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Publicação : 04/02/2021

Planejamento estratégico da pós graduação

Apresentação do Planejamento Estratégico para os Programas de Pós Graduação da Fiocruz realizada por Cristina Guilam  no dia 27 de janeiro de 2021 por ocasião da reunião do Fórum de Coordenadores de Pós-Graduação, realizada via plataforma ZOOM, no horário 14h às 16h, sob a coordenação da Coordenação Geral de Educação (CGE) - e da Vice Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC).

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Publicado em 23/10/2017

Fiocruz lança Fórum de Divulgação e Popularização da Ciência

“É muito importante que a população saiba a diferença que faz a ciência em um projeto de país autônomo e democrático”, afirmou a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, ao participar da apresentação do Mapeamento de ações de divulgação e popularização da ciência na Fiocruz e do lançamento do Fórum Fiocruz de Divulgação e Popularização da Ciência, no Auditório do Museu da Vida, no dia 18 de outubro. Segundo Nísia, o tema é de fundamental importância no momento em que se discute a ciência sem cortes. Na ocasião, o assessor técnico de Divulgação Científica da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Diego Bevilaqua, apresentou o mapeamento. Segundo ele, o estudo teve como referência documentos realizados no Reino Unido, México, nos Estados Unidos e pela Rede de Popularização da Ciência e Tecnologia na América Latina e no Caribe (RedPop), a partir da distribuição de questionários on-line a profissionais da Fundação. 

O Fórum será coordenado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) e deve promover “sinergia e integração entre as diferentes ações e projetos desenvolvidos na Fiocruz, bem como um espaço para compartilhamento de experiências e reflexões a fim de apoiar eventos integrados como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), além da formulação de propostas políticas”, escreveu o vice-presidente Manoel Barral. Ele não pode comparacer ao evento e enviou a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, como sua representante. Na mensagem, Barral informa que a Vice deverá indicar o Comitê Executivo de acompanhamento. Mas, ainda será divulgado “o detalhamento de cronograma de reuniões, formas de participação e indicação de nomes”.

De acordo com o diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC), o mapeamento faz parte de um conjunto de ações para avançar na formulação de uma política de divulgação científica. Paulo Elian disse que a iniciativa está ancorada em princípios e valores, elementos conceituais e diretrizes a fim de articular a ampla e múltipla variedade de projetos e espaços institucionais da Fiocruz. “A COC está bastante empenhada nessa iniciativa”, frisou.

Ao lembrar que o VIII Congresso Interno da Fiocruz está pautado na visão da Fundação como instituição estratégica de Estado, Nísia Trindade lembrou que a perspectiva de comunicar a ciência contribuiu para que a Fiocruz fosse escolhida para o Prêmio José Reis de Divulgação Cientifica em 2015. “Podemos melhorar a nossa forma de comunicar para a sociedade, não apenas na visão de uma transmissão, mas na perspectiva de um diálogo. Não se trata de ensinar ciência às pessoas, mas de dialogar a partir da contribuição da ciência para a sociedade”, destacou a presidente.

O evento teve a participação de Silvania Sousa do Nascimento, da Diretoria de Divulgação Científica da Pró-reitora de Extensão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela ministrou a palestra Desafios da divulgação científica nas instituições Universitárias, trazendo a experiência de mapeamentos feitos pela UFMG.

Mapeamento de ações de divulgação e popularização da ciência na Fiocruz

O estudo avaliou as respostas contidas em 168 questionários distribuídos on-line em ampla divulgação à comunidade Fiocruz. Segundo Diego Bevilaqua, o mapeamento procurou fazer o retrato mais fiel do momento em que foi realizado. O documento constatou ações em quase todas as unidades, com destaque para a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), com grande participação nesse campo da divulgação científica. O Rio de Janeiro foi a região com maior concentração de atividades (representando 90 por cento das ações). No entanto, houve registro em Minas Gerais (Instituto René Rachou), Bahia (Instituto Gonçalo Moniz) Pernambuco (Instituto Aggeu Magalhães), Rondônia, Brasília e Mato Grosso do Sul. Para Diego, há muito espaço para se ampliar as ações de divulgação científica.

Quase metade (45%) das atividades das regionais tiveram parcerias externas (universidades, institutos e associações de moradores). De acordo com Bevilaqua, isso potencializa a relação da Fiocruz com outras instituições. No entanto, falta maior relação interna entre as ações. O estudo indicou que metade das ações foi obtida com recursos captados externamente. Ele alertou que isso pode significar dependência, principalmente em momentos de diminuição de orçamentos externos. A solução seria a criar uma política para garantir recursos às atividades, mas sem retirar o potencial desse tipo de financiamento. De acordo com o mapeamento, foram encontrados 42 grupos de pesquisa relacionados às atividades de divulgação científica na Fiocruz. Segundo Diego, a participação pode aumentar.

Foi feita uma categorização das iniciativas em: produtos (virtuais e comunicações audiovisuais), ações educativas em suas várias naturezas, ações de relação com escolas, de formação, promoção da saúde e de educação não formal (ciência, ambiente e patrimônio). Outras categorias como exposições e coleções museológicas e ações de ciência cidadã e engajamento também foram incluídas. Diego explicou que se tratavam de iniciativas de pesquisa que buscavam trabalhar com a sociedade de forma a olhar o público como o próprio processo científico.

Diversidade de ações na Fiocruz

O Mapeamento de ações de divulgação e popularização da ciência revelou uma diversidade de ações, exemplificadas por Bevilaqua com iniciativas das unidades que se destacaram. Na COC/Fiocruz, o Museu da Vida concentra a maior parte das iniciativas, com exposições museológicas, publicações e ações de educação. Mas, a unidade também participa com o blog da revista científica História, Ciências, Saúde – Manguinhos e a Semana Fluminense do Patrimônio, entre outras atividades. O estudo mostrou que o IOC/Fiocruz apresenta maior distribuição entre as diversas categorias, sem identificar concentração em nenhuma área específica: publicações, sites, exposições, vídeo-aulas, e-books, Museu da Patologia, ações na Sala Costa Lima (coleção entomológica) e com escolas, além do mapeamento participativo da qualidade da água, entre outros. No caso da Ensp/Fiocruz, as ações se concentram em produtos e ações relacionados à promoção da saúde, como a publicação da revista Radis, do periódico científico Cadernos de Saúde Pública e o Laboratório Territorial de Manguinhos.

Fonte: Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) | Foto: Rodrigo Méxas (Multimeios/Icict)

Publicado em 24/08/2017

Fiocruz cria fórum para fortalecer os programas de residências em saúde

Com os inúmeros desafios para consolidar o Sistema Único de Saúde (SUS), é cada vez mais importante investir permanentemente nos processos que visam a qualificação de futuros profissionais. Segundo Adriana Coser, assessora da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), os cursos de graduação na área de saúde ainda adotam um modelo que valoriza uma dimensão tradicional, mais voltada a questões médicas, hospitalares e biológicas, com pouco ou quase nenhum reconhecimento de questões sociais, subjetividade dos indivíduos, dentre outros aspectos. "Identificamos esta fragilidade no incentivo a articulação junto à rede de atenção do SUS, principalmente nos programas de residência médica. Muitas vezes isso resulta da própria desarticulação da instituição formadora e dos serviços de saúde", afirma. Além disso, ela destaca outros dois desafios nos processos de formação: a baixa apropriação de tecnologias educacionais, assim como a pouca valorização das estratégias de formação permanente de preceptores no SUS.

Buscando soluções para enfrentar estas questões, a VPEIC/Fiocruz ouviu os representantes das diversas unidades institucionais, que resultou na constituição do Fórum dos Programas de Residências em Saúde, em junho deste ano. Desde então, o grupo, que é composto pelos coordenadores dos programas de residências, tem se reunido mensalmente para pensar em propostas comuns. "Abrimos um espaço coletivo de educação permanente para que os participantes identifiquem desafios comuns, troquem experiências, proponham iniciativas, atividades e instrumentos de qualificação permanente dos programas. Queremos promover a articulação das ofertas educacionais no âmbito de cada programa, sempre priorizando a formação para o SUS", conta a coordenadora.

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