"A gente descobre que o tamanho das coisas há de ser medido pela intimidade que temos com as coisas. Há de ser como acontece com o amor." O Sextas de Poesia traz o poeta Manoel de Barros, com sua memória e a nostalgia do quintal, lugar que nos faz voltar à infância e abrir as asas ao mundo.
No trecho escolhido de Memórias inventadas: a infância, ele escreve: ''Meu quintal é maior do que o mundo", e o poeta de Cuiabá, olha as pedrinhas do quintal diante do Pantanal, e segue a "apanhar desperdícios'' e ''caçar achadouros de infância".
Desejamos a todos um Natal com esse gosto de infância, um sonho de quintal maior que o mundo.
Feliz Natal!
#ParaTodosVerem Foto de cinco crianças sentadas em um uma ponte de madeira, o foco está nas pernas e pés, os três que estão mais próximos da câmera usam calça jeans, o fundo está desfocado em tons esverdeados. Na parte inferior da foto, o poema de Manoel de Barros:
Acho que o quintal onde a
gente brincou é maior do que a cidade.
A gente só descobre isso depois de grande...
Foi em 13 de novembro de 2014, na cidade de Campo Grande (MS), que o poeta das desimportâncias partiu. O Sextas de poesia faz sua homenagem a Manoel de Barros, aquele que fala das desimportâncias ou do nada. Muitos dizem que com sua poesia, ele tenta “descoisificar a realidade”. Manoel de Barros tem na palavra o sentido da existência. O trecho escolhido para esta semana é parte do poema 'O apanhador de desperdícios': "Meu quintal é maior do que o mundo...só uso a palavra para compor meus silêncios".
O poeta da semana é aquele que fala das desimportâncias ou do nada. Muitos dizem que com sua poesia Manoel de Barros tenta “descoisificar a realidade”. Ele tem na palavra o sentido da existência.
"A poesia está guardada nas palavras – é tudo que eu sei". E é através dela que o poeta de Cuiabá traduz o mundo de forma inventiva e simples. Assim, Barros nos convida a transformar, a reinventar este mundo: "O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê. É preciso transver o mundo”. Ou ainda, segundo ele, não ter conexões com a realidade: "expressão reta não sonha. Não use o traço acostumado". Nem ande nos trilhos, liberdade caça jeito!
Esta semana o Sextas de Poesia traz aquele que fala das desimportâncias ou do nada. Muitos dizem que com sua poesia, Manoel de Barros tenta “descoisificar a realidade”. Ele tem na palavra o sentido da existência.
"A poesia está guardada nas palavras – é tudo que eu sei". E é através dela que o poeta de Cuiabá traduz o mundo de forma inventiva e simples. Assim, Barros nos convida a transformar, reinventar esse mundo: "O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê. É preciso transver o mundo”. Ou ainda, segundo ele, não ter conexões com a realidade: "expressão reta não sonha. Não use o traço acostumado".
Sejamos livres como as borboletas do poeta fazedor de amanhecer.
#ParaTodosVerem Banner com fundo rosa e desenho colorido de borboletas na base e do lado direito do banner, no centro está um trecho do livro "O fazedor de amanhecer" de Manoel de Barros: Só o silêncio faz rumor no voo das borboletas.
A última edição de 2021 do Sextas de Poesia, publicada no último dia do ano, traz Manoel de Barros com o poema "Olhos parados".
Após um ano difícil, de distanciamentos, perdas e superação, esperamos um novo ano de recomeços, pequenos gestos, reencontros e boas vindas... Como nos fala o poeta, como é bom "saber que a gente tem amigos de fato... sentir os ventos pelo rosto...".
Desejamos que todos possam sentir o sol e gostem de ver as coisas todas.
Feliz 2022!!!