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Publicado em 11/07/2025
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Sextas mostra a força e a dor do amor, com Soneto LXVI, de Pablo Neruda

Autor(a): 
Ana Furniel

Hoje, o Sextas de Poesia faz uma homenagem a Pablo Neruda, um dos maiores poetas contemporâneos, que emprestou sua sensibilidade e amor à América Latina.

No poema desta semana, Soneto LXVI, Neruda mostra a força e a dor do amor.

"Não te quero senão porque te quero

e de querer-te a não querer-te chego

e de esperar-te quando não te espero

passa meu coração do frio ao fogo".

Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto, nascido na pequena cidade de Parral, em 12 de julho de 1904, no Chile, ficou conhecido pelo seu pseudônimo: Pablo Neruda. O poeta ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 1971. Além disso, foi diplomata, representando seu país como cônsul na Espanha e no México, e abandonou a carreira para se tornar senador em 1945. Neruda morreu em Santiago, no dia 23 de setembro de 1973. Apoiador do presidente chileno Salvador Allende, o escritor faleceu poucos dias após o golpe militar comandando pelo general Augusto Pinochet, que colocaria o Chile em uma ditadura de 17 anos.

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com uma ilustração, nela há duas pessoas de perfil, apenas as suas sombras, há coraçoes ao redor e no rosto de cada um há um coração rachado, no centro do banner um trecho do poema de Pablo Neruda, Soneto LXVI:

Não te quero senão porque te quero
e de querer-te a não querer-te chego
e de esperar-te quando não te espero
passa meu coração do frio ao fogo

Quero-te apenas porque a ti eu quero,
a ti odeio sem fim e, odiando-te, te suplico,
e a medida do meu amor viajante
é não ver-te e amar-te como um cego...