No dia 21 de maio, às 12h30, o Programa de Computação Científica da Fiocruz (PROCC), vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), realiza uma nova sessão colaborativa, com apresentação da mestranda do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Dalila Machado. A sessão é intitulada "Potencial do Epidemic Intelligence from Open Sources (Eios) como Ferramenta Complementar para a Detecção Precoce de Surtos de Dengue e Chikungunya: Uma Análise Baseada em Dados do Brasil (SE 40/2020 - SE 40/2023)".
O estudo de Dalila analisa o uso da plataforma Eios, desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como ferramenta complementar para a detecção precoce de surtos de dengue e Chikungunya no Brasil.
Em sua pesquisa, Machado utiliza dados textuais coletados do Eios entre setembro de 2020 e junho de 2024, aplicando modelagem de tópicos estruturados (STM) e análises comparativas com dados oficiais. O objetivo é avaliar o potencial da Vigilância Baseada em Eventos (VBE) para aprimorar estratégias de vigilância digital e subsidiar políticas públicas mais responsivas e fundamentadas em evidências.
O evento é online, com transmissão via Zoom e não requer inscrição prévia.
As sessões colaborativas do PROCC são organizadas pelo PROCC/VPEIC, em parceria com a The Global Health Network América Latina e Caribe (TGHN LAC).
Serviço
Nome: Potencial do Epidemic Intelligence from Open Sources (Eios) como Ferramenta Complementar para a Detecção Precoce de Surtos de Dengue e Chikungunya: Uma Análise Baseada em Dados do Brasil (SE 40/2020 - SE 40/2023)
Data: 21 de maio de 2025
Horário: 12h30
Local: Zoom
Palestrante: Dalila Machado – IOC/Fiocruz
Idioma: Português
Link de acesso: https://tinyurl.com/bdemcaz7
Nesta quarta-feira, 7 de maio, acontece uma nova sessão colaborativa do Programa de Computação Científica (Procc), com apresentação conduzida pela coordenadora de comunicação do projeto Mosqlimate, pesquisadora da iniciativa e doutoranda pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Iasmim Ferreira de Almeida. Ela apresenta a sessão intitulada "Dengue e chikungunya nos municípios brasileiros: padrões de transmissão e seus determinantes, 2010-2024."
Iasmin analisa a expansão da chikungunya desde 2014, bem como as mudanças nos padrões de transmissão da dengue entre 2010 e 2024. Utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) combinados a informações ambientais e sociais, no estudo, ela identifica padrões distintos de transmissão da dengue no país, além de apontar um deslocamento dos casos em direção ao Sul, dentro do contexto de aumento das temperaturas.
Além disso, a pesquisadora apresenta uma proposta de novo índice para avaliar a disseminação de chikungunya e explica que fatores como clima, tamanho populacional e histórico epidemiológico influenciam casos de arboviroses no Brasil. O evento é online, com transmissão pelo Zoom, sem necessidade de inscrição.
As sessões colaborativas do Procc são organizadas pelo Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc), vinculado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), em parceria com a The Global Health Network América Latina e Caribe (TGHN LAC).
Serviço
Nome: Dengue e chikungunya nos municípios brasileiros: padrões de transmissão e seus determinantes, 2010-2024
Data: 7 de maio de 2025
Horário: 12h30
Local: Zoom
Palestrante: Iasmim Ferreira de Almeida – Mosqlimate / Ensp-Fiocruz
Idioma: Português
Link de acesso: https://tinyurl.com/bdemcaz7
A Fiocruz realiza, no dia 11 de abril, o "Seminário Arboviroses: desafios e perspectivas na abordagem". A atividade acontece no auditório térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no campus Manguinhos, e contará com transmissão ao vivo através do canal do YouTube da Fundação. O evento começa às 8h30, com um café de boas-vindas, e termina às 13h30, com um brunch de encerramento. Participam gestores e pesquisadores de instituições de saúde como a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Ministério da Saúde e secretarias Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
O seminário faz parte de um conjunto de ações da Fiocruz para o enfrentamento da dengue e outras arboviroses. A primeira mesa apresentará o cenário epidemiológico das Américas e do Brasil, com foco para o estado e a cidade do Rio de Janeiro. Serão abordados também os impactos das mudanças climáticas e os desafios na assistência.
Confira a programação completa
8h30 - Café de boas-vindas
9h - Abertura
10h às 10h40 - Informe: Ações do Ministério da Saúde e Estratégia de vacinação
10h45 às 12h - Cenário epidemiológico: Américas, Brasil, Estado e Capital do Rio de Janeiro
12h às 13h30 - Desafios na assistência: Dengue, Chikungunya, Oropouche e Análise dos óbitos
13h30 - Brunch • Encerramento
Assista à transmissão do seminário
*Com informações da Coordenação de Comunicação Social (CCS/Fiocruz)
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
Cinco jovens apaixonados por rap, encontros para bater um papo sobre ciência e uma missão: fazer músicas de rap sobre temas científicos relacionados à saúde pública. Essa é a proposta do Rap e ciência, projeto financiado pelo Hackaton da Divulgação Científica em Saúde, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), com o apoio do Museu da Vida (COC/Fiocruz).
O projeto vem sendo realizado desde novembro de 2018. Agora, lança a primeira música: InsetRima. Nesta criação, a proposta é pensar a relação entre saneamento básico e arboviroses, doenças como a dengue, zika e chikungunya, que têm em comum o vetor que as transmite para seres humanos, o mosquito Aedes aegypti.
Clique aqui e ouça a música completa.
Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, em boletim epidemiológico divulgado em 9 de julho de 2019, entre 30 de dezembro de 2018 e 30 de junho deste ano, já havia mais de 1,2 milhões de casos prováveis de dengue no país. "No mesmo período de 2018, foram registrados 183.829 casos prováveis", indica o relatório. Ou seja, um crescimento de 597,3% em comparação ao ano anterior.
Mesmo no período fora do verão, manter hábitos de prevenção é extremamente importante. No país, a campanha Dez minutos contra o Aedes busca mobilizar a população para eliminar possíveis lugares em que o Aedes se prolifera. Dez minutos na semana são suficientes para checar, por exemplo, água parada em vasos de planta, pneus e recipientes descobertos e outros espaços que podem acumular água, principalmente água de chuva.
Na letra da música, os artistas fizeram questão de colocar em evidência que moradores de favelas e de regiões com alta vulnerabilidade social podem sofrer ainda mais com esse contexto, por muitas vezes ficarem desassistidos em relação a serviços de saneamento básico, como tratamento de esgoto e coleta de lixo.
Em Manguinhos, local onde a Fiocruz está inserida, é recorrente ouvir de moradores que, em chuvas muito fortes, diversas ruas das favelas do Complexo de Manguinhos alagam. Como um verso da música diz: "Vish! Dia de chuva, esgoto sobe. Aedes faz a festa em poça que não se move". A geógrafa Rejany Ferreira, uma das pessoas que conversou com o Rap e ciência para esta música, já soltou o verbo no artigo Enchentes! Falta planejamento.
O Ministério da Saúde mantém uma página especial na web para falar sobre arboviroses. E reforça: "O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças. No entanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano". Isso vale também para a denúncia de focos do mosquito.
O inimigo mora em todo o lugar: é preciso vigiar os mosquitos. Para isso, o Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) está lançando o curso de aperfeiçoamento em bases da vigilância e controle de mosquitos, disponível através do Campus Virtual Fiocruz. As inscrições ficam abertas até 25 de dezembro.
O aperfeiçoamento é voltado, principalmente, à formação dos agentes municipais de endemias, para que aprofundem seus conhecimentos sobre controle e monitoramento de mosquitos vetores. Mas também podem participar profissionais do serviço de saúde que atuem na gestão de controle de vetores, gestores em saúde e o público em geral.
O curso é composto por três módulos:
I. Características biológicas, ecológicas e comportamentais • Carga horária: 15h
II. Controle de mosquitos • Carga horária: 10h
III. Avanços na pesquisa quanto ao controle vetorial • Carga horária: 5h
Também serão abordados assuntos como o contexto histórico da chegada do Aedes aegypti no Brasil junto aos surtos epidêmicos.
As aulas serão oferecidas totalmente na modalidade de educação à distância (EAD), e os participantes terão acesso a recursos como vídeos, áudios e infográficos.
Este curso foi completamente financiado pelo edital de recursos educacionais abertos, iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).
Venha se aperfeiçoar na Fiocruz. Inscreva-se já!
A sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, recebeu o Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação da ONU para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (STI Forum), entre os dias 14 e 15 de maio. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esteve representada pelo coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, Paulo Gadelha, e sua equipe. O fórum é parte do mandato do Mecanismo de Facilitação Tecnológica da ONU (TFM), do qual Gadelha integra o Grupo dos Dez.
O evento reuniu múltiplos atores, entre representantes da ONU, de governos, cientistas e setor privado, com o objetivo de identificar e examinar as necessidades e lacunas na tecnologia para implementação da Agenda 2030. Cooperação científica, inovação e capacitação, assim como facilitação do desenvolvimento, transferência de disseminação de tecnologias relevantes para o desenvolvimento sustentável forma alguns dos temas tratados.
A agenda de Gadelha e sua equipe incluiu alguns eventos satélites do STI Forum: o Global Solutions Summit 2019 (GSS 2019), que antecedeu o Fórum, no dia 13, e o evento especial do G-STIC (Global Sustainable Technology and Innovation Conference Series), no dia 16.
No evento do G-STIC, o coordenador da EFA 2030 apresentou o projeto da Wolbachia, uma bactéria que, quando presente no organismo do mosquito Aedes aegypti, tem a capacidade de reduzir a transmissão de arboviroses, como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. O desenvolvimento da tecnologia é supervisionado pelo pesquisador da Fiocruz e líder do World Mosquito Program(WMP) no Brasil, Luciano Moreira. O WMP é um programa internacional de combate a doenças transmitidas por mosquitos e, no Brasil, é conduzido pela Fundação.
A diretora do G-STIC, Veerle Vandeweerd, falou nos dois eventos satélites sobre a importância de facilitar o escalonamento de tecnologias inclusivas e sustentáveis no mercado, de forma a contribuir para o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. O G-STIC é tido como uma plataforma que reúne governos, investidores, cientistas e sociedade civil com esse objetivo. E citou a presença da Fiocruz, coorganizadora do G-STIC, como importante apoiadora de todas essas iniciativas.
“Mesmo que as tecnologias sustentáveis e inclusivas existentes sejam escalonáveis, sem investimento não é possível garantir acesso a todos. Devemos, então, pensar estrategicamente sobre como implementar essas tecnologias. O G-STIC surgiu para isso”, esclareceu Vandeweerd.
O ex-presidente da Fiocruz também participou do evento de lançamento da exposição Mulheres na Ciência, Tecnologia e Inovação, organizado pela ONU Mulheres, no dia 14 de maio. A exibição contemplou pôsteres de mulheres que influenciaram fortemente a ciência mundial.
“Ao assumir a liderança no campo da ciência, as mulheres trouxeram uma nova perspectiva. Não só por enriquecerem o fazer científico, mas também por pensarem questões que não haviam sido sugeridas até então”, afirmou Paulo Gadelha, ao reconhecer a importância fundamental da participação das mulheres no processo científico e reforçar o compromisso da a Fiocruz e do Grupo dos Dez para o maior envolvimento delas nesse campo.
No mesmo dia, aconteceu a mesa A revolução digital e o Desenvolvimento Sustentável: Oportunidade e Desafios, organizada pela iniciativa The World In 2050 (TWI 2050, ou o Mundo em 2050, em tradução livre). Gadelha dividiu a mesa com outros membros do Grupo dos Dez e trouxe à tona alguns desafios da área da saúde nesse contexto: “Quando pensamos em revolução digital e tecnológica, a saúde é uma área fundamental. Ou as tecnologias emergem da área da saúde, ou as tecnologias surtem grande impacto na área da saúde”.
No dia 15, a equipe da EFA 2030 esteve presente, juntamente com os outros membros do Grupo dos Dez, em uma mesa-redonda para elaboração de Roadmaps (quadro de referência, em tradução livre) de ciência, tecnologia e inovação para os ODS sob uma perspectiva técnica. O evento discutiu o trabalho da ONU e sua colaboração para o desenvolvimento de um guia para os Estados-Membros sobre a construção de Roadmaps como ferramenta de comunicação e de construção de políticas públicas. A sessão também apresentou uma proposta global de Roadmap piloto de Ciência, Tecnologia e Inovação para os ODS com intuito de capacitar e escalonar sua adoção pelos Estados-membros.
O filme Conhecendo os mosquitos Aedes transmissores de arbovírus, produzido pelo Serviço de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz, foi premiado no Concurso Internacional de Filmes Médicos, Saúde e Telemedicina – Videomed 2018. A obra foi reconhecida com o prêmio especial da Associação Mundial de Filmes Médicos e de Saúde (WAMHF, na sigla em inglês). O troféu foi entregue ao diretor do vídeo, Genilton José Vieira, chefe do SPTI - IOC/Fiocruz. Realizada de 19 a 24 de novembro, em Badajoz, na Espanha, a 20ª edição do festival Videomed exibiu 119 filmes de 15 países.
Único representante do Brasil no evento, o filme pode ser assistido gratuitamente online. A produção, que aborda os insetos Aedes aegypti, Aedes albopictus e Aedes polynesiensis, vai além dos aspectos mais conhecidos sobre os vetores, promovendo o entendimento aprofundado do processo de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya em diferentes regiões do planeta. Com 41 minutos de duração, apresenta imagens em alta definição e tem versões em português, espanhol e inglês.
Aedes: Transmissores de arbovírus
O documentário tem como objetivo difundir o conhecimento sobre os mosquitos Aedes, apresentando esses artrópodes como os agentes vetores da dengue, da zika e da chikungunya – viroses estas que, nos últimos anos, têm provocado sérios problemas de saúde pública em todo o mundo.
Todo o vídeo é permeado de imagens reais e virtuais que retratam características morfológicas, externas e internas, dos mosquitos, bem como o processo evolutivo da infecção viral nos tecidos e órgãos desses artrópodes. O destaque é para o período de incubação extrínseca, ou seja, o tempo necessário para que um mosquito, que se infectou com um desses tipos de vírus, ao picar uma pessoa que estava contaminada, se torne capaz de contaminar novas pessoas.
A originalidade cinematográfica desta obra advém das estratégias utilizadas na construção das cenas que mostram detalhes inéditos da vida dos mosquitos do gênero Aedes. As imagens foram obtidas por filmagem com câmeras HD e de alta velocidade, bem como, por modelagem e animação virtuais em 3D. Assista por aqui!
Por Maíra Menezes (IOC/Fiocruz), com informações do Canal do SPTI - IOC/Fiocruz no Youtube
Você sabia que o descarte correto de lixo pode evitar doenças como leptospirose e dengue? O entulho e o lixo depositados a céu aberto atraem pragas como baratas, ratos, moscas e mosquitos que contribuem para a propagação destes e de outros agravos. Assuntos que afetam a vida em comunidades foram destaques do curso Saúde Comunitária: uma construção de todos, promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com a Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS). A 9ª edição da iniciativa, realizada entre os dias 22 de outubro e 7 de dezembro, formou 86 participantes, entre moradores de mais de 30 comunidades, de 36 bairros do Rio de Janeiro e Região Metropolitana, incluindo o Complexo de Manguinhos, Alemão e Maré.
Com foco em conteúdos que podem contribuir para transformar a realidade das vizinhanças, os encontros foram ministrados por especialistas de diversas áreas. Além do manejo de resíduos, foram abordados temas como o uso racional da água e a prevenção à proliferação do Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, zika e chikungunya. Também foram destaques das atividades a prevenção ao HIV e às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), e conhecimentos gerais de agravos como tuberculose, verminoses e zoonoses.
O coordenador da iniciativa Antonio Henrique Neto comentou que a cada nova edição, os realizadores buscam oferecer conteúdos mais atuais. "Nossos encontros são construídos com base na troca de conhecimento: ao mesmo tempo em que ensinamos, também estamos aprendendo. O maior retorno possível desta capacitação está na formação de multiplicadores da informação, que vão passar adiante o conteúdo aprendido ao longo do curso”, destacou ele, que atua como pesquisador do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC.
O encerramento das atividades é marcado pela comemoração na entrega dos certificados de conclusão do curso. Além de participar assiduamente dos encontros, os alunos precisam desenvolver projetos voltados à transformação da realidade da vida em comunidade. Participaram da cerimônia o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite; o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto; o assessor da Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, Rogerio Valls; a pesquisadora do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC, Ângela Junqueira; o assessor do Serviço de Jornalismo e Comunicação do IOC, Vinicius Ferreira; e o estudante de doutorado Jean Ricardo Jules, do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do IOC, representando os alunos que atuaram como monitores da capacitação.
Por Lucas Rocha (Comunicação/IOC)
A Fiocruz lança mais uma importante iniciativa para enfrentamento das arboviroses: o curso manejo clínico de chikungunya em inglês e espanhol. Aberto e gratuito, o curso está disponível na plataforma do Campus Virtual de Saúde Pública da Organização Pan-Americana de Saúde (CVSP Opas) – uma rede integrada na área de educação permanente em saúde. As inscrições vão até 31 de maio.
Trata-se de uma iniciativa da Fiocruz Mato Grosso do Sul e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), integrante da Rede UNA-SUS, com apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e Secretaria Executiva da Universidade Aberta Aberta do SUS (UNA-SUS). O curso foi traduzido e adaptado para os dois idiomas, através de uma carta-acordo entre a Fiocruz e a Opas pelo CVSP/OPAS, em conjunto com a equipe do Campus Virtual Fiocruz, como explica sua coordenadora, Ana Furniel. “Já tínhamos colaborado para oferecer o curso sobre abordagem clínica de zika, durante a emergência da doença, com excelentes resultados para a região. Dando continuidade a este trabalho, agora com chikungunya, fortalecemos as redes colaborativas. É gratificante ajudar a levar um conhecimento fundamental para profissionais de saúde de países com poucos recursos, como Haiti ou Equador, por exemplo".
Ela destaca ainda a metodologia utilizada na adaptação e tradução dos conteúdos com o apoio da Opas: “Foi um trabalho que envolveu equipes multidisciplinares em diferentes países e cidades, estamos aprendendo muito e aperfeiçoando o método para que possamos aplicar em outros cursos com temas importantes para a região e ajudar profissionais de saúde no enfrentamento das arboviroses, quem sabe não conseguimos com a febre amarela?” conclui Ana Furniel, que coordena a iniciativa do CVSP no Brasil.
Sobre o curso
O curso manejo clínico da chikungunya é aberto, gratuito, online e de autoaprendizagem. Ou seja: os estudantes acessam a plataforma do CVSP Opas livremente, fazem um cadastro e podem cumprir as 30 horas de duração do curso, no seu próprio ritmo, sem horários definidos, de forma autônoma.
Seu objetivo é a capacitação dos profissionais de saúde no desenvolvimento de competências para realizar ações de atenção à saúde da população. Dessa forma, o curso aborda as três patologias, a partir do diagnóstico diferencial e respectivos protocolos de atendimento. O conteúdo aponta ainda para a importância da realização da anamnese e exame físico, que irão auxiliar no diagnóstico.
O curso é composto por duas unidades. A primeira traz informações sobre a epidemiologia, quadro clínico, diagnóstico, ações de vigilância, organização do serviço de saúde, além de apresentar a importância da educação permanente em saúde. Já a segunda unidade apresenta casos clínicos, nos quais o profissional poderá refletir sobre a melhor conduta para realizar o manejo de pacientes com suspeita desta doença.
As inscrições ficam abertas até 31 de maio. Acesse os cursos no CVS Opas através dos links abaixo. A versão em português está disponível na UNA-SUS.
Manejo clínico da Chikungunya - Inglês
Manejo clínico da Chikungunya - Espanhol
Manejo clínico da Chikungunya - Português
Por Campus Virtual Fiocruz | Foto: Rodrigo Méxas e Raquel Portugal
Até 14 de julho, pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação podem inscrever trabalhos científicos para participação na Feira de Soluções para a Saúde – Zika — Nordeste. O evento acontece de 8 a 10 de agosto, em Salvador. O objetivo é reunir interessados pelas chamadas arboviroses, como dengue, febre amarela, chikungunya e zika.
Após o encerramento das inscrições, haverá um processo de seleção para definir quais produções serão levadas à Feira e o resultado do processo seletivo será divulgado em 24 de julho. Os trabalhos escolhidos serão incluídos na programação do evento e contarão com um espaço para apresentações orais de até 15 minutos no primeiro dia da Feira. Em 9 de agosto, os autores que tiverem se destacado nessa primeira rodada terão os pôsteres de seus trabalhos exibidos na 1ª Maratona de Desenvolvimento de Soluções Tecnológicas para Enfrentamento da Dengue, Chikungunya, Zika e Síndrome Congênita – Hackathon Zika, uma das atividades da Feira.
Os eixos temáticos para envio dos trabalhos são: Comunicação e Informação sobre Zika (Arboviroses); Políticas Públicas para Zika (Arboviroses); Desenvolvimento e Sociedade: prevenção, soluções e práticas; Promoção da Saúde: tratamento e discussão.
Para se inscrever, é necessário enviar um resumo do trabalho. Faça a inscrição no site http://conferencias.brasilia.fiocruz.br/index.php/feirazika/feirabahia. Dúvidas podem ser encaminhadas para: colaboratorio@fiocruz.br.
A Feira faz parte da Plataforma de Vigilância de Longo Prazo para Zika Vírus e Microcefalia no âmbito do SUS, um projeto financiado pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A iniciativa tem apoio da ONU Mulheres, do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O evento em Salvador conta ainda com financiamento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Fonte: ONU BR