Descrição: A capacitação sobre o envelhecimento feminino saudável, com foco nas mulheres acima de 40 anos, justifica-se pelo progressivo aumento da esperança de vida em todo o mundo, durante o século XX. A Década do Envelhecimento Saudável definida pela Organização das Nações Unidas definiu, em dezembro de 2020, um importante movimento de proposição de mudanças de paradigmas em relação ao olhar dirigido a esta população. Considerando-se a feminização do envelhecimento, é importante destacar que tradicionalmente a saúde da mulher está focada em seus aspectos reprodutivos: desde a menarca, passando pela fecundidade e a fertilidade, gravidez e menopausa. A partir da menopausa, as mulheres passam por um período de invisibilidade até serem incorporadas ao contingente de “idosos”, quando perdem suas características próprias para serem massificadas. Porém, a partir dos 40 e 50 anos, as mulheres vivem e envelhecem de maneira diferente, tanto do ponto de vista físico, quanto social e econômico, o que faz com que sua vida e consequentemente sua velhice seja muito diferente da dos homens. Estudos, como o de Elsi-Brasil (Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros), apontam um maior número de mulheres com multimorbidades em relação aos homens idosos, o que afeta diretamente a sua capacidade funcional. A sobrecarga de atividades, em especial às relacionadas aos cuidados direcionados à familiares, se destacam e contribuem para esta diferença no processo de envelhecimento entre homens e mulheres. A Agenda da Saúde da Mulher exige sensibilidade nas políticas de saúde e intersetoriais para atender demandas específicas da saúde das mulheres a partir dos 40 anos. A Agenda de Saúde da Mulher responde a essas necessidades de maneira integral, os princípios de direitos humanos, equidade, igualdade de gênero e sustentabilidade. Este enfoque permite atender novas realidades, mudanças demográficas, transição epidemiológica, fatores socioculturais e comportamentais.
Objetivo Geral: Ao final do curso o/a participante irá compreender as questões de saúde que afetam as mulheres ao longo da vida, com foco na importância de políticas de saúde pública inclusivas e sensíveis às diferentes realidades vividas por elas. Esperamos que esse curso seja uma experiência enriquecedora, que inspire reflexões e contribua para a inserção do tema na agenda das políticas públicas.
Justificativa: Justificativa das necessidades de capacitação levantadas: A capacitação sobre o envelhecimento feminino saudável, com foco nas mulheres acima de 40 anos, justifica-se pelo progressivo aumento da esperança de vida em todo o mundo, durante o século XX. A Década do Envelhecimento Saudável definida pela Organização das Nações Unidas definiu, em dezembro de 2020, um importante movimento de proposição de mudanças de paradigmas em relação ao olhar dirigido a esta população. Considerando-se a feminização do envelhecimento, é importante destacar que tradicionalmente a saúde da mulher está focada em seus aspectos reprodutivos: desde a menarca, passando pela fecundidade e a fertilidade, gravidez e menopausa. A partir da menopausa, as mulheres passam por um período de invisibilidade até serem incorporadas ao contingente de “idosos”, quando perdem suas características próprias para serem massificadas. Porém, a partir dos 40 e 50 anos, as mulheres vivem e envelhecem de maneira diferente, tanto do ponto de vista físico, quanto social e econômico, o que faz com que sua vida e consequentemente sua velhice seja muito diferente da dos homens. Estudos, como o de Elsi-Brasil (Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros), apontam um maior número de mulheres com multimorbidades em relação aos homens idosos, o que afeta diretamente a sua capacidade funcional. A sobrecarga de atividades, em especial às relacionadas aos cuidados direcionados à familiares, se destacam e contribuem para esta diferença no processo de envelhecimento entre homens e mulheres. A Agenda da Saúde da Mulher exige sensibilidade nas políticas de saúde e intersetoriais para atender demandas específicas da saúde das mulheres a partir dos 40 anos. A Agenda de Saúde da Mulher responde a essas necessidades de maneira integral, os princípios de direitos humanos, equidade, igualdade de gênero e sustentabilidade. Este enfoque permite atender novas realidades, mudanças demográficas, transição epidemiológica, fatores socioculturais e comportamentais.
Abordar questões de saúde que afetam as mulheres ao longo da vida, com foco na importância de políticas de saúde pública inclusivas e sensíveis às diferentes realidades vividas por elas. Para tanto, faz-se necessário a proposição crítica e o alargamento das categorias relacionadas ao cuidado, subjetividade e necessidades concernentes à promoção do envelhecimento saudável.