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Publicado em 16/12/2019

Formação no SUS e para o SUS: acesse a cobertura do 1º Seminário de Residências em Saúde da Fiocruz

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Um marco importante para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): nos dias 5 e 6 de dezembro, a instituição realizou seu 1º Seminário de Residências em Saúde. O encontro reuniu residentes, docentes, preceptores, gestores, profissionais dos programas de Residência em Saúde da Fiocruz, além de representantes de órgãos do setor e da sociedade, para debater desafios e perspectivas da formação para o Sistema Único de Saúde (SUS). Organizado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), o Seminário aconteceu na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).

Na abertura do evento, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, celebrou a união de esforços nos mais diversos níveis — que se expressava na composição da mesa, com representantes dos ministérios da Educação (MEC) e da Saúde (MS), do Conselho Nacional de Saúde, de órgãos estaduais e municipais de ambos os setores, e da Fundação.

Para superar desafios, a presidente destacou também outros pontos: o fortalecimento de espaços de debate e compartilhamento de experiências, como o Fórum de Residências em Saúde da Fiocruz; a ampliação de parcerias, e a continuidade de ações institucionais no âmbito da gestão, a fim de garantir direitos previstos na Constituição Cidadã (1988). “Hoje, pela manhã, fiquei muito tocada ao participar da doação do acervo de David Capistrano, uma figura central para a nossa discussão aqui. Vale lembrar que o SUS é uma construção recente, do ponto de vista histórico, e que antes de 1988 a maior parte da população não tinha acesso a serviços de saúde”, disse Nísia. Ela finalizou comentando o grande desafio que é oferecer condições para que os profissionais das residências possam ser agentes de transformação frente às desigualdades sociais no Brasil. “Espero que todas essas questões também possam iluminar os 120 anos da nossa instituição, para que cada cidadão possa dizer ‘Eu sou Fiocruz’”, afirmou.

Uma rede que cresce e fortalece a formação no campo da saúde

Para que a sociedade se beneficie da formação no SUS e para o SUS, é preciso fomentar a cooperação em rede, principalmente numa conjuntura extremamente desafiadora no setor público. Esta foi a tônica das falas dos convidados da mesa de abertura e nas palestras que se seguiram (leia mais: Gestores, conselheiros, profissionais e estudantes debatem os desafios das residências em saúde).

Anna Teresa Moura, subsecretária de Pós-graduação, Ensino e Pesquisa em Saúde do Estado do Rio de Janeiro, destacou a necessidade de fortalecer parcerias para que o Estado não se ocupe apenas das questões de financiamento, mas qualifique também a área acadêmica e pedagógica. Neste sentido, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, comentou sobre a importância dos preceptores. “Precisamos pensar na formação de quem forma e atua conjugando o ensino e a prática: são eles que acompanham de perto os profissionais que vão atuar nos serviços de saúde”.

Por sua vez, o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz enfatizou a experiência institucional no debate sobre territórios saudáveis, a partir de um olhar integral da educação em saúde orientada pelos compromissos com o desenvolvimento sustentável. Para ele, por ser uma instituição estratégica de Estado, a Fundação tem um papel central na articulação de órgãos governamentais e movimentos sociais. Menezes demonstrou preocupação com ações afirmativas, mudanças na Estratégia Saúde da Família, toxicologia e meio ambiente, saúde mental dos profissionais que atuam nas residências e as desigualdades regionais. “Precisamos nos integrar mais, aprender e explorar a convergência com os consórcios que envolvem os conselhos de saúde em todos os níveis e as universidades, buscando a ampliação de parcerias”.

Participantes do Seminário aprofundam o olhar sobre os temas em palestras e oficinas

Os temas foram aprofundados na segunda parte do evento, nas palestras e debates (dia 5/12) e nas oficinas (dia 6/12). As palestras foram ministradas por: Adriana Coser (coordenadora das Residências em Saúde da Fiocruz); Aldira Samantha (coordenadora-geral de Residências em Saúde/MEC); Kelly Cristine Mariano do Amaral (Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES/MS); Manoel Santos, representante do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RJ (Cosems); Priscilla Viégas (conselheira do Conselho Nacional de Saúde). A moderação do evento foi feita pela pesquisadora Adriana Aguiar, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), que organizou o livro Preceptoria em programas de residência: ensino, pesquisa e gestão

Leia mais sobre o Seminário

Gestores, conselheiros, profissionais e estudantes debatem os desafios das residências em saúde
Seminário de Residências em Saúde da Fiocruz: um novo espaço de debates e construção coletiva

Publicado em 13/12/2019

UNA-SUS inscreve para cursos sobre Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz | Foto: Unsplash

Até o dia 20 de dezembro é possível se inscrever em cursos de qualificação em Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa, oferecidos pela Escola de Governo Fiocruz, por meio da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Todas as qualificações estão disponíveis na modalidade à distância (EAD). Saiba mais sobre os cursos abaixo, e clique nos links para se inscrever.

Abordagem familiar e manejo das fragilidades e da rede de apoio
O curso aborda a participação da família e a mobilização da rede de apoio para a melhoria da qualidade de vida de idosos em situação de fragilidade. Os alunos vão compreender a complexidade da atuação das equipes de Atenção Básica, seu trabalho em rede e sua atuação em contexto domiciliar e comunitário.

Ações estratégicas para saúde da pessoa idosa
Mapeia a população idosa sob a responsabilidade das equipes de Atenção Básica, visando o planejamento das ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e atenção à saúde. São estudados quatro temas: mapeamento da população idosa, capacidade funcional da pessoa idosa, planos de ação e cuidado, rede de atendimento e suporte.

Avaliação multidimensional da pessoa idosa
O curso aborda quatro temas: avaliação multidimensional, avaliação clínica, avaliação psicossocial e avaliação funcional.

Caderneta de saúde da pessoa idosa
Qualifica o participante no cuidado à saúde da população idosa na Atenção Básica, abordando temas como: promoção da saúde, trabalho em equipe, acolhimento, avaliação da capacidade funcional e visitas domiciliares.

Condições clínicas e agravos à saúde frequentes em pessoas idosas
Aborda integralmente a saúde da pessoa idosa, conhecendo as peculiaridades de certas condições e agravos. Para isso, trata dos seguintes temas: visão geral da abordagem clínica de pessoas idosas, peculiaridades das manifestações clínicas em pessoas idosas, os gigantes da geriatria, gerenciando o cuidado.

Envelhecimento da população brasileira
Identifica os fatores que influenciam o contexto do envelhecimento da população brasileira. Os alunos vão aprender sobre: envelhecimento da população em números, conceitos relacionados ao envelhecimento, funcionalidade global da saúde, políticas voltadas à população idosa.

Publicado em 11/12/2019

Congresso Brasileiro de Epidemiologia aceita propostas de atividades até o dia 28/12

Autor(a): 
Abrasco

A comissão científica do 11º Congresso Brasileiro de Epidemiologia está com chamada pública aberta para a contribuição de grupos de pesquisa, grupos temáticos da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e programas de pós-graduação. Serão aceitas propostas enviadas até 28 de dezembro.

Esta iniciativa visa ampliar o leque de atores envolvidos nas proposições de temas de interesse para a epidemiologia brasileira, bem como ampliar as fontes de recursos financeiros que assegurem a sustentabilidade do evento, mantendo a excelência que vem sendo uma de suas marcas desde a primeira edição. O tema da 11ª edição é Epidemiologia, Democracia e Saúde: conhecimentos e ações para equidade.

As propostas podem ser para a realização de mesas-redondas, palestras ou cursos. As mesas-redondas devem contar com dois a três expositores e um moderador. Terão duração de duas horas, com apresentação e debate. Já as palestras terão duração de uma hora e contarão com apenas um expositor. Os cursos serão oferecidos no pré-congresso, com duração de 8h, 12h ou 16h.

Cada proponente poderá sugerir até duas atividades. O envio das propostas deve ser feito exclusivamente por meio de formulário eletrônico. O resultado da avaliação será comunicado a todos os autores proponentes até 28 de fevereiro de 2020.

Acesse aqui a chamada pública. Para saber mais, visite o site da Abrasco.

Publicado em 05/12/2019

Seminário do PrInt: Fiocruz expande sua rede de educação e lança hub em plataforma internacional de e-learning

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Uma rede internacional forte, que avança e inova, na educação em saúde. Para debater suas ações de internacionalização do ensino, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoveu o Seminário Internacional do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). Realizado nos dias 3 e 4 de dezembro, o evento reuniu a comunidade acadêmica e convidados estrangeiros para trocar experiências neste campo.

Na abertura, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, cumprimentou todos que atuam para o desenvolvimento do PrInt Fiocruz-Capes. “Este programa é fruto de um trabalho coletivo, e também de um acúmulo de conquistas que a área da educação alcançou em nossa instituição”, afirmou. “É importante ter uma agenda positiva em meio a um cenário de tantas dificuldades", pontuou. Ela aproveitou para convidar a todos para o Fórum Oswaldo Cruz, que acontece no dia 6/12 na Fundação. Na ocasião, líderes de universidades, associações científicas e especialistas vão debater o tema O futuro da saúde no Brasil, compromisso social da ciência.

Neste sentido, a vice-presidente de Educação Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, destacou que — mesmo diante de uma conjuntura desfavorável — a Fundação tem sido protagonista em internacionalização. Ela comentou que, apesar de o seminário ser dedicado ao PrInt, há uma série de iniciativas em curso na instituição, como editais de mobilidade acadêmica e parcerias de excelência. “Este foi um ano desafiador para a pesquisa e para o ensino. Mas temos discutido as dificuldades estrategicamente, para fortalecer cada vez mais a articulação e a cooperação internacional”, destacou.

A mesa de abertura também contou com a participação de Luiz Eduardo Fonseca, representante do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz). A coordenadora Geral de Educação e coordenadora do PrInt, Cristina Guilam, parabenizou toda a equipe, os coordenadores e o Comitê Gestor do Programa pelo trabalho que vem sendo desenvolvido (saiba mais nesta entrevista).

The Global Health Network: mais uma conquista internacional

No primeiro dia de seminário, um dos destaques foi o lançamento de um hub da Fiocruz na plataforma The Global Health Network (TGHN), que já pode ser acessado aqui. A iniciativa é fruto de uma parceria firmada este ano com a Universidade de Oxford, responsável pela rede. Bonny Baker, da TGHN, explicou que a proposta é "unir pesquisadores e oferecer recursos e ferramentas para que possam desenvolver pesquisas em rede na área da saúde".

À frente do projeto, Gustavo Matta (da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz), celebrou o lançamento do hub. "Hoje temos este novo espaço, que poderá contribuir para ampliar a colaboração e estimular o e-learning", disse. Ele lembrou que a parceria surgiu da necessidade de respostas rápidas à epidemia de zika no Brasil, em 2016.

No hub da Fiocruz na plataforma TGHN, estarão disponíveis cursos online desenvolvidos pelo Campus Virtual Fiocruz. O primeiro deles será sobre febre amarela. É cooperação em rede para levar mais saúde pelo mundo!

*Atualizada em 6/1/2020.

Publicado em 02/12/2019

Formação para o SUS: Fiocruz realiza seu 1º Seminário de Residências em Saúde nos dias 5/12 e 6/12

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Mudanças no perfil da população. Novas doenças. A reemergência de antigos agravos. Como formar, qualificar e atualizar estudantes e profissionais de saúde para que atendam a estas necessidades? Pensando nisso, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realiza seu o 1º Seminário de Residências em Saúde da Fiocruz: desafios atuais e perspectivas da formação para o SUS. O evento acontece nos dias 5 e 6 de dezembro, das 13h30 às 16h30, na Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), no Rio de Janeiro. Estarão reunidos residentes, docentes, preceptores, supervisores, gestores e profissionais dos Programas de Residência da Fiocruz.

Realizado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), o seminário contará com a participação da presidente Nísia Trindade Lima, na mesa de abertura, e representantes dos ministérios da Educação, da Saúde e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). Acesse a programação completa aqui. Haverá transmissão online, para que todos possam acompanhar à distância.

Residências: conhecimento teórico aliado à vivência em serviços de saúde

As residências em saúde são espaços de aprendizado, nos quais estudantes e profissionais de saúde têm a oportunidade de se especializar e de serem treinados, na prática, contando com a orientação de profissionais qualificados e de instituições reconhecidas na área. Atualmente, a Fiocruz tem 23 programas em curso e 1 já credenciado e aguardando a liberação de bolsas. Para 2020, a instituição aguarda o resultado de 5 novas submissões e de mais 2 novos programas em cooperação. (Conheça os cursos de residência médica e residência multiprofissional oferecidos pela Fiocruz).

Diante desta perspectiva, os participantes vão discutir como a Fiocruz pode ampliar sua contribuição com as políticas de formação para o SUS, em cenários cada vez mais desafiadores tanto do ponto de vista epidemiológico quanto político, econômico e social no Brasil. Para isso, além dos debates do primeiro dia, serão realizadas oficinas de trabalho, no dia 6, como explica a coordenadora das Residências em Saúde da Fiocruz e de seu respectivo Fórum, Adriana Coser. “Vamos abordar temas relacionados à atualização dos processos de qualificação dos programas, como: o novo perfil de competências de preceptores, a gestão dos programas e as diretrizes políticos- pedagógicas das residências da Fundação”.

Ela lembra que a iniciativa é um dos desdobramentos do trabalho que vem sendo realizado pelo Fórum de Residências em Saúde da Fiocruz. Criado em junho de 2017, o coletivo agrega coordenadores e membros das diversas unidades, possibilitando que compartilhem experiências e proponham iniciativas de qualificação dos programas. O encontro é aberto convidados de programas de outras instituições.

1º Seminário de Residências em Saúde da Fiocruz: desafios atuais e perspectivas da formação para o SUS

Data: 5/12 e 6/12 (não é necessário se inscrever para o primeiro dia do evento).
Local: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
Saiba mais, acessando a programação completa aqui.
Para mais informações sobre o seminário, envie um e-mail para: egf@fiocruz.br

  • Seminário_de_Resid_em_Saude_da_Fiocruz_dez2019.pdf

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Publicado em 02/12/2019

Fiocruz lança plataforma em rede internacional

Autor(a): 
Julia Dias (Agência Fiocruz de Notícias)

A Fiocruz passará a ter um espaço virtual próprio na plataforma internacional The Global Health Network, a partir de 3 de dezembro. O ambiente virtual, que pode ser acessado aqui, será um espaço de compartilhamento de conhecimento, que tem como objetivo fortalecer redes e aumentar a presença internacional da Fiocruz, contribuindo para melhorar as capacidades de pesquisa em saúde pública regional e globalmente. O lançamento será realizado na próxima terça-feira (3/12) às 10h, durante o Seminário Internacional do Programa de Internacionalização da Fiocruz (Print – Fiocruz/Capes): o evento poderá ser acompanhado online.

O espaço virtual da Fiocruz é fruto de uma parceria firmada em julho entre a Fundação e a Universidade de Oxford, responsável pela Global Health Network. A rede existe há oito anos e busca utilizar a cultura digital para facilitar e acelerar as pesquisas em saúde, fazendo com que seus benefícios cheguem a mais pessoas. Para isso, a TGHN aposta em uma plataforma colaborativa e de acesso aberto para o compartilhamento de experiências, conhecimentos, ferramentas, recursos e métodos entre profissionais, estudantes e pesquisadores da área. 

No espaço da Fiocruz, estarão disponibilizados cursos online, que contam com a expertise do Campus Virtual Fiocruz e já qualificaram mais de 1,8 milhão de profissionais de saúde brasileiros. Entre os cursos oferecidos, destaca-se o de febre amarela, uma das áreas de excelência da Fiocruz, que terá versões adaptadas aos parâmetros internacionais em inglês, espanhol e português. O espaço também será atualizado com publicações com resultados das pesquisas mais recentes, além de informações e notícias sobre a Fiocruz.

Publicado em 29/10/2019

Fiocruz faz pesquisa online para acompanhar a trajetória de seus ex-alunos

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Ei, você já fez pós-graduação na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)? Então, diga por onde tem andado! Afinal, nossa história se completa... Para acompanhar a trajetória de seus ex-alunos, a Fiocruz está fazendo uma pesquisa com quem estudou em seus cursos de mestrado, doutorado, especializações e residências em saúde no período de 2013 a 2019. Alunos com este perfil recebem um link para o questionário, por e-mail, e têm até o dia 30/11 para responder à pesquisa online — o que só leva cerca de 10 minutos.

São 5.045 estudantes, de acordo com um levantamento preliminar junto às unidades. Isabella Delgado, coordenadora do Lato sensu e responsável pela pesquisa na Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), comenta a importância da iniciativa. “A pesquisa de egressos é um reconhecimento do ensino, do que agregamos aos alunos ao longo de sua trajetória. Por isso, quanto mais estudantes que passaram pela instituição nos retornarem, mais fiel será esse ‘retrato da nossa identidade’”, diz.


Sistema e política de acompanhamento de egressos

A iniciativa foi apresentada durante a Câmara Técnica de Educação, no dia 17 de outubro, por Isabella e pela pesquisadora Suely Deslandes (do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira - IFF/Fiocruz) – que também coordena o trabalho. Na ocasião, estavam reunidos gestores da área, coordenadores de cursos de pós-graduação, profissionais das Secretarias Acadêmicas, entre outros participantes.

Isabella e Suely destacaram que a pesquisa contribui tanto para atender às demandas de avaliação do Ministério de Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) quanto para a gestão interna. Elas explicaram, ainda, os diferenciais deste estudo. “Algumas unidades já têm iniciativas próprias, que são louváveis e nos ajudaram bastante. Mas nosso objetivo é constituir um sistema de acompanhamento de egressos com uma metodologia comum: esta é a entrega que queremos deixar. Mais do que isso, estamos provendo a Fiocruz de um instrumento que será parte das ações para a formulação de uma política institucional”.

A coordenadora geral da Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, disse que está muito satisfeita com a entrega, referindo-se tanto à dedicação dos envolvidos quanto ao levantamento em si, que prevê uma base de dados que poderá ser utilizada pelas unidades. E afirmou: “É visível como a área de educação tem se estruturado nos últimos anos, e expressado a própria complexificação institucional”. Em seguida, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, lembrou que “além da importância para a autoavaliação, nossa pesquisa pode ser utilizada como modelo de referência para outras instituições”.

Faça parte da turma: em apenas 10 minutos, você deixa uma grande contribuição para a Fiocruz!

O questionário traz perguntas simples de responder. São informações sobre o perfil dos ex-alunos, seu percurso acadêmico, os principais benefícios proporcionados pela instituição e também dificuldades enfrentadas ao longo da formação.

Se você é ex-aluno, acesse a pesquisa e responda já! E lembre-se de compartilhar com seus colegas. Assim, será possível acompanhar essa grande turma que carrega a marca da Fiocruz em sua trajetória.

Quem se formou entre 2013 e 2019, mas ainda não recebeu o e-mail com o link para o questionário, deve entrar em contato através do e-mail: egressos.fiocruz@fiocruz.br

Publicado em 24/10/2019

Livro amplia conhecimento sobre a Aprendizagem Baseada em Problemas

Autor(a): 
Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)

O médico responsável pelo departamento de cardiologia de um grande hospital conduz um caso de difícil solução. Ele apresenta a um grupo de internos o histórico do paciente, seus sintomas e pede sugestões de diagnóstico. Para chegar a uma conclusão, os estudantes precisam pesquisar doenças relacionadas, propor exames, interpretar os resultados e os possíveis tratamentos para solucionar o caso. Poderia ser mais um episódio de uma série de TV, mas é apenas um exemplo de aplicação da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), uma estratégia de ensino e organização curricular que estimula a aquisição de novos conhecimentos a partir da resolução de problemas reais ou simulados.

A metodologia é tema central do livro Aprendizagem Baseada em Problemas: fundamentos para a aplicação no ensino médio e na formação de professores. A publicação foi organizada pelos pesquisadores Renato Matos Lopes, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Neila Guimarães Alves, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Moacelio Veranio Silva Filho (in memoriam), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). A obra pode ser acessada gratuitamente no Portal eduCapes.

“Além da aprendizagem de conceitos, a ABP desenvolve habilidades e competências que englobam, dentre outros aspectos, o trabalho em equipe, a cooperação, a aprendizagem autodirigida, a capacidade para síntese e apresentação de resultados, a liderança de grupos e a própria competência para resolução de problemas. Os alunos são desafiados a tomar decisões e selecionar as informações realmente relevantes para o objetivo de cada etapa da aprendizagem”, destacou Renato, que atua no Laboratório de Comunicação Celular do IOC.

Com linguagem simples e voltada diretamente para professores, o livro apresenta elementos fundamentais da Aprendizagem Baseada em Problemas, como a formulação do problema, os ciclos tutoriais, o estudo autodirigido e a organização de grupos para a resolução da situação apresentada. “O ensino que busque trabalhar com os fundamentos da ABP na formação de professores, em outros cursos do ensino superior, na educação básica e na educação profissional poderá contribuir significativamente para superar os problemas de modelos tradicionais no que diz respeito ao processo de formação dos alunos”, acrescenta. Entre os autores da obra, dividida em seis capítulos, estão especialistas de diversas áreas do conhecimento que atuam no desenvolvimento de estudos no contexto de estratégias de ensino e aprendizagem.

O primeiro capítulo reúne modelos de organização curricular e possibilidades de aplicação da Aprendizagem Baseada em Problemas. O conteúdo é uma tradução do capítulo Teaching and Learning Today (Ensinando e Aprendendo Hoje), do livro New Curriculum for New Times – A Guide to Student-Centered Problem-Based Learning (Um guia para a aprendizagem baseada em problemas centrada no aluno, em tradução livre), de Neal A. Glasgow, publicado em 1996.

A seguir, são apresentados materiais de apoio, em especial aos docentes da educação básica, para o conhecimento da ABP como estratégia instrucional. O texto inclui um panorama histórico da utilização da metodologia e tópicos relacionados como o ciclo de aprendizagem, papeis desempenhados por professores e alunos e as diferenças básicas do método em relação ao ensino tradicional.

O passo a passo para a construção dos problemas utilizados nos ciclos de aprendizagem pode ser encontrado no terceiro capítulo, que apresenta, de forma detalhada, a proposta de um modelo para elaboração de problemas. De forma complementar, o capítulo seguinte destaca a importância do papel do professor na formulação de metas e objetivos de aprendizagem que estejam alinhados aos componentes curriculares do curso. O texto ressalta, ainda, outros aspectos importantes da Aprendizagem Baseada em Problemas, como o estímulo à participação ativa dos estudantes e a avaliação do desempenho dos alunos.

A aplicação prática da ABP é retratada no quinto capítulo, que tem o objetivo de mostrar o potencial real de utilização do método em salas de aula, tanto na educação básica como no ensino superior. Já no capítulo de encerramento, o leitor encontra um referencial pedagógico, com ideias centrais de educadores e pensadores que dão suporte ao uso da ABP, como John Dewey, Jerome Bruner, Paulo Freire, Jean Piaget, Lev Vygotsky, Carl Rogers e David Paul Ausubel.

Acesse o livro, gratuitamente, no Portal eduCapes.

Publicado em 21/10/2019

Fiocruz lança pesquisa de opinião para desenvolver seu novo Campus Virtual

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Conta pra gente: o que você acha do nosso portal? Para aprimorar o Campus Virtual Fiocruz (CVF), a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) está realizando uma pesquisa de opinião. São apenas 13 perguntas sobre a plataforma, que oferece serviços e conteúdos na área de educação em saúde. Para participar, é só acessar a pesquisa de opinião online e responder até o dia 22 de novembro*.

O CVF agrega informações e iniciativas de ensino de todas as unidades da instituição e tem registrado um grande crescimento, comenta a coordenadora Ana Furniel. "Nestes 3 anos do Campus, registramos 8,3 milhões de visitas. Isso expressa a importância e o crescimento da área de educação na Fiocruz. Além disso, a registramos cerca de 80 mil alunos matriculados, refletindo o grande interesse pelos cursos com chancela da Fiocruz".

Por isso, é importante investir no desenvolvimento da plataforma. "Para oferecer um ambiente capaz de suportar toda esta capacidade com segurança, é natural investirmos na evolução do portal", explica Ana. Ela destaca que há também novos projetos ancorados no Campus Virtual Fiocruz. "Recentemente, lançamos o Educare, ambiente dedicado a recursos educacionais abertos (REA), o que exige uma excelente performance, tanto em termos de espaço de armazenamento quanto na agilidade para as buscas de todos estes objetos digitais". 

A coordenadora comenta de que forma o levantamento vai contribuir para a nova versão do portal. "O objetivo é ampliar as possibilidades de integração, tanto entre as diversas áreas da instituição quanto a interação com os públicos, que têm diferentes necessidades. Por isso, a opinião de todos é fundamental para o sucesso desse trabalho". O novo CVF será lançada no primeiro semestre de 2020, como parte das celebrações pelos 120 anos da Fiocruz.

Participe da pesquisa: acesse aqui o formulário online e dê a sua opinião!

Sobre o Campus Virtual Fiocruz

Lançado em 2016, o CVF é uma iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O portal reúne informações, inscrições e acesso a cursos na área da saúde em diferentes níveis e modalidades, ambientes virtuais de aprendizagem, videoaulas e recursos educacionais abertos (REA). Também divulga oportunidades profissionais e de acesso a financiamento, como bolsas, chamadas internas e editais de incentivo nacionais e internacionais. 

A plataforma também é estratégica na articulação, fortalecimento e ampliação das redes de educação em saúde, a exemplo da parceria com a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP/OPAS), das ações do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes) e de cooperações com instituições do Brasil e do mundo.

 

*Atualizado em 19/11/2019.

Publicado em 09/10/2019

Fiocruz inclui ações afirmativas nos cursos Lato sensu

Autor(a): 
Alex Bicca (VPEIC/Fiocruz)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está ampliando suas políticas de inclusão e ações afirmativas, que têm o objetivo de promover mais equidade e diversidade na instituição. A Portaria 6162/2019 PR (18 de setembro de 2019) representa mais um passo nesta direção. Com a medida, os cursos de especialização (Lato sensu) e das residências em saúde também passaram a ser regulamentados quanto às ações afirmativas — o que abrange cotas destinadas a pessoas com deficiência (PCD), negros (pretos e pardos) ou indígenas em processos seletivos.

A Portaria resulta de debates ocorridos ao longo de 2019 em instâncias colegiadas da educação, como o Fórum da Escola de Governo da Fiocruz, o Fórum das Residências e a Câmara Técnica da Educação (CTE), lembra a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado. "As cotas estavam previstas desde 2017 para seleção em cursos Stricto sensu (mestrado e doutorado), mas havia uma lacuna de regulamentação em relação ao Lato sensu. Alguns cursos já vinham adotando cotas por iniciativa própria, outros não”.

Segundo ela, além de suprir essa lacuna, a medida reitera o compromisso institucional com a busca de equidade e de inclusão social. "Expressa nosso alinhamento e coerência em relação às diretrizes do 8º Congresso Interno da Fiocruz e ao trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos anos pelo Comitês Pró-Equidade de Gênero e Raça e pelo Comitê de Acessibilidade em nossa instituição".

A partir de agora, as chamadas públicas (editais) de especializações e residências deverão prever 10% das vagas para candidatos que se declararem pessoa com deficiência ou que se autodeclararem negros (pretos e pardos) ou indígenas. Até o ano de 2023, as vagas destinadas a cotistas devem chegar a 20% do total de vagas oferecidas por cursos de especialização e para os programas de residência em saúde.

Leia mais

"Diversidade é a prioridade dessa gestão", afirma Richarlls Martins, coordenador da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz do Rio de Janeiro (APG-Fiocruz/RJ), em entrevista ao Campus Virtual Fiocruz.

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