No dia 8 de junho (sábado), acontecerá a 6ª Roda de Conversa Universitárixs Faveladxs - Quais caminhos levam a universidade para a favela e a favela para a universidade?. Trata-se de uma iniciativa da Fiocruz em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e organizações dos territórios de Maré e Manguinhos e é um desdobramento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2018, cujo tema foi ciência para a redução das desigualdades.
O encontro reúne moradores das favelas de Manguinhos e Maré que concluíram ou estejam cursando o ensino superior (na graduação ou pós-graduação), alunos e professores de pré-vestibulares e trabalhadores que atuam nesses territórios.
Nesta edição será discutida a proposta de reconfiguração da roda de conversa para o formato de fórum permanente. Além disso, o grupo de trabalho de pesquisa vai apresentar a proposta de levantamento da produção acadêmica existente sobre os territórios de Maré e Manguinhos e da pesquisa sobre a trajetória dos universitários desses locais.
6ª Roda de Conversa Universitárixs Faveladxs
Data: 8/6/2019 (sábado)
Horário: das 13h30 às 16h30
Local: Sala de Vídeo do Centro de Recepção do Museu da Vida/Fiocruz (Trenzinho)
Endereço: Av. Brasil, 4365 – Manguinhos
Entrada franca
Precisamos mobilizar e reforçar o direito à educação. A Semana de Ação Mundial (SAM) é uma iniciativa realizada em mais de 100 países, desde 2003, com o objetivo de informar e engajar a população pelo direito à educação. Este ano, o tema será Educação: já tenho um Plano! Precisamos falar do PNE.
Qualquer pessoa, grupo ou organização pode participar da SAM, discutindo o tema e realizando atividades em creches, escolas, universidades, sindicatos, praças, bibliotecas, conselhos e secretarias, envolvendo todas e todos os que se interessam pela defesa da educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil.
Coordenada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação há 16 anos, a SAM 2019 precede o 5º aniversário da Lei nº 13.005/2014, do Plano Nacional de Educação (PNE), dia 25 de junho. Assim, a SAM brasileira está dedicada ao monitoramento da implementação do PNE, que é nosso principal caminho para que toda a população brasileira possa ter acesso à uma educação de qualidade da creche à universidade.
Para participar, acesse o site aqui e inscreva-se até o dia 9 de junho.
Para receber um certificado de participação, faça sua inscrição neste formulário, indicando as atividades que pretende realizar entre os dias 2 e 9 de junho com auxílio dos materiais de apoio. Logo após a Semana de Ação Mundial, escreva um breve relatório das atividades realizadas, informando também o número de pessoas mobilizadas - anexe fotos e vídeos, autorizando ou negando sua divulgação.
Envie o relatório para o e-mail sam@campanhaeducacao.org.br e aguarde o seu certificado.
Participe, veja os materiais, é tudo #REA. Inscreva a sua atividade! Saiba mais aqui.
A sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, recebeu o Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação da ONU para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (STI Forum), entre os dias 14 e 15 de maio. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esteve representada pelo coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, Paulo Gadelha, e sua equipe. O fórum é parte do mandato do Mecanismo de Facilitação Tecnológica da ONU (TFM), do qual Gadelha integra o Grupo dos Dez.
O evento reuniu múltiplos atores, entre representantes da ONU, de governos, cientistas e setor privado, com o objetivo de identificar e examinar as necessidades e lacunas na tecnologia para implementação da Agenda 2030. Cooperação científica, inovação e capacitação, assim como facilitação do desenvolvimento, transferência de disseminação de tecnologias relevantes para o desenvolvimento sustentável forma alguns dos temas tratados.
A agenda de Gadelha e sua equipe incluiu alguns eventos satélites do STI Forum: o Global Solutions Summit 2019 (GSS 2019), que antecedeu o Fórum, no dia 13, e o evento especial do G-STIC (Global Sustainable Technology and Innovation Conference Series), no dia 16.
No evento do G-STIC, o coordenador da EFA 2030 apresentou o projeto da Wolbachia, uma bactéria que, quando presente no organismo do mosquito Aedes aegypti, tem a capacidade de reduzir a transmissão de arboviroses, como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. O desenvolvimento da tecnologia é supervisionado pelo pesquisador da Fiocruz e líder do World Mosquito Program(WMP) no Brasil, Luciano Moreira. O WMP é um programa internacional de combate a doenças transmitidas por mosquitos e, no Brasil, é conduzido pela Fundação.
A diretora do G-STIC, Veerle Vandeweerd, falou nos dois eventos satélites sobre a importância de facilitar o escalonamento de tecnologias inclusivas e sustentáveis no mercado, de forma a contribuir para o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. O G-STIC é tido como uma plataforma que reúne governos, investidores, cientistas e sociedade civil com esse objetivo. E citou a presença da Fiocruz, coorganizadora do G-STIC, como importante apoiadora de todas essas iniciativas.
“Mesmo que as tecnologias sustentáveis e inclusivas existentes sejam escalonáveis, sem investimento não é possível garantir acesso a todos. Devemos, então, pensar estrategicamente sobre como implementar essas tecnologias. O G-STIC surgiu para isso”, esclareceu Vandeweerd.
O ex-presidente da Fiocruz também participou do evento de lançamento da exposição Mulheres na Ciência, Tecnologia e Inovação, organizado pela ONU Mulheres, no dia 14 de maio. A exibição contemplou pôsteres de mulheres que influenciaram fortemente a ciência mundial.
“Ao assumir a liderança no campo da ciência, as mulheres trouxeram uma nova perspectiva. Não só por enriquecerem o fazer científico, mas também por pensarem questões que não haviam sido sugeridas até então”, afirmou Paulo Gadelha, ao reconhecer a importância fundamental da participação das mulheres no processo científico e reforçar o compromisso da a Fiocruz e do Grupo dos Dez para o maior envolvimento delas nesse campo.
No mesmo dia, aconteceu a mesa A revolução digital e o Desenvolvimento Sustentável: Oportunidade e Desafios, organizada pela iniciativa The World In 2050 (TWI 2050, ou o Mundo em 2050, em tradução livre). Gadelha dividiu a mesa com outros membros do Grupo dos Dez e trouxe à tona alguns desafios da área da saúde nesse contexto: “Quando pensamos em revolução digital e tecnológica, a saúde é uma área fundamental. Ou as tecnologias emergem da área da saúde, ou as tecnologias surtem grande impacto na área da saúde”.
No dia 15, a equipe da EFA 2030 esteve presente, juntamente com os outros membros do Grupo dos Dez, em uma mesa-redonda para elaboração de Roadmaps (quadro de referência, em tradução livre) de ciência, tecnologia e inovação para os ODS sob uma perspectiva técnica. O evento discutiu o trabalho da ONU e sua colaboração para o desenvolvimento de um guia para os Estados-Membros sobre a construção de Roadmaps como ferramenta de comunicação e de construção de políticas públicas. A sessão também apresentou uma proposta global de Roadmap piloto de Ciência, Tecnologia e Inovação para os ODS com intuito de capacitar e escalonar sua adoção pelos Estados-membros.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) está com inscrições abertas, até 9 de junho, para o seu primeiro doutorado profissional em gestão, pesquisa e desenvolvimento na indústria farmacêutica. O curso — o primeiro desta modalidade no Brasil voltado para a área farmacêutica — contempla toda a cadeia produtiva de um medicamento, desde a pesquisa básica até o produto final.
São oferecidas seis vagas, exclusivamente para servidores da Fiocruz com título de mestre reconhecido pelo Ministério da Educação e cuja atuação profissional seja em áreas relacionadas às linhas de pesquisa do curso. O cronograma completo, com todas as etapas da seleção, pode ser consultado no item 6 do edital, disponível aqui no Campus Virtual Fiocruz.
A Escola Corporativa Fiocruz apoia a iniciativa e auxiliará a unidade oferecendo consultoria executiva ao curso no que se refere à gestão. O objetivo da parceria é intensificar o alinhamento e aplicabilidade dos projetos junto às demandas institucionais. A Escola atuará, ainda, ajudando a identificar lideranças profissionais na área da gestão que possam contribuir com a formação dos doutorandos.
O coordenador do Programa de Pós-graduação Profissional em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica, Jorge Magalhães, comenta a cooperação com a Escola Corporativa. “Entre os grandes desafios com que nos deparamos está a necessidade de aproximarmos nossos alunos de questões estratégicas de gestão, imprescindíveis na era do conhecimento em que vivemos”. Para Magalhães, a Escola Corporativa pode ajudar a estimular o aprendizado de temas como empreendedorismo, gestão estratégica e processos de tomada de decisão.
Já Mariana Souza, responsável pelo Departamento de Educação de Farmanguinhos, acredita que a parceria agrega na qualificação do curso de pós-graduação e incentivo os profissionais da Fundação. “É uma grande vitória podermos atender a demanda da Fiocruz por formação de doutores na área de gestão, pesquisa e desenvolvimento na indústria farmacêutica. Ter a Escola Corporativa como parceira nesse caminho é a valorizar nossos servidores”, afirma.
O Programa de Pós-graduação Profissional em Gestão, P&D na Indústria Farmacêutica tem o objetivo de formar recursos humanos em ciência e tecnologia, com reconhecida excelência e competência nas áreas envolvidas no processo industrial farmacêutico, da concepção à produção de medicamentos, passando pelas diversas áreas de gestão.
O Programa de Vocação Científica (Provoc) está com inscrições abertas para pesquisadores interessados em orientar alunos. O processo seletivo diz respeito à etapa de Iniciação 2019/2020, nas unidades da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro. É possível se inscrever até o dia 4 de junho.
Para participar, é necessário possuir titulação mínima de mestre, além de vínculo ativo com a Fiocruz por um período de três anos. Confira mais critérios relativos ao processo de participação no site da Poli.
O Provoc é uma proposta educacional de Iniciação Científica (IC) na área da saúde para jovens que cursam o nível médio de ensino. Um dos principais objetivos da iniciação científica realizada pelo Provoc é estimular a aprendizagem dos conhecimentos técnicos e científicos a partir da experimentação de práticas de pesquisa. A inciativa é acontece através da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz).
Pesquisadores interessados, inscrevam-se já pelo link!
Estão sendo oferecidas duas bolsas para pós-doutores que tenham interesse em integrar a equipe do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS). Os candidatos devem enviar propostas até o dia 3 de junho.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) criaram um programa especial de fomento a doutores, que tem o objetivo de mobilizar e fortalecer a missão de traduzir conhecimento científico em benefícios para a população brasileira. Nesse sentido, serão selecionados bolsistas de estágio pós-doutoral, que se juntarão às equipes do CDTS.
As áreas preenchidas pelas bolsas serão Biologia Computacional (aplicada em sequenciamento de nova geração) e Gestão de Patentes, especificamente em Biologia Molecular, Bioquímica, Microbiologia, Biotecnologia ou Biomedicina.
Os bolsistas serão selecionados por grupo coordenador nomeado pela Capes, considerando o curriculum vitae, a experiência prévia na área de interesse e a qualidade do projeto. Os resultados do processo seletivo serão divulgados a partir do dia 24 de junho. O início das atividades está previsto para julho do ano corrente e a data exata será definida entre os aprovados e o responsável pela equipe do CDTS.
Caso queira participar, envie propostas para o e-mail capes.cdts@cdts.fiocruz.br. E acesse mais informações sobre o edital aqui.
Acompanhe o site do CDTS para as próximas etapas!
Vem aí o segundo Hackathon em Saúde, promovido pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) para criar inovações tecnológicas em prol do Sistema Único de Saúde. O evento acontece nos dias 19 e 20 de outubro e traz novidades nessa edição. A primeira delas é uma chamada aberta à comunidade Fiocruz para selecionar os temas dos desafios que guiarão a maratona de desenvolvimento tecnológico, com inscrições até 7 de junho.
“Nessa edição, visamos dar continuidade aos esforços do Icict em contribuir para o desenvolvimento tecnológico em informação e comunicação no âmbito do SUS”, explica Ricardo Dantas, coordenador do Centro de Estudos do Icict e do Comitê Executivo do Hackathon 2019. “A chamada envolve mapear as necessidades por soluções tecnológicas para problemas identificados e abordados pelas diversas unidades da Fiocruz no campo da saúde, possibilitando depois o desenvolvimento de protótipos de aplicativos”, complementa.
Após a finalização da chamada, os problemas serão desafiados durante uma maratona de dois dias, aberta à participação de estudantes ou profissionais de áreas como a de desenvolvimento, design, comunicação, informação, dentre outras, em busca de soluções que possam aperfeiçoar ou solucionar questões vividas no cotidiano do Sistema Único de Saúde e suas políticas públicas. Por isso, nessa edição, após a finalização do evento, o Icict oferecerá suporte ao desdobramento dos protótipos, para que se tornem aplicativos à disposição da sociedade.
“O evento prevê o suporte ao desenvolvimento dos protótipos em aplicativos que possam ser disponibilizados, por meio de espaço físico, bolsas e apoio de secretaria. Também haverá oficinas sobre o uso de diversas tecnologias para jovens das comunidades do entorno da Fiocruz”, detalha Dantas.
Para Paulo Abílio Varella Lisboa, vice-coordenador do Centro de Estudos e membro do comitê organizador do Hackathon em Saúde desde sua primeira edição, isso torna o evento mais inovador. “É um incentivo ao desenvolvimento dos projetos vencedores. As soluções abrangem não somente apps, mas também sistemas web de forma geral”, acrescenta.
Chamada aberta à Fiocruz
Para a primeira etapa do Hackathon em Saúde, a comunidade Fiocruz está sendo chamada a participar através da proposição de desafios, assim como para participar das atividades que farão parte do evento. “A chamada foi pensada no sentido de democratizar a seleção dos desafios a serem considerados, visando valorizar a diversidade temática, assim como a distribuição da instituição em todo o território nacional”, aponta o coordenador do Comitê Executivo.
As propostas podem ser destinadas tanto a soluções baseadas em computadores quanto para dispositivos móveis e devem atender aos três princípios fundamentais do SUS: Universalidade, Integralidade e Equidade, considerando inovações socioculturais e relacionando-os à informação e comunicação no campo da Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, que constitui uma das missões do Icict.
A chamada é aberta a todas as unidades e escritórios da Fundação Oswaldo Cruz, da qual podem participar servidores, terceirizados e bolsistas, desde que haja anuência da chefia do seu setor sobre a participação e o acompanhamento do desenvolvimento do aplicativo, caso este seja selecionado para o desafio e premiado no Hackathon.
Os interessados em apresentar propostas de desafios devem se cadastrar no site do Hackathon e preencher um formulário descrevendo o principal problema a ser solucionado e aspectos relevantes para sua resolução. O prazo para envio é até 7 de junho pelo site do Hackathon.
Concebido como uma maratona de programação para soluções no campo da saúde pública, o Hackathon em Saúde foi realizado pela primeira vez na Fiocruz em 2016, reunindo programadores, designers, além de estudantes e profissionais de outras áreas como comunicação e informação.
O evento gerou protótipos de aplicativos móveis para seis iniciativas institucionais: Rede Global de Bancos de Leite Humano; Monitoramento e controle de vetores; Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e primeira infância; Circuito Saudável; Acesso Aberto e Museu da Vida, reunindo sessenta participantes, divididos em 13 equipes.
“O Hackathon tem uma grande importância para nós, para a Fiocruz, e para todo o SUS, pois tem a magia de conseguir vislumbrar soluções a problemas que às vezes fazem parte do dia a dia do SUS, das políticas públicas da área da saúde”, destaca Rodrigo Murtinho, diretor do Icict. Ele ressalta que a participação do público jovem contribui com novos olhares para essas questões. “Eles estão sempre aliando inovação e criatividade, trazendo elementos novos e uma capacidade de pensar a tecnologia aliada ao cotidiano”, completa.
Inscrições: 8/5 a 7/6.
Regulamento e envio de propostas: hackathon.icict.fiocruz.br.
De 28 a 30 de maio, acontece o I Encontro da Rede Sudeste de Repositórios (RIAA/Sudeste), no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão. O evento é promovido e realizado pela RIAA/Sudeste, organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict/Fiocruz) e da UFRJ. Nos três dias do encontro, haverá palestras técnicas sobre temas relacionados aos repositórios institucionais, além de questões relevantes como: preservação digital e curadoria digital, direitos autorais, ciência aberta, dados de pesquisas e novas tecnologias. Conheça a programação aqui.
Em 2017, foi criada a Rede Sudeste de Repositórios Digitais (RIAA/Sudeste), que visa superar desafios relacionados a criação, otimização, sustentabilidade dos repositórios digitais, institucionais e temáticos, promovendo a cooperação entre seus participantes. Composta atualmente por 42 instituições de ensino e pesquisa, a RIAA estimula o compartilhamento de informações e experiências por meio de encontros e atua no alinhamento das políticas de acesso aberto em âmbito nacional e internacional.
A Rede Sudeste faz parte da Rede Nacional de Repositórios coordenada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), fortalecendo a colaboração entre profissionais da área de informação em instituições de ensino e pesquisa. Assim, promove parcerias, trabalhos em equipe e uma maior percepção sobre a qualidade e a quantidade da produção científica produzida pelas instituições da Região Sudeste.
Inscreva-se aqui!
Serviço
Evento: I Encontro da Rede Sudeste de Repositórios (RIAA/Sudeste)
Data: 28 a 30 de maio
Horário: 9h às 16h
Local: Av. Athos da Silveira Ramos, 274 - Auditório Roxinho (Prédio do CCMN) - Cidade Universitária - Rio de Janeiro (RJ)
O dia 15 de maio de 2019 já entrou para a história da Educação. E a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), claro, faz parte desta mobilização por direitos: estudantes do ensino técnico, pós-graduandos, servidores e profissionais da instituição se mobilizaram em defesa da educação pública e contra o contingenciamento orçamentário anunciado recentemente pelo Ministério da Educação (Governo Federal). As ações coletivas foram organizadas pela Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) e amplamente divulgadas para toda a comunidade. O primeiro ato foi dos alunos da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Depois, estudantes, trabalhadores e gestores da Fiocruz se reuniram em frente ao Castelo Mourisco num ato unificado.
Eles manifestaram com cartazes em que se lia: “30% não é esmola”, “País sem educação é país sem futuro”, "Pela educação e contra o retrocesso", entre outros. Ao mesmo tempo, se manifestavam em coro, organizando-se para participar, no fim da tarde, da paralisação nacional na Candelária, no Centro do Rio de Janeiro. A Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Machado — que conduzia os trabalhos da Câmara Técnica de Educação — integrou a mobilização.
O coordenador geral da APG-Fiocruz, Richarlls Martins, comentou a importância do ato. “Neste 15 de maio, a gente vai conseguir colocar nas ruas o conjunto da sociedade brasileira que é contrário aos cortes e às restrições anunciadas. A educação não é apenas uma pauta do movimento estudantil, é uma pauta que agrega diferentes setores, partidos, camadas da população do país e suas demandas. Estamos muito empenhados e reconhecemos a grandiosidade do dia de hoje”, afirmou. Na última Assembleia Discente (10/5), a APG-Fiocruz aprovou, por unanimidade, a paralisação das atividades no dia 15. Além disso, os estudantes conseguiram ônibus para transportar os interessados em participar do ato no Centro do Rio.
Os alunos do Poli foram voz ativa no movimento: após ato em frente à escola, se juntaram aos pós-graduandos no Castelo Mourisco. A estudante Eliza Paulino, do curso técnico em análises clínicas, disse que muitas escolas já vêm sendo afetadas por medidas restritivas. Para ela, é importante ampliar a dicussão. "Precisamos informar a população. Somos uma instituição de peso que pode e deve informar todo mundo!”, disse.
Além dos estudantes, o ato unificado contou com o apoio de trabalhadores da instituição. A servidora Cátia Guimarães (EPSJV/Fiocruz) pediu solidariedade ao movimento: “Queremos garantir a qualidade da educação pública no Brasil, da educação democrática e do desenvolvimento científico. Para isso, precisamos que toda a rede de produção científica e de educação pública esteja fortalecida – precisamos ser todos solidários”. Uma funcionária da limpeza, que não quis se identificar, completou: “Estou aqui porque os alunos merecem coisas boas”.
A Asfoc-SN, sindicato dos trabalhadores da Fiocruz, também fez parte do ato. “A Asfoc não só apoia, mas também participa ativamente do movimento pela ciência, tecnologia e educação. Estamos vivendo o maior ataque que o país já teve desde 1988. O que está em jogo é um novo padrão de sociedade, precisamos nos posicionar”, afirmou Carlos Fidelis Ponte, do sindicato.
Confira mais fotos do ato em nossa galeria.
* Colaborou Ana Carla Longo (estagiária supervisionada)
Entre os dias 14 e 18 de março, o Museu da Vida participa da #MuseumWeek, uma ação internacional que reúne atividades diversas, gratuitas e abertas ao público em museus de todo o mundo. O evento visa estimular experiências lúdicas em museus, e divulgá-las nas redes sociais, por meio da produção e do compartilhamento de conteúdos com hashtags previamente combinadas entre museus e seus públicos. A ideia é promover uma mobilização em torno da cultura, aumentando a visibilidade dos museus e o diálogo com os visitantes. Acesse a programação completa.
Este ano, em sua 6ª edição, a Museum Week está compartilhando as seguintes hashtags: #WomenInCulture (segunda), #SecretsMW (terça), #PlayMW (quarta), #RainbowMW (quinta), #ExploreMW (sexta), #PhotoMW (sábado) e #FriendsMW (domingo).
E se o assunto é educação, conhecimento, cidadania e abertura, a gente participa, claro! A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, é uma das convidadas das ações da semana. Ela comenta, num vídeo de um minuto, a importância do acesso aberto ao conhecimento e fala sobre como os museus promovem o diálogo entre a ciência e a sociedade. Assista ao vídeo aqui.
Quer participar também? Então se liga no recado do Museu da Vida: "É pesquisador e tá nas redes? É hora de mostrar suas produções! Vale Instagram, Facebook, pode ser pesquisa encerrada ou a atual, só não vale ficar de fora. Faça um vídeo e explique a importância do trabalho em um minuto em linguagem simples e acessível. Tem gente por aí que acha que pesquisa só serve para o cientista... É hora de mostrar que quem produz ciência, produz para todos!"
Também esta semana, até 19 de maio, está acontecendo a Semana Nacional de Museus. Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), é uma temporada cultural que promove, divulga e valoriza museus brasileiros, intensificando a relação dessas instituições com a sociedade. Em 2019, a Semana chega à 17ª edição com o tema Museus como Núcleos Culturais: o futuro das tradições.
Já nos dias 24 e 25 de maio, será comemorado do 20º aniversário do Museu da Vida. Dentre as atividades previstas para o dia 24, está a apresentação de um espetáculo, o lançamento de um livro e uma roda de conversa sobre teatro. Para o dia 25, está programado um piquenique científico com várias peças teatrais e muitas outras atrações.
Participe! Acesse todas as ações aqui.