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Publicado em 16/05/2025

Sextas homenageia o poeta dos extremos, Murilo Mendes

Autor(a): 
Ana Furniel

Sextas de Poesia faz homenagem ao poeta Murilo Mendes, aniversariante de 13 de maio, com um poema do livro "Convergência", publicado em 1970,  "Texto de Consulta". Em cinco versos curtíssimos, Murilo Mendes resume, inventivamente, sua relação com a poesia, e com a palavra. 
Murilo Mendes, nascido em Minas Gerais em 1901, carrega em si a marca do poeta do século XX. Sua sensibilidade às divergências fizeram dele um autor ímpar no século dos extremos: o século das vanguardas, das guerras, das ciências, da busca pela compreensão do lugar do homem na vida e no Universo.

Na esteira do Modernismo brasileiro, Murilo Mendes publicou seu livro inaugural, de título simples, "Poemas", em 1930, com influências do movimento surrealista francês, bem como a crítica ao ufanismo. 
Em 1934, Murilo Mendes converte-se ao Catolicismo, então sua veia surrealista, nutrida pela leitura dos franceses, ganha novos motivos. Assim, o poeta dos extremos recebe nova missão: comungar fé, o encanto científico e a crítica modernista em sua poesia.

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo preto, no topo há letras brancas soltas, na parte inferior do banner há uma foto de um dicionário, com o foco na definição da palavra “PALAVRA”. No centro do banner, o poema de Murilo Mendes:

A palavra nasce-me
fere-me
mata-me
coisa-me

ressucita-me

Publicado em 11/10/2024

Sextas homenageia o poeta Murilo Mendes

Autor(a): 
Ana Furniel

Esta semana, o Sextas traz o poeta Murilo Mendes, nascido em Minas Gerais, em 1901, carrega em si a marca do poeta do século XX. Sua sensibilidade às divergências fizeram dele um autor ímpar no século dos extremos: o século das vanguardas, das guerras, das ciências, da busca pela compreensão do lugar do homem na vida e no Universo.

No poema escolhido, "Mapa", o autor fala das dores e angústias de ser várias possibilidades e estar preso em um só tempo, um só lugar. "Me colaram no tempo, me puseram uma alma viva e um corpo desconjuntado".

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo claro com o desenho de um mapa, na parte superior e inferior do banner o desenho de uma bússola, no centro, uma rosa dos ventos. No centro do banner um trecho do poema “Mapa” de Murilo Mendes:

Me colaram no tempo, me puseram 

uma alma viva e um corpo desconjuntado. Estou 

limitado ao norte pelos sentidos, ao sul pelo medo…

Andarei no ar.

Estarei em todos os nascimentos 
e em todas as agonias …

Estou no ar …

nem triste nem alegre, chama com 
dois olhos andando,

sempre em transformação.

Publicado em 18/03/2022

Sextas fala sobre o século dos extremos com Murilo Mendes

Autor(a): 
Ana Furniel

Murilo Mendes, nascido em Minas Gerais em 1901, carrega em si a marca do poeta do século XX. Sua sensibilidade às divergências fizeram dele um autor ímpar no século dos extremos: o século das vanguardas, das guerras, das ciências, da busca pela compreensão do lugar do homem na vida e no Universo.

No poema "Reflexões N° 1", escolhido para esta edição do Sextas de Poesia, Mendes lembra que ninguém se banha duas vezes no mesmo rio, com dialética e incompreensão ou inconformismo com o que é dado, ou o destino das coisas e lugar no mundo. Tão atual quanto desconcertante.

Na esteira do Modernismo brasileiro, Murilo Mendes publicou seu livro inaugural, de título simples, "Poemas", em 1930, com influências do movimento surrealista francês, bem como a crítica ao ufanismo. 

Em 1934, Murilo Mendes converte-se ao Catolicismo, então sua veia surrealista, nutrida pela leitura dos franceses, ganha novos motivos. Assim, o poeta dos extremos recebe nova missão: comungar fé, o encanto científico e a crítica modernista em sua poesia.

Conheça mais em: A surreal poesia de Murilo Mendes

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