A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação Oswaldo Cruz (Vpeic/Fiocruz) divulga o resultado final do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2021. A iniciativa visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde nas diversas áreas temáticas de atuação da Fundação.
A edição 2021 do Prêmio aconteceu em meio à pandemia de Covid-19, e foi marcada por um grande esforço de toda a área da educação da Fiocruz para manter as atividades educacionais, assim como iniciativas que valorizam as pesquisas e trabalhos desenvolvidos na instituição.
Ao todo, foram contemplados quatro ganhadores, um em cada área: 'Ciências Biológicas Aplicadas e Biomedicina', 'Ciências Humanas e Sociais'; 'Medicina'; e 'Saúde Coletiva'. Mais cinco pessoas recebem Menção Honrosa nesta premiação: 2 na área 'Ciências Biológicas Aplicadas e Biomedicina'; 1 em 'Ciências Humanas e Sociais'; e 2 na área 'Saúde Coletiva'.
Concorreram ao Prêmio autores e autoras de teses defendidas entre os meses de maio de 2020 e abril de 2021 nos cursos oferecidos pela Fiocruz e em cursos com os quais a instituição participa de forma compartilhada e que sejam registrados na Coordenação-Geral de Educação (CGE). O POCT foi instituído como parte das comemorações do Ano Oswaldo Cruz, tendo em 2017 sua primeira edição.
Confira a lista nominal completa com o resultado do Prêmio Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2021.
Está no ar a nova edição do boletim informativo do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família (Profsaúde). A publicação, juntamente com o site do Programa, é um dos instrumentos de divulgação das ações realizadas pela Rede Profsaúde. O boletim é voltado a todo público interessado na temática da pós-graduação, especialmente docentes, discentes da rede e profissionais da saúde que atuam na Atenção Primária à Saúde. A edição de setembro de 2021 traz como destaque os detalhes da chamada pública para a próxima turma do Profsaúde, definida para o mês de outubro. A previsão é que sejam ofertadas mais de 200 vagas, distribuídas entre as instituições associadas à Rede.
Segundo a assessora da coordenação executiva nacional do Profsaúde, Danielle Cristine Pereira, que também é editora do informativo digital, o primeiro boletim foi publicado em 2019, e nasceu da necessidade de democratizar a informação e trazer transparência às ações da Rede, que surgiam a cada nova oferta do curso. "O boletim é uma forma de darmos visibilidade ao que estamos realizando e capilarizar tais informações, visto que nosso programa é desenvolvido em rede e atualmente engloba 31 instituições públicas de ensino superior, distribuídas em 17 estados da federação, e presente nas 5 regiões do país", detalhou ela.
Espaço de divulgação e conhecimento
Além das principais ações realizadas pela Rede Profsaúde, o boletim traz informações sobre novas iniciativas que envolvam a temática da saúde da família no país, informações sobre defesas e qualificações das turmas do mestrado, e ainda a divulgação de eventos científicos locais e nacionais relevantes para a área.
O Profsaúde
O Profsaúde é um programa de pós-graduação stricto sensu em Saúde da Família, apresentado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e aprovado em 2016. O mestrado profissional é oferecido por uma rede nacional constituída de 31 instituições públicas de ensino superior lideradas pela Fiocruz. O programa conta com a retaguarda do Sistema Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), e tem o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação como instituições demandantes e financiadoras.
O Mestrado Profissional em Saúde da Família é uma estratégia de formação que visa à fortalecer a expansão da graduação e pós-graduação no país, bem como a educação permanente de profissionais de saúde com base na consolidação de conhecimentos relacionados à Atenção Primária em Saúde, à Gestão em Saúde e à Educação. Seu público-alvo são profissionais de saúde, em especial aqueles ligados à Atenção Primária e Saúde da Família, com atuação e/ou interesse em docência/preceptoria. O curso é oferecido na modalidade semipresencial, com momentos presenciais e atividades desenvolvidas à distância.
O objetivo do Profsaúde é formar profissionais de saúde para exercerem atividades de atenção à saúde, docência e preceptoria, produção de conhecimento e gestão em Saúde da Família; fortalecer as atividades educacionais de atenção à saúde, produção do conhecimento e de gestão em Saúde da Famíliá nas diversas regiões do país; além de articular elementos da educação, atenção, gestão e investigação no aprimoramento da Estratégia de Saúde da Família; e ainda estabelecer uma relação integradora entre o serviço, os trabalhadores, os estudantes da área de saúde e os usuários.
Para mais informações, acesse o site do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família (Profsaúde).
“Mulheres: construindo redes de cuidado e luta por direitos” é o tema da aula inaugural do curso livre de aperfeiçoamento em Promoção e Vigilância em Saúde, Ambiente e Trabalho com Ênfase na Saúde Integral das Mulheres, que segue com inscrições abertas até 17 de setembro pelo Campus Virtual Fiocruz. A formação, online e gratuita, é voltada a mulheres, trabalhadoras rurais, quilombolas, pescadoras artesanais, marisqueiras, trabalhadoras urbanas e/ou em situação de vulnerabilidade dos estados de Alagoas, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Tocantins e Distrito Federal, com ênfase na saúde integral das mulheres, por meio de reflexões e práticas participativas no fortalecimento de territórios saudáveis e sustentáveis. A aula inaugural acontecerá no dia 17 de setembro, às 17h30, com transmissão ao vivo pelo canal da Fiocruz Brasília no Youtube.
A formação foi pensada pela Coordenação Político-Pedagógica do Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho (PSAT) da Fiocruz Brasília e busca contribuir na formação de multiplicadoras em promoção e vigilância em saúde, ambiente e trabalho.
O Curso é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Mulheres da Câmara dos Deputados, em especial com as deputadas Professora Dorinha Seabra (DEM-TO), Luizianne Lins (PT-CE), Érica Kokay (PT-DF), Marília Arraes (PT-PE), Soraya Santos (PMDB-RJ) e Tereza Nelma (PSDB-AL). O objetivo é disseminar e compartilhar conhecimentos e tecnologias em saúde, ambiente e trabalho, promovendo qualidade de vida e redução das desigualdades sociais.
A formação é composta de três ciclos com aulas virtuais e um último ciclo presencial, caso a pandemia esteja controlada e seja possível esse encontro em segurança. Os ciclos serão divididos em: saúde e direitos humanos para as mulheres; autogestão, geração de renda e economia para as mulheres; promoção e vigilância da saúde da mulher; e apresentação dos projetos de ação local realizados pelas educandas. Além de espaços de diálogo, formação e estudo, o Curso também contará com oficinas de cuidados com o corpo, com a mente e com o outro, alimentação saudável, manejo de hortas caseiras e plantas medicinais, entre outros temas, conforme a demanda local.
Leia mais sobre a formação, a estrutura do curso e seu cronograma em Campus Virtual Fiocruz
Pesquisas desenvolvidas em cinco programas de pós-graduação do IOC foram reconhecidas na sessão virtual de entrega do Prêmio Alexandre Peixoto. Com trabalhos concluídos em 2020, os estudantes premiados foram afetados pela pandemia de Covid-19 na fase final de suas pesquisas. Além de redigir as teses no contexto da emergência de saúde pública, alguns também precisaram se dividir para atuar em pesquisas ligadas ao novo coronavírus nesse período. As cerimônias de defesa foram realizadas virtualmente, sem a possibilidade de reunir familiares e amigos para celebrar o momento tão aguardado na formação científica.
A presença majoritária de novas cientistas mulheres entre os autores das teses selecionadas foi destacada pelo vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Paulo D’Andrea, que também frisou a qualidades das pesquisas conduzidas no Instituto. “Nunca é uma tarefa fácil para os Programas de Pós-graduação escolherem os melhores trabalhos. Nós temos ciência de que o conjunto de teses do IOC prima pela qualidade e pelo rigor científico. Imagino a sensação de integrar esse seleto grupo de alunos, entre tantas teses com alta qualidade que temos no Instituto. Espero que vocês continuem com essa dedicação ao longo de suas carreiras, e tenho certeza de que terão muito sucesso. Esse é apenas o começo”, afirmou Paulo.
Abaixo, os estudos condecorados nesta edição do Prêmio Alexandre Peixoto
Obesidade e ação hormonal
Pessoas obesas apresentam perda da sensibilidade cerebral ao hormônio da saciedade, chamado de leptina. Produzida pelos adipócitos, células que acumulam gordura no organismo, essa substância atua no cérebro, regulando o apetite e o peso corporal. Na obesidade, altos níveis de leptina circulam na corrente sanguínea, mas não há sensação de saciedade. A tese de Lohanna Palhinha do Amaral investigou uma questão importante: que efeitos a leptina pode causar fora do sistema nervoso central em animais obesos? E quais os efeitos da leptina em suas células produtoras, os adipócitos?
Por meio de experimentos em camundongos, considerados como modelo para estudo da obesidade, o trabalho mostra que a leptina atua sobre o sistema imune, mesmo em animais obesos, que apresentam resistência cerebral ao hormônio. Entre os efeitos periféricos da substância estão a atração e a ativação de células de defesa e o estímulo para a produção de substâncias inflamatórias. Além disso, o trabalho aponta uma ação da leptina in vitro até então não estudada: em culturas de células, o hormônio induz a formação de novos adipócitos (adipogênese). O trabalho foi orientado por Clarissa Menezes Maya Monteiro, pesquisadora do Laboratório de Imunofarmacologia, e co-orientado por Patrícia Torres Bozza, chefe do mesmo Laboratório. A estudante recebeu bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Medicina personalizada
A medicina personalizada para o tratamento do câncer, que busca desenvolver um remédio específico para cada paciente, foi o foco da tese de Alessandra Jordano Conforte, defendida na Pós-Graduação em Biologia Computacional e Sistemas. Orientado por Nicolas Carels, pesquisador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), e co-orientado por Fabrício Alves Barbosa da Silva, pesquisador do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz), o trabalho utilizou métodos de bioinformática para analisar dados genéticos de pacientes com câncer e identificar alvos moleculares potencialmente mais eficientes para combater a doença em cada caso.
Intitulada Caracterização de alvos terapêuticos e modelagem da rede de sinalização no contexto da medicina personalizada do câncer, a pesquisa partiu de informações disponíveis no banco de dados online conhecido como Atlas do Genoma do Câncer( TGCA, na sigla em inglês). O estudo foi realizado em duas etapas. Na primeira, foram considerados dados referentes a 475 pacientes acometidos por nove tipos de tumor. Já na segunda, foram analisadas informações de 70 casos de câncer de mama. Com análises individualizadas, os pesquisadores identificaram, em cada caso, os genes que se encontravam mais ativados nas células tumorais do que nas células não tumorais.
Rotas dos vírus das hepatites B e C
Os trajetos traçados pelos vírus da hepatite B (HBV) e hepatite C (HCV) nas sociedades podem esconder respostas importantes sobre como controlar possíveis dispersões no futuro. Com foco no Brasil e no continente americano, a tese de Natália Spitz Toledo Dias investigou a origem e disseminação do HBV e do HCV por meio da evolução molecular e filogeografia, e avaliou a diversidade genética e mutações de relevância clínica de genomas do HBV.
A reconstrução da dinâmica espacial e temporal dos vírus das hepatites B e C permitiu observar que a introdução de subgenótipos do HBV nas Américas ocorreu por meio de rotas migratórias dos séculos XVIII e XIX; bem como sugerir que a introdução de um subtipo de HCV no Brasil ocorreu nos anos 80. Já as investigações nos diferentes genótipos e subgenótipos do HBV observaram mutações associadas ao escape imune, resistência aos antivirais e desenvolvimento do carcinoma hepatocelular. O trabalho Diversidade genética e filogeografia dos vírus das hepatites B e C nas Américas foi realizado no Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária sob orientação de Natalia Motta de Araujo, do Laboratório de Virologia Molecular.
Acessibilidade para estudantes com deficiência físico-motora
Em uma pesquisa qualitativa desenvolvida no Brasil e em Portugal, por meio de um doutorado sanduíche na Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, na cidade do Porto, Aimi Tanikawa de Oliveira buscou responder a seguinte pergunta: como formar professores para atuar no ensino de ciências com alunos com deficiência físico-motora da educação básica utilizando a tecnologia assistiva?.
Na etapa inicial, o estudo focou em conhecer o trabalho desenvolvido por docentes com estudantes com deficiência físico-motora e analisou as dificuldades que esses alunos apresentaram durante a participação em propostas pedagógicas. Ao todo, foram acompanhados 16 estudantes e 21 professores nos dois países. A partir da avaliação, foram produzidos recursos de tecnologia assistiva que tiveram eficácia verificada na prática pelos próprios alunos. O trabalho "O ensino de ciências e a deficiência físico-motora: discutindo a formação docente com enfoque na tecnologia assistiva" foi orientado por Rosane Moreira Silva de Meirelles, do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos e desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde.
Um sistema de vigilância do sarampo mais eficiente
Ao identificar pontos que poderiam ser aprimorados no monitoramento do sarampo no Brasil, o recém-doutor Fabiano Marques Rosa desenvolveu um trabalho analítico sobre o desempenho do sistema de vigilância epidemiológica na interrupção da circulação do vírus autóctone do sarampo no Brasil entre os anos de 2001 e 2018. Intitulada "Análise crítica do sistema de vigilância do sarampo no Brasil", 2001 a 2018, a tese foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, sob orientação da pesquisadora Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, e pelo pesquisador Luiz Antonio Bastos Camacho, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).
A pesquisa observou ações favoráveis que contribuíram para a conquista do certificado de erradicação do sarampo em 2016, emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), como também as imprecisões que permitiram novamente a transmissão sustentada da doença no Brasil a partir de 2018 – levando à perda do certificado.
Estão abertas as inscrições para seleção interna de doutorandos para a realização do teste de proficiência de língua inglesa TOEFL® ITP. Os interessados devem estar matriculados em cursos de doutorado de Programas de Pós-Graduação vinculados à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Acesse a chamada. A iniciativa oferecerá 29 testes de conhecimento no âmbito da Política de Internacionalização do Ensino. Os testes serão aplicados remotamente pela empresa Mastertest. Os alunos podem se inscrever até 1° de outubro, enviando a documentação em PDF, em um e-mail único (endereço: edu.internacional@fiocruz.br), intitulado “Inscrição Chamada TOEFL”, com tamanho inferior a cinco megabytes, conforme detalhado no cronograma.
Os concorrentes devem estar com as informações atualizadas na Plataforma Siga, além de atender aos seguintes requisitos:
Dúvidas e solicitações de informação sobre a chamada devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico edu.internacional@fiocruz.br com o assunto “Dúvida Chamada TOEFL® 2020”.
Acesse aqui a chamada, formulário de inscrição e requisitos para aplicação do teste.
O projeto "Saber Comum - Educação a Distância e Divulgação Científica" está com inscrições abertas para duas novas disciplinas: Democracia, Desigualdades e Direitos e Mudanças Climáticas. Interessados podem se inscrever até 16 de setembro. As disciplinas serão realizadas em dois momentos: videoaulas semanais - exibidas na TV Alerj, na NET e no YouTube do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ - e no Ambiente Virtual de Aprendizagem - onde há material de aprofundamento, atividades, debates e interações entre os estudantes. Confira a ementa dos cursos e inscreva-se!
Estudantes da UFRJ, UFRRJ, Uerj, Fiocruz, assim como alunos de outras instituições não participantes da cooperação devem realizar a inscrição por meio de formulário disponível aqui: "Democracia, Desigualdades e Direitos" e "Mudanças Climáticas"
O projeto “Saber Comum - Educação a Distância e Divulgação Científica” é coordenado pelo Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em cooperação com instituições públicas de ensino e pesquisa do Rio de Janeiro: Uerj, UFRRJ, UFF, Unirio e a Fiocruz. Diferentemente de outras iniciativas de educação a distância, o Saber Comum foi idealizado para alunos de pós-graduação, com disciplinas de formação geral, que contam crédito de eletiva para cursos de diversas áreas do conhecimento, e para quem não é estudante e se interessa por saberes que dizem respeito à vida coletiva. Para incluir todos os públicos, além das disciplinas estarem disponíveis em ambiente virtual de aprendizagem, são exibidas como programas de televisão pelo Canal Saúde e pela TV Alerj. Elas também ficam disponíveis no site do Canal Saúde. Assista!
Ele busca, de modo interdisciplinar, oferecer a estudantes de pós-graduação de todas as áreas do conhecimento disciplinas de formação geral, que auxiliem na reflexão sobre a esfera do comum, saberes e políticas que dizem respeito à vida coletiva, à divisão de poderes na democracia e aos laços sociais. Tudo isso de forma totalmente remota e transmitido pela TV aberta! Por isso, também é uma ação de divulgação científica, com acesso a toda a população.
No dia 13 de setembro começam as disciplinas, que irão até o dia 24 de dezembro. Já no dia 21 de setembro, ambas começam a ser transmitidas na TV Alerj: Democracia, Desigualdades e Direitos, em reprise e nova reoferta aos estudantes; e a estreia de Mudanças Climáticas. Confira os horários e dias de cada uma das disciplinas na TV Alerj, que também ficam disponíveis no canal do Youtube do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ.
Democracia, Desigualdades e Direitos
Conheça a ementa completa aqui.
Horário dos programas na TV Alerj: quartas e sextas-feiras, 8h30 a 9h.
Mudanças Climáticas
Conheça a ementa completa aqui.
Horário dos programas na TV Alerj: terças e quintas-feiras, 8h30 a 9h.
*com informações do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Chegamos ao mês da primavera, mês também em que comemoramos o centenário de Paulo Freire. Para marcar a data, a Fiocruz vai realizar uma série de debates inspirada no legado do patrono da educação brasileira. O encontro virtual, intitulado Primavera Paulo Freire, será realizado nos dias 22, 23 e 24 de setembro e as inscrições para participação seguem abertas. O encontro será transmitido pelo canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube, mas certificará apenas participantes inscritos. Acesse a página do evento, faça a sua inscrições e confira a programação.
Assim como a trajetória de Paulo Freire, a programação do encontro tratará de conceitos, teorias e aportes da educação, mas transitará também pelas práticas, vivências, artes e outras expressões.
Mais do que um educador, pedagogo e filósofo, Freire foi um grande humanista, que lançou mão de uma metodologia dialógica para fomentar a emancipação política, social e cultural, valorizando saberes e experiências dos sujeitos. Segundo ele, para ensinar é preciso partir da realidade do aluno e do que ele conhece: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”, Paulo Freire.
Saúde coletiva e o aporte Freiriano
Para a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) Kátia Reis, que é uma das integrantes da Comissão organizadora da Primavera, mais do que uma figura acadêmica importante no campo da pedagogia, sobretudo da educação popular, Paulo Freire é um ícone histórico da educação brasileira e internacional. “Para muito além disso, Freire foi um grande ativista social e político. Seu método de alfabetização supunha, antes de tudo, uma alfabetização política, fazendo dele um grande personagem da historia do Brasil”, lembrou ela, detalhando ainda que o evento, “é uma oportunidade de trazer para nós essa discussão. A ideia de comemorar as 100 primaveras de Paulo Freire na Fiocruz é dar visibilidade aos estudos da área da saúde coletiva que utilizam aporte Freiriano. Esse é o nosso foco!”.
O evento será realizado no âmbito da Coordenação-Geral de Educação, ligada à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGE/Vpeic) e foi organizado pou um Grupo de Trabalho composto de representantes de diferentes unidades da Fiocruz.
Acesse a página da Primavera Paulo Freire e confira todos os detalhes da programação e inscrição.
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) da Fiocruz acaba de divulgar o resultado da chamada voltada à participação de doutorandos dos programas de todas as unidades técnico-científicas e escritórios regionais da Fiocruz em atividades pedagógicas. Ao todo, seis doutorandos foram contemplados. Acesse o documento e confira a lista.
O objetivo da Olimpíada é estimular ações, projetos e atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país, que contribuam para a educação de qualidade para todos, inclusiva e com mais oportunidades de novas aprendizagens.
Essa é a segunda vez que a Olimpíada, programa com mais de 20 anos de atuação, seleciona doutorandos. Um dos resultados da primeira chamada, realizada em 2020, foi a publicação do e-book Triathlon da Sustentabilidade, com a participação da doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde (EBS), do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), a bióloga Amanda Séllos. A produção também contou com autoria de Cristina Araripe, pesquisadora da Fiocruz e coordenadora nacional da Obsma, além de Carlos Saldanha Machado, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e integrante do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) nas áreas das Ciências Ambientais.
‘Patrimônio e Território’ é o tema do curso online que a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promove de 14 de setembro a 9 de novembro, das 14h às 17h, com o objetivo de subsidiar a elaboração de projetos que visem à preservação e valorização de territórios em interface com as disciplinas de turismo cultural e museologia social. Ministrado pela arquiteta e urbanista Inês El-Jaick Andrade, o curso é voltado para graduados em arquitetura, arqueologia, história, conservação, turismo e/ou museologia. As inscrições vão até 5 de setembro, pelo Campus Virtual Fiocruz.
As aulas terão como base de discussão os textos selecionados e estudos de caso apresentados. Todos os textos de leitura indicados deverão ser lidos antecipadamente e discutidos pelo grupo.
A iniciativa visa também aprofundar as discussões sobre a relação de território, memória e patrimônio; analisar estratégias de mediação cultural e participação social, que contribuem no processo de patrimonialização das territorialidades; abordar o território enquanto uma construção social e refletir sobre as práticas da conservação integrada de contextos urbanos de bens patrimoniais, e apresentar historicamente a construção dos princípios da comunicação interpretativa e dos museus de território.
Conheça a estrutura do curso:
1ª aula – Apresentação do curso
2ª aula – Do monumento ao território
3ª aula – Conceitos. Território e territorialidade.
4ª aula – Dimensão social do patrimônio: usos culturais e sociedade.
5ª aula – Mesa redonda com convidados: Território, museu e disputa de narrativas
6ª aula – Patrimonio compartilhado I: memória social, narrativas e patrimônios
7ª aula – Patrimonio compartilhado II: práticas de comunicação interpretativa
Imagem: Acervo COC/Fiocruz
Por que fazer ciência aberta? Qual a diferença entre dados abertos e ciência aberta? Qual a vantagem de abrir meus dados de pesquisa e como proteger minha privacidade? Essas e outras questões são abordadas na disciplina transversal Introdução à Ciência Aberta, que já está disponível para adesão dos programas de pós-graduação da Fiocruz. A disciplina ficará disponível aos alunos de 1°de outubro a 17 de dezembro – que devem fazer inscrição diretamente com os programas aos quais estão ligados. Ao todo, são oferecidas 60 vagas aos estudantes. Vale ressaltar que o período de inscrições dos alunos também é determinado pelos programas ofertante, de acordo com calendário interno.
Programa de Pós-graduação: confira aqui como aderir a uma disciplina transversal
Por que aprender sobre ciência aberta?
A ciência aberta é um movimento atual e internacional: propõe um modo mais colaborativo, transparente e sustentável de fazer pesquisa. A Fiocruz já está comprometida com o movimento, desde a publicação de sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, em 2014, até o lançamento mais recente da Política de Gestão, Compartilhamento e Abertura de Dados para a Pesquisa, em 2020.
“A reflexão sobre o movimento de abertura da ciência é necessária não só nas pesquisas realizadas na pós-graduação, mas também nas carreiras científicas. Os pesquisadores precisam estar preparados para as novas demandas, diálogos e desafios do fazer científico na atualidade”, pontua a coordenadora da disciplina, Vanessa Arruda Jorge. A disciplina é oferecida pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.
Conheça a estrutura da nova disciplina
Com carga horária total de 45h, a disciplina apresentará os fundamentos, perspectivas e dimensões atuais da ciência aberta. Baseada na já lançada Formação Modular em Ciência Aberta, ela é dividida em quatro módulos (com uma parte obrigatória e outra opcional):
Ao final de cada módulo, que ficarão disponíveis para acesso durante 10 dias cada, haverá discussões com os professores – tudo em modalidade remota. Após a conclusão, o aluno deverá realizar os exercícios propostos e entregar um trabalho final.