A Fiocruz passará a ter um espaço virtual próprio na plataforma internacional The Global Health Network, a partir de 3 de dezembro. O ambiente virtual, que pode ser acessado aqui, será um espaço de compartilhamento de conhecimento, que tem como objetivo fortalecer redes e aumentar a presença internacional da Fiocruz, contribuindo para melhorar as capacidades de pesquisa em saúde pública regional e globalmente. O lançamento será realizado na próxima terça-feira (3/12) às 10h, durante o Seminário Internacional do Programa de Internacionalização da Fiocruz (Print – Fiocruz/Capes): o evento poderá ser acompanhado online.
O espaço virtual da Fiocruz é fruto de uma parceria firmada em julho entre a Fundação e a Universidade de Oxford, responsável pela Global Health Network. A rede existe há oito anos e busca utilizar a cultura digital para facilitar e acelerar as pesquisas em saúde, fazendo com que seus benefícios cheguem a mais pessoas. Para isso, a TGHN aposta em uma plataforma colaborativa e de acesso aberto para o compartilhamento de experiências, conhecimentos, ferramentas, recursos e métodos entre profissionais, estudantes e pesquisadores da área.
No espaço da Fiocruz, estarão disponibilizados cursos online, que contam com a expertise do Campus Virtual Fiocruz e já qualificaram mais de 1,8 milhão de profissionais de saúde brasileiros. Entre os cursos oferecidos, destaca-se o de febre amarela, uma das áreas de excelência da Fiocruz, que terá versões adaptadas aos parâmetros internacionais em inglês, espanhol e português. O espaço também será atualizado com publicações com resultados das pesquisas mais recentes, além de informações e notícias sobre a Fiocruz.
Ei, você já fez pós-graduação na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)? Então, diga por onde tem andado! Afinal, nossa história se completa... Para acompanhar a trajetória de seus ex-alunos, a Fiocruz está fazendo uma pesquisa com quem estudou em seus cursos de mestrado, doutorado, especializações e residências em saúde no período de 2013 a 2019. Alunos com este perfil recebem um link para o questionário, por e-mail, e têm até o dia 30/11 para responder à pesquisa online — o que só leva cerca de 10 minutos.
São 5.045 estudantes, de acordo com um levantamento preliminar junto às unidades. Isabella Delgado, coordenadora do Lato sensu e responsável pela pesquisa na Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), comenta a importância da iniciativa. “A pesquisa de egressos é um reconhecimento do ensino, do que agregamos aos alunos ao longo de sua trajetória. Por isso, quanto mais estudantes que passaram pela instituição nos retornarem, mais fiel será esse ‘retrato da nossa identidade’”, diz.
A iniciativa foi apresentada durante a Câmara Técnica de Educação, no dia 17 de outubro, por Isabella e pela pesquisadora Suely Deslandes (do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira - IFF/Fiocruz) – que também coordena o trabalho. Na ocasião, estavam reunidos gestores da área, coordenadores de cursos de pós-graduação, profissionais das Secretarias Acadêmicas, entre outros participantes.
Isabella e Suely destacaram que a pesquisa contribui tanto para atender às demandas de avaliação do Ministério de Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) quanto para a gestão interna. Elas explicaram, ainda, os diferenciais deste estudo. “Algumas unidades já têm iniciativas próprias, que são louváveis e nos ajudaram bastante. Mas nosso objetivo é constituir um sistema de acompanhamento de egressos com uma metodologia comum: esta é a entrega que queremos deixar. Mais do que isso, estamos provendo a Fiocruz de um instrumento que será parte das ações para a formulação de uma política institucional”.
A coordenadora geral da Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, disse que está muito satisfeita com a entrega, referindo-se tanto à dedicação dos envolvidos quanto ao levantamento em si, que prevê uma base de dados que poderá ser utilizada pelas unidades. E afirmou: “É visível como a área de educação tem se estruturado nos últimos anos, e expressado a própria complexificação institucional”. Em seguida, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, lembrou que “além da importância para a autoavaliação, nossa pesquisa pode ser utilizada como modelo de referência para outras instituições”.
O questionário traz perguntas simples de responder. São informações sobre o perfil dos ex-alunos, seu percurso acadêmico, os principais benefícios proporcionados pela instituição e também dificuldades enfrentadas ao longo da formação.
Se você é ex-aluno, acesse a pesquisa e responda já! E lembre-se de compartilhar com seus colegas. Assim, será possível acompanhar essa grande turma que carrega a marca da Fiocruz em sua trajetória.
Quem se formou entre 2013 e 2019, mas ainda não recebeu o e-mail com o link para o questionário, deve entrar em contato através do e-mail: egressos.fiocruz@fiocruz.br
O médico responsável pelo departamento de cardiologia de um grande hospital conduz um caso de difícil solução. Ele apresenta a um grupo de internos o histórico do paciente, seus sintomas e pede sugestões de diagnóstico. Para chegar a uma conclusão, os estudantes precisam pesquisar doenças relacionadas, propor exames, interpretar os resultados e os possíveis tratamentos para solucionar o caso. Poderia ser mais um episódio de uma série de TV, mas é apenas um exemplo de aplicação da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), uma estratégia de ensino e organização curricular que estimula a aquisição de novos conhecimentos a partir da resolução de problemas reais ou simulados.
A metodologia é tema central do livro Aprendizagem Baseada em Problemas: fundamentos para a aplicação no ensino médio e na formação de professores. A publicação foi organizada pelos pesquisadores Renato Matos Lopes, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Neila Guimarães Alves, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Moacelio Veranio Silva Filho (in memoriam), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). A obra pode ser acessada gratuitamente no Portal eduCapes.
“Além da aprendizagem de conceitos, a ABP desenvolve habilidades e competências que englobam, dentre outros aspectos, o trabalho em equipe, a cooperação, a aprendizagem autodirigida, a capacidade para síntese e apresentação de resultados, a liderança de grupos e a própria competência para resolução de problemas. Os alunos são desafiados a tomar decisões e selecionar as informações realmente relevantes para o objetivo de cada etapa da aprendizagem”, destacou Renato, que atua no Laboratório de Comunicação Celular do IOC.
Com linguagem simples e voltada diretamente para professores, o livro apresenta elementos fundamentais da Aprendizagem Baseada em Problemas, como a formulação do problema, os ciclos tutoriais, o estudo autodirigido e a organização de grupos para a resolução da situação apresentada. “O ensino que busque trabalhar com os fundamentos da ABP na formação de professores, em outros cursos do ensino superior, na educação básica e na educação profissional poderá contribuir significativamente para superar os problemas de modelos tradicionais no que diz respeito ao processo de formação dos alunos”, acrescenta. Entre os autores da obra, dividida em seis capítulos, estão especialistas de diversas áreas do conhecimento que atuam no desenvolvimento de estudos no contexto de estratégias de ensino e aprendizagem.
O primeiro capítulo reúne modelos de organização curricular e possibilidades de aplicação da Aprendizagem Baseada em Problemas. O conteúdo é uma tradução do capítulo Teaching and Learning Today (Ensinando e Aprendendo Hoje), do livro New Curriculum for New Times – A Guide to Student-Centered Problem-Based Learning (Um guia para a aprendizagem baseada em problemas centrada no aluno, em tradução livre), de Neal A. Glasgow, publicado em 1996.
A seguir, são apresentados materiais de apoio, em especial aos docentes da educação básica, para o conhecimento da ABP como estratégia instrucional. O texto inclui um panorama histórico da utilização da metodologia e tópicos relacionados como o ciclo de aprendizagem, papeis desempenhados por professores e alunos e as diferenças básicas do método em relação ao ensino tradicional.
O passo a passo para a construção dos problemas utilizados nos ciclos de aprendizagem pode ser encontrado no terceiro capítulo, que apresenta, de forma detalhada, a proposta de um modelo para elaboração de problemas. De forma complementar, o capítulo seguinte destaca a importância do papel do professor na formulação de metas e objetivos de aprendizagem que estejam alinhados aos componentes curriculares do curso. O texto ressalta, ainda, outros aspectos importantes da Aprendizagem Baseada em Problemas, como o estímulo à participação ativa dos estudantes e a avaliação do desempenho dos alunos.
A aplicação prática da ABP é retratada no quinto capítulo, que tem o objetivo de mostrar o potencial real de utilização do método em salas de aula, tanto na educação básica como no ensino superior. Já no capítulo de encerramento, o leitor encontra um referencial pedagógico, com ideias centrais de educadores e pensadores que dão suporte ao uso da ABP, como John Dewey, Jerome Bruner, Paulo Freire, Jean Piaget, Lev Vygotsky, Carl Rogers e David Paul Ausubel.
Conta pra gente: o que você acha do nosso portal? Para aprimorar o Campus Virtual Fiocruz (CVF), a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) está realizando uma pesquisa de opinião. São apenas 13 perguntas sobre a plataforma, que oferece serviços e conteúdos na área de educação em saúde. Para participar, é só acessar a pesquisa de opinião online e responder até o dia 22 de novembro*.
O CVF agrega informações e iniciativas de ensino de todas as unidades da instituição e tem registrado um grande crescimento, comenta a coordenadora Ana Furniel. "Nestes 3 anos do Campus, registramos 8,3 milhões de visitas. Isso expressa a importância e o crescimento da área de educação na Fiocruz. Além disso, a registramos cerca de 80 mil alunos matriculados, refletindo o grande interesse pelos cursos com chancela da Fiocruz".
Por isso, é importante investir no desenvolvimento da plataforma. "Para oferecer um ambiente capaz de suportar toda esta capacidade com segurança, é natural investirmos na evolução do portal", explica Ana. Ela destaca que há também novos projetos ancorados no Campus Virtual Fiocruz. "Recentemente, lançamos o Educare, ambiente dedicado a recursos educacionais abertos (REA), o que exige uma excelente performance, tanto em termos de espaço de armazenamento quanto na agilidade para as buscas de todos estes objetos digitais".
A coordenadora comenta de que forma o levantamento vai contribuir para a nova versão do portal. "O objetivo é ampliar as possibilidades de integração, tanto entre as diversas áreas da instituição quanto a interação com os públicos, que têm diferentes necessidades. Por isso, a opinião de todos é fundamental para o sucesso desse trabalho". O novo CVF será lançada no primeiro semestre de 2020, como parte das celebrações pelos 120 anos da Fiocruz.
Participe da pesquisa: acesse aqui o formulário online e dê a sua opinião!
Lançado em 2016, o CVF é uma iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O portal reúne informações, inscrições e acesso a cursos na área da saúde em diferentes níveis e modalidades, ambientes virtuais de aprendizagem, videoaulas e recursos educacionais abertos (REA). Também divulga oportunidades profissionais e de acesso a financiamento, como bolsas, chamadas internas e editais de incentivo nacionais e internacionais.
A plataforma também é estratégica na articulação, fortalecimento e ampliação das redes de educação em saúde, a exemplo da parceria com a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP/OPAS), das ações do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes) e de cooperações com instituições do Brasil e do mundo.
*Atualizado em 19/11/2019.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está ampliando suas políticas de inclusão e ações afirmativas, que têm o objetivo de promover mais equidade e diversidade na instituição. A Portaria 6162/2019 PR (18 de setembro de 2019) representa mais um passo nesta direção. Com a medida, os cursos de especialização (Lato sensu) e das residências em saúde também passaram a ser regulamentados quanto às ações afirmativas — o que abrange cotas destinadas a pessoas com deficiência (PCD), negros (pretos e pardos) ou indígenas em processos seletivos.
A Portaria resulta de debates ocorridos ao longo de 2019 em instâncias colegiadas da educação, como o Fórum da Escola de Governo da Fiocruz, o Fórum das Residências e a Câmara Técnica da Educação (CTE), lembra a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado. "As cotas estavam previstas desde 2017 para seleção em cursos Stricto sensu (mestrado e doutorado), mas havia uma lacuna de regulamentação em relação ao Lato sensu. Alguns cursos já vinham adotando cotas por iniciativa própria, outros não”.
Segundo ela, além de suprir essa lacuna, a medida reitera o compromisso institucional com a busca de equidade e de inclusão social. "Expressa nosso alinhamento e coerência em relação às diretrizes do 8º Congresso Interno da Fiocruz e ao trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos anos pelo Comitês Pró-Equidade de Gênero e Raça e pelo Comitê de Acessibilidade em nossa instituição".
A partir de agora, as chamadas públicas (editais) de especializações e residências deverão prever 10% das vagas para candidatos que se declararem pessoa com deficiência ou que se autodeclararem negros (pretos e pardos) ou indígenas. Até o ano de 2023, as vagas destinadas a cotistas devem chegar a 20% do total de vagas oferecidas por cursos de especialização e para os programas de residência em saúde.
Da integração do ensino na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) às perspectivas da educação aberta: ao completar 3 anos, o Campus Virtual Fiocruz (CVF) confirma seu potencial para ampliar e fortalecer redes de educação em saúde.
Um dia depois do seu lançamento em 27 setembro de 2016, o Portal tinha 320 visitantes. Em um ano, eram mais de 154 mil. Só no último ano, registra mais de 375 mil pessoas e mais de 3,5 milhões de visitas em suas páginas. Ao longo destes três anos, recebeu 8,3 milhões de visitas. Sua página no Facebook, passou de 3.138 seguidores (no fim de setembro de 2018) para atuais 6.380, o que revela a grande adesão dos públicos nas redes sociais no último ano.
Números que expressam o interesse pelos diversos serviços oferecidos pelo CVF, como informações, inscrições e acesso a cursos em diferentes níveis e modalidades, videoaulas e recursos educacionais abertos (REA), oportunidades profissionais e de financiamento, como bolsas e editais de incentivo nacionais e internacionais.
O Campus Virtual desenvolveu um ambiente de aprendizagem para uso compartilhado pelas unidades, a Plataforma Moodle, e reúne cerca de 1.600 cursos da Fiocruz. Conta também com um acervo de 328 vídeos em sua página no Youtube e acaba de lançar Educare, uma plataforma totalmente dedicada a REA.
Em 2018, foi lançado o sistema de cursos Latíssimo. Desenvolvido originariamente pela Fiocruz Bahia, o sistema foi customizado e ganhou novas funcionalidades agregadas pela equipe do Portal. A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, comenta os benefícios desta iniciativa. “Conseguimos organizar a gestão dos cursos livres e de qualificação profissional. Observamos que havia uma demanda reprimida neste sentido”. E completa com dados do último ano: “Hoje, são mais de 600 desses cursos e 74 mil alunos inscritos no Campus”.
Além das ofertas de unidades da Fiocruz em todo o Brasil, o CVF atua no desenvolvimento de iniciativas próprias da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), ou em articulação com parceiros. Assim, tem disponibilizado Massive Open Online Courses (MOOC) — ou seja, cursos online, autoinstrucionais, abertos e com amplo número de vagas. No último ano, uma série de cursos foram lançados, tais como: os microcursos sobre febre amarela, a formação modular em Ciência Aberta, os cursos de Divulgação Científica, Bases da vigilância e controle de mosquitos, Acessibilidade e os Princípios do SUS e Metodologia da Pesquisa Científica. Estão disponíveis na Plataforma de MOOC, mesmo os que estão fora de oferta no momento. “Dessa forma, qualquer usuário pode acessar o conteúdo, utilizar em outros materiais e avaliar o interesse para uma próxima oferta”, explica Ana.
Toda essa expertise da equipe do Portal também tem sido importante para as ações de internacionalização do ensino na Fiocruz. Destacam-se o apoio ao Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes) e a participação em cooperações estratégicas. Os profissionais do Campus Virtual atuarão junto a Universidade de Oxford (Reino Unido) no acordo que prevê o desenvolvimento de uma plataforma conjunta de ensino e pesquisa e irão participar da cooperação com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), que visa a promoção da saúde de crianças e jovens, a saúde materna, o direito reprodutivo e o combate à violência de gênero.
Além disso, está prevista uma reformulação do Portal. “Já estamos preparando uma pesquisa com nossos públicos para avaliar o Campus Virtual e saber os pontos que podemos melhorar. A previsão é lançarmos uma nova versão em 2020, quando a Fiocruz comemora 120 anos”, finaliza a coordenadora Ana Furniel.
Pós-graduação em saúde pública é aqui, gente! A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para cursos de mestrado e de doutorado. O período para se candidatar vai até o dia 19 de setembro.
Neste processo seletivo, é possível se inscrever em três programas: Saúde Pública; Saúde Pública e Meio Ambiente; e Epidemiologia em Saúde Pública. Cada um deles tem um edital para mestrado e um para doutorado — totalizando, assim, seis editais com inscrições abertas.
A Vice-diretora de Ensino da Ensp, Lúcia Dupret, recomenda a leitura atenta ao edital. “Alertamos aos candidatos para lerem atentamente o edital e conferirem a documentação cuidadosamente de acordo com o checklist, bem como os prazos e número de vagas para cada área de concentração”, diz.
Para acessar os editais aqui pelo Campus Virtual Fiocruz, clique nos nomes dos programas abaixo:
Mestrado: o curso tem o objetivo de preparar profissionais para a docência, a pesquisa e a gestão, numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. É credenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação.
Doutorado: desenvolve o conhecimento científico, a capacidade de pesquisa e a habilidade docente. É de natureza multiprofissional e exige a obtenção de créditos em disciplinas comuns.
2. Saúde Pública e Meio Ambiente
Mestrado: visa capacitar docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Está voltado para profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e meio ambiente com formação, em nível de graduação.
Doutorado: com objetivos similares ao curso de mestrado, está voltado para profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e do meio ambiente com formação, em diferentes campos do conhecimento e interessados na análise de problemas de saúde e ambiente.
3. Epidemiologia em Saúde Pública
Mestrado: aprofunda o conhecimento técnico-científico e acadêmico, possibilitando a formação de docentes para o ensino superior, bem como o para desenvolvimento de competência para realizar pesquisas e desenvolver processos, produtos e metodologias em diferentes áreas, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental, nos cenários nacional e internacional.
Doutorado: este curso é desenhado para capacitar profissionais no planejamento e análise de dados na pesquisa epidemiológica, bem como na análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos social e ambiental.
Ponto do Brasil em ensino e pesquisa. Uma nova parceria estratégica entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a The Global Health Network (Rede de Saúde Global, TGHN na sigla em inglês), vinculada à Universidade de Oxford, ampliará o impacto de iniciativas de formação e de pesquisa no contexto internacional, a começar por descobertas relacionadas ao Zika vírus. O acordo foi assinado no dia 31/7, na sede da Fiocruz no Rio de Janeiro, pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
"Estou muito contente. Esta assinatura é uma celebração de um trabalho que começou há um ano e será uma importante janela para os nossos projetos de ensino, com muito potencial para contribuir com a pesquisa e a saúde pública no mundo”. Nísia destacou que a colaboração é possível graças aos objetivos em comum partilhados pelas duas instituições, entre eles uma forte crença de que a saúde pública pode ser melhorada por meio de pesquisa.
A parceria, que começou a ser traçada em 2018, busca responder à necessidade de melhorar a capacidade de pesquisa em todo o mundo. O objetivo é gerar evidências sobre doenças, em lugares e comunidades onde esses dados estão faltando, como explica a professora Trudie Lang, diretoa da TGHN. “Atualmente, 90% das pesquisas do mundo beneficiam cerca de 10% da população, o nosso esforço é para tentar incluir os outros 90%”.
Um dos principais objetivos da cooperação é promover as ações da Fiocruz de forma global, ampliando sua abrangência internacional. Para isso, a Fiocruz contará com um novo ambiente de compartilhamento de conhecimentos (hub) através da TGHN, que permitirá acesso a cursos online, comunidades de prática, divulgação das ações estratégicas e um maior intercâmbio com parceiros. A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) participa da criação deste espaço com a equipe do Campus Virtual Fiocruz (CVF).
As duas instituições vão colaborar com organizações de pesquisa locais para promover o acesso a treinamento, apoio, ferramentas e recursos para trabalhos de saúde em países de língua portuguesa. O objetivo é superar a barreira da linguagem para a realização de pesquisas, oferecendo a profissionais de saúde habilidades e treinamento, em português, para que construam sua carreiras.
A coordenadora adjunta do Campus Virtual Fiocruz, Rosane Mendes, explica que o CVF fará a curadoria dos cursos para e-learning, selecionando os cursos que serão disponibilizados na nova plataforma conjunta. "Na prática, a Fundação está participando da criação da rede global de cursos compartilhados, seja incluindo conteúdos ou disponibilizando material dos parceiros. Além de incorporar novos formatos utilizados internacionalmente, potencializaremos a oferta de cursos na modalidade à distância (EAD), atingindo um novo público e ampliando nosso alcance". O primeiro curso será sobre febre amarela.
A nova parceria também visa ampliar o acesso a resultados de pesquisas sobre zika. Sabendo do protagonismo da Fiocruz na área, o acordo prevê um ambiente dedicado à temática. Na Fiocruz, a responsável pelo ambiente será a Rede Zika Ciências Socias, que está vinculada à Presidência da instituição, e é coordenada por Gustavo Matta. "Esse novo espaço será fundamental para ampliar a disseminação de informações, a discussão de resultados científicos relevantes e o engajamento com famílias afetadas pelo Zika vírus”, diz ele. Gustavo celebra a iniciativa: "A assinatura é de grande valia para a nossa instituição: é a Fiocruz engajada com a internacionalização e preservando o que faz de melhor, que é defender a saúde como direito universal e responder as necessidades sociais de saúde das populações".
*Com informações de Julia Dias (AFN/Fiocruz) | Colaborou Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)
O Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS), da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), está com inscrições abertas para disciplinas isoladas. As inscrições para o segundo semestre de 2019 vão até o dia 26 de julho.
Estudantes de outros programas de pós-graduação podem se inscrever nas obrigatórias e eletivas. Já candidatos que não sejam vinculados a nenhum programa podem optar apenas nas eletivas. Saiba como se inscrever aqui.
Entre as disciplinas oferecidas pelo PPGHCS, está Raça, ciência e sociedade no Brasil, que explora os enfoques mais representativos a respeito do conceito de raça, do final do século XIX até o início do século XXI, em especial na sociedade brasileira. A associação entre raça e cientistas é um dos temas abordados. Também serão examinadas pesquisas recentes sobre os usos sociais da genética nas interfaces entre raça, genes, construção de identidades coletivas, história e interpretações do Brasil.
Conheça aqui todas as disciplinas oferecidas no segundo semestre.
O Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em História das Ciências e da Saúde abrange três linhas de pesquisa: História da medicina e das doenças, História das ciências biomédicas e História das políticas, instituições e profissões em saúde. As disciplinas oferecidas pelo programa, assim como suas pesquisas dialogam com questões contemporâneas que norteiam os debates científicos, propondo novas perguntas ao passado. O objetivo é perceber o desenvolvimento dos processos de formação e consolidação de práticas e disciplinas científicas.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está com inscrições abertas para o seu Programa de Atividades de Extensão (Cursos Livres) – 3ª chamada de 2019 (setembro a dezembro), uma iniciativa com características de educação não-formal voltada para o enriquecimento curricular, a atualização e a qualificação profissional nas áreas de atuação do IOC. As inscrições vão até 24 de julho.
No total, são 40 cursos teóricos e/ou práticos, que vão do nível médio ao doutorado. Os cursos visam atender demandas da sociedade e integram o Programa de Formação Permanente de Profissionais para Ciência, Tecnologia e Saúde da Fiocruz.
Confira os cursos oferecidos e inscreva-se já, através do Campus Virtual Fiocruz:
A prática musical como promoção da saúde II aspectos biomédicos
A via do óxido nítrico na doença de Chagas implicações na microvasculopatia
Análise da cinética de crescimento de cultura de bactérias redutores de sulfato sob condições experimentais de ação continuada de baixas concentrações de substâncias antimicrobianas
Análises Computacionais e complexos de biomoléculas
Associação da leptina e de Espécies Reativas de Oxigênio no comportamento altamente agressivo induzido pelo estresse social do Modelo Espontâneo de Agressividade (MEA)
Avaliação da resposta imune hepática
Avaliação de peptídeos biologicamente ativos em cultura de mioblastos e no tratamento de camundongos distróficos
Biologia Celular de Parasitos Patogênicos - Módulo I
Capacitação em pesquisa clínica sobre tuberculose (TB) em crianças com formas latentes e ativas de TB.
Capacitação em pesquisa de campo envolvendo a coinfecção parasitoses intestinais e tuberculose em áreas de vulnerabilidade socioambiental
Ciência de animais de laboratório
Citogenética de roedores reservatórios
Compreensão sobre os estudos relacionados a contaminação do solo por HCH e DDT da Cidade dos meninos, Duque de Caxias, RJ
Culicoides (Diptera Cerotopogonidae) estudo morfológico e sistemático e papel na vetoração de arbovirose
Eletrofisiologia Aplicada à Biologia Celular
Estudo da interação de parasitos do gênero Leishmania com fibroblastos de derme de camundongos Swiss Webster e fibrócitos de sangue periférico de sangue humano
Estudo das interações celulares e moleculares no sistema imune em diferentes nichos teciduais
Estudos da biologia da interação Trypanosoma cruzi - células hospedeiras
Estudos de associação de carga e diversidade do parasito no desfecho de alterações clínicas em portadores da doença de Chagas
Estudos epidemiológicos do planejamento à execução
Estudos epidemiológicos longitudinais, garantia e controle de qualidade ao longo da coleta dos dados
Falamos de Doenças de Chagas e Virologia com CienciArte para Cegos
Fisiologia Celular aplicada ao estudo de receptores Púrinergicos
Identificação de moluscos terrestres vetores e pragas no Brasil
Identificação morfológica e molecular de moluscos dulcícolas e trematódeos associados
Inovação, Propriedade Intelectual e Empreendedorismo
Mecanismos de infecção da célula hospedeira pelo Toxoplasma gondii
Microscopia eletrônica aplicada a triatomíneos
Microscopia eletrônica de transmissão como ferramenta em estudos na Virologia
Microscopia Ótica comum de Bacillus e Gêneros Correlatos - Citologia e Métodos de Coloração para a Toxonomia de Espécies
Noções para o enfrentamento das parasitoses intestinais e seus determinantes socioambientais no âmbito do PSE
Oficina de elaboração de proposta educativa dialógica para abordagem da doença de Chagas
Padrão histopatológico de lesões de leishmaniose tegumentar e sua correlação com a carga parasitária
Parasitismo de pequenos mamíferos silvestres em áreas de interesse epidemiológico de transmissão de zoonoses
Propostas coletivas de melhoria da organização do trabalho a partir da restituição de resultados de pesquisa em saúde do trabalhador
Protocolo de testes com produtos candidatos a moluscicidas visando o controle de moluscos vetores
Taxonomia e Diversidade de Adephaga Insecta Coleoptera Aquáticos
Taxonomia e sistemática de Monogenoidea parasitos de peixes
Taxonomia Molecular e Análise Filogenética de Litomosoides spp Nematoda Filarioidea parasitos de roedores silvestres do Brasil
Taxonomia morfológica de pequenos mamíferos silvestres em áreas de interesse epidemiológico de transmissão de zoonoses
Técnicas em biologia molecular e genética bacteriana
Teste de drogas antitumorais in vitro em modelos 2D e 3D de cultivo celular