referência em Boas Práticas Clínicas.



Pré-natal de qualidade, aconselhamento e dispensação de contraceptivos e prevenção da gravidez na adolescência - Curso para ACS - 1

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Sobre o curso

Descrição: Voltado à qualificação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), o curso aborda aspectos fundamentais da atenção pré-natal, com foco na prevenção da gravidez na adolescência, aconselhamento contraceptivo e acompanhamento qualificado da gestação. Os participantes desenvolvem competências para atuação ética, sensível e informada junto às gestantes em seu território de atuação.



Objetivo Geral: Desenvolver competências nos Agentes Comunitários de Saúde para atuar com autonomia e sensibilidade no pré-natal, orientando sobre contracepção, identificando riscos gestacionais e promovendo cuidados integrais à gestante e ao recém-nascido, com foco especial na prevenção da gravidez na adolescência.



Justificativa: A elevada incidência de gravidez na adolescência e os desafios enfrentados no acompanhamento pré-natal nas comunidades reforçam a necessidade de capacitação técnica e humanizada dos ACS. Como profissionais que atuam na linha de frente da atenção básica, seu papel é estratégico na promoção da saúde sexual e reprodutiva, acolhimento e detecção precoce de riscos, contribuindo para a redução da mortalidade materna e infantil.



Informação para o SUS: políticas e sistemas - 1

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Sobre o curso

Descrição: Com o aumento gradativo do uso das tecnologias de informação e da produção e coleta de dados de saúde, a discussão sobre transformação digital no SUS ganhou papel de destaque na agenda saúde. Dar visibilidade e incentivar iniciativas em saúde digital, construindo estratégias de atuação, com base na análise crítica sobre acesso, limites e possibilidades na produção de cuidado integral à saúde e sobre efeitos na garantia de direitos e cidadania; bem como desenvolver ações de transformação digital, na perspectiva de ampliação de serviços, pesquisas, assistência, plataformas de ensino, fomento a espaços de simulação e habilidades realísticas, que valorizem a incorporação de tecnologias digitais em saúde em conformidade com os princípios do SUS estão entre as diretrizes da Fiocruz aprovadas no último Congresso Interno. Consonante a isso, e considerando que a informação se reveste de valor na medida que seu uso na tomada de decisão desencadeia um planejamento responsável e a execução e gestão de ações para apoiar o processo decisório mais assertivo, a formação em Informações em saúde para o SUS evidenciando as políticas e sistemas se justifica na perspectiva de provocar o desenvolvimento de ações para melhoria do atendimento ao cidadão, do acompanhamento do paciente, da coordenação dos fluxos de assistência e da eficiência da gestão do recurso público.



Objetivo Geral: Habilitar os alunos a realizar atividades de planejamento, pesquisa e desenvolvimento de soluções no campo da Informação em saúde entendendo o contexto histórico e político da informação no âmbito do SUS.



Justificativa: Com o aumento gradativo do uso das tecnologias de informação e da produção e coleta de dados de saúde, a discussão sobre transformação digital no SUS ganhou papel de destaque na agenda saúde. Dar visibilidade e incentivar iniciativas em saúde digital, construindo estratégias de atuação, com base na análise crítica sobre acesso, limites e possibilidades na produção de cuidado integral à saúde e sobre efeitos na garantia de direitos e cidadania; bem como desenvolver ações de transformação digital, na perspectiva de ampliação de serviços, pesquisas, assistência, plataformas de ensino, fomento a espaços de simulação e habilidades realísticas, que valorizem a incorporação de tecnologias digitais em saúde em conformidade com os princípios do SUS estão entre as diretrizes da Fiocruz aprovadas no último Congresso Interno. Consonante a isso, e considerando que a informação se reveste de valor na medida que seu uso na tomada de decisão desencadeia um planejamento responsável e a execução e gestão de ações para apoiar o processo decisório mais assertivo, a formação em Informações em saúde para o SUS evidenciando as políticas e sistemas se justifica na perspectiva de provocar o desenvolvimento de ações para melhoria do atendimento ao cidadão, do acompanhamento do paciente, da coordenação dos fluxos de assistência e da eficiência da gestão do recurso público. Considerando os centros de excelência dentro da Fiocruz: ICICT, PROCC e CIDASC/IGM, o curso será realizado com a participação de diferentes unidades e institutos, integrando experiências distintas e temas transversais.



Promoção da Saúde Mental de Jovens Indígenas - 1

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Sobre o curso

Descrição: Previamente, o pesquisador da Universidade parceira UNILAB, James Moura Jr, levantou concepções de violência estrutural, saúde mental e processos de cura em jovens indígenas, problematizando os impactos da violência na saúde mental; analisando as relações entre violência estrutural, saúde mental e processos de cura a partir das dimensões étnica, de gênero e de classe; sistematizando as práticas de cura utilizadas pelos povos indígenas e avaliando um programa de promoção de saúde mental . Com esses dados, propõe-se uma qualificação com os trabalhadores de saúde para que possam se instrumentalizar sobre esses processos de violência estrutural na mental das populações indígenas jovens, reconhecendo alterações na saúde mental dessas populações, estando preparados para propor ações de educação popular que possa contribuir para atenuar esses danos.



Objetivo Geral: Previamente, o pesquisador da Universidade parceira UNILAB, James Moura Jr, levantou concepções de violência estrutural, saúde mental e processos de cura em jovens indígenas, problematizando os impactos da violência na saúde mental; analisando as relações entre violência estrutural, saúde mental e processos de cura a partir das dimensões étnica, de gênero e de classe; sistematizando as práticas de cura utilizadas pelos povos indígenas e avaliando um programa de promoção de saúde mental . Com esses dados, propõe-se uma qualificação com os trabalhadores de saúde para que possam se instrumentalizar sobre esses processos de violência estrutural na mental das populações indígenas jovens, reconhecendo alterações na saúde mental dessas populações, estando preparados para propor ações de educação popular que possa contribuir para atenuar esses danos.



Justificativa: O projeto possui uma perspectiva interseccional e para o trabalho com populações sub-representadas, por meio de uma qualificação dos trabalhadores da saúde para que possam contribuir, pela identificação e educação na saúde, com as estratégias de cura em saúde mental das populações indígenas jovens. Apenas no final dos anos noventa o Estado brasileiro atenta para estas questões diante de inúmeros casos no Brasil detectados pelos agentes de saúde indígena, como o uso excessivo de álcool e de substâncias psicoativas, grande número de mortes por suicídio e suas repercussões internacionais, depressão entre juventude. Espera-se a atuação das equipes de saúde mental em contextos étnicos de vulnerabilidade psicossocial. Para tal, a qualificação profissional é fundamental. A escassez de estudos sobre saúde mental das populações tradicionais rurais e das populações indígenas, bem como sobre os serviços e ações organizadas e disponibilizadas para essas populações, é um problema que já vem sendo alertado há anos pela OMS (2003) em nível mundial. Nesse sentido, os dados de Projeto aprovado na CnPQ, base para a produção do curso proposto é relevante e indispensável pois retrata a realidade da saúde mental dos jovens indígenas de território brasileiro. Do ponto de vista da inovação tecnológica, tem sido grande desafio o desenvolvimento de ações educacionais para populações indígenas, pois ainda há necessidade de promoção da produção de dados sobre a saúde desse grupo populacional. Assim, a produção de um curso, baseado em uma pesquisa científica prévia, trará como possibilidade a efetividade de aprendizagem e possibilidades reais de impactos na atuação dos egressos dessa qualificação e, com ele, redução das doenças mentais ou manejo adequado das pessoas identificadas com essas situações de violência em saúde mental.



Introdução à Saúde Digital - 1

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Sobre o curso

Descrição: O Curso Introdução à Saúde Digital tem o objetivo de qualificar profissionais com conhecimentos, habilidades e competências para compreender os fundamentos da saúde digital e utilizar as tecnologias digitais de forma eficaz e ética. Com carga horária de 45 horas e em formato autoinstrucional, esse curso integra o “Programa modular de formação em Informações e ciência de dados em saúde para o SUS” e os participantes poderão aprofundar e complementar conhecimentos com outros cursos com temas transversais. Alinhadas ao cenário contemporâneo de avanços tecnológicos, uso crescente de tecnologias da informação e demandas emergentes na área da saúde por tecnologias como inteligência artificial, telemedicina e saúde móvel, as aulas contemplam temas como fundamentos de Saúde Digital e Tecnologia da Informação em Saúde, Sistemas de informação em saúde e gestão de dados eletrônicos; Segurança da informação e proteção de dados pessoais e Inovação em Saúde Digital.



Objetivo Geral: Compreender os conceitos de saúde digital e conhecer os benefícios potenciais e os desafios enfrentados na implementação da saúde digital, Compreender a relação entre a elaboração e implementação de políticas públicas e estratégias de governo voltadas para saúde digital e a democratização do acesso à saúde e à redução das desigualdades. Identificar as principais políticas e programas de saúde digital no mundo e no Brasil. Compreender os princípios fundamentais da transformação digital em saúde, incluindo tecnologias emergentes e seus impactos. Refletir sobre os desafios e oportunidades da implementação da transformação digital no Sistema Único de Saúde (SUS). Entender os princípios básicos de inovação e saúde digital, incluindo definições, tendências e o papel da tecnologia na transformação dos serviços de saúde. Conhecer os conceitos relacionados a telessaúde, telemedicina, inteligência artificial e seus principais campos de atuação e aplicação. Compreender os principais princípios e critérios de qualidade de dados em saúde, como completude, consistência, atualidade, relevância e integridade dos dados. Identificar os principais desafios e fontes de erro na coleta, armazenamento e análise de dados. 3 - Refletir sobre as consequências da baixa qualidade de dados em saúde. Conhecer os benefícios da adoção de sistemas de informação integrados e interoperáveis para a melhoria da eficiência e qualidade dos serviços de saúde no SUS. Conhecer as principais iniciativas de para a integração de sistemas de informação em saúde e garantia da interoperabilidade no SUS. Apreender os princípios fundamentais do monitoramento e avaliação em saúde digital, incluindo definições, objetivos, métodos de coleta e análise de dados, modelos e indicadores. Discutir os desafios e limitações enfrentados no monitoramento e avaliação em saúde digital, incluindo questões relacionadas à qualidade dos dados, validade das medidas, viés de seleção, perda de seguimento e interpretação dos resultados. Refletir sobre as implicações do monitoramento e avaliação em saúde digital para a prática clínica, a gestão de saúde e a formulação de políticas de saúde. Compreender questões éticas, legais e de segurança da informação relacionadas ao campo da saúde digital e da transformação digital em saúde, com foco na proteção dos dados pessoais e na conformidade com as legislações e normativas vigentes. Compreender os princípios básicos da segurança da informação, incluindo confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade. Identificar as principais ameaças e vulnerabilidades que podem comprometer a segurança da informação e a proteção de dados pessoais. Conhecer normas e regulamentações relevantes para a segurança da informação e proteção de dados pessoais. Conhecer os conceitos e princípios fundamentais da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), e os desafios de sua aplicabilidade na área da Saúde. Conhecer estratégias e boas práticas para garantir a conformidade com a LGPD na área da saúde. Conhecer políticas de uso de dados, incluindo termos de serviço, políticas de privacidade e políticas de segurança da informação, para entender as obrigações e responsabilidades das partes envolvidas na coleta e uso de dados. Refletir sobre as implicações éticas e sociais do uso de dados pessoais em diferentes contextos, incluindo questões de discriminação, vigilância, manipulação de informações e desigualdades de poder.



Justificativa: A oferta de um curso sobre Saúde Digital está alinhada ao cenário contemporâneo de avanços tecnológicos, uso crescente de tecnologias da informação e demandas emergentes na área da saúde por tecnologias como inteligência artificial, telemedicina e saúde móvel. Nesse contexto, a discussão sobre transformação digital no Sistema Único de Saúde (SUS) também tem ganhado destaque, uma vez que tecnologias em saúde digital têm o potencial de reduzir as disparidades no acesso a cuidados de saúde e promover a equidade no sistema de saúde. Por outro lado, surgem preocupações sobre ética, segurança e privacidade dos dados. Nesse sentido, busca-se com essa oferta qualificar profissionais com conhecimentos, habilidades e competências para compreender a saúde digital e utilizar as tecnologias digitais de forma eficaz e ética. Não obstante, este curso integra o “Programa modular de formação em Informações e ciência de dados em saúde para o SUS”, e os participantes poderão aprofundar e complementar conhecimentos cursando outros cursos com temas transversais.



Literacia em idadismo estrutural e discriminação por idade - 1

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Sobre o curso

Descrição: O curso autoinstrucional “Literacia em idadismo estrutural e discriminação por idade” tem como objetivo qualificar profissionais, estudantes e demais interessados para identificar, prevenir e combater o idadismo — preconceito e discriminação por motivo de idade. Organizado em cinco blocos educacionais, o curso aborda desde conceitos básicos sobre o idadismo até temas como comunicação em saúde, interseccionalidade, juventude e estratégias práticas para transformar atitudes e comportamentos idadistas. Com carga horária de 30 horas, o curso oferece conteúdos teóricos e práticos apresentados em diferentes formatos: vídeos, textos, infográficos e guias. O formato EAD autoinstrucional permite que o participante desenvolva seu aprendizado de forma flexível e no seu próprio ritmo, sem tutoria, através do Campus Virtual da Fiocruz. Ao final do curso, o participante poderá refletir criticamente sobre práticas discriminatórias relacionadas à idade, aprimorar sua atuação profissional e contribuir para uma sociedade mais inclusiva e equitativa. Após a conclusão e preenchimento do questionário final, será emitido certificado de participação.



Objetivo Geral: 1. Compreender os conceitos fundamentais relacionados ao idadismo, incluindo estereótipos, preconceitos e discriminação baseados na idade. 2. Analisar as políticas públicas nacionais e internacionais relacionadas ao combate ao idadismo, identificando seus principais objetivos e estratégias. 3. Reconhecer o papel do Sistema Único de Saúde (SUS), dos estabelecimentos de saúde e dos profissionais de saúde no combate ao idadismo e na promoção de um envelhecimento saudável e inclusivo. 4. Explorar as relações entre juventude, intergeracionalidade e idadismo, compreendendo a importância da integração e da valorização de diferentes faixas etárias na sociedade. 5. Analisar as interseccionalidades do idadismo, considerando fatores como gênero, raça, orientação sexual e condição socioeconômica, e sua influência na experiência de discriminação por idade. 6. Identificar estratégias coletivas e individuais para combater o idadismo, incluindo a desconstrução de estereótipos, a promoção da linguagem inclusiva e a conscientização sobre os direitos das pessoas idosas. 7. Desenvolver habilidades práticas para aplicar os conhecimentos adquiridos na promoção de um ambiente livre de idadismo em diferentes contextos, como instituições de saúde, locais de trabalho e comunidades. 8. Refletir sobre o próprio papel na luta contra o idadismo e comprometer-se com a promoção da igualdade e do respeito à diversidade de idade em sua vida pessoal e profissional.



Justificativa: O idadismo é o preconceito contra idosos, manifestando-se por estereótipos, atitudes negativas e discriminação. Ele ocorre em três instâncias: individual, com exclusão social e negação da velhice; institucional, por meio de maus-tratos, discriminação no trabalho e falta de políticas públicas; e social, refletido em linguagem e normas segregadoras. Estudos mostram que esse preconceito contribui para solidão e tristeza, fatores que aceleram a morte prematura. O Relatório Mundial sobre o Idadismo (2020) alerta que bilhões de pessoas são afetadas, tornando-o um problema de direitos humanos e saúde pública. Envelhecer com dignidade e igualdade é um direito, e combater o idadismo é um desafio essencial para a sociedade.



Ética e Integridade em Pesquisa

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Coordenadores

AUTOCUIDADO EM SAÚDE E A LITERACIA PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E A PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) - 3ª Edição - 3

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Sobre o curso

Descrição: O curso intitulado "AUTOCUIDADO EM SAÚDE E A LITERACIA PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E A PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS)" tem uma carga horária de 60 horas. Este curso tem como público alvo profissionais da área da saúde, especialmente aqueles que atuam nas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), nas unidades de atenção à saúde no Brasil e áreas afins, bem como profissionais de outras áreas do conhecimento. O curso está organizado em 5 módulos com oferta de 3 aulas em cada um. Serão disponibilizados: 01 Guia de orientações sobre Literacia para a Saúde (LS) para profissionais de saúde, considerando o contexto brasileiro e a interface da LS com a educação popular e saúde, comunicação e saúde, autocuidado e outras práticas em desenvolvimento no país e 04 guias sobre as doenças crônicas e interface com a LS, para as equipes ESF e usuários. O material complementar disponibiliza ainda 08 vídeos sobre a LS e o manejo de doenças específicas.



Objetivo Geral: - Compreender o autocuidado em saúde e a Literacia para a saúde (LS) e a sua interface com o a promoção da saúde e a prevenção de doenças; - Compreender a salutogênese e identificar as diferenças entre o paradigma salutogênico e o patogênico; - Identificar ferramentas no cotidiano do trabalho das equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) que auxiliem no aumento dos níveis de LS; - Estimular a reflexão em torno de propostas de intervenção focadas na promoção da saúde e na adoção de estilos de vida saudável.



Justificativa: Trata-se de um curso atual, inovador e relevante, pois possibilitará capacitar os participantes sobre os conceitos, ferramentas e estratégias de intervenção, no âmbito da LS, promover melhorias nos níveis de LS e, consequentemente, nos desfechos em saúde. Pode se alcançar, como impacto indireto, a ampliação de reflexões e debates acerca das temáticas sobre o autocuidado em saúde e Literacia para a saúde, no contexto brasileiro, bem como suscitar discussões sobre as estratégias para ampliar a participação social dos usuários dos serviços de saúde nas ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.



Utilização dos testes rápidos no diagnóstico da infecção pelo HIV, da Sífilis e das Hepatites B e C - 2ª Edição - 2

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Sobre o curso

Descrição: Este curso um curso autoinstrucional com objetivo de orientar e sensibilizar os responsáveis pelo teste rápido (TR) sobre os procedimentos pré-teste, durante a testagem e pós-teste. As infecções sexualmente transmissíveis (IST) têm um importante impacto na saúde sexual e reprodutiva. O diagnóstico precoce e preciso e o tratamento adequado e oportuno melhoram a qualidade de vida, interrompem a cadeia de transmissão e são importantes instrumentos de prevenção da ocorrência de complicações decorrentes dessas infecções. Para o diagnóstico utilizando testes rápidos ou laboratoriais, é recomendada a utilização de dois ou mais testes combinados, formando um fluxograma em série, com o objetivo de aumentar o valor preditivo positivo de um resultado reagente no teste inicial. Isso porque resultados falsos podem ocorrer na prática, considerando que não existem testes que apresentem 100% de sensibilidade e especificidade. Dentre as opções de abordagens/fluxogramas disponíveis nos manuais de diagnóstico, aqueles que utilizam testes rápidos são considerados preferenciais, pois permitem agilizar o diagnóstico da infecção e maior resolutividade. Nesse contexto, o Módulo 01 deste curso também traz o “Guia Prático para Execução de Testes Rápidos”, com orientações e metodologias adequadas acerca dos procedimentos pré-teste, durante a testagem e pós-teste. É importante que todo profissional de saúde responsável pela execução dos testes rápidos conheça o Guia e suas recomendações. Através dele, é possível conhecer a importância dos testes rápidos, obter recomendações relevantes para os serviços responsáveis pela oferta da testagem rápida e orientações sobre o rastreamento das IST com uso dos testes rápidos. No pré-teste, o aluno entenderá, no âmbito da testagem rápida, quem pode executar os testes, a composição dos kits, como realizar o armazenamento, como organizar a área de trabalho e como receber os usuários que buscam realizar o teste e o que informá-los, de acordo com os agravos que serão testados. Na testagem, serão abordados a preparação e o fluxo para realização do procedimento, bem como informações sobre o cuidado na execução dos testes rápidos. Por fim, no pós-teste, será explicado como interpretar os resultados dos testes rápidos, como realizar o encaminhamento dentro da rede de atenção à saúde do território, orientações sobre intercorrências com testes rápidos e outras situações que requerem atenção especial do executor. Ainda, para que os executores estejam capacitados para a realização da testagem rápida, é importante que conheçam os testes que irão executar e o passo a passo preconizado pelos fabricantes. Nesse sentido, os Módulos 02, 03, 04 e 05 apresentam materiais com o princípio metodológico dos testes rápidos, bem como as instruções detalhadas para realização dos testes rápidos utilizados no diagnóstico das infecções, respectivamente, pelo HIV, Sífilis, hepatite B e hepatite C, adquiridos de maneira centralizada pelo Ministério da Saúde e distribuídos para todo o país.



Objetivo Geral: Orienta sobre as metodologias adequadas acerca dos procedimentos pré-teste, durante a testagem e pós-teste.



Justificativa: As infecções sexualmente transmissíveis (IST) têm um importante impacto na saúde sexual e reprodutiva. O diagnóstico precoce e preciso e o tratamento adequado e oportuno melhoram a qualidade de vida, interrompem a cadeia de transmissão e são importantes instrumentos de prevenção da ocorrência de complicações decorrentes dessas infecções.



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