Março de 2020. A partir do decreto da pandemia de covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e com as mudanças impostas pelo isolamento social, tudo mudou também para a Radis. Desde o modo de fazer as reportagens, o trabalho à distância e as entrevistas remotas com seus interlocutores, mas, especialmente, as pautas que ganharam as nossas páginas buscavam ir além dos números e dados e se preocupavam em contextualizar e ouvir as pessoas que tinham menos chance de ter voz, assim como os que estavam fazendo a sua parte, seja na linha de frente ou desmentindo as fakes news.
A primeira capa sobre o assunto, “Emergência Internacional”, em março de 2020 (Radis 210), buscou explicar o surgimento da covid-19, a diferença entre os termos pandemia e epidemia, e como o SUS estava se preparando para encarar a situação. Radis preocupou-se em trazer não apenas os dados, mas as consequências diretas do que já estava acontecendo e as previsões do que ainda estava por vir — mesmo que a ameaça ainda parecesse distante da realidade brasileira.
Era o convívio com o medo e a insegurança e, ao mesmo tempo, a esperança de que aquele momento iria passar.
Relembre em dez temas as nossas abordagens sobre a pandemia de covid-19, ao longo das várias fases desse acontecimento que marcou a humanidade.
Leia a matéria de Licia Oliveira em nosso site, no especial de março 5 ANOS DE COVID.
A Radis de fevereiro (269) traz à pauta os seguintes questionamentos: existe vida além do trabalho? Para quem? Balconistas de farmácia, caixas de supermercado, operadores de logística, atendentes de telemarketing, garçons e tantas outras profissões vivem a rotina da chamada escala 6x1: seis dias para o trabalho e apenas um para o descanso, o lazer, a saúde, o convívio com a família e a resolução dos problemas cotidianos. O Movimento que ganhou as redes e as ruas denuncia os impactos de jornadas de trabalho exaustivas na saúde e na qualidade de vida. Leia a respeito e saiba o que esperar do futuro dessa discussão, no ano em que o Brasil se prepara para a 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
A reportagem de capa da edição mostra ainda como a escala 6x1 afeta a saúde das pessoas. O texto aborda os impactos de jornadas exaustivas, que estão associadas ao aumento de transtornos mentais e acidentes de trabalho, e traz o relato de trabalhadores que vivem ou já viveram esse esquema de trabalho.
Outra matéria de destaque aborda a capoeira e sua relação com a saúde. Jogo, luta, dança, arte popular, a capoeira promove saúde, não somente física, mas também mental. Na Radis 269, você confere ainda: Medidas do novo presidente dos EUA, Donald Trump, afetam saúde, acordos sobre o clima, diversidade e imigrantes; A escritora Lilia Guerra, que também é auxiliar de enfermagem no SUS, fala sobre direito à cidade, memória e literatura e muito mais.
Leia a edição completa no site da Radis.
Em 2004, quando concluiu a graduação em enfermagem na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Renata Barros já sabia que a área hospitalar não era a que mais vibrava em seu coração. Ela queria interagir, tocar a vida das pessoas, se envolver de forma integral com a saúde da população que iria assistir. “Porque eu gosto da interação, de poder conversar, estar perto das pessoas”. Sabia também que dessa forma iria na contramão da maior parte de seus colegas: “A maioria disputava uma vaga em CTI [Centro de Terapia Intensiva]. Até hoje é um lugar que gosto de passar longe”, conta.
Àquela altura, o campo da saúde da família e comunidade estava praticamente “engatinhando no Brasil”, como ela diz. O então Programa Saúde da Família (PSF) — atualmente, Estratégia — havia completado uma década. “Naquela época ainda tinha poucas oportunidades, mas as que tinham eram minhas, porque eu era a ‘colega do postinho’ [como era chamada pelos demais alunos]”, relembra. Hoje, Renata preside a Associação Brasileira de Enfermagem de Família e Comunidade (Abefaco), entidade criada em 2015, que tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento da especialidade, por meio da promoção de cursos e congressos e participação em políticas de saúde, por exemplo.
Anos depois e a cerca de 1.500 quilômetros de Porto Alegre, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Daiane Barbosa também se formava enfermeira e tinha a mesma convicção da colega gaúcha. “Desde os 14 anos eu sabia exatamente o que queria fazer”. Ambas, portanto, queriam trabalhar com pessoas, envolvendo-se na vida dos pacientes para além do ambiente hospitalar.
Enquanto Renata, ao sair da universidade, pegou um campo em franca ascensão, com uma política recém-criada e ainda em consolidação, Daiane, formada 12 anos depois, trilhou uma estrada pavimentada pela Estratégia Saúde da Família (ESF), mas nem por isso sem percalços.
Renata e Daiane são duas dentre as mais de 50 mil profissionais de enfermagem de família e comunidade que atuam hoje no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Radis conversou com elas sobre suas vivências na saúde da família, rotinas de trabalho, desafios, perspectivas e entraves da especialidade.
Leia a reportagem completa no site da revista Radis.
Confira a edição de dezembro de 2024 da revista (267) na íntegra.
Palestinos de Gaza pedem socorro: como este tema te sensibiliza? Depois de um ano de sucessivos bombardeios de Israel sobre a Palestina, o cenário é de calamidade: estimam-se mais de 50 mil mortos, incluindo 10 mil desaparecidos, além de 96 mil pessoas feridas, a maioria mulheres e crianças, e mais de 2 milhões de desalojados. Após um ano de ataques, Radis mostra como a guerra atinge a população palestina de Gaza com um cenário de morte, destruição e fome. A tragédia também é sanitária, com a destruição de hospitais e a falta de equipamentos, anestésicos e medicamentos básicos. Mais de 300 mil pessoas abandonaram tratamentos e novas doenças alcançam mais de 600 mil palestinos.
A calamidade vai além: A poliomielite, erradicada, voltou à região. A Organização Mundial da Saúde relata que 96% da população está sob elevada insegurança alimentar, agravada pelo bloqueio à ajuda humanitária. O que move o genocídio? Essa é a palavra que os entrevistados ouvidos por Radis encontraram para qualificar o que ocorre em Gaza desde outubro de 2023, depois que um ataque de integrantes do Hamas no Sul de Israel (7/10) vitimou cerca de 1.200 israelenses, o que motivou um massacre contra a população palestina pelas forças de Israel. Além da reportagem de capa, você acompanha também na edição de outubro (265): Obesidade infantil atinge principalmente os mais pobres e caminha ao lado da fome; Mayara Secco, médica infectologista do INI/Fiocruz, fala sobre o que já se sabe sobre a nova variante da mpox; Confira 10 livros premiados da Editora Fiocruz. E muito mais.
Acesse o site da Radis e confira!
A escritora indígena, poeta, professora, ativista e contadora de histórias, Eliane Potiguara, conversou com Radis sobre a luta das mulheres originárias por direitos. Suas palavras reverberam o protagonismo indígena feminino, em sintonia com a defesa da Mãe Terra. Autora de dez livros e reconhecida como a primeira autora indígena brasileira, Eliane é também pioneira na organização política dos povos originários. Em 1976, em meio à luta contra a ditadura militar, ela fundou o Grumin (Grupo Mulher — Educação Indígena), um coletivo de mulheres indígenas que pautava temas como violação dos direitos originários das mulheres, saúde reprodutiva e o papel da educação.
Confira a edição 261 da Radis na íntegra
Em um momento em que uma mulher originária está à frente do Ministério dos Povos Indígenas, a ministra Sonia Guajajara, Eliane falou sobre o protagonismo feminino na luta pelos direitos originários. Em sua edição de junho, mês dedicado ao orgulho LGBTQIAP+, Radis também traz uma série de matérias dedicadas ao tema, além de dicas de leitura. Ao relembrar os 60 anos do Golpe Militar, entenda como a ditadura ameaçou a vida e a saúde da população LGBTQIAP+ no Brasil. Na edição, confira ainda: Desastre no Rio Grande do Sul expõe os efeitos danosos das notícias falsas; Homenagem a trabalhadoras destaca a luta feminina por direitos e melhores condições de vida e trabalho.
O que a tragédia do Rio Grande do Sul alerta sobre as mudanças climáticas? As cenas de cidades tomadas pela água e pessoas desabrigadas que comoveram o país são, infelizmente, apenas mais um capítulo de eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes e em escala mais intensa. A reportagem de capa da Radis 260 (maio de 2024) aborda os impactos das mudanças climáticas, um problema que pede atenção urgente de todos os níveis do poder público e da sociedade brasileira. A catástrofe enfrentada pelos gaúchos mostra que os gestores públicos, ao invés de negar a realidade ou apenas se preocupar em reconstruir os locais atingidos nos mesmos moldes, devem implementar políticas públicas de adaptação e mitigação ao clima.
Confira a edição 260 da Radis na íntegra
As ações adotadas até o momento são insuficientes, como alertam os especialistas ouvidos por Radis. A reportagem principal da edição também indica que as mudanças climáticas aumentam a ocorrência de doenças e têm impactos diretos na saúde coletiva. Na revista de maio você também confere: O dia a dia dos psicólogos nas equipes multiprofissionais da Saúde da Família e como o Nasf se transformou no e-Multi; 20 anos da maior mobilização indígena do país, o Acampamento Terra Livre (ATL); No mês da luta antimanicomial, um encontro com blocos do carnaval carioca que ajudam a reinventar o cuidado em saúde mental e muito mais.
No mês em que se celebra o Dia Internacional das Mulheres (8 de março), Radis traz sua edição de número 258 com todas as matérias voltadas para questões relacionadas aos direitos das mulheres, com diferentes abordagens, e todas elas escritas por mulheres. Descriminalização do aborto, apoio a mães puérperas, mulheres que vivem com HIV, a presença feminina na agroecologia e a luta das pessoas com deficiência pelo olhar de uma mulher são os temas tratados.
Confira a edição 258 na íntegra
Mulheres de diferentes idades, profissões e regiões do país se uniram na campanha Nem Presa Nem Morta para colocar em pauta o tema da descriminalização do aborto no Brasil. “Legal ou não, o aborto acontece”, afirma a coordenadora do movimento, Angela Freitas, em entrevista da reportagem de capa. Mesmo nos três casos reconhecidos pela legislação (em caso de estupro, quando há risco de vida para a gestante ou quando o feto é anencéfalo), meninas e mulheres ainda encontram dificuldades para acessar o procedimento. O motivo é a pressão de grupos conservadores ou fundamentalistas religiosos, como revelam os casos trazidos pela reportagem.
A edição traz ainda: Experiências de hortas urbanas e de agricultoras familiares reafirmam que mulheres são protagonistas na agroecologia; Casa de apoio em Caruaru (PE) recebe mães que acabaram de parir; Histórias contadas em podcast revelam o universo de mulheres que vivem com HIV; Uma entrevista com Ana Paula Feminella, secretária nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e muito mais.
O Brasil registrou 1 milhão de casos prováveis de infecção da dengue nos dois primeiros meses de 2024, segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. O aumento de casos preocupa profissionais da saúde e pesquisadores, que alertam para a necessidade de um esforço coletivo da população e do poder público no combate à doença. Nesse cenário, a Fiocruz está mobilizada em diversas frentes e unidades, produzindo materiais educacionais e informação de qualidade com especialistas da instituição. O Campus Virtual Fiocruz oferta dois cursos na temática da dengue e são voltados aos profissionais de saúde: InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis e Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes, que seguem com inscrições abertas! Os conteúdos são, em sua maioria, gratuitos e estão disponíveis em acesso aberto, visando a conscientização e educação da população.
Confira algumas das iniciativas:
Publicações em acesso aberto abordam a dengue e outras arboviroses
A Editora Fiocruz disponibiliza alguns títulos sobre a dengue e outras arboviroses em acesso aberto, visando a divulgação científica e conscientização da população. São eles:
Outras publicações estão disponíveis para aquisição: Aedes de A a Z, de Denise Valle, Raquel Aguiar, Denise Nacif Pimenta e Vinicius Ferreira; Dengue: teorias e práticas, de Denise Valle, Denise Nacif Pimenta e Rivaldo Venâncio da Cunha; e Zika no Brasil: história recente de uma epidemia, de Ilana Löwy.
Série de vídeos alerta para a importância da prevenção
A Coordenação de Comunicação Social (CCS) da Fiocruz lançou uma série de vídeos sobre a prevenção ao Aedes aegypti. As produções estão em linguagem simples e foram disponibilizadas nas redes sociais da Fundação e no canal da instituição no YouTube, com tradução para a Língua brasileira de sinais (Libras) e áudio e legenda em português.
A série aborda temas importantes, como os locais utilizados e ações para eliminar possíveis criadouros do mosquito e a importância da manutenção das ações de controle e prevenção ao Aedes.
Portal Fiocruz inaugura página temática sobre a Dengue
O Portal Fiocruz lançou uma página temática que reúne informações, notícias e serviços da Fundação acerca da dengue. É possível entender os sintomas e as formas de prevenção, conhecer projetos e ações institucionais no enfrentamento à doença e solicitar atendimentos especializados em arboviroses.
Projeto da Fiocruz é base para campanha do Governo Federal contra dengue
Idealizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o projeto 10 Minutos Contra o Aedes está na base da nova campanha do Governo Federal contra a dengue. O projeto propõe à população dedicar 10 minutos por semana para combater os focos do mosquito Aedes aegytpi. Para orientar a população no combate ao inseto, os especialistas elaboraram um guia de checagem que aponta criadouros comuns no ambiente doméstico, que podem ser vistoriados em apenas 10 minutos.
Radis aborda vacina contra a dengue
A edição 257 da Revista Radis, de fevereiro de 2024, traz como um dos destaques a incorporação da vacina contra a dengue no sistema público de saúde brasileiro, um dos primeiros a oferecer a imunização de forma universal e gratuita. A edição aborda a primeira etapa da vacinação, que prioriza as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, e apresenta um panorama nacional das infecções por dengue.
Fiocruz oferece cursos de combate à dengue
O Campus Virtual Fiocruz relembra dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes de atuar em cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!
*Com informações da Coordenação de Comunicação Social (CCS) e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
Sem amarras, sem manicômios, sem tortura. Com liberdade. Essa é a bandeira defendida pelos delegados presentes na 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM), realizada em dezembro de 2023, e que Radis traz como tema da reportagem de capa de fevereiro (edição 257). Três histórias de vida revelam a luta por direitos no campo da saúde mental e por um tratamento com dignidade para pacientes com transtornos mentais e em recuperação do uso de álcool e drogas. As vivências de pessoas como Evani, Kleidson e Vanete – que ilustram a pauta – demonstram a importância do cuidado em liberdade e o papel transformador da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
Confira a edição 257 da Revista Radis na íntegra
Os participantes da 5ª CNSM destacaram que é preciso seguir na reconstrução da Política Nacional de Saúde Mental. Negligenciada desde 2016, a política praticamente se resumiu nos últimos anos ao financiamento a instituições de isolamento e com viés religioso, as chamadas comunidades terapêuticas — que ainda sobrevivem no atual governo, atualizando as violações de direitos praticadas nos antigos manicômios.
Veja também
Na edição, você também confere: Weibe Tapeba faz balanço de um ano à frente da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e aborda a emergência humanitária envolvendo o povo Yanomami; Quem foi Abdias Nascimento, militante negro recentemente incluído no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria; Por que é importante falar em justiça climática quando o assunto é alterações no clima; Uma resenha do premiado livro A Palavra que Resta, de Stenio Gardel.
Leia esses e outros assuntos no site de Radis.
Quando o assunto é leite materno, o Brasil é referência mundial. Em 2024, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH) completa 40 anos e é reconhecida em todo o mundo por contribuir para a redução da mortalidade e morbidade neonatal e para diminuir a incidência de doenças crônicas não transmissíveis. Ao todo, são 232 bancos de leite humano (BLH) que atuam muito além da coleta, do processamento e da distribuição de leite a bebês prematuros e de baixo peso. São casas de apoio à amamentação que têm muita história para contar ao longo de quatro décadas. O tema é reportagem de capa da edição de janeiro da revista Radis (nº 256).
A edição traz histórias de mães de bebês prematuros que foram beneficiados pela rede. A reportagem também ouviu profissionais que garantem que o modelo brasileiro seja um paradigma mundial. O primeiro banco de leite foi criado há 80 anos, no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). A instituição aprimorou e espalhou um modelo que estimula o aleitamento materno e que faz da mulher a protagonista da amamentação e do bebê, o beneficiário do alimento.
Outros temas
Na Radis de janeiro, você também confere: 12º CBA destaca que a agroecologia é alternativa viável para enfrentar mudanças climáticas e garantir comida saudável; Uma conversa sobre a comunicação da ciência com crianças e jovens; As discussões sobre o clima que ocorreram em Dubai sob o olhar de um cigano; Bairros de Maceió afundam no maior crime ambiental urbano em curso no mundo, dentre outros assuntos e serviços.
#ParaTodosVerem foto da capa da revista Radis, com as mãos de uma profissional da saúde usando luvas e segurando um pote com leite materno. Ao centro, está escrito "ALIMENTO UNIVERSAL - Doação de leite humano faz do Brasil uma referência mundial na promoção ao aleitamento materno".