Caio Fernando Abreu faz falta. Em fevereiro, completa-se 25 anos de sua morte, mas sua poesia e memória seguem vivas, e a cada dia ele é mais lido e compartilhado por um público jovem. Poeta, jornalista e escritor, ele enfrentou seus medos, a ditadura, a luta pelo direito de ser o que quiser, de ter um lado, de fazer escolhas e de mudar. Como no poema que ilustra o 'Sextas de Poesia' desta semana, Caio Fernando Abreu reafirma: "Faz anos navego o incerto". Para ele não há respostas, roteiros nem portos. No entanto, nos deixou a palavra, pontes que atravessam rios e navegam mares.
Leia na íntegra o poema Faz anos navego o incerto.