O Sextas de Poesia faz uma dupla homenagem esta semana: ao Rio de Janeiro, que completa 460 anos em 1° de março, e ao Carnaval, uma das maiores festas populares brasileira, que é comemorada em nossa cidade, mas também é comemorada em todo país.
O texto escolhido hoje é a música de Noel Rosa, "Cidade mulher", na qual ele exalta o Rio e o samba:
"Cidade que ninguém resiste
Na beleza triste
De um samba-canção".
Parabéns ao Rio, cidade que resiste e que sempre desagua no mar. Bom Carnaval a todos!
O Sextas de Poesia de hoje faz sua homenagem ao Rio de Janeiro, cidade que comemora seu padroeiro São Sebastião, em 20 de janeiro, com um trecho do livro de Éle Semog.
Cria do movimento negro, oriundo de Nova Iguaçu, e do subúrbio carioca, em Vila Valqueire e Bangu, Éle Semog está entre os poetas mais genuínos de sua geração, do tipo que empunhou megafones em praça pública, gritando poesia na época do grupo “Garra Suburbana” e do jornal “Maioria Falante”, escrito e editado por ele, Ykenga, Krisnas e Togo Yoruba — o tambor que ecoa sua revolta e dor na forma de verso e prosa.
O trecho escolhido faz parte do livro "Tudo o que está solto: poesias afro-brasileiras".
O Rio de Janeiro "onde ferve o Brasil inteiro", e que entre a beleza e o caos, encanta, seduz, assusta e acolhe entre morros e rios que desaguam sempre no mar.
Parabéns, Rio! ❤️
#ParaTodosVerem Foto do Pão de Açúcar, ele está no canto esquerdo da foto, um morro com um bondinho seguindo em sua direção, em frente, o mar com diversos barcos, na linha do horizonte há outros morros ao fundo, o céu azul e algumas nuvens. No canto direito da foto, o trecho do livro "Tudo que está solto", de Éle Semog:
É nesse Rio de Janeiro,
a cara do Brasil inteiro,
que ferve a luz de vida
que torna tudo
encantado - Éle Semog.
Com um trecho do livro "A hora da estrela", o Sextas de Poesia homenageia a grande escritora Clarice Lispector, que faria 104 anos no último dia 10 de dezembro.
A escritora brasileira marcou a literatura do século XX com seu estilo intimista e complexo, linguagem poética e perturbadora. Clarice Lispector (1920-1977) é um marco em nosso Modernismo e suas obras continuam entre as mais lidas no país.
A autora, vale lembrar, figura como uma das primeiras autoras a ganhar notoriedade nacional, ao lado de grandes nomes, como Rachel de Queiroz e Cecília Meireles, tendo, portanto, também um papel fundamental para desconstruir preconceitos e ampliar o horizonte para tantas outras mulheres na literatura.
#ParaTodosVerem Banner com um fundo amarelado e o trecho do livro "A hora da estrela" em letra cursiva, também há o rosto da escritora Clarice Lispector, uma mulher branca maquiada com cabelos escuros, seus olhos estão fechados e há um delineado em suas pálpebras, assim como um batom escuro na boca. No centro do banner, o trecho do livro "A hora da estrela":
"É melhor eu não falar em
felicidade ou infelicidade-
provoca aquela saudade
desmaiada e lilás, aquele perfume
de violeta, as águas geladas da
maré mansa em espumas de
areia. Eu não quero provocar
porque dói."
Nesta semana, o Sextas de Poesia homenageia Cecília Meireles. Em 9 de novembro de 2024, completam-se 60 anos de sua morte.
O poema escolhido, Interludio, fala sobre seus temas recorrentes: a efemeridade do tempo e a transitoriedade da vida, e sua poesia atemporal. Cecília Meireles foi escritora, jornalista, professora e pintora, considerada uma das mais importantes poetas do Brasil. Sua obra de caráter intimista, destacou-se na segunda fase do Modernismo no Brasil, no grupo de poetas que consolidaram a "Poesia de 30". Ela ganhou vários prêmios, entre eles o Machado de Assis e o Jabuti.
#ParaTodosVerem Banner com fundo em tom marrom e símbolos de notas musicais no canto esquerdo do banner, as notas estão na cor preta. No canto direito do banner, o poema de Cecília Meireles:
Interlúdio
As palavras estão muito ditas
e o mundo muito pensado.
Fico ao teu lado.
Não me digas que há futuro
nem passado.
Deixa o presente -- claro muro
sem coisas escritas.
Deixa o presente. Não fales,
Não me expliques o presente,
pois é tudo demasiado.
Em águas de eternamente,
o cometa dos meus males
afunda, desarvorado.
Fico ao teu lado.
A renomada escritora mineira Adélia Prado acaba de receber uma das mais prestigiadas honrarias da língua portuguesa: o Prêmio Camões. Com 88 anos, Adélia é também a homenageada de hoje no Sexta de Poesia com "Momentos". No poema, Adélia nos lembra da efemeridade do tempo, sobre o transcorrer da vida, que embrulha e solta, e sobre nossas escolhas e de como vivê-las: "a vida é mais tempo alegre do que triste. Melhor é ser."
Adélia publicou seu primeiro livro em 1976, com mais de 40 anos e nunca mais parou de surpreender com a delicadeza e a simplicidade de seus versos. Ela é considerada a herdeira poética de Carlos Drummond de Andrade e, além do Camões, recebido em 26 de junho de 2024, com intervalo de menos de uma semana, ela também recebeu o Prêmio Machado de Assis, em 20 de junho, concedido pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Ao longo de sua carreira, Adélia acumulou muitos outros prêmios, como o Prêmio Jabuti, em 1978, o ABL de Literatura Infantojuvenil, em 2007, o Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional e da Associação Paulista dos Críticos de Arte, ambos em 2010, o Prêmio Clarice Lispector, em 2016, entre outros.
Desde a sua criação, em 1988, outros 14 brasileiros já receberam o Prêmio Camões. A honraria é entregue pela Fundação Biblioteca Nacional em parceria com o governo de Portugal. O prêmio foi criado com o intuito de estreitar os laços culturais entre as nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e leva o nome do poeta português Luís Vaz de Camões.
Veja outras poetas homenageados pelo Sextas que também já receberam o Prêmio Camões de Literatura:
Chico Buarque
O cantor e escritor brasileiro Chico Buarque recebeu o Prêmio Camões em 2019. No entanto, o prêmio foi entregue pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quatro anos depois que Chico foi escolhido para recebê-lo.
23/1/2021: Chico Buarque está no Sextas de Poesia com "Tanto Mar"
25/11/2022: Sextas homenageia Pablo Milanés (cita Chico Buarque com versão de Yolanda)
28/4/2023: Sextas homenageia Chico Buarque pelo recebimento do Prêmio Luiz Vaz de Camões de Literatura
21/6/2024: Sextas celebra 80 anos de Chico Buarque
Jorge Amado
Em 1994, o escritor brasileiro Jorge Amado recebeu a honraria. O autor de “Capitães de Areia” e “Gabriela, Cravo e Canela” recebeu o Prêmio Camões aos 82 anos.
13/8/2021: ‘Milagres do Povo’ ilustra Sextas de Poesia
Lygia Fagundes Telles
Em 2005, a segunda mulher brasileira a levar o prêmio foi Lygia Fagundes Telles. A advogada, romancista e contista brasileira, que faleceu em 2022, é conhecida como “a dama da literatura brasileira”.
8/4/2022: Sextas celebra a poesia de Lygia Fagundes Telles
João Cabral de Melo Neto
Em 1990, o diplomata e poeta brasileiro João Cabral de Melo Neto se tornou o primeiro brasileiro a conquistar o Prêmio Camões. Antes dele, apenas o poeta, contista e memorialista português Miguel Torga, havia recebido a honraria.
29/4/2022: Sextas homenageia trabalhadores com João Cabral de Melo Neto
Ferreira Gullar
Em 2010, o escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor e ensaísta brasileiro cujo o nome verdadeiro era José Ribamar Ferreira, ganhou o Prêmio Camões.
10/9/2021: Sextas de Poesia traz Ferreira Gular
#ParaTodosVerem Banner com a foto de Adélia Prado, uma senhora branca com cabelos grisalhos lisos e curtos, ela veste uma blusa de manga comprida escura, está com a mão apoiada no queixo e sorrindo para a foto. No centro do banner, o poema 'Momento', de Adélia Prado:
Enquanto eu fiquei alegre,
permaneceram um bule azul com um
descascado no bico,
uma garrafa de pimenta pelo meio,
um latido e um céu limpidíssimo
com recém-feitas estrelas.
Resistiram nos seus lugares, em seus
ofícios,
constituindo o mundo pra mim,
anteparo
para o que foi um acometimento:
súbito é bom ter um corpo pra rir
e sacudir a cabeça. A vida é mais tempo
alegre do que triste. Melhor é ser.
O Sextas de Poesia desta semana homenageia Chico Buarque e seus 80 anos. A canção "O que será" foi escrita em 1976 para o filme Dona Flor e seus dois maridos. A música transborda todo sentimento que não tem cura, medida ou limite. É o amor que não tem certeza, conserto, tamanho, decência, censura, sentido, governo, vergonha nem juízo.
É Chico, compositor do Brasil.
#ParaTodosVerem Foto de um homem e uma mulher de pele negra, o foco da foto está nos perfis dos rostos das duas pessoas, que estão próximos. O homem está de olhos fechados e a mulher possui sardas no rosto. No centro da foto, um trecho da música “O que será (À flor da Terra)” de Chico Buarque:
O que será que será
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que andam nas cabeças, anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
Que gritam nos mercados que com certeza
Está na natureza, será que será
O que não tem certeA, nem nunca terá
O que não tem tamanho ….
Nesta sexta-feira, 7 de junho, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio convida toda a comunidade Fiocruz para homenagear seu patrono, Joaquim Venâncio, e os antigos técnicos de laboratório negros da Fiocruz. O evento será presencial e vai ser realizado na área lateral externa da Escola, próximo à rotatória, a partir das 11h.
Além da participação fundamental que todos tiveram no desenvolvimento da ciência e da saúde pública brasileiras, atuando lado a lado dos cientistas nas pesquisas, todos os técnicos citados na homenagem eram homens negros que, no início do século XX, construíram um legado intelectual, científico, cultural e social que merece ser reconhecido e valorizado pela Fiocruz e pelo Brasil.
Por isso, a EPSJV, por meio de uma ação de Memória Institucional, convidou o Projeto NegroMuro para retratar parte da história de vida de Joaquim Venâncio e o companheirismo e a solidariedade que os técnicos mantinham uns com os outros no trabalho e na vida pessoal em monumentos que reúnem arte e história para reforçar o protagonismo negro.
E se você é técnico, também te esperamos para fazer uma foto coletiva em frente aos murais, às 12h30! Participe!
Confira a programação:
10h - Tenda principal da EPSJV: Roda de conversa com Pedro Rajão e Fernando Cazé (produtor e artista do NegroMuro) - Tema: Negromuro: um processo de mapeamento da memória negra através da arte urbana.
Mediação: Fernanda Martins
10:40 - Apresentação dos estudantes que estão desenvolvendo atividades integradas ao projeto: Turma do Eixo Política do IEP 2º ano de Biotec (vídeo) e Atividade Diversa Jardim do Joaquim
11h - Inauguração Oficial dos Murais (em frente aos muros da lateral externa da Escola) - Presidência da Fiocruz, Direção da EPSJV, Projeto de Memória Institucional EPSJV e Projeto NegroMuro
11:30 - Apresentação dos estudantes de música da EPSJV – Saudades do Matão
11:45 - DJ Rajão. Será servido caldinho de feijão e bolo
12:30 - Coral Fiocruz
12:45 - Foto oficial com os Técnicos da Fiocruz e a família do Joaquim Venâncio
14:00 - Encerramento
Caso não possa participar presencialmente, acompanhe ao vivo pelo canal da EPSJV no Youtube:
*Com informações da EPSJV/Fiocruz.
O Sextas de Poesia essa semana faz uma homenagem às mães, seja por escolha, amor, barriga, afinidade ou destino.
No texto de hoje, Caetano Veloso nos mostra todo o sentimento que carrega esse "ser mãe", o querer proteger, preparar para a vida e "dar ao mundo".
Feliz Dia das Mães!
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, no topo fotos de diversas mães com seus filhos, um grupo de mulheres de diferentes raças, etnias e idades, sorrindo e beijando os seus filhos. Embaixo das fotos, um verso de Caetano Veloso:
Minha mãe me deu ao mundo
De maneira singular
Me dizendo uma sentença
Pra eu sempre pedir licença
Mas nunca deixar de entrar
O Dia da Educação na Fiocruz 2023 já tem data marcada! No dia 16 de outubro, a celebração ficará por conta do encontro a ser realizado na Tenda da Ciência Virginia Schall, onde será realizada uma homenagem aos alunos e docentes contemplados na edição 2023 do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses, da Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional e do Prêmio Capes de Teses. O encontro será presencial na Fiocruz, a partir das 9h, com um café de boas-vindas na abertura. O evento contará com transmissão ao vivo pelo canal oficial da Fiocruz no Youtube e intérprete de Libras. Haverá, ainda, uma apresentação do Projeto Rio de Música.
Prêmio Capes de Teses
O Prêmio reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos em programas de pós-graduação brasileiros de acordo com critérios de originalidade do trabalho, relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação, e o valor agregado pelo sistema educacional ao candidato.
Menção honrosa:
Prêmio Oswaldo Cruz de Teses
O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses, iniciativa coordenada pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), está em sua sétima edição e visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde em diversas áreas temáticas de atuação da Fundação Oswaldo Cruz e está dividida em quatro áreas: Medicina; Saúde Coletiva; Ciências Sociais e Humanas; e Ciências Biológicas Aplicadas a Saúde e Biomedicina.
Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina
- Premiada:
Unidade/Programa: IAM/BBS
Tese: Dinâmica da infecção pelos vírus Zika e Mayaro em mosquitos Culex quinquefasciatus e Aedes aegypti em modelo animal.
Orientador/Co-orientador: Constância Flávia Junqueira Ayres / Marcelo Henrique Santos Paiva / Duschinka Ribeiro Duarte Guedes
- Menções Honrosas:
Unidade/Programa: IRR/CS
Tese: Aplicação de nanopartículas de óxido de ferro na polarização de macrófagos associados a células derivadas de neoplasias mamárias
Orientador/Co-orientador: Carlos Eduardo Calzavara Silva / Érica Alessandra Rocha Alves / Rodrigo Correa de Oliveira
Unidade/Programa: IOC/MT
Tese: Hepatite B oculta em portadores de hepatite C crônica, impacto para o plano de eliminação das hepatites virais e o futuro das imunoterapias e terapias gênicas
Orientador/Co-orientador: Vanessa Salete de Paula
Ciências Humanas e Sociais
- Premiada:
Unidade/Programa: ICICT/ICS
Tese: 'Transver o mundo’: o Dia Nacional da Visibilidade Trans pela ótica de pessoas, campanhas e notícias
Orientador/Co-orientador: Kátia Lerner / Guilherme Almeida
- Menções Honrosas:
Unidade/Programa: COC/HC
Tese: O observador: medicina, sociedade e sensibilidade na trajetória intelectual de Jean-Joseph Ménuret de Chambaud (1739-1815)
Orientador/Co-orientador: Lorelai Brilhante Kury / Flavio Coelho Edler
Unidade/Programa: ICICT/ICS
Tese: Infraestrutura de Informação na Fronteira entre Saúde e Direito: ampliando o diagnóstico da judicialização no Brasil
Orientador/Co-orientador: Maria Cristina Soares Guimarães / Clenio Jair Schulze
Medicina
- Premiada:
Unidade/Programa: IOC/MT
Tese: Influenza B em diferentes regiões brasileiras (2010-2018): epidemiologia molecular, dinâmica evolutiva e implicações para a vigilância em saúde e imunoprevenção
Orientador/Co-orientador: Marilda Agudo Mendonça Teixeira de Siqueira / Maria de Lourdes Aguiar Oliveira
- Menção Honrosa:
Unidade/Programa: IGM/UFBA
Tese: Determinantes da relação entre anemia e desfechos clínicos desfavoráveis em pessoas vivendo com HIV
Orientador/Co-orientador: Bruno de Bezerril Andrade
Saúde Coletiva
- Premiada:
Unidade/Programa: ILMD/SPA
Tese: Territórios da Atenção Básica de Saúde do Amazonas: transformações sociais sob o signo da pandemia da Covid 19
Orientador/Co-orientador: Júlio Cesar Schweickardt
- Menções Honrosas:
Unidade/Programa: Ensp/ESP
Tese: Desigualdades raciais na ocorrência de multimorbidade entre adultos e idosos brasileiros: 10 anos do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil)
Orientador/Co-orientador: Leonardo Soares Bastos / Rosane Härter Griep
Unidade/Programa: Ensp/SP
Tese: Estratégias de acumulação de capital das Big Pharma: estudo de empresas selecionadas entre 2008 e 2019
Orientador/Co-orientador: Maria Auxiliadora Oliveira / Artur Monte Cardoso
Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional
- Homenageada:
Esse reconhecimento destina-se a pesquisadores e pesquisadoras servidores da Fiocruz que se distinguem por sua trajetória acadêmica e de vida no campo da educação em saúde. No ano de 2023, foram aceitas candidaturas de profissionais com destacada atuação nas áreas da Saúde Coletiva e Ciências Humanas e Sociais. A análise da candidatura de Magali foi realizada por um comitê de honra formado por profissionais de notório saber em seus campos de atuação.
No âmbito das comemorações, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação também realizará um encontro especial da Câmara Técnica de Educação (CTE), que vai debater a diversidade, inclusão e ações afirmativas na Educação da Fiocruz. A atividade é fechada aos gestores da área da educação da Fiocruz.
Acompanhe ao vivo:
#ParaTodosVerem Banner com o tema do evento no topo: Dia da Educação na Fiocruz 2023, abaixo a imagem gráfica de livros em pé representando o Castelo da Fiocruz, no centro do banner informações sobre o evento, como horário, dia, local, tema das palestras e canal de transmissão.
O Sextas de Poesia faz sua homenagem ao grande José Celso Martinez Corrêa, um dos principais líderes do teatro brasileiro. Brilhante e inquieto, o autor, poeta e diretor deixou sua marca na dramaturgia brasileira com O Rei da Vela, Roda Viva, Boca de Ouro, Os Sertões e tantas outras.
Um dia, empinando uma pipa (papagaio), ela se rompeu e acabou molhada. Colocou para secar e o encontrou praticamente destruído (pelo sol) no dia seguinte. Um vento acabou por levar a pobre pipa embora. Zé Celso, então com 21 anos, escreveu um texto na forma de canção, Vento Forte para Papagaio Subir - escolhido para ilustrar o Sextas desta semana -, primeira montagem do, então, recém-formado Grupo Teatro Oficina, com direção de Amir Haddad, em 28 de outubro de 1958. Na trama, o jovem João Ignácio deixa Bandeirantes, fictícia cidade do interior de São Paulo, após uma tempestade. Decide, então, seguir o vento, deixando a velha vida para trás, no rumo em que a vida o levar, como Zé Celso, que nos deixou de forma trágica em 6/7/2023, aos 86 anos.
#ParaTodosVerem foto de José Celso Martinez Corrêa, um senhor branco de cabelos brancos, vestindo uma roupa branca, com os braços abertos segurando uma alga, ele está em uma praia na parte rasa do mar. Abaixo da foto, o seu poema “Vento forte para um papagaio subir”.