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Publicado em 15/05/2025

Fiocruz faz webinário gratuito sobre IA e saúde

Autor(a): 
Luisa Picanço (VPEIC/Fiocruz)

Interpretar dados de saúde ou biológicos já é uma realidade para quem estuda ou trabalha com ciência. Para falar sobre este assunto, a Fiocruz promove no dia 16 de maio, às 11h, um webinário gratuito intitulado “Células únicas (Single Cell Omics) e Medicina de Precisão na Era da Inteligência Artificial” que conecta dois campos da chamada ciência de ponta: biologia de células únicas (do inglês Single Cell Omics) e medicina de precisão orientada por Inteligência Artificial (IA). A atividade faz parte das Sessões Científicas do Programa de Computação Científica da Fiocruz (PROCC), vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), com apoio da The Global Health Network América Latina e Caribe (TGHN LAC) e será transmitida ao vivo pelo canal da Fundação no YouTube.

O convidado é o especialista em biologia computacional e professor assistente da Universidade de Inteligência Artificial Mohamed bin Zayed (MBZuai), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, Eduardo Beltrame. Na apresentação, Beltrame traz uma visão geral das abordagens experimentais utilizadas nas chamadas single cell omics (estudo individual de cada célula, que pode revelar diferenças entre as milhares de células para melhorar a saúde de cada indivíduo), com novos desenhos experimentais de estudos clínicos possibilitados pela redução dos custos e da complexidade.

O evento será mediado pelo pesquisador do PROCC, Fabrício Alves, que organiza a discussão sobre pesquisa em inteligência artificial para lidar com grandes volumes de dados em biologia e saúde. O webinário também é uma oportunidade de estar em contato com quem trabalha com pesquisa na interseção entre inteligência artificial e medicina de precisão.

Aberto ao público e sem necessidade de inscrição, o evento é voltado para estudantes, pesquisadores e profissionais da saúde interessados nas aplicações mais recentes da ciência computacional em contextos biomédicos.

+Acesse aqui a transmissão

Serviço

Local: YouTube da Fiocruz
Data: 16 de maio de 2025
Público-alvo: estudantes e profissionais da saúde e ciências biológicas
Idioma: português | Formato:  Online
Mais informações: site da TGHN LAC 

 

Publicado em 12/05/2025

2ª Jornada Nacional da Rede Provoc debate protagonismo juvenil na ciência

Autor(a): 
Cláudia Marapodi (EPSJV/Fiocruz)

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) promove, no dia 20 de maio, a 2ª Jornada Nacional de Iniciação Científica da Rede Provoc. O evento integra as comemorações dos 125 anos da Fiocruz, completados em 25 de maio, e vai reunir autoridades, especialistas e mais de 240 estudantes de diversos estados e do Distrito Federal. A Jornada destaca o compromisso da Fiocruz com a difusão do conhecimento científico e tecnológico, atuando também como agente de cidadania, e tem como objetivos debater políticas públicas para a juventude e promover a iniciação científica no Ensino Médio.

Este é o segundo ano que a EPSJV/Fiocruz reúne jovens de diversas regiões do país para um intercâmbio científico e cultural por meio da Rede Provoc. Instituída a partir de 2022, a Rede Provoc Luiz Fernando Rocha Ferreira da Silva reúne estudantes de 30 escolas de 10 estados onde a Fiocruz está presente.

Combate ao negacionismo e à desinformação

Por meio da Rede Provoc, pesquisadores da Fiocruz apresentam o trabalho científico para estudantes de Ensino Médio em todas as unidades da Fiocruz - Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Rondônia. A Rede foi iniciada no contexto da pandemia de covid-19, em meio ao contexto nacional de manifestações sociais de negacionismo científico e desinformação. Essas circunstâncias reforçam a relevância da iniciativa de constituição da Rede Provoc, especialmente quanto à população jovem.

Protagonismo juvenil

A programação da 2ª Jornada Nacional de Iniciação Científica da Rede Provoc inclui uma série de apresentações. A primeira mostrará a construção de um Plano Nacional da Juventude, destacando os campos da ciência, tecnologia e saúde. Em seguida, será oferecido um panorama sobre a iniciação científica no Ensino Médio no Brasil, com uma análise do Pibic-EM. Por fim, haverá uma exposição das experiências de iniciação científica desenvolvidas pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

Durante a tarde, os estudantes do Provoc apresentam seus trabalhos, que fazem parte da etapa Iniciação (desde novembro de 2024) e da etapa Avançado (desde agosto de 2023). Todos tratam de temas da área da saúde, explorando diversos campos do conhecimento, e contam com a orientação e o acompanhamento de profissionais – como pesquisadores, técnicos e estudantes de pós-graduação – que também estarão presentes.

Programa pioneiro

Criado em 1986, o Programa de Vocação Científica (Provoc) da Fiocruz é coordenado pela Escola Politécnica. Pioneiro no Brasil, o Provoc inicia estudantes do Ensino Médio na pesquisa científica em saúde. Em quase 40 anos, mais de 2000 estudantes, vindos das redes pública e privada, além de organizações sociais dos Complexos da Maré e de Manguinhos, no Rio de Janeiro, já passaram pelo Programa e muitos se tornaram pesquisadores. Ao longo desse tempo, o modelo de iniciação científica que constitui o Provoc não apenas se reproduz pelas instituições da Fiocruz, mas também se qualifica como uma referência para a iniciação científica em território nacional. A partir de 2022, o programa se expandiu com a criação da Rede Provoc Luiz Fernando da Rocha Ferreira da Silva.

Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) é uma referência na Educação Profissional em Saúde e uma das unidades da Fiocruz, uma das mais importantes instituições de pesquisa em saúde do Brasil e da América Latina, contribuindo com a superação dos desafios de saúde pública no cenário global. Tem uma atuação centenária na formação de profissionais de saúde e de cientistas e uma contribuição decisiva na estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.

Serviço:
2ª Jornada Nacional de Iniciação Científica da Rede Provoc
Data: 20 de maio de 2025; 
Horário: 9h às 17h; 
Local: EPSJV/Fiocruz – Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ.

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo preto e linhas brancas, no centro há uma imagem do Castelo Mourisco da Fiocruz,e na parte inferior do banner há figuras ilustrativas de pessoas. No canto superior esquerdo está escrito: 20º Jornada Nacional de Iniciação Cientifica da Rede Provoc. No canto superior direito, os dizeres: 20 de maio, das 9 horas às 17 horas, no Auditório Tendas, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - Fiocruz, Av. Brasil, 4.365 - Manguinhos, Rio de Janeiro.

Publicado em 10/04/2025

Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica abre período de indicações

Autor(a): 
CNPq

Novos talentos e instituições têm mais uma oportunidade de terem seus trabalhos reconhecidos. Está aberto o período para indicação de bolsistas à 22ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica - Edição 2024, além das inscrições para a Categoria Mérito Institucional. A ação é voltada para bolsistas das instituições participantes dos programas de iniciação científica e tecnológica do CNPq. Além da premiação em dinheiro, os vencedores e as instituições recebem bolsas de iniciação científica ou tecnológica, mestrado ou doutorado.

As instituições de ensino e pesquisa devem selecionar os bolsistas e transmitir, por meio do site do prêmio, os documentos relacionados no edital até às 18h (horário de Brasília) do dia 14 de abril.

De acordo com o documento, devem ser selecionados “Aqueles que apresentaram os melhores relatórios, classificados ou premiados pelo comitê interno ou externo nas jornadas, salões, seminários ou congressos, painéis ou exposições orais realizadas nas instituições de ensino e pesquisa no 2º semestre de 2024”. Segundo o edital, caso a instituição de ensino ou pesquisa não realize eventos relacionados deverá selecionar os melhores relatórios por meio de um comitê interno e encaminhá-las ao CNPq.

Categorias

O prêmio é dividido em quatro categorias: O primeiro, Bolsista de Iniciação Científica é destinado aos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC e PIBIC-Af). O segundo é o Bolsista de Iniciação Tecnológica, para os bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI). Já o Bolsista de Iniciação Científica Júnior, atende os estudantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM).

Por fim, a categoria Mérito Institucional é focada nas instituições de ensino e pesquisa participantes de um dos programas de bolsas do CNPq e que tenham bolsistas inscritos no prêmio. Para esta edição, para concorrer à categoria Mérito Institucional a instituição deverá encaminhar documentação específica, exigida no edital, diferentemente dos anos anteriores, nos quais a inscrição era automática. “Depois de 21 anos, essa é uma mudança importante na forma de concessão da premiação na categoria Mérito Institucional. O CNPq irá avaliar os principais resultados desses programas em diferentes universidades e institutos de pesquisa, incluindo um relato da política de acompanhamento de egressos”, destaca Lisandra Santos, coordenadora-Geral de Cooperação Nacional do CNPq.

A premiação

Cada bolsista de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica receberá a quantia, em dinheiro, no valor de R$ 10 mil e uma bolsa de mestrado ou de doutorado no país, com prazo limite de início de utilização de 24 meses, a partir da cerimônia de entrega da premiação;

Para o bolsista de Iniciação Científica Júnior o prêmio será de R$ 5 mil em dinheiro e uma bolsa de Iniciação Científica ou de Iniciação Tecnológica.

Todos os bolsistas, de qualquer categoria, receberão ainda, como parte de sua premiação, passagens aéreas e hospedagem, para permitir que eles recebam a premiação, na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC.

A instituição vencedora na categoria Mérito Institucional ganhará de 5 a 20 bolsas adicionais de iniciação científica ou de iniciação tecnológica.

Publicado em 08/04/2025

31º Prêmio Jovem Cientista: inscrições abertas até 31/7

Autor(a): 
CNPq

As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios da atualidade. O aumento das temperaturas, a elevação do nível do mar e a intensificação de eventos climáticos extremos afetam diretamente a vida das pessoas e o equilíbrio dos ecossistemas. Eventos recentes como secas que esvaziaram rios, as enchentes devastadoras no Sul, além das chuvas extremas na Bahia e em São Paulo, evidenciam os efeitos da crise climática no Brasil e nos levam a pensar sobre o impacto dessas mudanças no aumento das desigualdades sociais no país. E é nesse contexto que estão abertas as inscrições para o 31º Prêmio Jovem Cientista, com o tema “Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas”.

O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho e conta com patrocínio master da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura.

O Prêmio Jovem Cientista incentiva jovens pesquisadores na busca por respostas às mudanças climáticas, como soluções de produtos sustentáveis e eficazes para o combate a desastres, estratégias de resiliência e adaptação às mudanças climáticas e iniciativas para a agricultura. Estudantes do ensino médio e superior, além de mestres e doutores, podem participar de um dos mais importantes prêmios científicos do país.

O PJC também acredita no protagonismo brasileiro nas propostas de enfrentamento em relação às mudanças climáticas, com diferentes abordagens e linhas de atuação. Os interessados têm até o 31 de julho de 2025 para realizar a inscrição no site: jovemcientista.cnpq.br. Entre as premiações previstas estão laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro que vão de R$12 mil a R$40 mil.

As cinco categorias contempladas são: Mestre e DoutorEstudante do Ensino SuperiorEstudante do Ensino MédioMérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.

Cada categoria do prêmio atende a um determinado público. Para concorrer como “Mestre e Doutor”, são aceitos estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores com até 39 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Já em “Estudante do Ensino Superior”, estudantes que estejam frequentando cursos de graduação ou que tenham concluído a graduação a partir de 1º de janeiro de 2024 e tenham menos de 30 anos de idade em 31 de dezembro de 2025 podem se inscrever. Para concorrer na categoria “Estudante de Ensino Médio”, os alunos devem estar regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de Ensino Médio e Profissional e Tecnológico, com menos de 25 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias recebem premiações, extensivas aos orientadores. Para ressaltar o caráter colaborativo da aprendizagem, a categoria Mérito Institucional contempla duas instituições, uma do Ensino Superior e outra do Ensino Médio, que apresentarem o maior número de trabalhos com mérito científico reconhecido pela Comissão Julgadora da 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista.

“Estamos muito orgulhosos em apoiar mais uma edição do Prêmio Jovem Cientista, que reconhece e valoriza mentes brilhantes comprometidas com um futuro em que geração de valor e descarbonização caminhem juntas.  Essa equação só se resolve com educação, ciência, pesquisa e tecnologia.  É através dessas avenidas de desenvolvimento, todas contempladas pelo Prêmio Jovem Cientista, que o Brasil tem maior possibilidade de reduzir desigualdades e construir um futuro melhor”, afirma Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação da Shell Brasil  

Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, "ainda existe muito negacionismo em relação à mudança climática, mas está demonstrado que o aquecimento global é, infelizmente, uma realidade, com consequências nefastas para as pessoas, a agricultura e a economia. E para que nós tenhamos políticas públicas robustas para enfrentar esses efeitos negativos, é preciso ciência. Por isso, fico muito agradecido à Fundação Roberto Marinho e à Shell por entrarem conosco nesse tema, estimulando trabalhos dos mais jovens para que possamos enfrentar, com robustez e resiliência, todos os efeitos negativos advindos da mudança climática", 

“A emergência climática é o maior desafio do nosso tempo. Suas consequências afetam a todos, mas especialmente as populações mais vulneráveis. Diante disso, é urgente fortalecer o papel da ciência, da tecnologia e da inovação como ferramentas para imaginar e construir outros futuros possíveis. As respostas só serão potentes se forem coletivas e plurais. Precisamos ampliar o acesso à educação científica e valorizar os saberes que brotam dos territórios, das comunidades e das juventudes brasileiras. A diversidade é nossa maior força. O Prêmio Jovem Cientista reafirma que as soluções para a mudança climática não virão apenas dos laboratórios, mas também do encontro entre o conhecimento acadêmico, os saberes tradicionais e a criatividade de quem vive e resiste nas margens. É com essa convicção que seguimos apostando na juventude como protagonista da transformação que o Brasil e o planeta precisam.”, destaca o secretário-geral da FRM, João Alegria.

O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e empresas da iniciativa privada, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos jovens cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas da área e seja de relevância para a sociedade brasileira.

O Prêmio Jovem Cientista já premiou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior e ensino médio ao longo de 37 anos.

 
Linhas de Pesquisa para o Prêmio Jovem Cientista 2025:

 Resiliência e adaptação às mudanças climáticas: estratégias de adaptação em zonas vulneráveis e sistemas preditivos. 

  1. Cidades inteligentes e sustentáveis: planejamento urbano e adaptação às mudanças climáticas com infraestrutura resiliente e mobilidade sustentável. 
  1. Segurança hídrica e alimentar diante das mudanças climáticas: gestão sustentável de recursos naturais e desigualdades sociais. 
  1. Bioeconomia e economia circular no enfrentamento das mudanças climáticas. 
  1. Tecnologias emergentes para mitigação das mudanças climáticas: IOT, inteligência artificial, aplicações de sensoriamento remoto e análise de dados na redução das emissões de gases de efeito estufa. 
  1. Impactos das mudanças climáticas na saúde pública: desafios e estratégias de adaptação para promoção do bem-estar em cenários climáticos extremos. 
  1. Desenvolvimento de combustíveis sustentáveis e hidrogênio verde no combate às mudanças climáticas e pela redução da descarbonização. 
  1. Educação ambiental e digital para prevenção de desastres: engajamento comunitário e capacitação em áreas de risco. 
  1. Impactos das mudanças climáticas na frequência e gravidade dos incêndios florestais: análise de riscos, estratégias de mitigação e recuperação de ecossistemas. 
  1. Soluções de produtos sustentáveis e eficazes para combate a desastres. 
  1. Políticas públicas, gestão integrada e iniciativas colaborativas no enfrentamento das mudanças climáticas e para melhoria da qualidade de vida da população. 

 

Linhas de Pesquisa para a Categoria Estudante do Ensino Médio do Prêmio Jovem Cientista 2025:

a) Soluções sustentáveis para o uso de recursos naturais na escola e na comunidade; 

b) Tecnologias digitais e aplicativos para o monitoramento ambiental e

climático; 

c) Educação ambiental e engajamento comunitário para a prevenção de desastres; 

d) Análise dos impactos das mudanças climáticas na saúde e bem-estar; 

e) Desenvolvimento de produtos sustentáveis a partir de resíduos; ou 

f) Agricultura sustentável e adaptação às mudanças climáticas. 

Sobre a Fundação Roberto Marinho     

A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás.  Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais.  Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho. Saiba mais: www܂frm.org.br.    

Sobre o CNPq 

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criado em 1951, foi o principal ator na construção, consolidação e gestão do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O CNPq é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e sua atuação se dá, principalmente, por meio do apoio financeiro a projetos científicos, selecionados por chamadas públicas lançadas periodicamente, e pela concessão de bolsas de pesquisa. Atualmente, são cerca de 90 mil bolsistas em diversas modalidades, desde a iniciação científica até o mais alto nível, as bolsas de Produtividade em Pesquisa. O CNPq também gerencia programas estratégicos para o país, como o de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), empregando recursos próprios ou oriundos de parcerias nacionais com fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), universidades, ministérios e empresas públicas e privadas, além das parcerias internacionais. Atua na divulgação científica, com o apoio a feiras de ciências, olimpíadas, publicações e eventos científicos, em especial a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Desde sua criação, o CNPq se encarrega de uma expressiva agenda de cooperação internacional, com destaque à colaboração em programas internacionais - bilaterais, regionais e multilaterais. Por meio do apoio a projetos conjuntos, do intercâmbio de pesquisadores e da participação em organismos internacionais, o Conselho fortalece as parcerias estratégicas para o Brasil, ao encontro do que estabelece a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.  

Sobre a Shell Brasil  

 Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

Publicado em 03/04/2025

5ª edição do Edital de Mobilidade Internacional Faperj-França: submissão de propostas até 28/4

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e a Embaixada da França no Brasil divulgam a abertura das inscrições para o “Programa de Mobilidade Internacional Faperj/França – 2025", que tem por objetivo apoiar a mobilidade internacional de pesquisadores de instituições francesas e de instituições fluminenses em projetos conjuntos de pesquisa. O programa, que ao longo dos anos tem fortalecido as colaborações entre pesquisadores fluminenses e franceses, reafirma seu compromisso em impulsionar a cooperação científica, tecnológica e de inovação entre os dois países. Esta iniciativa é um marco na parceria entre a Faperj e a Embaixada da França, consolidada por meio de um acordo de cooperação firmado em 2019 e que dá frutos até hoje. Desde sua criação, o edital tem sido um importante instrumento de intercâmbio acadêmico, promovendo a mobilidade de pesquisadores de diversas instituições e fomentando projetos inovadores de grande impacto para ambas as comunidades científicas. O edital destinará um total de recursos da ordem de R$ 420 mil para apoio à mobilidade internacional de pesquisadores. O prazo de submissão de propostas vai até o dia 28 de abril!

O lançamento do Edital aconteceu em cerimônia realizada na BiblioMaison, no edifício do Consulado francês, no Centro do Rio, em março. O evento reuniu pesquisadores de diversas instituições de pesquisa e universidades fluminenses, além de gestores em Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) e representantes do setor empresarial, para apresentação dos detalhes da nova chamada e um painel de experiências com pesquisadores contemplados na edição anterior.

+Confira a cerimônia de lançamento do Edital

O Programa tem como objetivo apoiar atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, visando fortalecer a parceria entre pesquisadores ligados a instituições francesas e fluminenses, estabelecendo novas colaborações e estendendo as já existentes entre Brasil e França, visando à troca e aprofundamento de conhecimentos entre os pesquisadores participantes, com benefícios aos dois países, e fomentar projetos de pesquisa através de apoio à mobilidade de pesquisadores de instituições fluminenses a instituições de ensino e pesquisa localizadas na França e de pesquisadores de instituições francesas a instituições de ensino e/ou pesquisa localizadas no Estado do Rio de Janeiro, por um período de 30 ou 60 dias.

A solicitação deverá ser efetuada pelo pesquisador vinculado à instituição fluminense. Para esta modalidade, os tipos de proponente elegíveis são: Pesquisador com grau de doutor e/ou Cientista do Nosso Estado ou Jovem Cientista do Nosso Estado. Outras modalidades de proponente não serão aceitas pelo sistema. A proposta deve ser encaminhada pelo proponente, com anuência da coordenação do Programa de Pós- Graduação (PPG) e da instituição estrangeira parceira, conforme anexos 4 e 5 da Chamada.

As propostas deverão ser submetidas à Faperj, através do SisFAPERJ e enviadas ao Consulado da França no Rio de Janeiro através do email: scac-stu.brasilia-amba@diplomatie.gouv.fr, de acordo com o calendário discriminado no item 3 da Chamada.

+Acesse aqui a Chamada completa

Publicado em 01/04/2025

Cátedra Unesco celebra 30 anos: confira programação completa

Autor(a): 
Cátedra Unesco

Entre os dias 1º a 4 de abril, a Cátedra Unesco em Educação Aberta e Tecnologias para o Bem Comum comemorará 30 anos! Será uma semana com diversas atividades incluindo palestras, mesas, e oficinas (somente presencial) com participantes nacionais e internacionais. O evento será na sala Papirus (FE-01), sendo as oficinas em outras salas na FE (confira abaixo).

Faça sua inscrição!

Dia 1 de abril de 2025 (terça-feira)
Sala Papirus – FE01

09h00-10h00 - Mesa de abertura
Liliane Campos Machado - Diretora da Faculdade de Educação, UnB
Rebeca Gomes Otero – Chefe do Setor de Educação UNESCO Brasil
Zeynep Varoglu - Especialista Sênior, Setor de Comunicação e Informação, UNESCO (vídeo)
Colin de la Higuera - Líder da Rede UNITWIN-Educação Aberta (vídeo)

10h00-10h30 - Palestra: 30 anos de Cátedra UNESCO
Tel Amiel – Faculdade de Educação, UnB

10h30-11h00 - Café

11h00-11h20 - Palestra: Comunicação e Informação: Demandas contemporâneas

Adauto Soares - Chefe do Setor de Comunicação & Informação, UNESCO Brasil

11h20-12h00 - Palestra: Regulando a tecnologia para a equidade educacional: superando a as violações de direitos e construindo uma educação digital crítica
Andressa Pellanda - Coordenadora Geral da Campanha pelo Direito à Educação

12h00-12h30 - Lançamento: LEGIA - Fórum Permanente Letramento, Ética e Governança em Inteligência Artificial
Ação realizada em parceria entre o International Research Centre on Artificial Intelligence (IRCAI), o IFB e a UnB

Veruska Ribeiro Machado – Reitora, Instituto Federal de Brasília
Antonio Justiniano Morais Neto – Instituto Federal de Brasília
Tel Amiel – Faculdade de Educação, UnB

12h30-14h30 - Almoço

15h00-17h00 - Oficina: Jogo da Política da Educação Aberta (saiba mais)
FE/UnB (sala a definir)
Priscila Gonsales - Unicamp
Maria Rehder - UNESCO Brasil

Dia 2 de abril (quarta-feira)
Sala Papirus - FE01

09h30-10h30 - Mesa: Futuros sociodigitais e IA para o bem comum
Sobre a transdisciplinaridade e o futuros participativos como pontos cruciais na pesquisa de futuros sociodigitais (em espanhol, sem tradução)
Marisela Gutierrez Lopez, CenSoF, U. of Bristol

AI Commons: alternativas às Big Tech
Joana Varon, Coding Rights

Mediação: Priscila Gonsales, Unicamp

10h30 - 11h00 - Café

11h00-12h00 - Mesa: Educação digital na contemporaneidade
Futuros sociodigitais para as práticas educacionais contemporâneas (em espanhol, sem tradução)
Carolina Valladares-Celis - CenSoF, Universitty of Bristol

Mapeamento da influência de Edtechs no Brasil
Marina Avelar - Universidade Federal de Minas Gerais

Mediação: Paula dos Santos Cardoso, Mestrado Profissional/Faculdade de Educação, UnB

12h00-14h00 - Almoço

14h30-16h00 - Palestra: Descolonizando a educação para futuros sustentáveis (espanhol sem tradução)
Artemio Cortez Ochoa (University of Bath)

Debatedor: Rodrigo Matos de Souza - Faculdade de Educação, UnB
Debatedora: Rita Silvana dos Santos - Faculdade de Educação, UnB

14h00-17h00 - Oficina: Criando artes para mídias digitais com software livre
Laboratório de computadores da pós graduação - FE-01
Isabela Campos Menezes - Cátedra UNESCO & FAAC, Universidade Estadual Paulista

19h00-20h30 - Lançamento do livro Poética da Natureza: Inspirações curriculares (saiba mais)
Quanto Café CLN 103, Bloco A (site)
Rita Silvana dos Santos - Faculdade de Educação, UnB

Dia 3 de abril (quinta-feira)
Sala Papirus - FE01

 09h00-10h30 - Mesa: Governança de IA na educação
Lançamento do relatório da Cátedra UNESCO e Unirede “IA e Ensino Público Superior no Brasil: Recomendações para políticas institucionais de governança”

Priscila Gonsales - Universidade Estadual de Campinas
Juliano Cappi - CGI.br
Djaine Damiati - Cátedra UNESCO e Faculdade de Comunicação, UnB

Mediador: Tel Amiel - Cátedra UNESCO e Faculdade de Educação, UnB

10h30-11h00 - Café

11h00-12h00 - Roda de conversa: Letramento em IA na Educação
Raimundo Claudio da Silva Vasconcelos - IFB
Thiago Batista Amorim - IFB
Maycon Douglas Medeiros Cavalcante - IFB

14h00-17h00 - Oficina: Especulações para a educação: imaginários globais e locais do futuro sociodigital da educação
Laboratório de computadores da pós graduação - FE-01
Carolina Valladares-Celis - University of Bristol
Marisela Lopez - University of Bristol

Dia 4 de abril (sexta-feira)

09h00-12h00 - Oficina: Introdução ao Scribus: diagramando com software livre
Laboratório de computadores da pós graduação - FE-01
Isabela Campos Menezes - Cátedra UNESCO & FAAC, Universidade Estadual Paulista

09h00-12h00 - Oficina: Cartografia das Controvérsias: mapeando debates e disputas sobre tecnologias na sociedade contemporânea
Sala de Reuniões - FE-03
Djaine Damiati - Cátedra UNESCO e Faculdade de Comunicação, UnB

Publicado em 12/03/2025

Núcleo de Estudos promove debate sobre ‘Projeto Orion e futuro da CT&I no Brasil’

Autor(a): 
Maíra Menezes (Instituto Oswaldo Cruz)

Nesta quarta-feira, 12 de março, às 14h, o Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) discutirá o tema ‘Projeto Orion e o futuro da CT&I no Brasil’. A sessão receberá como palestrante o diretor geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e coordenador do projeto Orion, Antonio José Roque da Silva. 

Com pedra fundamental lançada em julho de 2024, o Orion prevê a construção de um complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos. O projeto inclui o primeiro laboratório da América Latina com nível máximo contenção biológica (nível de biossegurança 4, chamado de NB4), que será o primeiro do mundo conectado a um acelerador de partículas.  

O evento, que integra as comemorações pelos 125 anos do IOC, será transmitido pelo canal do IOC no Youtube. A atividade contará com seis debatedores. São eles:

  • Aldo Zarbin, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR); 
  • Carlos Frederico Martins Menck, professor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Genética (SBG); 
  • Carlos Morel, diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz); 
  • Jorge Almeida Guimarães, professor emérito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ex-diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii); 
  • José Paulo Gagliardi, pesquisador do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC; e 
  • Samuel Goldenberg, pesquisador emérito da Fiocruz.   

O Núcleo de Estudos é uma iniciativa da diretoria do IOC, que visa promover debates acadêmicos sobre temas interdisciplinares no campo da ciência, da política e da filosofia, envolvendo a comunidade científica intra e extramuros. A atividade é coordenada pelo pesquisador emérito da Fiocruz, Renato Cordeiro.

Edição: 

Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Publicado em 21/02/2025

Pesquisadores da Fiocruz desenvolvem nova tecnologia para controle de mosquitos

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Uma isca capaz de capturar quase o dobro de ovos de mosquitos em relação aos métodos convencionais foi desenvolvida por pesquisadores da Fiocruz Pernambuco, em parceria com a Universidade da Califórnia em Davis. A nova tecnologia, que combina uma isca feita de extrato larval com o larvicida biológico Bacillus thuringiensis israelensis (Bti), mostrou-se eficaz contra mosquitos como o Aedes aegypti e o Culex quinquefasciatus, transmissores de doenças como dengue, zika e filariose.

Liderada pela pesquisadora do Departamento de Entomologia, Rosângela Barbosa, e com participação do pesquisador visitante da Fiocruz PE, Gabriel Faierstein, a equipe responsável pela inovação aprimorou a armadilha Double BR-OVT, que já é usada no controle de mosquitos, e foi desenvolvida, avaliada e patenteada pela Instituição. O diferencial está na inclusão do extrato larval de Aedes aegypti, produzido a partir de larvas em estágio avançado, que são maceradas, filtradas e transformadas em isca líquida ou liofilizada. Para garantir que a armadilha não se torne um criadouro, o larvicida biológico Bti foi adicionado à mistura.

Testes realizados no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife, comprovaram a eficácia da nova abordagem. As armadilhas com a isca inovadora capturaram cerca de 70% dos ovos de mosquitos, enquanto as armadilhas tradicionais registraram menos da metade desse desempenho. Além disso, a combinação do extrato com o Bti também foi eficaz contra o Culex quinquefasciatus, um mosquito comum em áreas urbanas.

+Confira na Fiocruz Pernambuco a matéria completa

Fiocruz oferece cursos de controle de mosquitos e larvicidas

Campus Virtual Fiocruz oferece dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!

Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes

O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).

O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.

A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.

Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!

InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis

O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.

O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).

A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.

Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes de atuar em cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.

A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.

Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!

 

*Com informações da Fiocruz Pernambuco.

Publicado em 13/02/2025

Webinário debate o uso de tecnologias digitais e atenção ao câncer em 14/2

Autor(a): 
CEE/Fiocruz

A aplicação das tecnologias digitais em prol da atenção ao câncer, na melhoria do acesso a diagnóstico precoce e a tratamento, bem como na gestão de recursos, em meio aos desafios relacionados as desigualdades regionais, capacitação profissional e segurança no uso de dados dos usuários, estará em discussão no quarto webinário da série Transformação Digital na Saúde Pública, do CEE-Fiocruz, que teve início em 2024. Com o tema Tecnologias Digitais na Atenção Oncológica― Aplicações e experiências no Sistema Único de Saúde, o evento será realizado no dia 14 de fevereiro de 2025, das 10h às 12h, com transmissão pelo canal da Vídeo Saúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. Serão apresentadas também experiências do uso dessas tecnologias, voltadas à realidade brasileira. O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas pelo chat.

O webinário terá como convidados o oncologista clínico Carlos José Andrade, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), fundador da plataforma Lila, voltada à conexão de equipes de saúde e pacientes oncológicos, que abordará a aplicação de tecnologias de informação e comunicação na atenção ao câncer; o professor Chao Lung Wen, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e líder do grupo de pesquisa USP de Telemedicina, Tecnologias Educacionais e e-Health no CNPq, tratando de soluções e aplicações de tecnologias digitais no controle da doença; o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, trazendo a experiência do município no uso da inteligência artificial para aprimorar o diagnóstico do câncer de mama; e o cirurgião oncológico Marcos Adriano Jota, diretor nacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), que tratará da aplicação das tecnologias digitais nos procedimentos cirúrgicos. 

A abertura ficará a cargo da pesquisadora Virgínia Fava, do CEE-Fiocruz, organizadora da série de webinários, e a mediação será do médico sanitarista Luiz Antonio Santini, diretor do Inca entre 2005 e 2015 e pesquisador do CEE, e do ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão, também pesquisador do Centro, ambos à frente do projeto de pesquisa Doenças Crônicas e Tecnologias de Saúde do CEE. 

“A dificuldade de acesso ao controle do câncer no Brasil se dá em várias dimensões, da prevenção, detecção precoce, diagnóstico, tratamento, e muitos desses gargalos podem ser apoiados por inovações tecnológicas. Um exemplo são os tumores dermatológicos, os mais frequentes nos casos de câncer no Brasil, que podem ser diagnosticados a distância”, observa Santini. “No entanto, é preciso lidar com as desigualdades regionais do país, que impactam diretamente no acesso da população às inovações tecnológicas”, acrescenta Temporão. 

Tecnologias digitais, atenção oncológica e desafios a enfrentar 

O uso de tecnologias digitais na atenção oncológica tem se consolidado como ferramenta essencial para melhorar o acesso, a qualidade e a eficiência dos serviços de saúde, especialmente em países com sistemas públicos abrangentes como o SUS, no Brasil. Essas tecnologias incluem prontuários eletrônicos e sistemas de telemedicina, algoritmos de inteligência artificial para diagnóstico precoce e acompanhamento de pacientes, entre outros recursos.

No contexto do SUS, com demanda alta por cuidados especializados em Oncologia e recursos, muitas vezes, limitados, o emprego dessas inovações pode ser um divisor de águas na detecção precoce e no tratamento do câncer, ajudando a salvar vidas e a gerir melhor os gastos do sistema. 

No Brasil, o uso de telemedicina para consultas oncológicas tem ampliado o alcance do diagnóstico e acompanhamento em áreas remotas, onde o acesso a especialistas é limitado. Outro exemplo de impacto positivo das inovações é o uso de inteligência artificial para triagem de exames como mamografias no SUS, auxiliando na detecção precoce do câncer de mama e na priorização de casos mais urgentes. Experiências como essas serão abordadas no webinário.

O evento destacará também que o uso das tecnologias digitais no fortalecimento da atenção oncológica no SUS envolve não apenas explorar seu potencial, como também ultrapassar barreiras e fazer os ajustes necessários, por exemplo, no que diz respeito ao acesso mais equânime à internet, nas diferentes regiões do país, para que as inovações beneficiem, de fato, toda a população.

Série de Webinários 'Transformação Digital na Saúde Pública' 
4º evento: Tecnologias Digitais na Atenção Oncológica― Aplicações e experiências no Sistema Único de Saúde 
Data: 14 de fevereiro de 2025 
Horário: 10h 
Transmissão: Canal da Vídeo Saúde Distribuidora  
Informações: cee@fiocruz.br e 21 38829134

 

Publicado em 28/01/2025

Fiocruz realiza o primeiro encontro de pesquisadoras-mentoras do Projeto STEM na Saúde

Autor(a): 
Programa Mulheres e Meninas na Ciência/ CDC/ Vpeic/ Fiocruz

I Seminário STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics) na Saúde será realizado no dia 31 de janeiro de 2025, das 9h às 16h30, no Salão de Conferências do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), da Casa de Oswaldo Cruz (COC), no campus Manguinhos, Rio de Janeiro. Com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Fiocruz inicia em 1º de fevereiro as atividades do Projeto Mentoria para a Promoção da Equidade de Gênero na Ciência, Tecnologia e Inovação. A iniciativa é do Programa Mulheres e Meninas na Ciência, coordenado pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e tem como finalidade principal apresentar as linhas de atuação (pesquisa, educação, informação, comunicação pública da ciência e da saúde e divulgação científica) da Fiocruz neste campo e os esforços para ampliar as ações de formação e desenvolvimento profissional voltadas para jovens estudantes e pesquisadoras. O encontro tem foco em pesquisadoras-mentoras do Projeto STEM na Saúde. Não é necessário realizar inscrição para participar presencialmente do evento. O evento será transmitido ao vivo pelo canal da VideoSaúde no YouTube.

O seminário visa fortalecer também o debate interno e os processos institucionais de construção de uma cultura científica mais inclusiva e com diversidade em todos as áreas de conhecimentos. Um dos objetivos fundamentais do STEM na Saúde é contribuir para a formação de futuras cientistas na área das ciências da saúde, além de promover reflexões sobre desigualdades regionais e impactos das políticas públicas para a promoção da equidade de gênero e raça na C&T. Serão apresentados e debatidos temas importantes para a instituição ligados aos diferentes desafios e dificuldades colocadas para a inserção de mulheres em áreas estratégicas da pesquisa científica e tecnológica, nas quais há sub-representação feminina como nas engenharias, ciências de dados e computação. Com a coordenação da equipe responsável pelo Projeto STEM na Saúde, o seminário contará com a participação das pesquisadoras que atuarão como mentoras desta primeira experiência integrada de toda a Fiocruz e em rede colaborativa com outras instituições do país.

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