Como parte da agenda preparatória para o G20, que será realizado em novembro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) organizou a Conferência dos Institutos Nacionais de Saúde Pública, que reuniu representantes de mais de 30 países de todo o mundo para discutir propostas de fortalecimento dos sistemas de saúde, em apoio aos Ministérios da Saúde. Durante três dias, foram apresentados e debatidos temas como prevenção, preparação e resposta a pandemias, equidade em saúde, sistemas nacionais de saúde resilientes e mudanças climáticas e saúde. A Fiocruz foi representada pelo presidente da Fundação, Mario Moreira, que participou da mesa de abertura juntamente com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, que participou do evento como debatedora.
Entre os pontos destacados estavam a colaboração mútua para alcançar as prioridades estabelecidas pela presidência do Brasil no G20 e que passa pela equidade no acesso à saúde e a medicamentos; o fortalecimento dos sistemas de saúde; o compartilhamento de dados e o apoio ao desenvolvimento da força de trabalho.
Presidente da Fiocruz, Mario Moreira lembrou que as raízes da cooperação internacional da Fundação remontam à época de Oswaldo Cruz e que foi com base nessa tradição de amizade e colaboração que a instituição propôs a conferência no âmbito do G20. “É essencial que tenhamos esse momento para promover a cooperação internacional e fortalecer os nossos institutos nacionais de saúde pública, criando sinergia com as metas globais de saúde do G20 e reforçando o papel dessas instituições em aumentar a resiliência do sistema de saúde e a resposta a emergências”, disse ele durante a cerimônia de abertura.
A vice-presidente Cristiani Machado exaltou a importância do evento: "Foram três dias de troca e muito aprendizado em painéis sobre equidade, mudanças climáticas, preparação para emergências sanitárias e fortalecimento de sistemas públicos de saúde", disse ela em publicação na sua rede social.
Após três dias de reunião, os representantes dos Institutos Nacionais de Saúde Pública (INSPs) produziram um texto que servirá de base a uma declaração aos ministros da Saúde do G20 a ser aprovada nos próximos dias. No último dia, parte da delegação visitou a Fiocruz, onde houve uma reunião bilateral com os representantes do Instituto Nacional de Saúde Carlos III da Espanha.
A Conferência foi organizada pela Fiocruz, pelo Ministério da Saúde e pela Associação Internacional dos Institutos Nacionais de Saúde Pública (Ianphi), em parceria com o Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC África), de 9 a 11 de setembro, no Rio de Janeiro.
Fotos de Peter Ilicciev e Analice Braga.
*Com informações das redes sociais da vice-presidente Cristiani Machado e da Fiocruz
A diretora da Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, participou na manhã da última segunda-feira, 9/09, da abertura do Workshop “Simulação de Saúde na Fronteira: Estudo de Caso sobre Malária”, que acontece em Manaus até a sexta-feira, 13/09, promovido pelo Programa Educacional VigiFronteiras-Brasil da Fundação Oswaldo Cruz. A abertura aconteceu no Auditório da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e as demais atividades da programação seguem ocorrendo na sede do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), com aulas ministradas por professores da Fiocruz em parceria com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, com quem a instituição já tem uma parceria consolidada de mais de 20 anos para o enfrentamento de diversos agravos.
“Oportunidades como a do workshop nos fazem crescer e melhorar como profissionais e nos possibilitam produzir soluções na prática. Os desafios são tremendos na região amazônica e, para além dos desafios, as mudanças climáticas geram uma instabilidade ainda maior, porque não sabemos o que esperar”, observou a diretora da Fiocruz Amazônia, ao agradecer a realização dessa etapa do curso em Manaus, com a participação dos diversos atores que integram a produção científica e acadêmica no Estado e de países vizinhos. “O Vigifronteiras oferece uma oportunidade única de discussão, numa proposta inovadora de promover um curso de vigilância em fronteiras, multissede, mostrando a potência nacional que é a Fiocruz, presente em vários estados, e a capacidade de agregar novos atores, o que é superimportante”, declarou Stefanie.
A diretora destacou ainda o esforço da Fiocruz no sentido de fortalecer ações afirmativas e de trazer um olhar diferenciado para as regiões onde está presente. A coordenadora geral de Educação da Fiocruz e coordenadora geral do Vigifronteira, Eduarda Cesse, representando a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, ressaltou que o programa é parte dessas políticas afirmativas e de acessibilidade para aqueles que desejam fazer uma pós-graduação. “Procuramos fazer com essa formação fosse a mais diversificada possível”, afirmou, agradecendo a acolhida da unidade.
O ILMD/Fiocruz Amazônia é um dos pólos de formação do VigiFronteiras, juntamente com Tabatinga e a Fiocruz Mato Grosso do Sul. Segundo Eduarda Cesse, o número de pólos deverá crescer em breve com a adoção de pólos físicos em outras unidades da Fiocruz situadas em regiões de fronteira com países sul-americanos. “O VigiFronteiras tem o objetivo de formar mestres e doutores para contribuir com o fortalecimento das ações de serviço de vigilância em saúde nas regiões das faixas de fronteira do Brasil e países vizinhos”, salientou Cesse.
O simulado é uma parceria entre a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o CDC e a Fiocruz, que atua como organizadora, formuladora e facilitadora da formação dos alunos de doutorado. A disciplina também envolve a participação das secretarias de Vigilância em Saúde e Ambiente do Brasil, da Colômbia e do Peru, e do Departamento de Saúde Global da Universidade de Washington. Articulada por meio de uma colaboração entre a coordenação do programa e instituições internacionais, as aulas contam com palestras teóricas, estudos de caso, simulações por computador e discussões práticas.
Participam dos cinco dias de atividades Eduarda Cesse e Andréa Sobral, coordenadora geral e coordenadora acadêmica do Programa, Evelyn Roldan, Dana Schneider e Sadie Ward, Ana Carla Pecego (CDC) e Fernanda Freistadt, da Universidade de Washington, além dos professores e pesquisadores Reinaldo Souza-Santos (PPGEPI/ENSP/Fiocruz), André Périssé (PPGSPMA/ENSP/Fiocruz), Zoraida Fernandez (Fiocruz Mato Grosso do Sul) e José Joaquim Carvajal (Fiocruz Amazônia).
Com a disciplina, espera-se que os participantes não só ampliem seu entendimento sobre os desafios das regiões de fronteira, mas também fortaleçam a resposta regional à malária e a outras emergências de saúde pública. A presença ativa do CDC e de outras instituições internacionais abre portas para futuras colaborações, aumentando o alcance e o impacto das iniciativas do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz.
ILMD/Fiocruz Amazônia, Por Júlio Pedrosa / Bruna Cruz, Ascom VigiFronteiras
Fotos: Júlio Pedrosa
Nesta quinta-feira, 12 de setembro, às 9h, o Curso de Atualização Profissional em Vigilância, Educação e Comunicação em Saúde de Base Territorial da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), realizará sua aula inaugural com o tema “SUS e as ações comunicativas em territórios vulnerabilizados”. A aula será realizada na sala 115 da Escola Politécnica, no Campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. O evento é aberto a todas as pessoas. Não é necessário se inscrever.
Para falar sobre o tema, foram convidados o professor Ernani Alcides da Conceição, da Redes da Maré; e o pesquisador da Fiocruz, Leonardo Bueno.
O curso de Atualização Profissional em Vigilância, Educação e Comunicação em Saúde de Base Territorial tem como objetivo articular, por meio de ações educativas e comunicativas em saúde, um processo de trabalho territorializado entre a Vigilância em Saúde (VS), a Estratégia de Saúde da Família/Atenção Primária em Saúde (ESF/APS) e as redes de solidariedade do território. O curso irá qualificar agentes de saúde (ACS e ACE) e lideranças comunitárias na Maré em dinamizadores territoriais para promover e fortalecer as redes de solidariedade para ação integrada da VS e APS em territórios vulnerabilizados.
Participe da sessão científica extra que acontecerá esta semana, na quinta-feira (12/9), às 14h, na Fiocruz Bahia. De tema "Heme Trafficking: Lessons from Bloodless Worms", o evento é gratuito e não necessita inscrição. Assista à transmissão pelo Zoom.
Participe!
Sobre o palestrante
Iqbal Hamza é professor no Departamento de Pediatria da Escola de Medicina da Universidade de Maryland no Centro de Transporte de Oxigênio no Sangue e Hemostasia. Sua pesquisa tem como foco identificar os genes e as vias responsáveis pelo transporte e tráfico de heme em eucariotos que permaneceram mal compreendidos.
Na Universidade de Maryland, descobriu vias de tráfico de heme em eucariotos – que eram desconhecidas na época. Seu trabalho pioneiro com o modelo animal invertebrado C. elegans demonstrou que esse verme é excepcional porque não sintetiza heme, mas utiliza heme ambiental para fabricar proteínas contendo heme, que têm homólogos humanos. Usando o modelo de verme, seu grupo de pesquisa identificou o primeiro importador/transportador de heme eucariótico (HRG-1) que é conservado em peixes-zebra e humanos.
Mais recentemente, seu grupo descobriu como o heme é exportado do intestino para outros tecidos, incluindo os embriões, por HRG-3 e ABCC5/MRP5, e como os órgãos se comunicam entre si. Seus estudos não apenas identificaram homólogos da maquinaria de tráfico de heme em humanos, mas também em parasitas como ancilóstomos, vermes filariais e Leishmania, que dependem do heme do hospedeiro para sobreviver.
Nos dias 12 e 13 de setembro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai realizar o I Workshop de Divulgação Científica da Fiocruz. O evento acontece no Auditório do Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz – Campus Manguinhos, RJ, a partir das 8h30, e conta com uma programação especial que engloba apresentações de materiais educativos e de popularização da ciência, palestras e debates.
Confira abaixo a programação:
#ParaTodosVerem Banner com fundo laranja e branco, no canto superior direito, a foto da frente do Castelo Mourisco, com duas torres e diversas janelas. No canto superior esquerdo está escrito: Auditório do Museu da Vida, 12 e 13 de Setembro, às 8 horas e 30 minutos. No canto inferior direito do banner está escrito: 1º Workshop de Divulgação Científica da Fiocruz.
Nesta quarta-feira, 11 de setembro, às 14h, o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), vai debater o tema "Determinação socioambiental, território, epistemologias críticas e avaliação em saúde coletiva". Sob coordenação do pesquisador Marcelo Firpo, do Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes/Ensp), o Ceensp terá como palestrantes os pesquisadores Marly Marques da Cruz e Gil Sevalho, ambos do Departamento de Endemias Samuel Pessoa (Densp/Ensp), além do próprio Marcelo Firpo. Haverá tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). O encontro será realizado na sala 410 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, com transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube.
Acompanhe ao vivo:
Estão abertas, até 13 de setembro, as inscrições para o curso internacional “In vitro and in vivo systems to study the immune response to pathogens and vaccines: Hepatitis B virus and Bacillus Calmette-Guérin models”. Promovido pelo Grupo de Imunologia Celular e Molecular do Instituto Carlos Chagas (ICC/ Fiocruz Paraná), o curso teórico-prático será ministrado em língua inglesa e contará com a participação de pesquisadores da Rockefeller University (Nova Iorque, EUA) e do Karolinska Institutet (Estocolmo, Suécia).
O encontro acontece entre os dias 28 de outubro e 8 de novembro, no campus da Fiocruz Paraná, em Curitiba. São oferecidas 12 vagas para alunos de pós-graduação (mestrado e doutorado) e pós-doutoramento. Quatro dos participantes terão deslocamento e estadia custeados pela instituição e o resultado da seleção dos contemplados será divulgada em 16 de setembro.
Que papel desempenha o Sistema Único de Saúde na retomada da democracia nacional? Buscando responder essa pergunta e trazer uma reflexão sobre o assunto, o mestrado profissional em Saúde Pública da turma de Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde vai realizar, no dia 10 de setembro, sua aula inaugural com o tema 'Qual o lugar do SUS na (re)construção democrática do Brasil?'. A atividade será proferida pelo pesquisador da Fiocruz Minas e presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Rômulo Paes de Souza. O evento vai acontecer às 13h30, na Fiocruz Brasília, e será aberto ao público.
Especialista em medicina social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e PhD em epidemiologia pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, Rômulo Paes atua na área de Política, Planejamento e Gestão em Saúde no Centro de Pesquisa René Rachou (Fiocruz Minas). Foi Diretor do Centro Mundial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para o Desenvolvimento Sustentável entre 2013 e 2017. Atua no Brasil, Reino Unido, Egito, África do Sul, Honduras, Cabo Verde e Ilhas Maurício como docente, pesquisador e consultor em epidemiologia, monitoramento e avaliação de políticas sócias, sistemas de informação em saúde e saúde pública. Rômulo é autor/organizador de seis livros de epidemiologia, monitoramento e avaliação de políticas públicas, e também de vários artigos em revistas científicas.
O mestrado profissional em Saúde Pública da turma de Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde
É a primeira vez em que a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) oferece um mestrado profissional na área de Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde, com foco na gestão da Atenção Primária. Fruto de parceria com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps/MS), o curso é direcionado a técnicos e gestores da Saps.
O objetivo é fortalecer a capacidade de análise estratégica e a formulação de políticas e gestão de sistemas e serviços de saúde no país, considerando o papel central da Atenção Primária à Saúde para o SUS, frente às múltiplas crises e profundas transformações em curso. A formação visa construir lideranças e gerar mudanças, transformações e inovações na gestão, aplicáveis à realidade nacional e a outros contextos e escalas, visando o enfrentamento dos principais desafios que se colocam para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde.
+ Leia também: Ensp debate projeto de seu primeiro mestrado profissional em Saúde Pública da turma de Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde
A coordenadora do mestrado e pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps/Ensp), Mariana Albuquerque, reforça a importância da realização do curso: "A saúde e os sistemas de saúde estão cada vez mais complexos, em termos técnicos e políticos. No caso do Brasil, onde se agrega a nossa característica federativa, diversidade e desigualdade, isto traz necessidades para a gestão do SUS, que lida com contingências variadas e, ao mesmo tempo, precisa operar e viabilizar o sistema e seus princípios, diante de inúmeros desafios sócio-sanitários".
O vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp e também coordenador do mestrado, Eduardo Melo, explica que, entendendo o caráter estratégico da gestão, o curso objetiva formar atores que atuam na gestão do SUS desde o espaço federal, a partir de uma parceria entre a Ensp/Fiocruz e a Saps/MS: "Seu projeto político pedagógico toma a gestão da saúde e seus distintos objetos como foco, apostando em diferentes estratégias pedagógicas para desenvolver ou aprimorar competências nos mestrandos, envolvendo docentes de diferentes departamentos da Ensp e de parcerias externas. Por ser um mestrado profissional, objetiva também viabilizar intervenções, inovações e mudanças em processos e práticas situadas no trabalho (de gestão) dos envolvidos".
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) recebe inscrições para a turma 2025 do Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Os interessados podem se candidatar online pelo Campus Virtual Fiocruz até 14 de outubro. São oferecidas 15 vagas e a previsão para o início das aulas é março de 2025. Confira o edital.
Com característica multidisciplinar, o curso tem como objetivo produzir novos conhecimentos, a fim de ampliar o diálogo entre saúde, ciência, tecnologia e sociedade, capazes de induzir o desenvolvimento de novas ações e estratégias para o campo da divulgação científica.
O mestrado é oferecido pela Casa e tem como parceiros o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), a Fundação Cecierj e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Serviço
Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz
Período de inscrição: até 14/10/2024
Resultado: 5/12/2022
Informações: Site do PPGDC e Sistema Integrado de Ensino Fiocruz – SIEF| E-mail: selecaoppgdc@fiocruz.br
Obs.: Não há cobrança de taxa de inscrição
#ParaTodosVerem Foto, em primeiro plano, de um prédio onde está escrito na fachada: Centro de Documentação e História da Saúde, atrás desse prédio o Castelo Mourisco e algumas árvores. No topo da foto está escrito: Mestrado em divulgação científica, Casa de Oswaldo Cruz, inscrições até 14/10.
Em setembro, mês de aniversário do SUS, a VideoSaúde apresenta uma programação diversificada e enriquecedora, ressaltando a importância do SUS em diversos âmbitos do Brasil. O filme “SUS, em defesa da vida” evidencia a relevância do Sistema Único de Saúde na vida da população brasileira; "Idosos em Ação" retrata práticas de promoção à saúde dos idosos por meio de atividades físicas; enquanto “Escutas, grupoterapia” mostra a resiliência de uma comunidade diante dos desafios de saúde mental.
Em referência ao Dia Nacional de Conscientização sobre a Doença de Alzheimer, celebrado em 21 de setembro, o filme "Clarita" revela experiências com Alzheimer e reflexões sobre a vida. E ainda, “Mulheres não esperam mais, acabemos com a Aids e a violência. Já!” destaca a conexão entre violência e HIV; “Almerinda, a luta continua” retrata a trajetória da pioneira do feminismo Almerinda Gama; “O ataque silencioso dos fungos” aborda a detecção precoce de infecções fúngicas; "Fiocruz Mata Atlântica" investiga a infecção por SARS-CoV-2 em animais e “20 anos do programa de prevenção e controle da malária” celebra duas décadas do programa de combate à doença.
Em alusão ao Setembro Amarelo, um período que fortalece a conscientização sobre a prevenção do suicídio, o Programa VideoSaúde Especial exibe o documentário “Laços e nós: tecendo histórias do luto por suicídio”, que examina o luto por suicídio e a necessidade de apoio. O Programa VideoSaúde é exibido às segundas-feiras, às 22h30, no Canal Saúde.
Confira a programação completa do mês
2 de setembro
Clarita
Narrado na primeira pessoa e baseado na mãe da diretora, portadora da doença de Alzheimer, apresenta reflexões e questionamentos sobre o sentido da vida e a convivência com a morte.
Idosos em ação (Brasil, aqui tem SUS - Pancas - ES)
O projeto “Idosos em Ação” é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde de Pancas-ES e tem como eixo de atuação a promoção da saúde do idoso. Além de aulas de ginástica conduzidas semanalmente por fisioterapeutas e educadores físicos, o projeto integra acompanhamento médico, nutricional, psicológico e dental seguindo as diretrizes da Cartilha do Idoso do Ministério da Saúde.
Reprises:
4/9, quarta, às 22h30
6/9, sexta, às 22h30
8/9, domingo, às 21h30
9 de setembro
Mulheres não esperam mais, acabemos com a Aids e a violência. já!
A Campanha “Women Won’t Wait – Mulheres Não Esperam Mais – Acabemos com a Violência e a Aids. Já!” foi criada em 2006 com objetivo de abordar, em âmbito mundial, a interface entre a violência contra a mulher e a Aids. O filme apresenta relatos sobre a promoção da saúde das mulheres, histórias de violência e preconceito e a questão dos direitos humanos na luta contra o HIV e a Aids, destacando ainda a relação entre a violência e a disseminação do HIV. Mulheres que trazem duros e pungentes retratos da realidade em diferentes países.
Almerinda, a luta continua
Lança luzes sobre a trajetória de uma das grandes personalidades da política brasileira: a alagoana Almerinda Gama. Pouco conhecida, Almerinda foi advogada, feminista e a única mulher representante classista a votar na Assembleia Constituinte de 1933. O filme faz um resgate histórico da vida de Almerinda, uma das primeiras militantes feministas brasileiras.
Reprises:
11/9, quarta, às 22h30
13/9, sexta, às 22h30
15/9, domingo, às 21h30
16 de setembro
SUS, em defesa da vida
O filme retrata, a partir de diversos personagens e situações, a abrangência e a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) na vida de todos os brasileiros e brasileiras.
O ataque silencioso dos fungos
Considerados inofensivos até alguns anos atrás, os fungos estão se mostrando mais resistentes aos medicamentos usados para combatê-los. O infectologista Arnaldo Colombo, da Unifesp, destaca a importância de reconhecer rapidamente as infecções fúngicas, muitas vezes confundidas com as causadas por bactérias.
Reprises:
18/9, quarta, às 22h30
20/9, sexta, às 22h30
22/9, domingo, às 21h30
23 de setembro
Escutas, Grupoterapia
Numa comunidade especialmente atingida e fragilizada pela violência, pelas dificuldades da vida e por problemas de saúde, usuários e equipe da Clínica da Família Augusto Boal abrem suas vidas e ofícios para falar de resiliência, crises de ansiedade, medos, aprendizados. Revelam diferentes desafios para o SUS. Mas também apontam a importância da resistência, do acolhimento e de práticas inovadoras numa unidade básica de saúde.
Reprises:
25/9, quarta, às 22h30
27/9, sexta, às 22h30
29/9, domingo, às 21h30
24 de setembro
Programa VideoSaúde Especial: Laços e nós: tecendo histórias do luto por suicídio
O documentário conta sobre o processo de ressignificação de vida na experiência de sete pessoas que perderam entes queridos pelo suicídio. No entrelaçamento dos fios compostos por cada história apresentada, percorremos os laços e nós presentes nessas narrativas que, ponto a ponto, revelam um pouco sobre a personalidade da pessoa falecida, sobre o suicídio, o processo de luto e a importância de obter suporte e apoio. “Sabe-se que para cada suicídio completo são em média 135 pessoas impactadas por essa morte e ainda não falamos abertamente sobre isso. Uma perda que altera completamente a vida dos que ficaram, e os levam a trilhar seu singular caminho de sobrevivência. Para que a forma como a pessoa viveu seja mais importante do que como ela morreu. Para que a sociedade pare de julgar os que ficaram e possa olhar com empatia e compaixão”.
Reprise:
26/09, quinta-feira, às 23h
30 de setembro
Fiocruz Mata Atlântica
Projeto Infecção do SARS-CoV-2 em animais silvestres e domésticos de uma área da Mata Atlântica da região metropolitana do Rio de Janeiro.
20 anos do Programa de prevenção e controle da malária
Desde 2003, o Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária do Ministério da Saúde fortalece as estratégias de combate à doença em todas as esferas do SUS. O Programa, que completou 20 anos, é fruto de uma luta que já dura quase um século, e que hoje mira na eliminação da doença no Brasil.
Reprises:
2/10, quarta, às 22h30
4/10, sexta, às 22h30
6/10, domingo, às 21h30