O Sextas de Poesia traz o aniversariante do mês, Mia Couto, escritor moçambicano que fala sobre a vida e as questões do mundo com sensibilidade e empatia. O poema escolhido para esta semana é "Números", no qual ele brinca com a realidade, lenda e fantasia com humanidade e lirismo.
E no final cultua o amor: "Ressuscitar um vivo:
um só amor cumpre o milagre".
Nascido em 7 de julho de 1955, ao longo de sua carreira, o poeta recebeu inúmeros prêmios literários, entre eles está o Prêmio Neustadt, em 2014, tido como o Nobel Americano, e o Prêmio Camões, que venceu em 2013. O poeta também foi homenageado com a criação do Prêmio Literário Mia Couto, pela Cornelder de Moçambique e a Associação Kulemba. A iniciativa pretende estimular a produção literária de qualidade em Moçambique, distinguindo as melhores obras publicadas anualmente no país.
#ParaTodosVerem Foto de um vidro com gotas de chuva, o foco da foto está nas gotas, em frente ao vidro a imagem embaçada de uma calçada com um sinal vermelho, há uma pessoa em pé em frente à uma casa verde. No canto direito da foto o poema Números, de Mia Couto em "Tradutor de chuvas", edição Caminho:
Desiguais as contas:
para cada anjo, dois demónios.
Para um só Sol, quatro Luas.
Para tua boca, todas as vidas.
Dar vida aos mortos
é obra para infinitos deuses.
Ressuscitar um vivo:
um só amor cumpre o milagre
Nosso escritor e poeta homenageado desta semana é o moçambicano Mia Couto, nascido em 5 de julho de 1955, na cidade de Beira. Com o trecho da obra "Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra", ele nos convida a sentir o tempo e sua imensidão, tendo sempre recomeços pelo caminho.
Mia Couto mostra a todo momento uma narrativa emotiva e afetuosa para resgatar a luta, a resistência e a construção de novas vidas, humanizadas. Dentre os muitos prêmios literários com os quais foi contemplado, está o Prêmio Neustadt, em 2014, tido como o Nobel Americano, e o Prêmio Camões, que venceu em 2013. O poeta também foi homenageado com a criação do Prêmio Literário Mia Couto, pela Cornelder de Moçambique e a Associação Kulemba. A iniciativa, pretende estimular a produção literária de qualidade em Moçambique, distinguindo as melhores obras publicadas anualmente no país.
#ParaTodosVerem Banner, o topo está com as cores amarela e azul com um trecho do livro "Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra" de Mia Couto, com as palavras de Corozero Muando: "O bom do caminho é haver volta. Para a ida sem vinda basta o tempo". Na parte inferior do banner, uma foto tirada de cima para baixo, mostrando duas pernas de pessoas diferentes em uma calçada de pedras portuguesas, no lado esquerdo é um pé feminino usando sandália rasteirinha e calça jeans, ao lado a outra pessoa usa tênis e calça jeans.
Nosso escritor e poeta homenageado desta semana é o moçambicano Mia Couto, aniversariante, nascido em 5 de julho de 1955, na cidade de Beira. Com o poema "Idade", ele nos convida a sentir o tempo, e sua imensidão: "a idade que tenho só se mede por infinitos".
Mia Couto mostra sempre uma narrativa emotiva e afetuosa para resgatar a luta, a resistência e a construção de novas vidas, humanizadas. Dentre os muitos prêmios literários com os quais foi contemplado, está o Prêmio Neustadt, em 2014, tido como o Nobel Americano, e o Prêmio Camões, que venceu em 2013. Neste ano, o poeta também foi homenageado com a criação do Prêmio Literário Mia Couto, pela Cornelder de Moçambique e a Associação Kulemba. A iniciativa, que está em sua primeira edição, pretende estimular a produção literária de qualidade em Moçambique, distinguindo as melhores obras publicadas anualmente no país.
#ParaTodosVerem Foto de uma criança negra sorrindo, ela segura o desenho de uma câmera laranja posicionado sobre os seus olhos. No lado esquerdo da foto o poema “Idade” de Mia Couto