No dia 17 de junho, o Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoverá a sessão extraordinária ‘Traduzindo esperança em cura: tratamentos mais seguros e biomarcadores precoces da quimioterapia da doença de Chagas’, com o professor do Departamento de Ciências Biológicas da The University of Texas at El Paso (Utep), nos Estados Unidos, e diretor do Biomolecule Analysis and Omics Core no Border Biomedical Research Center, Igor Correia de Almeida.
Realizada em parceria com o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), a atividade acontecerá na Sala 122 do Castelo Mourisco, a partir das 10h. Haverá transmissão ao vivo pelo Canal do CDTS no Youtube.
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, no topo está escrito: Centro de Estudos Instituto Oswaldo Cruz, o evento será no dia 17 de junho às 10 horas. Traduzindo esperança em cura: Tratamento mais seguros e biomarcadores precoces da quimioterapia da doença de chagas. No lado esquerdo do banner a foto do professor Igor Correia de Almeida, um homem branco, com cabelos escuros e barba grisalha, usa óculos, terno cinza e camisa branca, será um sessão extraordinária em parceria com o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), será um evento hibrido com transmissão via youtube e presencial no Castelo Mourisco, sala 122.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
Junto com as férias de verão, começa a temporada de chuvas em boa parte do país. E com ela chegam também as já conhecidas e temidas consequências das chuvaradas. Enchentes, enxurradas e inundações estão entre os fatos que propiciam contaminações e o aumento de doenças, especialmente as infecciosas, como problemas respiratórios, hepatite A, diarreias, dengue e leptospirose. Para ajudar no enfrentamento dessa questão, o Campus Virtual oferece o curso, online e gratuito, Leptospirose — Transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção. A formação é voltada a profissionais de saúde, mas aberta a todos os interessados. Quase 13 mil pessoas em todo o país já concluíram o curso, se atualizaram sobre o tema e receberam seus certificados. Faça você também parte dessa rede de formação em saúde!
O curso é dividido em três módulos, em uma carga horária total de 30 horas, e aborda questões sobre a transmissão da doença, fatores ambientais, sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento, bem como a prevenção e a vigilância em saúde. Ele é resultado de uma parceria entre o Campus Virtual Fiocruz (CVF), o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e foi desenvolvido em tempo recorde, cerca de 20 dias, para auxiliar na resposta ao enfrentamento dos aumentos de casos de leptospirose que vêm sendo notificados em decorrência das enchentes no Sul do país.
O curso é voltado a profissionais de saúde e estudantes, mas pode ser feito por pessoas de todo o país interessadas na temática. Conheça a estrutura da nova formação:
Módulo 1 – O que é leptospirose?
Aula 1.1 – A leptospirose;
Aula 1.2 – Fatores condutores ambientais;
Aula 1.3 – A transmissão da doença;
Módulo 2 – Sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento.
Aula 2.1 – Os sinais e sintomas;
Aula 2.2 – O diagnóstico;
Aula 2.3 – O tratamento;
Módulo 3 – Prevenção e Vigilância em saúde.
Aula 3.1 – A prevenção;
Aula 3.2 – A quimioprofilaxia;
Aula 3.3 – A vigilância em saúde dos riscos associados aos desastres.
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira. O contágio pode acontecer a partir de lesões na pele, por mucosas ou mesmo em pele íntegra, se imersa por longos períodos em água contaminada. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios. Ao apresentar sintomas, deve-se procurar um serviço de saúde e é importante relatar se houve exposição de risco, como o contato com água de chuvas e enchentes.
Trata-se de uma zoonose de grande importância social e econômica, por apresentar elevada incidência em determinadas áreas de vulnerabilidade social, como também por sua letalidade, que pode chegar a 40%, nos casos mais graves. Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. As inundações propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos. A leptospirose tem cura, mas, sem tratamento pode causar danos renais, meningite, insuficiência hepática, dificuldades respiratórias e até a morte.
#ParaTodosVerem Banner com duas fotos, no topo está escrito o título do curso: Curso Leptospirose, transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção, embaixo do nome o desenho de um rato cinza.
No centro do banner, a foto de uma rua inundada, no centro da imagem está um barco e diversas pessoas ao redor dele com a água na altura das coxas e da cintura. Na segunda imagem, uma rua inundada com árvores em cada lado da rua, no canto esquerdo uma casa de tijolos e no meio da imagem um homem rema em uma canoa. No centro do banner está escrito: inscrições abertas.
Os pesquisadores do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) tiveram seu trabalho Exploring the Resurgence of a Neglected Disease: Lessons from the 2023–2024 Mpox Outbreak in Rio de Janeiro, Brazil (Explorando o ressurgimento de uma doença negligenciada: Lições do surto de Mpox de 2023-2024 no Rio de Janeiro, Brasil) destacado no editorial A Second Mpox Outbreak in Brazil: A Call for Action to Guarantee Equity in Access to Health Innovations da revista Clinical Infectious Diseases (CID).
O editorial destaca que é preciso garantir a equidade no acesso a inovações em saúde. Ele enfatiza a importância de envolver as comunidades afetadas, melhorar a vigilância, desenvolver ferramentas de diagnóstico avançado e garantir o acesso a vacinas e tratamentos para controlar o surto de Mpox, que afeta de forma desigual países do Sul Global, como ilustrado recentemente na situaçao atual do Congo. Com isso, apresenta e destaca a importância do artigo, que descreve ineditamente um novo surto de Mpox com transmissão sustentada no Rio de Janeiro, após período sem transmissão de casos.
O artigo teve como autora principal a médica infectologista e pesquisadora Mayara Secco, com coautoria de outros pesquisadores e pesquisadoras do INI/Fiocruz; do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e da participação das pesquisadoras Valdilea Veloso, diretora do INI; e Beatriz Grinsztejn, chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em IST, HIV/Aids (LapClin Aids) do INI. Veja lista completa dos autores ao final do texto.
O trabalho descreve o ressurgimento do Mpox no período de 2023 a 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. Além disso, defende a importância da vigilância contínua, aliada a medidas preventivas como a vacinação em populações vulnerabilizadas e opções de tratamento contra a doença.
Os pesquisadores enfatizam a necessidade de distribuição equitativa de tecnologia de saúde global para combater doenças emergentes. Eles também ressaltam a importância da colaboração com as comunidades afetadas para desenvolver respostas de prevenção e tratamento contra o Mpox, sobretudo em países do Sul Global, que enfrentam dificuldades de acesso às medidas de prevenção e tratamento do Mpox.
Os autores destacam ainda a necessidade de aprimorar as estratégias de vigilância para detectar infecções emergentes, especialmente dentro do contexto dos serviços de cuidados e prevenção do HIV/aids.
Lista completa dos autores e autoras do artigo:
Mayara Secco Torres Silva, (1), Carolina Coutinho, (1) Thiago Silva Torres, (1) Monica Avelar Magalhães, (2) Carolyn Yanavich, (1) Amanda Echeverría-Guevara, (1) Matheus Oliveira Bastos, (1) Pedro Silva Martins, (1) Maira Braga Mesquita, (1) Paula Pereira de Souza Reges, (1) Maria Roberta Meneguetti, (1) Ana Paula Lovetro Santana, (1) Marcela Terra, (1) Estevão Portela Nunes, (1) Flavia Cristina Serrão Lessa, (1) Ronaldo Ismério Moreira, (1) Eduardo Mesquita Peixoto, (1) Karolyne Wolch de Almeida Paulo, (3) Andryelle Cristina Sant’Ana, (3) Edson Elias da Silva, (3) Sandra Wagner Cardoso, (1) Valdilea Gonçalves Veloso, (1); e Beatriz Grinsztejn (1).
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI)–Fiocruz Mpox Study Group. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil;
Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil; e
Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil
* Edição: Alexandre Magno
A primeira turma do Doutorado Profissional em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) terá sua aula inaugural no dia 2 de agosto, com a participação do Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde do Ministério da Saúde, Carlos Grabois Gadelha. A aula terá como tema 'Ciência, Saúde e Desenvolvimento'. A proposta do curso é fomentar o diálogo que favoreça a redução de iniquidades em saúde a partir da complexidade dos processos saúde-doença e do cuidado em saúde. A atividade acontecerá no auditório térreo, a partir das 9 horas, aberta aos interessados. Haverá transmissão, ao vivo, pelo canal da Ensp no Youtube. Participe!
Segundo a coordenadora do curso, a pesquisadora da Ensp, Elyne Engstron, o doutorado é um compromisso histórico da Ensp com a saúde da população brasileira, que se traduz na formação para o SUS e na produção de um sistema dinâmico, vivo e arrojado em suas concepções e propostas, com o objetivo de melhorar a saúde da população brasileira e produzir conhecimento científico para o campo da saúde pública.
+ Leia mais sobre o Doutorado Profissional em Saúde Pública.
“O doutorado é fruto uma construção coletiva ao longo dos últimos anos junto à Coordenação de Pós-graduação (CPG) e os docentes do Programa. Nesta primeira turma vamos incorporar dois perfis: servidores da Fiocruz, com ênfase na formação para ciência, tecnologia e inovação; e profissionais e gestores que atuam na Atenção Primária no município do Rio de Janeiro. Duas turmas que já vem participando do Programa Profissional da Escola, no mestrado profissional”.
O curso busca formar lideranças aptas a exercer atividades de investigação e de ensino em serviço, sem se afastarem de suas atividades do mundo do trabalho, fazendo dessa possibilidade importante recurso de aprendizagem na relação ensino-gestão-serviços. De acordo com a coordenadora, a intenção da formação é promover o trabalho em equipe e o diálogo entre profissionais e docentes.
Encerrando a aula inaugural, haverá a apresentação do ‘Rap da Saúde SMS’, uma rede de adolescentes e jovens promotores da saúde, que fazem parte do curso desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade do Rio de Janeiro.
Assista ao vivo:
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 19 de julho, abordará o tema ‘Acesso à detecção e ao tratamento da doença de Chagas no âmbito da atenção primária à saúde no Brasil – IntegraChagas-Brasil’, com Eliana Amorim de Souza, coordenadora operacional do projeto IntegraChagas Brasil e docente da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Na ocasião, Ana Claudia Machado Duarte, gerente do projeto IntegraChagas, atuará como mediadora.
A atividade será transmitida pelo canal do IOC no YouTube a partir das 11h, excepcionalmente. No horário previsto, acompanhe por aqui:
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
A região Sul do país atravessa uma tragédia climática sem precedentes. A mistura de calor exacerbado com chuvas intensas, enxurradas, inundações e até fenômenos como tornados, por exemplo, provocam, além de grandes perdas e muita tristeza, uma quantidade incalculável de contaminações e doenças, especialmente as infecciosas, entre elas problemas respiratórios, hepatite A, diarreias, dengue e leptospirose. Cientes de que neste momento de emergência de saúde pública o importante é saber agir e estar sensível a reconhecer sinais e sintomas das principais doenças para a eficaz tomada de decisão, o Campus Virtual Fiocruz lança o curso Leptospirose — Transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção. A formação, especialmente voltada a profissionais de saúde, mas aberta a todos os interessados, é online, gratuita e já está disponível.
O curso é dividido em três módulos, numa carga horária total de 30 horas, e aborda questões sobre a transmissão da doença, fatores ambientais, sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento, bem como a prevenção e a vigilância em saúde. Ele é resultado de uma parceria entre o Campus Virtual Fiocruz, o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e foi desenvolvido em tempo recorde, cerca de 20 dias, para auxiliar na resposta ao enfrentamento dos aumentos de casos de leptospirose que vem sendo notificados em decorrência das enchentes no Sul do país.
A coordenadora adjunta do Campus Virtual, Rosane Mendes, ressaltou que neste momento o Rio Grande do Sul está no foco das atenções, mas lembrou que o Ministério da Saúde considera a leptospirose uma doença endêmica em todo o Brasil, tornando-se epidêmica em períodos chuvosos, principalmente nas capitais e áreas metropolitanas, em decorrência das enchentes associadas à aglomeração populacional, condições precárias de saneamento e à alta infestação de roedores infectados pela doença. Ou seja, a nova formação tem abrangência e relevância nacional. "O CVF organizou uma verdadeira força-tarefa com toda a sua equipe para o rápido desenvolvimento do curso. Ele é fruto de um grande esforço coletivo para responder a essa demanda emergente de saúde pública, disse Rosane, que é também a coordenadora da plataforma Educare, na qual estão disponibilizados todos os materiais e recursos educacionais que compõem o curso, como vídeos, infográficos, podcasts, entre outros.
O curso é voltado a profissionais de saúde e estudantes, mas pode ser feito por pessoas de todo o país interessadas na temática. Conheça a estrutura da nova formação:
Módulo 1 – O que é leptospirose?
Módulo 2 – Sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento
Módulo 3 – Prevenção e Vigilância em saúde
A leptospirose no Brasil
Segundo dados do Ministério da Saúde, existem registros de leptospirose em todos os estados brasileiros, com um maior número de casos nas regiões sul e sudeste. Os locais prováveis de infecção são, em sua maioria, áreas urbanas e em ambientes domiciliares. A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira. O contágio pode acontecer a partir de lesões na pele, por mucosas ou mesmo em pele íntegra, se imersa por longos períodos em água contaminada. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios. Ao apresentar sintomas, deve-se procurar um serviço de saúde e é importante relatar se houve exposição de risco, como o contato com água de chuvas e enchentes.
Trata-se de uma zoonose de grande importância social e econômica, por apresentar elevada incidência em determinadas áreas de vulnerabilidade social, como também por sua letalidade, que pode chegar a 40%, nos casos mais graves. Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. As inundações propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos. A leptospirose tem cura, mas, sem tratamento pode causar danos renais, meningite, insuficiência hepática, dificuldades respiratórias e até a morte.
#ParaTodosVerem Banner com duas fotos, no topo está escrito o título do curso: Curso Leptospirose, transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção, embaixo do nome o desenho de um rato cinza.
No centro do banner, a foto de uma rua inundada, no centro da imagem está um barco e diversas pessoas ao redor dele com a água na altura das coxas e da cintura. Na segunda imagem, uma rua inundada com árvores em cada lado da rua, no canto esquerdo uma casa de tijolos e no meio da imagem um homem rema em uma canoa. No centro do banner está escrito: inscrições abertas.
"Ciência, saúde e epidemias. Um olhar histórico sobre a varíola" é o tema do seminário internacional que a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promoverá nos dias 14 e 15 de maio. O evento ocorrerá em formato virtual, com transmissão pelo canal da COC no Youtube, e oferecerá certificado de participação para ouvintes. Os interessados em receber o certificado deverão realizar sua inscrição no Campus Virtual Fiocruz até 12 de maio. O email para contato e dúvidas é eventovariola@gmail.com.
Organizado pelo Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde (Depes) e pelo Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) da COC, o encontro tem como objetivo discutir as manifestações da varíola desde as grandes epidemias da época moderna e contemporânea até o empreendimento da vacina, sua difusão e a recepção do novo método no continente europeu e americano.
Conhecida desde a antiguidade, a varíola chegou à América entre fins do século 15 e princípios do século 16 causando o maior desequilíbrio demográfico conhecido no continente até então. Após a conquista, a doença seguiu seu curso tendo sido extinta apenas na segunda metade do século 20.
Confira abaixo a programação:
9h – Abertura
Kaori Kodama – Coordenadora do PPGHCS (COC/Fiocruz)
Gisele Sanglard – Chefe do Depes (COC/Fiocruz)
Magali Romero Sá – Vice-diretora de Pesquisa e Educação da COC/Fiocruz
Tânia Salgado Pimenta – Comissão Organizadora/PPGHCS e Depes (COC/Fiocruz)
9h30 – Conferência de abertura
Apresentadora: Gutiele Gonçalves dos Santos (PPGHCS-COC/Fiocruz)
Varíola e vacina: ciência como fenômeno social
Tania Maria Dias Fernandes (COC/Fiocruz)
10h30 – Mesa 1: A marcha da peste. Impactos das epidemias de varíola em diferentes tempos e espaços
Coordenação: Tânia Salgado Pimenta (COC/Fiocruz)
À sombra do contágio: os impactos das “perniciozissimas bexigas” entre os povos indígenas da Amazônia portuguesa, século 18
Benedito Carlos Costa Barbosa (UFRR)
O impacto da varíola nos territórios Guarani, séculos 16 e 17
Francisco Silva Noelli (Centro de Arqueologia – UNIARQ, Universidade de Lisboa. Bolsista FCT)
Las epidemias de viruela y la vacuna en Yucatán, México (1804-1912)
Ricardo Wan Moguel (Red de Historia Demográfica, México)
14h – Mesa 2: Varíola e práticas populares. Epidemias, Inoculação e vacinação
Coordenação: Dra. Christiane Maria Cruz de Souza (IFBA)
Vacinação antivariólica em africanos escravizados. Os casos do Rio de Janeiro e Havana (1804-1808)
Jaqueline Hasan Brizola (COC/Fiocruz/Inova)
“Marcas da escravidão, cicatrizes da varíola: a utilização dos métodos de inoculação e vacinação”
Gutiele Gonçalves dos Santos (PPGHCS-COC/Fiocruz)
De la curación a la prevención. Inoculación y vacunación contra la viruela en Chile, 1786 – 1830
Paula Caffarena (Universidad Finis Terrae, Chile)
09h30 – Mesa 3. O precioso remédio. A vacinação antivariólica e seu impacto no Ocidente
Coordenação: Dr. Marcos Cueto (PPGHCS-COC/Fiocruz)
Introducción de la vacuna contra la viruela en España según la correspondencia de Ignacio María Ruiz de Luzuriaga
José Luís Duro Torrijos (Instituto Interuniversitario López Piñero y Unidad Docencia MIR. Hospital Universitario del Vinalopó, Espanha)
“Dádiva do céu para alívio da flagelada humanidade”: percepções populares e estratégias de disseminação da vacina no Brasil e em Portugal no início do século 19
Fillipe dos Santos Portugal (PPGHCS-COC/Fiocruz)
La viruela: inoculación, variolización y vacunación en el Río de la Plata (siglo 19). Prácticas y protagonistas
María Silvia Di Liscia (Universidad Nacional de La Pampa, Argentina)
14h – Conferência de Encerramento
Apresentadora: Jaqueline Brizola (COC/Fiocruz/Inova)
La Real Expedición Filantrópica de la Vacuna (1803-1810)
Susana María Ramírez Martín (Profesora Titular del Departamento de Historia de América y Medieval y Ciencias Historiográficas, Universidad Complutense de Madrid)
Comissão Organizadora (COC/Fiocruz)
Tânia Pimenta, Gutiele Gonçalves do Santos, Jaqueline Brizola
A Rede de Escolas de Saúde Pública da América Latina (Resp), com apoio da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), promove, na próxima segunda-feira, 25 de março, às 14h, o webinar Dengue na América Latina: situação, preparação e resposta dos sistemas de saúde.
O seminário, que será transmitido pelo canal da Resp no Youtube, tem como propósito contribuir com o debate sobre os desafios frente a situação epidemiológica da dengue e contará com a participação de especialistas e pesquisadores em diálogo no contexto das experiências na América Latina e no Brasil. Serão abordados aspectos de Saúde Pública relacionados à doença a partir de temas como a resposta ao aumento de casos, preparação para eventos futuros e a dengue nas fronteiras.
Participam do debate José Cruz Rodríguez, consultor internacional de Epidemiologia do Programa Regional de Doenças Arbovirais da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que irá discutir a situação da dengue na América Latina, e Carlos Frederico Campelo de Albuquerque e Melo, oficial nacional de Arboviroses da representação da Opas no Brasil, apresentando perspectivas sobre a experiência brasileira com arboviroses e sobre a questão da dengue nas fronteiras. O seminário será mediado por André Périssé, pesquisador titular em Saúde Pública e coordenador da Assessoria de Cooperação Internacional da Ensp (Fiocruz).
A atividade faz parte das iniciativas promovidas pela Rede de Escolas de Saúde Pública da América Latina (Resp) com o objetivo de promover a troca de experiências a partir da colaboração entre Escolas e Institutos de Saúde Pública, reconhecendo a importância estratégica dessa articulação para lidar com os desafios históricos e atuais que os sistemas de saúde enfrentam e para melhoria e ampliação da capacidade de respostas destes.
Serviço
Webinar Dengue na América Latina: situação, preparação e resposta dos sistemas de saúde
Palestrantes convidados:
Alda Maria da Cruz - Diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde do Brasil
José Cruz Rodríguez - Consultor Internacional de Epidemiologia do Programa Regional de Doenças Arbovirais da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)
Carlos Frederico Campelo de Albuquerque e Melo - Oficial Nacional de Arboviroses da representação da Opas/Brasil
Mediação: André Périssé (Ensp/Fiocruz)
Data: 25 de março de 2024 (segunda-feira), 14h
Transmissão: Canal da Resp no Youtube
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) realiza na próxima segunda-feira, 26 de fevereiro, oficina para atualização em dengue, voltada para profissionais de saúde. O evento será online das 8h às 17h, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do INI no Youtube.
A oficina é coordenada pela chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas (LDFA), Patrícia Brasil, e conta com a organização da chefe da Vigilância em Saúde do INI, Mayumi Wakimoto, e da pesquisadora do LDFA e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Anielle Pina.
A programação inclui pesquisadores do INI e das universidades federais: Fluminense (UFF); do Rio de Janeiro (UFRJ); e de Juiz de Fora (UFJF). Veja os temas e os participantes na programação abaixo. Para participar, não é necessária inscrição prévia.
PROGRAMAÇÃO
Coordenação: Dra. Patrícia Brasil, chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas (LDFA) do INI/Fiocruz.
Organização: Dra. Mayumi Wakimoto, chefe do Serviço de Vigilância em Saúde do INI/Fiocruz; e Anielle Pina, pesquisadora do LDFA do INI/Fiocruz e professora da UFF.
Segunda feira, 26 de fevereiro
08:00 – Abertura - Dra. Patrícia Brasil (LDFA/INI)
08:30 – Epidemiologia da infecção pelo vírus dengue, histórico e cenário atual. Dr. Ezequias Martins (INI/Fiocruz, UFF)
09:00 – A relevância da triagem na porta de entrada – Dr. Túlio Mendes (UFJF/Marinha do Brasil)
09:30 – Preparo dos serviços de saúde - (A confirmar)
10:00 – Diagnóstico clinico e laboratorial e classificação de risco: Dra. Clarisse Bressan (LDFA/INI)
11:00 – Abordagem clínica – adultos e idosos: Dra. Otília Lupi (LDFA/INI)
12:00 – Cuidados de enfermagem em pacientes com Dengue. Michele Borges (LDFA/INI)
13:00 – Almoço
14:00 – Dengue na unidade intensiva, como abordar? - Dr. André Japiassú (INI)
15:00 – Dengue em população pediátrica - Dra. Cristina Hofer – UFRJ
16:00 – Perspectivas, vacinas e novas tecnologias - Dr. André Siqueira (LDFA/INI)
17:00 – Término
Assista:
#ParaTodosVerem Banner verde, no fundo está a foto do INI/Fiocruz. À frente, o nome da oficina: Atualização em dengue. Segunda-feira, 26/2/2024, das 8h às 17h.
Na terça-feira, 20/2, o Ministério da Saúde divulgou nova atualização sobre casos de dengue no país. Segundo dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, foram registrados quase 690 mil casos prováveis da doença e 122 mortes confirmadas pela dengue, além de outras quase 500 mortes que ainda estão sendo investigadas. A situação brasileira é preocupante, visto que o número já é cerca de quatro vezes maior do que o registrado em 2023 no mesmo período. Para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), alguns estados brasileiros já enfrentam uma epidemia da doença. Por enquanto, a ação mais eficaz contra a dengue ainda é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando possíveis criadouros. Neste cenário, o Campus Virtual Fiocruz relembra dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes - Inscreva-se já!
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis - Inscreva-se já!
A vacina contra a dengue também chegou neste mês de fevereiro aos postos de saúde, porém, inicialmente é voltada às crianças de 10 e 11 anos e foi enviada aos estados prioritários. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023. A inclusão foi analisada de forma célere pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec), que recomendou a incorporação.
O Ministério da Saúde aponta que os estados de Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo estão no nível máximo de atenção com a doença, o que ocorre quando um estado tem mais de 500 casos por 100 mil habitantes. A definição de um público-alvo e regiões prioritárias para a imunização pelo Ministério da Saúde foi necessária em razão da capacidade ainda limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina. Segundo o MS, a primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil no fim de janeiro, e o lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica. Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro. Além dessas, o Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses. De acordo com a empresa, a previsão é que sejam entregues ao longo do ano, até dezembro. Para 2025, o Ministério já contratou 9 milhões de doses.
Conheça as formações do Campus Virtual Fiocruz sobre a temática da dengue voltas especialmente a profissionais de saúde:
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Conheça aqui detalhes da formação e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, que são de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Conheça aqui detalhes da formação e inscreva-se!
#ParaTodosVerem Banner com fundo amarelo, no lado superior direito do banner o desenho de um mosquito com pintas brancas no corpo e nas patas, atrás dele um alvo vermelho, no topo do banner está escrito: Dengue - Campus Virtual Fiocruz oferece cursos online voltados a profissionais de saúde. Abaixo, duas fotos, a primeira do lado esquerdo mostra uma mulher de costas com o cabelo preso, blusa azul e luva branca, ela está com um pincel na mão direita passando um líquido branco em um pote preto com uma etiqueta escrita: Controle de mosquitos, no topo da foto está o nome do curso - Estratégia de disseminação de larvicida para combate ao mosquito Aedes. A segunda foto é de um quadro de um mapa mundi e um microscópio ao lado, a foto está em tons amarelos e no centro está escrito: Curso InfoDengue e InfoGripe: vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis - Inscrições abertas.