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Publicado em 30/07/2021
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Quintana traz a sutileza e a efemeridade do hoje ao 'Sextas'

Autor(a): 
Ana Furniel

Mario Quintana é o poeta desta edição do 'Sextas', homenageado no dia de seu aniversário. Em "Canção do dia de sempre", Quintana fala sobre a dimensão e a sutileza do hoje, sem esquecer de sua efemeridade. O poeta nos convida a viver um dia de cada vez, extraindo a beleza de cada instante e vivendo-o como se fosse único. "Nada continua, tudo é um novo recomeço..."

Para Quintana, sua melhor definição foi feita por ele mesmo, em 1984: “Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão". Sorte a nossa!

Quintana nasceu em 1906 no Rio Grande do Sul. Com quase 30 anos passou a viver do jornalismo, mas nas décadas seguintes consagrou-se entre os grandes nomes da poesia brasileira. Em 1980, recebeu o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras. Ele faleceu em 1994, aos 88 anos.