O Sextas desta semana traz a jovem poeta Anna Apolinário, com um trecho de Intermitências. Nascida em 1986, em João Pessoa, Pernambuco, Anna é escritora, poeta e feminista. Em seu site e perfis nas redes sociais ela apresenta "escritos e confabulações de uma alquimista da palavra". Segundo Anna, a poesia habita seu corpo feito um animal furioso. Ela diz que gosta de ser muitas: Pandora, Diana, Lilith, Vênus, Hécate e Medusa, um caleidoscópio incandescente. Com o poema "Intermitências", Anna mostra toda sua intensidade.
A poeta tem livros publicados e também participações em antologias literárias. São obras próprias de Anna: A Chave Selvagem do Sonho, de 2020, Magmáticas Medusas, de 2018, Zarabatana, de 2016, Mistrais, de 2014 e Solfejo de Eros, de 2010. Ela ainda tem participação nas publicações: Las Máscaras Del Aire, de 2020, Senhoras Obscenas, de 2019, Um girassol nos teus cabelos - poemas para Marielle Franco, de 2018, Ventre Urbano, de 2016 e Sob a Pele da Língua: breviário poético brasileiro, de 2019.
Conheça mais sobre Anna Apolinário em https://annaapolinario8.wixsite.com/poiesis
#ParaTodosVerem Foto da onda no mar em primeiro plano, as gotículas de água voam, ao fundo da foto e desfocado, centelhas de fogo.
No centro da imagem o poema Intermitências de Anna Apolinário:
O que em ti há de mar
sereno, brando
em mim, centelha
não pede,
vocifera.