arte

Home arte
Voltar
Publicado em 30/01/2025

Inscrições abertas: especialização em Ciência, Arte e Cultura na Saúde

Autor(a): 
Max Gomes (IOC/Fiocruz)

Estão abertas as inscrições para a Pós-graduação Lato sensu em Ciência, Arte e Cultura na Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O curso, que será ofertado na modalidade presencial, visa qualificar profissionais para desenvolverem práticas pedagógicas que fortaleçam políticas de humanização, promoção da saúde e práticas integrativas do Sistema Único de Saúde (SUS). Candidatos podem se inscrever pelo Campus Virtual Fiocruz até 6 de fevereiro.

Inscreva-se já!

Serão oferecidas 10 vagas. O curso é voltado a portadores de diploma de graduação, obtido em curso reconhecido pelo MEC, profissionais dos campos da educação, artes e cultura que buscam uma interface com o campo da saúde e profissionais de saúde que já atuem ou queiram atuar articulando esses campos.

A iniciativa possui carga horária de 510 horas, sendo 375 horas equivalentes às disciplinas obrigatórias (segundas e quartas-feiras, das 9h às 17h) e 135 horas relacionadas ao trabalho de conclusão de curso.

Para realizar a inscrição, será necessário o pagamento da taxa no valor de R$129. Não há oferta de bolsa-auxílio.

Para mais informações, acesse a chamada de seleção ou entre em contato com a Secretaria Acadêmica do Curso pelo e-mail pglscacs@ioc.fiocruz.br, pelos telefones (21) 2562-1419 / 2562-1201 ou visite a página do curso.

 

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Publicado em 26/07/2024

Sextas traz a cultura nordestina de Ariano Suassuna

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz sua homenagem a Ariano Suassuna. Natural da capital da Paraíba, cidadão taperoense, mas crescido em Recife, Ariano Suassuna construiu sua vida e obra resgatando o Nordeste para representar o país. O escritor paraibano fundou, na década de 1970, um movimento intitulado Armorial, que visava à construção de um conjunto de obras artísticas que unia o erudito e a cultura popular, sobretudo a nordestina. Escreveu inúmeros textos teatrais, como, por exemplo, o Auto da Compadecida. Esta semana faz 10 anos que Suassuna se encantou, como diz Guimarães. 
O trecho escolhido para ilustrar o Sextas vem do livro “Romance da Pedra do reino e o príncipe do Sangue do Vai-e-volta”, considerado por críticos e historiadores literários como uma das obras mais importantes da literatura brasileira. Uma narrativa conduzida por Pedro Dinis Quaderna, um poeta sertanejo que se considera o herdeiro de um reino mítico no sertão nordestino, chão do Brasil.

 

#ParaTodosVerem Banner em cores laranja e preta com desenhos de cordel nordestino. No topo do banner um Sol, no lado esquerdo o desenho de um cacto com uma flor no topo e uma menina sentada no chão apoiada nele, no lado direito do banner o desenho de um cacto, no canto inferior direito o desenho de uma igreja. No centro do banner um trecho da obra de Ariano Suassuna,o "Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta:"

Ave Musa incandescente
do deserto do Sertão!
Forje, no Sol do meu Sangue,
o Trono do meu clarão:
ante as Pedras encantadas
e a Catedral Soterrada,
Castelo deste meu Chão!
 

Publicado em 19/07/2024

Sextas homenageia o poeta português José Tolentino Mendonça

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz o poeta, cardeal e professor José Tolentino Mendonça. Ele nasceu na Ilha da Madeira, em 1965. Conhecido internacionalmente pelo seu trabalho no campo da literatura, o Cardeal é considerado uma das vozes mais originais da literatura portuguesa contemporânea, e sua obra inclui, além de poesia, ensaios e peças de teatro.
No poema escolhido, “Incêndios”, ele avisa: “Não devias empurrar fogo tão solitário
sob os umbrais de uma morada, não é possível deter a faísca, nem o vento, e o tempo não volta nunca nada para o mesmo lugar, nem as palavras. Não despertes o que não podes calar”.

Estudou Ciências Bíblicas em Roma e vive no Vaticano desde 2018. Em 2019, foi nomeado Cardeal pelo Papa Francisco; em 2022 foi anunciado como prefeito do novo Dicastério para a Cultura e a Educação da Santa Sé. A sua poesia é publicada pela Assírio & Alvim e a obra ensaística, desde 2017, pela Quetzal. No ano passado, recebeu o Prémio Pessoa 2023, que foi entregue pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que condecorou o Cardeal José Tolentino Mendonça com a Grã-Cruz da antiga Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de um arvoredo, há um gramado verde com pedras em primeiro plano da foto, em segundo plano diversas árvores. Ao lado esquerdo da imagem, uma estrutura alta de ferro com um triângulo no topo. A foto está na penumbra, há raios de luz entre as árvores e uma claridade vinda do céu. No centro da foto, um trecho de "Os incêndios" em "A Noite Abre os Meus Olhos", de José Tolentino Mendonça:

A sombra uma vez avulsa
Não retorna a mesma

Não despertes o que
Não podes calar

Publicado em 28/06/2024

Sextas homenageia aniversário de Machado de Assis com trecho de Dom Casmurro

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz sua homenagem ao escritor Machado de Assis, que no dia 21 de junho completaria 185 anos. Joaquim Maria Machado de Assis é um dos grandes representantes do movimento literário conhecido como realismo. Ele publicou 10 romances, 5 coletâneas de poemas e mais de 600 crônicas, além de ser o fundador da Academia Brasileira de Letras.

Memórias póstumas de Brás Cubas é o quinto romance de Machado de Assis e significou uma verdadeira revolução não somente para a carreira do autor, mas também na literatura brasileira, que, com esse livro, alcançou um novo patamar de qualidade. O trecho de Dom Casmurro escolhido para esta edição do Sextas narra a despedida de Bentinho e Capitu, personagens dessa história de amor que mostra a crítica Machadiana à modernização conservadora, atitudes aos comportamentos, aos costumes e às estruturas sociais coloniais do Brasil. O bruxo do Cosme Velho, Machado de Assis, é “um mundo”!

 

#ParaTodosVerem Foto do Pôr do Sol, o Sol está no canto direito da foto, no lado esquerdo a quina do telhado de uma casa e um coqueiro, o céu está laranja com algumas nuvens. No centro da foto um trecho da obra "Dom Casmurro" de Machado de Assis:
Entre luz e fusco,
tudo há de ser breve
como esse instante.

Publicado em 20/06/2024

VideoSaúde: estreia no Canal Futura documentário sobre saúde mental e música

Autor(a): 
VideoSaúde Divulgação

Estreia no dia 21 de junho o curta-metragem “Canta Caps”, componente da coletânea de documentários do IdeiaSUS. A produção mostra o trabalho desempenhado no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Fernando Diniz, no Rio de Janeiro, uma unidade que fornece atendimento aos usuários com transtornos mentais que participam de atividades de canto, dança e artes visuais.

A programação do mês de junho apresenta o tema saúde indígena com a expedição do sanitarista Noel Nutels, que dedicou a vida ao tratamento da população indígena; e “Parteiras indígenas” evidenciando a importância da atuação das parteiras na região de Feijoal, no Amazonas. Acompanhe também o título “População em situação de rua”, que retrata o trabalho do Consultório na Rua do Jacarezinho.

A parceria com o Canal Futura está associada aos objetivos da Política de Comunicação Pública da Fiocruz, que afirma que os conteúdos produzidos pela instituição devem circular amplamente para a promoção da saúde. A programação do Futura tem se destacado por exibir produções que ampliam o debate qualificado sobre temas de interesse social, alcançando todas as regiões do país. Os vídeos exibidos no Canal Futura ficam também disponíveis gratuitamente na plataforma de streaming Globoplay.

Confira a agenda: 

1º/6, sábado, 17h - O índio cor de rosa contra a fera invisível

O sanitarista Noel Nutels percorreu o Brasil tratando da saúde de indígenas, ribeirinhos e sertanejos e filmou muitas de suas expedições. Em 1968, ele foi convidado a falar sobre a questão indígena à CPI do Índio. Imagens inéditas do seu acervo e o único registro de sua voz se unem para denunciar o que ele chamou de massacre histórico contra as populações indígenas.

Reprises: 
2/6, domingo, 14h30
4/6, terça-feira, 00h15
25/6, terça-feira

21/6, sexta-feira, às 23h – Canta Caps

Pelas mãos, voz e violão de Pierre, oficineiro e usuário de unidade de saúde pública, e pelo trabalho de profissionais de saúde, pacientes de um centro de atenção psicossocial soltam a voz e cantam em atividade periódica, associada ao tratamento, aos cuidados e à redução de danos e agravos. Arte e atividades lúdicas como elementos centrais nas políticas e nas rotinas do campo da saúde mental. Momentos que apontam a potência de uma experiência de integração entre uma unidade de saúde mental e seus pacientes, por meio de depoimentos reveladores de caminhos possíveis. 

Reprises:
23/6, domingo, 4h 
28/6, sexta-feira, 2h.

23/6, domingo, 16h – Parteiras indígenas 

O documentário retrata as histórias e a importância das parteiras indígenas de Feijoal, no Amazonas. 

Reprises: 
28/6, sexta-feira, 00h45 
30/6, domingo, 6h

30/6, domingo, 16h - População em situação de rua

O documentário apresenta a realidade das pessoas que vivem em situação de rua e a rotina de trabalho das equipes do Consultório na Rua do Jacarezinho. Essa política nacional nasceu da necessidade de um atendimento humanizado e longitudinal para a população vulnerabilizada em situação de rua.

 

Arte: Thays Coutinho (Ascom/Icict/Fiocruz)

Publicado em 26/02/2024

Ceensp discute 'metodologias sensíveis co-labor-ativas' para 'coracionar' a saúde coletiva

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Os desafios e avanços para unir a objetividade científica à subjetividade na produção e transmissão de conhecimentos serão tema do próximo Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos (Ceensp), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Coordenado pelo pesquisador Marcelo Firpo, o evento discutirá Metodologias sensíveis co-labor-ativas: encontros entre ciência, arte e transformação social para coracionar a saúde coletiva. O Ceensp ocorrerá no dia 28 de fevereiro, às 14h na sala 410 da Ensp e contará também com transmissão ao vivo pelo canal da Escola no Youtube, além de tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os palestrantes serão o pesquisador Paulo Amarante, do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps/Ensp); Marina Fasanello, do Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes/Ensp); e Marcelo Tingui-Botó, da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme) e mestrando na Ufal.  

A proposta deste Ceensp é refletir sobre como o campo científico pode compreender formas de ser, viver e se relacionar com o mundo que transcendem a objetividade. Para isso, é preciso pensar metodologias interdisciplinares e coletivas que valorizem a sensibilidade dos saberes do senso comum, da arte e da consciência, presentes nos territórios indígenas, quilombolas, camponeses ou nas periferias urbanas. Nesse sentido, o desafio é estabelecer pontes, flexíveis e sutis entre a objetividade e a subjetividade num trabalho conjunto com os territórios e as pessoas. 

Ao Informe Ensp, a pesquisadora e o coordenador do Neepes/Ensp, Marina Fasanello e Marcelo Firpo, explicaram que as metodologias sensíveis co-labor-ativas, que estão desenvolvendo, buscam reconhecer o conhecimento sensível como episteme. “São centradas em encontros e confluências e buscam integrar dimensões epistemológicas, dimensões éticas, ontológicas e afetivas na produção de conhecimentos emancipatórios”, disseram. “Nós entendemos que os critérios de qualidade e objetividade científica na produção de conhecimento dos últimos séculos acabou gerando um afastamento entre ciência e os objetivos de transformação social. E esses afastamentos costumam se expressar por paradoxos mal enfrentados por modelos intelectuais da ciência que priorizam uma perspectiva em detrimento da outra, como por exemplo: pensar-sentir, exterior-interior, análise científica-consciência, desenvolvimento-envolvimento, razão especializada-senso comum, ciência-arte, e vários outras”, completaram os pesquisadores. 

Ainda de acordo com Marina Fasanello e Marcelo Firpo, o termo ‘sensível’ que caracteriza as metodologias que estão propondo estabelece “pontes, flexíveis e sutis, entre esses polos que marcam esses paradoxos”. Já o co-labor-ativo, propositalmente com hifens, “transcende a ideia de participação quando enfatiza a co-presença, com trabalho e ação conjuntos integrando a produção de conhecimentos com transformação social.  Esse movimento implica um esforço teórico e político de descolonizar e coracionar a academia”. Uma pergunta estratégica para a transição paradigmática da saúde coletiva, segundo os pesquisadores, seria: “como podemos compreender o papel da ciência e a dimensão metodológica em termos de limites, necessidades, desafios e avanços que têm sido feitos para se trabalhar com os territórios, as organizações comunitárias e os movimentos sociais voltados à transformação social?” 

Por que colocar esse tema em debate no Centro de Estudos? Os pesquisadores explicam: 

Temos uma crise planetária com múltiplas dimensões que esgarçam os limites da modernidade e seus projetos utópicos, e que se concretizam de diferentes maneiras: crise da democracia, concentração de renda e poder político, crise do Estado Moderno de Direito, crises socioambientais como a climática e a destruição dos ecossistemas.  

No caso do Sul Global e de nosso país, temos a emergência das vozes, conhecimentos e lutas cada vez mais visíveis de povos originários, quilombolas, de matriz africana, das mulheres e da juventude em periferias urbanas que apresentam outras reivindicações e alternativas. Criticá-las por serem questões identitárias e fragmentadoras implica num certo reducionismo que não enxerga que temos pela frente uma crise mais ampla de uma era que exige processos de transição paradigmática e civilizatória. A crítica à ciência moderna feita por escolas pós-coloniais e vários movimentos sociais têm a ver com falta de sensibilidade da ciência e dos cientistas de lidar com diferentes temas, populações, culturas e sistemas de conhecimentos. Ou seja, busca-se outra objetividade para pensar o conhecimento e a transformação social, os processos de desenvolvimento e “crescimento econômico”, mais voltados à ética, à política e à vida. Não se trata de pedir apenas por mais ciência dita objetiva, mas que continue desconectada da vida, das pessoas e das lutas sociais por dignidade. 

Para enfrentar tudo, acreditamos que o desafio atual do conhecimento passa pelo resgate da epistemologia com sabedoria. Para isso, precisamos aliar dimensões ontológicas, metodológicas, pedagógicas, artísticas e afetivas. Nesse sentido, a dimensão metodológica impulsionada por pesquisas interdisciplinares e qualitativas, obviamente vinculadas a dimensões também quantitativas da realidade, passa a ter uma nova centralidade no desafio de apoiar movimentos de transição paradigmática, seja no âmbito da saúde coletiva ou de outros campos interdisciplinares do conhecimento, como as ciências ambientais e sociais. 

Assista à transmissão abaixo:

Publicado em 08/02/2024

Inscrições abertas para especialização em Ciência, Arte e Cultura na Saúde

Autor(a): 
Fabiano Gama

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está com inscrições abertas para o curso de especialização em Ciência, Arte e Cultura na Saúde. Serão oferecidas 10 vagas, e os interessados podem se candidatar até 16 de fevereiro pelo Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

Direcionado a profissionais dos campos da educação, artes e cultura que buscam uma interface com o campo da saúde e profissionais de saúde que já atuem ou queiram atuar articulando esses campos, a especialização tem como objetivo qualificar profissionais de qualquer área de conhecimento que queiram trabalhar na interface de 'ciênciarte', cultura e saúde, desenvolvendo novas práticas pedagógicas com fundamentação teórica, fortalecendo, assim, as políticas de humanização, promoção da saúde e de práticas integrativas e complementares na saúde, do SUS.

O curso, que será realizado na modalidade presencial, tem carga horária total de 510 horas, 360 horas equivalentes às disciplinas obrigatórias e 150 horas do Trabalho de Conclusão de Curso.

Confira aqui o edital e inscreva-se já!

Publicado em 22/01/2024

Arte e Literatura em Freud e Lacan será tema de seminário de psicanálise

Autor(a): 
Cesteh/Ensp

O Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Cesteh/Ensp) vai realizar, no dia 25 de janeiro, de 9h30 às 11h30, o seminário de psicanálise Arte e Literatura em Freud e Lacan.

Sob coordenação da pesquisadora da Ensp, Clarice Gatto, o evento será direcionado a convidados e profissionais da rede pública que articulem o exercício de seu trabalho ao saber da psicanálise.

A atividade vai acontecer remotamente, via zoom.

Para mais informações sobre como participar, entre em contato com: claricegatto@hotmail.com

Publicado em 01/12/2023

3º Encontro de Saberes do Neepes em 6/12

Autor(a): 
Tatiane Vargas (Ensp/Fiocruz)

Em 6 de dezembro, o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) receberá o 3º Encontro de Saberes do Neepes, que tem como tema central as Metodologias Sensíveis Co-Labor-Ativas. Elas auxiliam na criação de condições para partilhar o saber por meio da arte. A terceira edição do encontro busca aprofundar as condições para que ocorram diálogos e ecologias de saberes mais respeitosos, éticos, sensíveis e transformadores, segundo o coordenador do Ceensp, Marcelo Firpo, pesquisador da Escola e coordenador do Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde da Ensp/Fiocruz.

A atividade acontecerá a partir das 14 horas, na sala 410 da Ensp, com transmissão pelo canal da Ensp no Youtube. O Coral Fiocruz, sob a regência de Paulo Malaguti, fará uma apresentação. O Centro de Estudos ilustrará com relatos acadêmicos integrados como aproximar ciência, vida e arte, na busca por diálogos e respostas a problemas de saúde, dignidade e direitos territoriais.

O evento terá a coordenação de Marcelo Firpo, coordenador do Neepes, e contará com as apresentações de Marina Fasanello, pesquisadora do Neepes, que abordará as ‘Metodologias Sensíveis Co-Labor-Ativas'; de Patricio Guerrero Arias, antropólogo da Universidad Politécnica Salesiana (Equador), sobre o sentido de “Coracionar”; do cacique Jairo Saw Munduruku, liderança Munduruku do Médio Tapajós; e de Rita de Cassia Ferreira, liderança do MSTB (Sem Teto da Bahia), sobre poesia e arte na luta das periferias urbanas. 

Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes/Ensp/Fiocruz), criado em 2018, vem organizando Encontros de Saberes para aprofundar diálogos entre grupos acadêmicos, movimentos comunitários e sociais de várias partes do Brasil. “O principal objetivo dessas atividades é construir coletivamente questões e projetos de pesquisa na intenção de produzir conhecimentos com (e não somente para) os territórios e os movimentos sociais, incluindo indígenas, de matriz africana, camponeses e de periferias urbanas”, ressalta Firpo. 

O Neepes se apoia em três campos do conhecimento: saúde coletivaecologia política e as abordagens pós-coloniais, em especial as epistemologias do Sul. Esses referenciais buscam alternativas para enfrentar a crise civilizatória contemporânea e suas quatro (in)justiças: socialsanitáriaambiental/territorial e cognitiva/histórica. “A última está relacionada à modernidade ocidental e eurocêntrica, envolvendo temas como concepções de saúde e desenvolvimento, racismos, tensões entre o rural e o urbano e os limites da ciência moderna em dialogar com saberes e práticas tradicionais e populares”, explica o coordenador do Núcleo.

Antes do debate do Ceensp, acontecerá uma performance com a síntese das discussões ocorridas em grupos nos dias anteriores sob a direção de Ziel Karapotó, multiartista e cineasta indígena do Nordeste, e coordenador geral da Associação Indígena em contexto urbano Karaxuwanassu (Assicuka), com sede em Recife. 

Assista, ao vivo, no Youtube!

 

Publicado em 26/09/2023

Fiocruz lança catálogo e filmes do Projeto Mestres e Ofícios

Autor(a): 
COC/Fiocruz

Para celebrar os 10 anos do Projeto Mestres e Ofícios, a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promove o evento ‘A arte e a técnica do afresco - Lançamento de catálogo e filmes’, em 27 de setembro, às 9h, no Salão de Conferência do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), no campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio. Haverá transmissão ao vivo com intérprete de Libras pelo canal da Casa no YouTube.

O Projeto Mestres e Ofícios visa registrar e divulgar o universo dos ofícios tradicionais que permeiam o patrimônio cultural brasileiro. Seu principal objetivo é reavivar as práticas e os saberes construtivos e artísticos tradicionais de forma a colaborar para sua preservação e para a conservação do patrimônio cultural material.

Por meio da produção de vídeos sobre mestres-artífices e seus respectivos ofícios, o projeto tem a finalidade de valorizar e divulgar o trabalho desses mestres e despertar o interesse de jovens e adultos para a atuação nessa área. A produção dos vídeos é feita a partir do registro de imagens dos cursos de formação e capacitação de artífices nos ofícios tradicionais da construção e das artes integradas, assim como nas técnicas de conservação e restauração, realizados pela COC/Fiocruz, por meio da Oficina Escola de Manguinhos.

A atividade faz parte do ciclo de palestras realizadas no âmbito do Programa de Educação Patrimonial vinculado à obra de restauração do Pombal, uma realização do Ministério da Cultura e Governo Federal, em conjunto com o Museu da Vida Fiocruz, com gestão cultural da Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC). Conta ainda com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e patrocínio de Instituto ValeBASFEnauta e Bayer, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Serviço
Título: A arte e técnica do afresco - Lançamento de catálogo e filmes  
Data: 27/09/2023 
Horário: 9h  
Local: Salão de Conferência do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS) - Av. Brasil, 4365, Manguinhos (RJ) 
Transmissão: YouTube da COC (haverá intérprete de Libras) 

Programação do evento
9h - Café de boas-vindas  
9h30 - Fala de abertura - Diego Beviláqua (vice-diretor de Patrimônio Cultural e Divulgação Científica da COC)
9h40 - A arte e a técnica dos Afrescos: lançamento do catálogo de murais - Cristina Coelho (arquiteta do Departamento de Patrimônio Histórico / COC)
9h50 - Exibição do filme sobre o curso de afrescos e dos filmes sobre os murais executados pelos alunos
• A arte e a técnica do Afresco: 
·         A arte e a técnica do Afresco - O curso (duração aproximada 24’) 
·         Os afrescos da Biblioteca Parque Marielle Franco (15’) 
·         Celebração, o afresco do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (13’) 
·         Teofania, o afresco da Capela São Jerônimo Emiliani (9’) 
·         Sagrada Família, o afresco da Capela São José Operário (10’) 
·         Os afrescos da Igreja Nossa Senhora dos Navegantes (23’) 
11:30 - Roda de conversa sobre os filmes, guiada por Heverton Oliveira (coordenador do Comitê Consultivo de Audiovisual da COC) e Cristiana Grumbach (diretora dos filmes). 

Páginas

Subscrever RSS - arte