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Terceira Oficina de Trabalho do Ciclo de debate \"Em mar aberto: saúde, educação, tecnologias\" - 3º Oferta

Unidade/ofertante: Fiocruz Brasília Telefone: (61) 3329-4500 Email: secad@fiocruz.br
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Sobre o curso

O grupo de pesquisa “Educação, Comunicação e Intersetorialidade nas Políticas Públicas”, vinculado à Escola Fiocruz de Governo, nasce com o objetivo de produzir e sistematizar conhecimentos que subsidiem intervenções orientadas para a intersetorialidade e para a justiça social. Em seu plano de trabalho para o primeiro semestre de 2019, o grupo organizou a segunda edição do Ciclo de Debates “Em mar Aberto: Educação, Saúde, Tecnologias”. O evento pretende propiciar uma reflexão teórica que dialogue com as práticas formativas e os projetos desenvolvidos na EFG, com a perspectiva de compor uma agenda de trabalho em torno da elaboração de um glossário sobre Educação Permanente, a partir da utilização de técnicas de escrita colaborativa entre os participantes do grupo e pesquisadores convidados. O terceiro tema é sobre Tecnologias Educacionais no contexto da Saúde. O advento do alcance da internet, a partir de 1995, provocou mudanças sociais significativas na forma de se relacionar com a informação. Essas mudanças foram ocasionadas, também, pela convergência das linguagens oral e escrita numa comunicação multimodal concretizada por meio da, então nova, linguagem digital, "expressa em múltiplas TICs /tecnologias de informação e comunicação/, que impõe mudanças radicais nas formas de acesso à informação, à cultura e ao entretenimento" (KENSKI, 2007). Além das formas de acesso, a democratização das possibilidades de compartilhamento e interação, tanto em escala individual quanto de forma coletiva, origem aos que Downes chamou de conectivismo. As tecnologias digitais impactam de maneira tão significativa nossas vidas, nos diferentes âmbitos, que se mostram como um elemento praticamente indiscutível ao considerarmos as relações na sociedade humana, sobretudo, a partir das últimas décadas do século XX. Como fato, sabe-se que vivenciamos um contexto que, se por um lado apresenta grande leque de possibilidades para os modos de relação com a informações e entre as pessoas; por outro, reconhecemos tal realidade como motivadora e inquietante, uma vez que, ela nos coloca simultaneamente imersos e face a um cenário com muitos potenciais, mas, também com muitos desafios. O que ressalta a importância da reflexão e do amplo debate para sua melhor compreensão e apropriação. As mudanças sociais em relação ao consumo e à disseminação de informação não se restringem às TICs ou ao conectivismo. Mas esses são pontos de partida para as mudanças no contexto da educação e aprendizagem. Considerando âmbito da educação, com a qual o campo da saúde carece de tecer constante diálogo, as tecnologias educacionais podem ser destacadas como demanda explícita principalmente na Política de Educação Permanente em Saúde, desde a sua primeira portaria, enfatiza a mediação tecnológica, em especial a Educação a Distância (EaD), como estratégia referida ao Desenvolvimento de Ferramentas e Metodologias para suas ações pedagógicas. A referida política acaba por fomentar consideráveis iniciativas em prol da consolidação destas estratégias como, por exemplo, com a estruturação de plataformas como a UNASUS¹, Universidade Aberta da SUS, sistema “criado pelo Ministério da Saúde em 2010 para atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos profissionais de saúde que atuam no SUS ”. Bem como, com a construção do AVASUS , Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde lançado em 2015 visando atender escopo semelhante. Para saúde, a aplicação das tecnologias digitais fomenta diversos objetivos entre eles a formação dos profissionais e que fornecem grandes oportunidades para o a qualificação do ensino e aprendizagem. O desenvolvimento das tecnologias, em sua amplitude, afeta e redimensiona nosso tempo e nossos deslocamentos (KENSKI, 1998). As tecnologias informação e comunicação - desde a escrita até aquelas desenvolvidas para a Web 4.0 - ao mesmo tempo que mudaram o aluno e o professor de hoje, permitiram uma abordagem interativa crescente entre esses dois atores. Hoje, o aluno exige que docente extrapole a sala de aula e passe a ter ação em espaços múltiplos e diferenciados. Assim, sua atuação necessita um leque de tecnologias educacionais apoiadas por TICs que, sozinhas ou em conjunto, colaborem para o processo de ensino aprendizagem nessa multiplicidade de ambientes. Podemos compreender na área da saúde por meio da educação a distância apresentam uma trajetória interessante para iniciar um debate acerca das tecnologias educacionais vinculadas à Educação. A partir do entendimento de estrutura mais ampla, pode destacar que a EaD evidencia a mobilização complexa das tecnologias educacionais em diferentes dimensões em um processo pedagógico mediado, seja pedagógica, seja técnica operacional, seja no aspecto social onde as novas tecnologias nas relações humanas e na própria estruturação da sociedade neste cenário. Os processos formativos a distância são mecanismos complexos e que demandam relacionar múltiplas dimensões, atores e etapas de trabalho, pois, “exigem administração, logística, desenho, acompanhamento, avaliação, recursos técnicos, tecnológicos, financeiros, humanos, de infraestrutura e pedagógicos condizentes com as características e estrutura do curso”. (Vieira, 2013). O que corrobora com Tori (2010) ao explicitar que “a aplicação dos recursos e ferramentas disponíveis nas plataformas virtuais possibilita não só o gerenciamento dos conteúdos disponibilizados, mas também, dos processos de ensino-aprendizagem”. O autor questiona a terminologia “a distância”, por compreender que a mediação pode propiciar justamente o contrário, aproximando o sujeito do processo formativo. Esse posicionamento advém de uma leitura e posicionamento de que as tecnologias estão imersas em nosso cotidiano, aproximando e tecendo intersecções dos espaços. Quando os espaços para a aprendizagem não circunscrevem os muros de uma instituição física, elementos de ordem do cotidiano e sociais precisam ser levados em consideração. (Mercado, 2007). É por essa complexidade que ressaltamos a necessidade de um diálogo que contemple esse aspecto, mas que seja capaz de fomentar um enfoque ampliado para a mediações tecnológicas. Podemos compreender na área da saúde por meio da educação a distância apresentam uma trajetória interessante para iniciar um debate acerca das tecnologias educacionais vinculadas à Educação. A partir do entendimento de estrutura mais ampla, pode destacar que a EaD evidencia a mobilização complexa das tecnologias educacionais em diferentes dimensões em um processo pedagógico mediado, seja pedagógica, seja técnica operacional, seja no aspecto social onde as novas tecnologias nas relações humanas e na própria estruturação da sociedade neste cenário. Os processos formativos a distância são mecanismos complexos e que demandam relacionar múltiplas dimensões, atores e etapas de trabalho, pois, “exigem administração, logística, desenho, acompanhamento, avaliação, recursos técnicos, tecnológicos, financeiros, humanos, de infraestrutura e pedagógicos condizentes com as características e estrutura do curso”. (Vieira, 2013). O que corrobora com Tori (2010) ao explicitar que “a aplicação dos recursos e ferramentas disponíveis nas plataformas virtuais possibilita não só o gerenciamento dos conteúdos disponibilizados, mas também, dos processos de ensino-aprendizagem”. O autor questiona a terminologia “a distância”, por compreender que a mediação pode propiciar justamente o contrário, aproximando o sujeito do processo formativo. Esse posicionamento advém de uma leitura e posicionamento de que as tecnologias estão imersas em nosso cotidiano, aproximando e tecendo intersecções dos espaços. Quando os espaços para a aprendizagem não circunscrevem os muros de uma instituição física, elementos de ordem do cotidiano e sociais precisam ser levados em consideração. (Mercado, 2007). É por essa complexidade que ressaltamos a necessidade de um diálogo que contemple esse aspecto, mas que seja capaz de fomentar um enfoque ampliado para a mediações tecnológicas. Desta forma, o macrotema em questão pretende, portanto, investigar e promover aprofundamento teórico- metodológico sobre as tecnologias educacionais apoiadas por TICs que possam colaborar no processo de ensino e promover uma experiência de aprendizagem positiva. A proposta é a abordagem de Castell (2002) que trata a teoria educacional da tecnologia para “/investigar/ a tecnologia do ponto de vista dos valores e propósitos educacionais” nos múltiplos contextos e variáveis de uso pretendido e real. É nesse sentido que ressaltamos a importância de reflexões críticas sobre o que há de disponível, em termos de ferramentas, mas, principalmente, que (re) pensar as aplicações que fomentam as mediações tecnológicas nos processos de ensino e aprendizagem. A expectativa é que o debate apoie no desenvolvimento e a aplicação dos recursos educacionais para Educação e Saúde.

O evento pretende propiciar uma reflexão teórica que dialogue com as práticas formativas e os projetos desenvolvidos na EFG, com a perspectiva de compor uma agenda de trabalho em torno da elaboração de um glossário sobre Educação, Saúde e Tecnologia, a partir da utilização de técnicas de escrita colaborativa entre os participantes do grupo e pesquisadores convidados.


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