Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz)

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Publicado em 05/11/2020

Curso online e gratuito sobre doenças negligenciadas está com inscrições abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Tuberculose, Doença de Chagas, Hanseníase, Esquistossomose, Doenças Diarreicas Agudas, Hepatites Virais, Leishmaniose Visceral e Tegumentar, Tracoma e Raiva são algumas das doenças indicadas pelo Ministério da Saúde como negligenciadas. Foram elas também a base para o desenvolvimento do curso online e gratuito em Atenção Integral em Saúde – Doenças Negligenciadas, que está com inscrições abertas até 11 de dezembro. Desenvolvida por um conjunto de especialistas das cinco regiões do Brasil, a formação se destina a médicos, enfermeiros e gestores da Atenção Primária e gestores da Vigilância em Saúde. Confira!

Inscreva-se já: médicos e enfermeiros e gestores

O curso tem como objetivo estimular a reflexão dos profissionais sobre as relações entre território, processo de trabalho e trabalho em equipe, a partir da aproximação da Atenção Primária com a Vigilância em Saúde. A iniciativa é de responsabilidade do Projeto Formação Integral em Saúde - Doenças Negligenciadas, ligado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).

A formação está organizada em duas seções: módulo integração e módulo temático

O primeiro módulo, com carga horária de 60h e tutoria, visa refletir sobre a integração entre Atenção Primária em Saúde e Vigilância em Saúde; assim como criar condições de aprendizagem para que o profissional em formação seja capaz de estabelecer o planejamento de ações com tomada de decisões conjuntas e adequadas para cada situação-problema.

O segundo é formado por módulos temáticos - com carga de 40h cada, que oferecem dez opções para os alunos sobre as seguintes doenças negligenciadas: Raiva, Tracoma, Doença de Chagas, Leishmaniose Visceral, Leishmaniose Tegumentar, Esquistossomose, Hanseníase, Doenças Diarreicas Agudas, Tuberculose e Hepatites Virais. Cada aluno deverá cumprir, no mínimo, três módulos temáticos para concluir a formação.

Com oferta nacional, o curso tem um total de 180h e é realizado na modalidade à distância, por meio da plataforma de EaD da Universidade Aberta do SUS (Unasus). As turmas são organizadas bimensalmente e atualmente existem 19 turmas em andamento. Esta é a segunda chamada de seleção pública de alunos e a meta é, até 2021, ofertar 18 mil vagas em todo o Brasil, sendo 16 mil para médicos e enfermeiros e 2 mil para gestores da Atenção Primária e da Vigilância em Saúde.

Para apoiar as atividades do curso, o projeto formou 400 tutores nas cinco regiões do país, que são os responsáveis por acompanhar as turmas ao longo do processo formativo.

Conheça o Projeto Formação Integral em Saúde - Doenças Negligenciadas

Publicado em 03/09/2020

II Encontro de Ficção Científica e Ensino de Ciências 

Evento
encontro_ficcao_cientifica_saude_ciencia_icict_set20_materia.jpg

Informações:

Unidade:

Período:

Horário:

Local:

ficção científica, saúde, ciência
Publicado em 08/07/2020

Audiovisual: chamada pública visa formar acervo sobre coronavírus e seus contextos

Autor(a): 
Comunicação Icict/Fiocruz

Com o objetivo de montar um banco audiovisual público com diferentes histórias e narrativas envolvendo a doença causada pelo novo coronavírus e seus contextos, a VideoSaúde, vinculada ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), acaba de lançar a chamada pública Olhares sobre a Covid-19. As inscrições vão até 31 de julho e serão aceitos vídeos de curta, média e longa duração, captados em equipamentos profissionais ou celulares. Em diferentes gêneros e linguagens. Produtores, comunicadores, mobilizadores e movimentos sociais, bem como profissionais de saúde e ciência, coletivos, institutos de pesquisa e universidades podem encaminhar filmes e vídeos para comporem esse novo acervo da Fiocruz. Inscreva-se!

Chamada pública Olhares sobre a Covid-19

Polo de guarda e preservação, produção, distribuição e veiculação de audiovisuais, a VideoSaúde pretende, com esse projeto, formar um banco, no qual serão retratadas distintas visões e experiências sobre os impactos do novo coronavírus na vida das pessoas, cidades, ambientes de trabalho, bairros, cidades, ruas, residências, laboratórios, comunidades e instituições.

A proposta da iniciativa é a composição de um grande painel audiovisual, plural, que retrate memórias, visões, depoimentos e distintas formas de contar histórias e estórias e sirvam para ampliar o debate e a comunicação pública sobre saúde e ciência e suas determinações sociais. Criando ainda um espaço de representação da vida social coletiva a partir do audiovisual – entendendo-o como um campo estratégico e participativo que permite que diferentes vozes e olhare s sejam captados, ouvidos e capilarizados.

Os vídeos e filmes passarão a compor o acervo público da VideoSaúde/Fiocruz para exibições em canais de televisão, internet e meios digitais, em ações de educação e ensino, mobilização social e cidadania, em mostras e festivais organizados pela instituição. A VideoSaúde conta com mais de 8 mil produções em seu acervo de filmes e vídeos, constituindo um dos principais e mais diversificados repositórios audiovisuais sobre saúde e ciência do pais. Produz e distribui filmes e vídeos, veicula programas em canais de televisão de todo Brasil, organiza mostras audiovisuais e desenvolve ações de educação.  

Prazo de inscrição: até 31 de julho de 2020

Arquivos da convocatória:

Regulamento completo (em PDF) [Disponibilizado em 07/05/2020]

Ficha de inscrição (formulário online) [Disponibilizado em 07/05/2020]

Contato: videosaude@icict.fiocruz.br

Publicado em 22/06/2020

Acessibilidade: Fiocruz disponibiliza vídeos institucionais e abre inscrição para curso sobre o tema

Autor(a): 
Comunicação CTIC (Icict/Fiocruz)

Tradução para língua brasileira de sinais (Libras), legendagem e áudio estão entre as medidas já adotadas pela Fiocruz em seus materiais audiovisuais sobre o novo coronavírus para ampliar a garantia de informação qualificada e orientações à população. Cerca de 70 vídeos já contam com recursos de acessibilidade e a produção das unidades está crescente. Desse modo, a Fundação fortalece suas práticas informacionais e comunicacionais para serem mais inclusivas, em acordo com a política institucional para acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência e a política de comunicação adotadas. A iniciativa é do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência. Toda a produção pode ser acessada na área especial sobre o novo coronavírus, no Portal Fiocruz. Interessados no tema podem também se inscrever no curso - online, gratuito e autoinstrucional - Acessibilidade e os princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde, oferecido pelo Icict e disponível no Campus Virtual Fiocruz.

Confira detalhes da formação, que está com inscrições abertas

Acessibilidade e os princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde, oferecido na modalidade à distância (EAD), é voltado especialmente a profissionais da área de saúde, mas é aberto a todos interessados em saber mais sobre acessibilidade e práticas inclusivas. Ele é oferecido pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e foi organizado pelo seu Grupo de Trabalho sobre Acessibilidade.

Composto de sete módulos independentes - O SUS e o direito das pessoas com deficiência; Deficiências e saúde - revendo modelos e conceitos; Acessibilidade - barreiras e soluções; Tecnologia assistiva; Orientações para acessibilidade na produção de materiais educativos em saúde; Introdução à surdez e Libras no contexto da saúde; Estudos de caso –, o curso tem carga horária total de 72 horas/aula. Confira!

+Veja mais em: Fiocruz lança o curso Acessibilidade e os Princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde

Fiocruz disponibiliza vídeos institucionais sobre Covid-19 com recursos de acessibilidade

Para ampliar a garantia de informação qualificada e orientações sobre Covid-19 à população, a Fundação Oswaldo Cruz tem implementado recursos de acessibilidade em seus vídeos sobre a doença, a partir de uma iniciativa do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência. Toda essa produção vem sendo reunida na área especial sobre o novo coronavírus do Portal Fiocruz e também na Biblioteca Virtual de Saúde da instituição (BVS Fiocruz), por meio de ações do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Tecnológica em Saúde (CTIC/Icict), e do Grupo de Trabalho sobre Acessibilidade da unidade (GT Acessibilidade Icict).

A implementação de tradução para Língua de sinais brasileira (Libras), de legendagem e áudio está entre as medidas já adotadas pela Fiocruz em seus materiais audiovisuais sobre o novo coronavírus. A instituição vem fortalecendo suas práticas informacionais e comunicacionais para serem mais inclusivas, em acordo com sua política institucional para acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência e sua política de comunicação, e, ao todo, já são cerca de 70 vídeos com recursos de acessibilidade sobre Covid-19 e a produção nas unidades da Fundação continua, conforme ressalta Luciane Ferrareto, coordenadora do Projeto Empregabilidade Social da Pessoa Surda, da Cooperação Social da Presidência da Fiocruz. “Temos aproximadamente 100 trabalhadores surdos vinculados ao Projeto Empregabilidade e reconhecemos a importância e buscamos sempre o acesso à comunicação e informação. Diante disso, iniciamos essa ação, junto ao Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão, ainda no começo da pandemia no país. Nesse fluxo para produzir vídeos acessíveis, recebo os pedidos de tradução para Libras, encaminho aos intérpretes, recolho deles o conteúdo traduzido e  encaminho aos solicitantes, acompanhando a divulgação”, explica a coordenadora.

Luciane Ferrareto aponta que o retorno dos trabalhadores surdos da Fiocruz sobre esses materiais tem sido muito positivo, como destaca Alexandre Clecius, que trabalha na Fundação a partir do Projeto Empregabilidade Social da Pessoa Surda e é também do grupo de trabalho ampliado do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência: “É muito importante entender sobre o novo coronavírus e o que tem acontecido. Percebo que nós surdos temos ficado muito preocupados, e com medo em relação à doença. Também observo pessoas surdas sem compreender direito a situação e é fundamental termos acesso a explicações, para a própria segurança individual, para saber das resoluções.  A Fiocruz tem desempenhado papel importante com a interpretação e tradução para Libras dos seus vídeos. Tenho visualizado os intérpretes, de uma maneira satisfatória, com a janela para Libras em tamanho bom, com informação variada sobre os cuidados necessários para a saúde”.

Neste contexto de pandemia de Covid-19, a Fiocruz segue o seu compromisso de divulgar informações confiáveis à sociedade, com base em sua produção científica, atuação como instituição do Sistema Único de Saúde (SUS) e nas recomendações de órgãos oficiais. E garantir acessibilidade se torna necessário diante da diversidade da população e especificidades de demandas de comunicação e informação, como destaca Marina Maria, do GT Acessibilidade Icict e também do Comitê. Ela chama a atenção que, diante de um momento de crise para a saúde global como o atual, com muitos desafios, o caminho é possibilitar amplo acesso à informação: “Se reconhecemos o direito à comunicação e informação como fundamentais para o direito à saúde, precisamos levar em conta a diversidade das pessoas que recebem os conteúdos que produzimos, ainda mais nesse momento tão desafiador. Por isso, a criação da área com vídeos acessíveis no Portal Fiocruz e na BVS Fiocruz se torna tão urgente e iniciamos esse processo já sabendo que é preciso disponibilizar outros recursos de acessibilidade, como a audiodescrição, e produzir conteúdos com linguagem simplificada. Esperamos fortalecer ações neste sentido”.

Confira aqui os vídeos institucionais com recursos de acessibilidade sobre Covid-19 disponíveis no Portal Fiocruz.

Eles podem também ser acessados na BVS Fiocruz, que reúne ainda, em sua área multimídia, produções audiovisuais acessíveis sobre a pandemia desenvolvidas por outras instituições. 

Publicado em 10/03/2020

Aula inaugural do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict)

Aula

Informações:

Unidade:

Período:

Horário:

Local:

aula inaugural, educação, ensino, saúde
Publicado em 11/12/2019

Hackathon Fiocruz anuncia vencedores da edição 2019

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Uma rede digital que envolva a população no combate às arboviroses. Um aplicativo para ajudar no tratamento de pessoas com tuberculose. A criação de um “chatbot” — robozinho virtual capaz de passar informações à semelhança de um humano — para atuar em canais de comunicação da Fiocruz. Uma plataforma para ampliar a vigilância de focos de carrapatos transmissores da febre maculosa. Estes foram os protótipos criados após dois dias de maratona tecnológica: o Hackathon Fiocruz 2019, promovido pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), com o apoio do Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz.

Trinta e dois competidores, divididos em oito times, passaram o sábado (30/11) e o domingo (1º/12) no campus da Fundação, em Manguinhos, empenhados em criar soluções inovadoras para o Sistema Único de Saúde (SUS). Hackadoidos, P21, View Model Robusta e Dexllab foram os times vencedores. Agora, terão seis meses para desenvolver seus protótipos, criando aplicativos que possam melhorar serviços e políticas públicas. Para isso, vão contar com apoio financeiro, um laboratório-móvel que servirá como incubadora de ideias e a mentoria de uma empresa de tecnologia. E ainda serão contemplados com a ida a algum evento de tecnologia. 

“Estamos muito felizes de ter participado e feito um bom trabalho. Agora é hora de se empenhar para desenvolver uma solução [aplicativo] de ainda mais qualidade”, resumiu Henrique Matheus, da equipe Dexllab, que criou o protótipo de uma plataforma por meio da qual qualquer cidadão poderá enviar foto de carrapatos encontrados Brasil afora, e então ser alertado se é um tipo não nocivo ou se pode ocasionar alguma doença, como febre maculosa. “Buscamos desenvolver uma aplicação que fosse de fato trazer impacto à vida das pessoas. Para isso, a mentoria foi muito importante. O meu grupo trabalhou com um grande número de dados, mas não sabíamos, por exemplo, que havia tantas classificações para carrapatos. Chegamos aqui muito crus no assunto, mas o apoio e as informações dos mentores tornaram possível chegar ao nosso modelo.” 

Desafios 

Os participantes da maratona foram selecionados por meio de chamada pública, divulgada em outubro e novembro, e aberta a profissionais e estudantes que atuem em design, programação e desenvolvimento de soluções digitais. Antes disso, profissionais da Fiocruz também participaram de uma chamada pública, que os convidava a sugerirem “desafios” do cotidiano do SUS ou da Fundação que pudessem ser resolvidos por algum aplicativo.

Esses desafios só foram divulgados e sorteados entre os hackathonzeiros na manhã de sábado, quando as equipes foram formadas. A partir daí, os grupos contaram com o apoio de mentores para cada um dos temas, que puderam orientá-los quanto aos objetivos e as características de cada desafio. Os protótipos ganhadores foram selecionados por um júri de especialistas.

“Foi uma experiência muito boa, mas também um desafio muito grande, porque é preciso correr contra o tempo”, definiu Luciana Bitaraes, do time P21, que criou um chatbot para atender ao público que busca informações sobre o ensino na Fiocruz. “Mesmo que eu não estivesse entre os vencedores, já estaria ganhando, porque aprendi muito durante a maratona.”

Tradição e inovação

A importância de explorar a criatividade e a inovação tecnológica em prol de soluções para o campo da saúde foi destacada inúmeras vezes durante as apresentações. Logo na mesa de abertura, no sábado, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, agradeceu aos participantes: “Vocês vão permitir que a Fiocruz, em seus 120 anos, possa estar desenvolvendo produtos de tecnologia digital que venham a reforçar nosso Sistema Único de Saúde. A Fundação, uma das raras instituições já com mais de 100 anos no Brasil, está atenta para se renovar ante os novos desafios para a saúde, para o país e para a cidade.

“Este hackathon traz um avanço em relação à maratona que fizemos em 2016, que é a previsão de que os protótipos sejam de fato desenvolvidos por vocês, na incubadora de ideias montada ao lado da Biblioteca de Manguinhos”, descreveu Rodrigo Murtinho, diretor do Icict, dirigindo-se aos competidores. “Vale lembrar que, em 2020, a Fiocruz comemora 120 anos de vida. E, justamente neste momento, vocês estarão aqui conosco, desenvolvendo aplicativos muito importantes para a área da saúde.” 

“Um dos gargalos de qualquer hackathon é o dia seguinte. O que fazer com as ideias que surgem durante a maratona? Por isso, o Hackathon Fiocruz foi todo planejado para ir muito além de uma maratona”, afirmou Luis Fernando Donadio, coordenador do Escritório de Captação da Fiocruz. “Este hackathon não se encerra na prototipagem. Vai, sim, abrir caminho para uma incubadora de ideias, produzindo aplicativos para a sociedade.” 
Festival de inovação

Mas o Hackathon Fiocruz 2019 não foi só trabalho. Participantes e público puderam assistir a palestras de temas como inteligência artificial, inovação em saúde pública e ciência de dados. Além disso, tiveram à disposição atividades de entretenimento, como jogos e imersão em ambientes de realidade virtual. A maratona ocorreu numa tenda ao lado do Parque da Ciência, no campus Manguinhos, e no auditório do Museu da Vida. 

O hackathon integra a programação do Festival de Inovação da Fundação Oswaldo Cruz, promovido pela Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional. O Festival de Inovação é apresentado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

Publicado em 09/12/2019

Informação estatística e políticas públicas é tema de palestra do Icict

Evento
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Informações:

Unidade:

Período:

Horário:

Local:

evento, estatísticas, indicadores sociais, sistemas de informação, políticas públicas, saúde pública, curso, pós-graduação, especialização, informação, comunicação, educação
Publicado em 25/10/2019

Rede de Bibliotecas da Fiocruz realiza encontro sobre ampliação do acesso à informação

Evento
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Informações:

Unidade:

Período:

Horário:

Local:

rede de bibliotecas, bibliotecas, livro, leitura, acesso aberto, informação, comunicação, educação, saúde
Publicado em 24/10/2019

Inscrições abertas para o segundo Hackathon em Saúde

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Como a tecnologia pode contribuir para o Sistema Único de Saúde e o bem-estar da população? Com essa pergunta em mente, estudantes, desenvolvedores, programadores, designers e profissionais de outras áreas vão se reunir na segunda edição do Hackathon em Saúde, maratona de desenvolvimento tecnológico que acontece nos dias 30/11 e 1/12, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, no Rio de Janeiro. As inscrições estão abertas até o dia 10/11.

Ao longo de dois dias, os participantes vão integrar uma disputa na qual os vencedores terão a chance de ver suas ideias tornadas realidade. Os participantes irão compor equipes em busca de soluções que possam aperfeiçoar processos ou resolver desafios vividos no cotidiano do Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, vão produzir protótipos originais e inovadores para quatro temas diferentes, que já foram selecionados numa etapa anterior, a partir de um edital interno. Os temas apenas serão divulgados quando o edital do evento for publicado – uma medida de segurança para garantir o ineditismo do que será produzido.

Ao fim da maratona, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) irá contemplar os vencedores com todo o suporte necessário para que os protótipos sejam desenvolvidos e tornem-se aplicativos, que depois estarão disponíveis para a população e para gestores e profissionais de saúde. 

“As equipes vencedoras vão receber diversos subsídios, como a oportunidade de uso de um espaço físico, bolsas e apoio administrativo, para que possam desenvolver os protótipos. Os ganhadores também serão convidados a ministrar oficinas sobre o uso de tecnologias para jovens das comunidades do entorno da Fiocruz”, detalha o coordenador do Hackathon, Ricardo Dantas. 

O Hackathon em Saúde

Concebido como uma maratona de programação para soluções no campo da saúde pública, o Hackathon foi realizado pela primeira vez na Fiocruz em 2016. O evento gerou protótipos de aplicativos móveis para seis iniciativas institucionais: Rede Global de Bancos de Leite Humano, Monitoramento e Controle de Vetores, Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Primeira Infância, Circuito Saudável, Acesso Aberto e Museu da Vida. Essa primeira edição da maratona reuniu 60 participantes, divididos em 13 equipes.

“O Hackathon tem uma grande importância para nós do Icict, para a Fiocruz e para todo o SUS, pois lança mão de um processo lúdico para vislumbrar soluções em prol de políticas públicas da área da saúde”, destaca Rodrigo Murtinho, diretor do Icict. Ele ressalta que a participação do público jovem oferece perspectivas renovadas ante desafios cotidianos. “Os jovens dispõem de um tipo de pensamento inovador e criativo que é capaz de trazer elementos novos na busca por soluções, tornando a tecnologia uma aliada do dia a dia”, completa Murtinho.

O Hackathon em Saúde 2019 é apresentado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS. Acesse o regulamento e cadastro para inscrição no site do Hackathon em Saúde.

Publicado em 22/10/2019

Porto Livre: Icict lança plataforma para livros em acesso aberto

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

Um portal que reúne livros em formato digital, oferecendo aos internautas acesso livre a centenas de títulos com temáticas que interligam comunicação, informação, saúde pública e ciências sociais. Um acervo online que seleciona, organiza e disponibiliza obras que colaborem para o fortalecimento da ciência e do pensamento social no Brasil — e que possam ser compartilhadas, debatidas e lidas livremente, de forma gratuita. Assim é a Porto Livre, plataforma de livros em acesso aberto que será lançada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz, na próxima quarta-feira (23/10), às 9h30. O evento será no auditório do INCQS, no campus central da Fiocruz, em Manguinhos, e vai contar com palestras que abordam a importância da preservação digital no Movimento do Acesso Aberto.

“A Porto Livre se integra a um rol de iniciativas muito maior, que chamamos de Ciência Aberta, e está alinhada às políticas de acesso aberto e de memória da Fiocruz”, destaca Rodrigo Murtinho, diretor do Icict e coordenador da plataforma. “Já há anos, a Fundação se debruça sobre a importância de criar estratégias para ampliar o acesso à ciência. Temos, por exemplo, o Arca, repositório institucional onde são depositadas teses, dissertações e trabalhos acadêmicos de nossos alunos. A Porto Livre nasceu com o objetivo de facilitar o acesso a livros importantes para nossas áreas de ensino e pesquisa”.

O diretor destaca que o novo portal reúne livros editados em open access não apenas pela Fiocruz, mas por diferentes instituições. Universidades, centros de pesquisa, editoras, movimentos sociais e ONGs, por exemplo. Como explica a apresentação da plataforma, “seu objetivo é reunir títulos de interesse científico e social, agrupando-os num acervo que funcione como porto seguro — mas também livre — para os leitores. Torna disponíveis, de forma gratuita, obras relevantes para a ciência e para o pensamento social, criando uma coleção online que apoie as atividades de ensino e pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de outros centros de produção de conhecimento”.

Autores e leitores podem sugerir livros

Atualmente, a Porto Livre já dispõe de mais de 400 títulos. Mas seu acervo está em construção e expansão permanentes. Instituições e autores podem submeter suas obras à plataforma, para que sejam avaliadas pelo Conselho Curador, que irá determinar se estão de acordo com a política editorial. Leitores também podem sugerir títulos. Mas só serão aprovados, claro, livros licenciados para livre circulação na internet.

A Porto Livre é coordenada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), e fruto do projeto Acesso aberto e uso da literatura científica no ensino, financiado pelo Programa de Apoio à Pesquisa Estratégica em Saúde (Papes VII/Jovem Cientista, da Fiocruz/CNPq), e pelo Programa de Indução à Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (PIPDT, do Icict/Fiocruz). 

Os primeiros títulos disponíveis na plataforma foram selecionados por meio de pesquisa feita com professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), do Icict. Agora, porém, a Porto Livre convida autores, editores e leitores a colaborarem na construção de seu acervo.

Coleção Memória Vivae

Junto à Porto Livre, serão lançados novos volumes da Coleção Memória Viva, que resgata e reedita livros esgotados, indisponíveis nas livrarias físicas e virtuais, além de dissertações e teses acadêmicas que ainda não integram acervos online. O primeiro título da coleção foi O Massacre de Manguinhos, livro publicado originalmente em 1978, em que o entomologista Herman Lent narra a perseguição da ditadura militar à ciência brasileira. 

No dia 23, serão relançados, em versão digital, Saúde: promessas e limites da Constituição, de Eleutério Rodriguez Neto, Natural, Racional, Social: Razão Médica e Racionalidade Científica Moderna, de Madel Therezinha Luz e, A batalha invisível da Constituinte: Interesses privados versus caráter público da radiodifusão no Brasil, de Paulino Motter. Os dois primeiros são obras de muita relevância para as dimensões política e social da saúde em nosso país, mas se encontravam esgotados há anos. O terceiro é fruto de uma dissertação de mestrado, defendida na UnB em 1994, que se tornou uma obra de referência, apesar do acesso estar limitado a consultas na Biblioteca Central da universidade. Agora, estarão disponíveis para qualquer internauta.

“A Memória Viva é uma coleção integrada à plataforma Porto Livre: seu papel é fazer uma curadoria de livros que já se encontram fora de catálogo, imprimindo sobre eles todo um processo de edição que culmine em seu resgate e em sua reapresentação para o público”, destaca Murtinho. “São obras que investigam episódios e aspectos do passado que têm muito a dizer sobre os impasses do presente em nosso país.”   

O lançamento da plataforma digital Porto Livre integra a Semana Internacional de Acesso Aberto (21 a 27/10) e a 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que ocorre na Fiocruz e em todo o território nacional de 21 a 26 de outubro, com entrada franca. 

Clique aqui para acessar a plataforma Porto Livre.

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