Era 2013 quando o Programa de Pós-graduação Stricto sensuem Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o escritório regional da Fiocruz no Piauí deram as boas-vindas à primeira turma de mestrado da promissora parceria que propiciaria a formação de pesquisadores, docentes e profissionais na área de Medicina Tropical no estado.
Dez anos se passaram e os mais de 40 mestres do Piauí e de estados vizinhos desenvolveram estudos de alto impacto e relevância para a saúde local.
“O Programa tem conseguido, com bastante sucesso, cumprir sua missão de formar pós-graduados que, a partir dos conhecimentos trabalhados no curso, possam enobrecer ainda mais os serviços de pesquisa e saúde da região”, ressaltou Vanessa de Paula, coordenadora do Programa de Pós em Medicina Tropical.
A parceria tem viabilizado o desenvolvimento de estudos inovadores que avaliam impactos provocados por doenças tropicais negligenciadas na região.
Com o olhar sensibilizado de estudantes, cujo perfil da maioria é de atuação profissional na área da saúde, foram elaborados projetos em diferentes agravos, como coqueluche, doença de Chagas, esquistossomose, hepatites, influenza, leishmaniose, malária e parasitoses intestinais.
“Muitos dos alunos que passaram pelo mestrado no Piauí já estavam inseridos no mercado de trabalho, atuando em laboratórios, serviços de referência, universidades e demais instituições de saúde. A partir da Pós-graduação, eles puderam expandir e aprimorar o conhecimento já adquirido”, explicou Vanessa.
“Eles utilizaram suas experiências profissionais para sugerir projetos de pesquisa, como também aproveitaram o curso para promover mudanças nos seus ambientes de trabalho, com revisão de condutas, notas técnicas e dados para boletins epidemiológicos”, completou.
Os primeiros resultados começaram a aparecer pouco tempo depois do estabelecimento da parceria. Em 2015, foram formados os primeiros mestres, com dissertações que evidenciavam o padrão epidemiológico de doenças, mostrando a persistência dessas endemias. Atualmente, está em andamento a quinta turma de mestrado.
Para a coordenadora da Fiocruz Piauí, Jacenir Mallet, a implementação do curso no estado se destaca por abrir portas para elaboração de projetos e cooperações com instituições locais.
“Os trabalhos desenvolvidos por aqui fomentaram a construção de uma rede de colaboradores que têm grande interesse em fortalecer a formação de mestres e doutores no Nordeste brasileiro”, compartilhou.
Entre as instituições que apoiam a parceria estão as Universidades Federal (UFPI) e Estadual (UESPI) do Piauí, o Instituto Federal do Piauí (IFPI), o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, a Secretaria de Estado de Saúde do Piauí, os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
“Ao juntar a especialidade acadêmica dos docentes do IOC com a expertise de colaboradores locais e a experiência de estudantes sobre determinantes sociais da região, conseguimos atuar efetivamente nos problemas de saúde de cada estado”, declarou Mallet.
O curso de mestrado da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC implementado na Fiocruz Piauí é decorrente de demandas realizadas por instituições locais durante a criação do escritório da Fundação no estado, como conta Filipe Aníbal, ex-coordenador da PGMT e ex-coordenador de ensino da Fiocruz Piauí.
“Para propor diretrizes e ações do escritório, foi formado um grupo de trabalho com a participação de profissionais de diferentes unidades da Fiocruz e de importantes instituições piauienses. A principal atividade solicitada foi o estabelecimento de um curso de pós-graduação que atendesse as necessidades da região”, lembrou Filipe.
A reivindicação é reflexo da oferta desigual de cursos de pós-graduação no Brasil. Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), há maior concentração de cursos de mestrado e doutorado nas regiões Sudeste e Sul.
“Com a abertura de editais no Piauí, passamos a atender uma demanda de vagas de mestrado em um território no qual a oferta desses cursos ainda é muito reprimida”, definiu Filipe.
Dez anos após a instituição da parceria, a Pós do IOC mantém como foco expandir geograficamente a formação de mestres e doutores como forma de contribuir na descentralização das pós-graduações.
“O Piauí ocupa uma posição estratégica no Nordeste e viabiliza o recebimento de estudantes de estados vizinhos, como Ceará e Maranhão. Junto aos profissionais locais, continuaremos a fortalecer o ambiente de pesquisa, capacitando ainda mais pessoas”, garantiu Vanessa de Paula.
“Por enquanto, estamos ajudando no engrandecimento do cenário de pós-graduandos na região. Porém, nossa expectativa é de que esses egressos possam formar outras pessoas localmente, valorizando um ensino de Nordeste para Nordeste”, completou a coordenadora.
Para marcar o decênio da parceria, foi realizado um evento comemorativo na Fiocruz Piauí. A celebração reuniu docentes, discentes, egressos e parceiros para conversas acerca da formação acadêmica e o impacto na saúde pública regional.
Além da coordenação da Fiocruz Piauí e da PGMT, estiveram presentes Tania Araujo Jorge, diretora do IOC; Paulo D'Andrea, vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC; Cristina Guilam, coordenadora-geral de Pós-graduação da Fiocruz; Fabrício Pires de Moura do Amaral, diretor do Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga (LACEN-PI); João Xavier da Cruz Neto, presidente da Fapepi; e Viriato Campelo, vice-reitor da UFPI.
Confira, na íntegra, a celebração pelos 10 anos da Pós-graduação em Medicina Tropical no Piauí:
#ParaTodosVerem Foto de um grupo de nove pesquisadores da Fiocruz, formado por dois homens e sete mulheres. Os dois homens são brancos e estão vestidos com camisa e calça social. As mulheres são brancas, algumas estão vestindo blusa e calça social e outras vestidos. No fundo da imagem, ao centro, há duas placas, uma do Ministério da Saúde, do núcleo estadual do Piauí e a outra da Fiocruz Piauí.
Foto: Acervo Pessoal.
Edição: Vinicius Ferreira.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
Nos dias 11 e 12 de maio, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promove o VII Simpósio Avançado de Virologia Hermann Schatzmayr. O encontro online ocorrerá a partir das 9h de cada dia, com transmissão gratuita pelo Canal do IOC no YouTube.
A programação conta com a participação de palestrantes brasileiros e estrangeiros para aprofundar discussões acerca dos desafios da virologia no século XXI, com debates em torno da família de vírus Poxviridae e da saúde de refugiados, migrantes e viajantes.
Também serão abordados temas sobre a formação de virologistas no Brasil, nos quais estarão em foco as perspectivas na formação desses profissionais e a produção de artigos científicos.
O evento conta ainda com a edição 2023 do Prêmio Hermann Schatzmayr, que visa distinguir trabalhos de elevado valor desenvolvidos por alunos de pós-graduação na área de virologia (extensivo à área de ricketsiologia).
Os interessados em participar do VII Simpósio Avançado de Virologia Hermann Schatzmayr, devem se inscrever na página da iniciativa no Campus Virtual Fiocruz até o fim do primeiro dia do evento.
Os candidatos ao Prêmio Hermann Schatzmayr deverão submeter seus resumos de acordo com as regras sinalizadas no Campus Virtual Fiocruz até 17 de abril, por meio do formulário disponível na página do Simpósio. Os autores selecionados receberão orientações por e-mail acerca da construção do pôster ou apresentação oral.
9h |Abertura
Mário Moreira - presidente da Fiocruz
Cristiani Machado - vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz
Tania Araujo Jorge - diretora do IOC
Paulo Sérgio D’Andrea - vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC
Elba Lemos - coordenadora do evento e pesquisadora do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC
9h30 | Apresentação de vídeo
9h40 | Artigos científicos no campo da virologia: reflexões sobre a perspectiva do editor
Palestrante: Elisa Pucu - editora sênior da The Lancet
Moderação: Adeilton Brandão - Editor chefe das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
Coordenação: Elba Lemos - coordenadora do evento e pesquisadora do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC
11h | Apresentação oral de trabalhos de alunos de pós-graduação no período de 2021-2023
14h | Poxvírus na atualidade e as contribuições de Hermann Schatzmayr
Palestrante: Giliane de Souza Trindade - professora da Universidade Federal de Minas Gerais
Moderação: Jane Megid - professora da Universidade Estadual Paulista-Botucatu
Coordenação: Monika Barth Schatzmayr - pesquisadora do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral do IOC
15h30 | Apresentação oral de trabalhos de alunos de pós-graduação no período de 2021-2023
12/05 - Sexta-feira
9h | Apresentação de vídeo
10h | Vírus sem fronteiras: os desafios da virologia no contexto da saúde dos refugiados, migrantes e viajantes / Viruses without borders: the challenges of virology in the context of the health of refugees, migrants and travelers
Palestrante: Roger Hewson - UK Health Security Agency
Moderação: Jorlan Fernandes - Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC
Coordenação: Renata Carvalho de Oliveira - chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC
14h | Apresentação oral de trabalhos de alunos de pós-graduação no período de 2021-2023
15h15 | Desafios e perspectivas da pós-graduação na formação de virologistas no século XXI
Palestrante: Helena Lage Ferreira - presidente da Sociedade Brasileira de Virologia
Moderação: Júlio Croda - coordenador adjunto da área de medicina II do CAPES
Coordenação: Vanessa de Paula - chefe do Laboratório de Virologia e Parasitologia Molecular do IOC
16h15 | Encerramento e premiação
Edição:
Vinicius Ferreira
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).
#ParaTodosVerem Banner com fundo cinza e uma faixa azul no centro com os dizeres "7° Simpósio avançado de virologia Hermann Schatzmayr", no canto direito encontra-se uma foto de um senhor sorrindo, com uma blusa azul e óculos de armação vermelha.
Como tradição, A Fiocruz e suas diversas unidades realizam, no início do ano letivo, as aulas inaugurais de 2023. A aula inaugural da Fundação será realizada no dia 31 de março, às 9h30, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima. Novas informações serão divulgadas em breve. Confira abaixo as unidades que realizarão seus encontros no dia 3 de março, sexta-feira.
A partir das 9h, será realizada uma palestra com o tema 'Desafios da ciência na reconstrução do país'.
A palestra será ministrada por Mario Moreira, presidente em exercício da Fiocruz, no auditório do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), localizado na Rua Prof. Algacyr Munhoz Mader, 3.775, Curitiba/PR.
Com o tema 'Ciência, Inovação e Cidadania', O IOC realiza a solenidade de Abertura do Ano Acadêmico 2023.
O evento será ministrada por Ricardo Galvão, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir das 10h, no auditório Emmanuel Dias (Pav. Arthur Neiva), no Campus Fiocruz Manguinhos, localizado na Av. Brasil, 4.365.
Haverá transmissão ao vivo pelo Canal do IOC no YouTube.
Confira aqui a programação completa do encontro.
Estudantes e docentes de outros estados podem participar de forma online através do Zoom.
O encontro terá como tema 'A saúde dos povos originários em Minas Gerais'.
Às 14h, será realizada uma palestra com Célia Xakriabá, deputada federal (PSOL-MG), no auditório da Fiocruz Minas, localizada na Av. Augusto de Lima, 1.715, Belo Horizonte/MG.
*Com informações da CCS/Fiocruz.
Com o objetivo de formar mestres e doutores para atuarem em pesquisa e docência sobre a biodiversidade e sobre os problemas de saúde humana decorrentes das alterações nos ambientes naturais ou das ações antrópicas, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC) oferece os cursos presenciais de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biodiversidade e Saúde. As inscrições estão abertas até 24 de fevereiro.
Esses profissionais poderão atuar no desenvolvimento de projetos de pesquisa básica e aplicada que envolvam a taxonomia com identificação, classificação, caracterização morfológica, fisiológica, bioquímica e/ou molecular, etologia, sistemática filogenética, controle de vetores e biogeografia dos organismos biológicos e suas relações com a saúde humana e o ambiente.
A chamada visa selecionar candidatos para ingresso nos cursos de mestrado e doutorado nas seguintes áreas de concentração e linhas de pesquisa:
Área de concentração – Saúde Ambiental
- Linhas de pesquisa:
1. Biomonitoramento e ecologia de ecossistemas aquáticos;
2. Bionomia, monitoramento e controle de artrópodes vetores e de importância forense;
3. Bionomia, monitoramento e controle de helmintos;
4. Educação em Biodiversidade e Saúde;
5. Estudos interdisciplinares sobre vertebrados terrestres, com ênfase em potenciais hospedeiros e reservatórios de patógenos zoonóticos.
Área de concentração – Taxonomia e Sistemática
- Linhas de pesquisa:
6. Taxonomia de moluscos límnicos Neotropicais;
7. Taxonomia e caracterização bioquímica de fungos, bactérias e protozoários de importância para a saúde;
8. Taxonomia e sistemática de artrópodes de interesse em saúde;
9. Taxonomia e sistemática de helmintos;
10.Taxonomia e sistemática de vertebrados terrestres, com ênfase em potenciais hospedeiros e reservatórios de patógenos zoonóticos.
Confira abaixo as especificações de cada curso:
Mestrado acadêmico em Biodiversidade e Saúde
O público-alvo são portadores de diploma de cursos de graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC).
Terá duração mínima de 12 (doze) meses e máxima de 24 (vinte e quatro) meses.
São oferecidas até 10 (dez) vagas, com reserva de vagas para Ações Afirmativas, sendo 7%, ou seja, 1 (uma) vaga, aos candidatos que se declararem pessoa com deficiência; 20%, 2 (duas) vagas aos candidatos negros (pretos e pardos); e 3%, 1 (uma) vaga aos candidatos que se autodeclararem indígenas.
Acesse o edital e inscreva-se até 24 de fevereiro!
Doutorado em Biodiversidade e Saúde
O público-alvo são portadores de diploma de cursos de graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) com, pelo menos, um artigo científico publicado ou aceito para publicação em revista indexada (SciELO, Medline, ISI, SCOPUS e em periódico listado entre os estratos A1 e B4 do Qualis-Capes), como primeiro autor ou autor correspondente.
Terá duração mínima de 24 (vinte e quatro) meses e máxima de 48 (quarenta e oito) meses.
São oferecidas até 10 (dez) vagas, com reserva de vagas para Ações Afirmativas, sendo 7%, ou seja, 1 (uma) vaga, aos candidatos que se declararem pessoa com deficiência; 20%, 2 (duas) vagas aos candidatos negros (pretos e pardos); e 3%, 1 (uma) vaga aos candidatos que se autodeclararem indígenas.
Acesse o edital e inscreva-se até 24 de fevereiro!
Foto: iStok
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC) está com inscrições abertas para o Programa de Pós-graduação Lato sensu em Ciência, Arte e Cultura na Saúde, curso a nível de especialização. A chamada é para a turma de 2023, e as inscrições vão até 7 de fevereiro.
O programa tem o objetivo de qualificar profissionais de qualquer área de conhecimento que desejam desenvolver atividades na interface de ciência e arte, cultura e saúde, através de novas práticas pedagógicas e profissionais com aporte teórico, fortalecendo, assim, as políticas de humanização, promoção da saúde e de práticas integrativas e complementares na saúde, no âmbito do SUS.
É voltado a portadores de diploma de graduação, obtido em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), profissionais dos campos da educação, artes e cultura que buscam uma interface com o campo da saúde e profissionais de saúde que já atuem ou queiram atuar articulando esses campos.
O curso terá duração mínima de 12 meses e máxima de 24 meses, sendo os 12 primeiros meses dedicados às aulas teórico-práticas e o restante à elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. A carga horária total de 510 horas, 360 horas equivalentes às disciplinas obrigatórias e 150 horas do TCC.
Com início em 8 de março, as aulas serão realizadas às segundas-feiras e às quartas-feiras, das 9h às 17h, presencialmente no Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz, na Av. Brasil, 4.365, Pavilhão Arthur Neiva, Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ.
De acordo com o edital, há o total de 10 (dez) vagas, sendo 1 (uma) vaga destinada aos candidatos que se declararem pessoa com deficiência; 2 (duas) vagas aos que se autodeclararem negros (pretos e pardos); e 1 (uma) vaga aos candidatos que se autodeclararem indígenas.
Confira aqui o edital e inscreva-se!
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC) está com inscrições abertas para disciplinas dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu, para o 1º semestre de 2023. Alunos regularmente matriculados em programas de pós-graduação Stricto Sensu do IOC, considerados alunos internos, poderão se inscrever até 29 de janeiro. Alunos dos demais Programas de Pós-graduação Stricto sensu da Fiocruz e de outras instituições de ensino superior, considerados alunos externos, poderão se candidatar nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro.
Os alunos regularmente matriculados nos Programas de Pós-Graduação Stricto sensu do IOC em que as disciplinas serão oferecidas terão prioridade na inscrição. Nos casos em que a disciplina tenha vagas excedentes, segue a ordem de prioridade: alunos regularmente matriculados nos demais Programas de Pós-Graduação do IOC, da Fiocruz e por último aluno de outras instituições de ensino superior.
Procedimento de inscrição em disciplinas para alunos internos – até 29/1
São considerados internos os alunos regulares matriculados em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu do IOC.
Deverão acessar a página de inscrição com login e senha e optar pelas disciplinas que pretendem cursar no semestre. Esta ação caracteriza apenas o pedido de inscrição na disciplina. É sugerido selecionar “SEM ÁREA DE CONCENTRAÇÃO” para visualizar todas as disciplinas disponíveis pelo programa.
Os pedidos de inscrição em disciplinas serão validados ou não, dependendo do número de vagas ofertadas e dos pré-requisitos, que serão avaliados pelo coordenador da disciplina, conforme os seguintes critérios: alunos que dependem da disciplina para completar o total de créditos necessários para admissão na defesa de tese, dissertação ou equivalente.
O aluno deve ficar atento às disciplinas em que há pré-requisitos.
Procedimento de inscrição em disciplinas para alunos externos – 31/1 e 1º/2
São considerados externos os alunos com matrícula ativa em curso de Pós-graduação Stricto sensu:
do IOC, cuja disciplina não é oferecida para o seu programa;
de outras unidades da Fiocruz;
de outras instituições de ensino.
Alunos regularmente matriculados em programas do IOC não precisam enviar documentação, apenas preencher o formulário de inscrição, que estará disponível nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro.
Alunos de outras instituições também deverão preencher o formulário de inscrição, que também estará disponível somente nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, e obrigatoriamente anexar a documentação exigida na chamada.
Esta ação caracteriza apenas o pedido de inscrição na disciplina, o aluno deve aguardar a confirmação da efetivação da matrícula. Caso não receba até uma semana antes do período previsto para início da disciplina, o aluno deverá entrar em contato por e-mail disciplina@ioc.fiocruz.br.
Acesse aqui a chamada do programa. Em caso de dúvidas entre em contato pelo e-mail documentacao@ioc.fiocruz.br.
Acesse os cursos abaixo para visualizar as disciplinas disponíveis de cada programa:
Biodiversidade e Saúde - Mestrado acadêmico
Biodiversidade e Saúde - Doutorado acadêmico
Biologia Celular e Molecular - Mestrado acadêmico
Biologia Celular e Molecular - Doutorado acadêmico
Biologia Computacional e Sistemas - Mestrado acadêmico
Biologia Computacional e Sistemas - Doutorado acadêmico
Biologia Parasitária - Mestrado acadêmico
Biologia Parasitária - Doutorado acadêmico
Ensino em Biociências e Saúde - Mestrado profissional
Ensino em Biociências e Saúde - Mestrado acadêmico
Ensino em Biociências e Saúde - Doutorado acadêmico
Baseado em décadas de experiência e parcerias voltadas à educação com a África, a Fiocruz elabora novo programa de pós-graduação em saúde pública com foco em sistemas de saúde para a região. A ideia é oferecer cursos de mestrado e doutorado a partir de um amplo consórcio de seis programas da Fundação com o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) e a Universidade Lúrio (Unilúrio). Recentemente, foram diplomados 11 mestres pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, totalizando 61 profissionais de saúde moçambicanos também formados em uma parceria da Instituição com o INS, através do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
Novo programa visa à formação de professores e pesquisadores
A partir de uma demanda do INS e a Unilúrio - tratada durante a missão da Fiocruz à Moçambique, em abril de 2022 - a Fundação formou um consórcio de PPGs e começou a elaborar um novo programa de pós, com mestrado e doutorado, desta vez voltado a sistemas de saúde pública e políticas públicas. A ideia é que o processo seletivo aconteça ainda no primeiro semestre de 2023, com início das aulas já no segundo semeste deste ano.
Aderiram ao consórcio seis programas de pós-graduação da Fiocruz: Saúde Pública; Saúde Pública e Meio Ambiente; e Epidemiologia em Saúde Pública (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz); Saúde da Criança e da Mulher (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira -IFF/Fiocruz); Saúde Coletiva (Instituto René Rachou - IRR/Fiocruz Minas) e Saúde Pública (Instituto Aggeu Magalhães - IAM/Fiocruz Pernambuco). Para atender à demanda de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva.
Para seu pleno desenvolvimento, formou-se um colegiado com representantes de cada um dos programas envolvidos, além de dois diferentes grupos de trabalho, cujo foco está na formação da grade curricular da oferta e a organização do processo seletivo. A oferta está sob a responsabilidade da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado, e a coordenadora adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/VPEIC), Eduarda Cesse, que são, respectivamente, coordenadora e coordenadora adjunta.
Cristiani falou sobre as parcerias com as instituições moçambicanas até aqui, destacando a importância da conclusão da quinta turma de mestrado em Ciências da Saúde: "Já formamos mais de 60 mestres em Ciências da Saúde, o que é muito relevante para a pesquisa biomédica em Moçambique. Agora, com o início de turmas de mestrado e doutorado em Saúde Publica, a ideia é formar professores, pesquisadores e profissionais preparados para a gestão de sistemas de saúde, retomando uma iniciativa anterior, que formou mais de 10 mestres entre 2014 e 2017", detalhou ela.
O curso será ofertado de modo remoto, por meio de aulas síncronas e com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz. Também estão previstos momentos presenciais, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass/Fiocruz.
Em Cooperação com Moçambique, Fiocruz forma mais 11 mestres em Ciências da Saúde em 2022
Estabelecido através da cooperação entre a Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS), o Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde concluiu, no final de 2022, sua quinta turma de mestrado acadêmico, com a formação de mais 11 mestres. O curso é oferecido por meio de um consórcio, com participação de três programas de pós-graduação do Instituto Oswaldo Cruz (Medicina Tropical, Biologia Parasitária e Biologia Celular e Molecular) e um programa do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (Pesquisa Clínica nas Doenças Infecciosas).
Criado em 2008, o curso alcançou a marca de 61 mestres formados. O programa é voltado para profissionais de saúde de Moçambique, principalmente do INS, com o objetivo de fortalecer a pesquisa científica em saúde no país.
Estudantes da quinta turma do mestrado internacional desenvolveram pesquisas sobre doenças com alto impacto na saúde em Moçambique. Como em anos anteriores, as pesquisas desenvolvidas abordaram temas importantes para a saúde pública local, incluindo infecção pelo HIV, tuberculose, parasitoses intestinais e saúde bucal, entre outros.
Professores e estudantes da turma também tiveram que superar desafios para a conclusão do curso em meio à pandemia da Covid-19. Por serem profissionais de saúde, muitos deles precisaram atuar no enfrentamento à doença. Além disso, a dinâmica da pós-graduação teve de ser modificada, com atividades de pesquisa realizadas integralmente em Moçambique.
Contribuição de longo prazo
No sistema de saúde moçambicano, o INS desempenha algumas funções semelhantes às da Fiocruz no Brasil, apoiando as políticas públicas, através de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, serviços de referência e formação de recursos humanos, entre outras atividades. A formação de mestres e doutores na instituição contribui para fortalecer a saúde no país.
O coordenador brasileiro da iniciativa, Renato Porrozzi, que é pesquisador do Laboratório de Toxoplasmose e Outras Protozooses do IOC/Fiocruz e esteve na cerimônia em Moçambique, apontou que o diretor do INS, Ilesh Jani, frisou, em várias oportunidades, que "a contribuição da Fiocruz, neste curso, é fundamental na estruturação do instituto. Nossos ex-alunos são chefes de departamento e líderes de grupos de pesquisa. O INS tem outras colaborações ao redor do mundo, mas não tem outro curso que tenha formado mais pessoal do que o Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde".
Porrozzi pontuou ainda que, nos próximos anos, o programa internacional deve se aproximar do seu objetivo de longo prazo: o estabelecimento de uma pós-graduação oferecida exclusivamente pelo INS. De acordo com ele, a previsão inicial do curso internacional era formar cinco turmas, com 50 mestres, para o INS poder iniciar a sua pós-graduação. Com a conclusão da quinta turma, o número de profissionais titulados superou a expectativa. “O objetivo é que o INS tenha autonomia para formar novos mestres e, futuramente, doutores, que poderão contribuir para a saúde pública e a pesquisa científica na região”, ressaltou Renato.
+Leia aqui a matéria completa publicada pelo IOC/Fiocruz em 4/1/23: Cooperação da Fiocruz em Moçambique forma mais 11 mestres.
*Com informações do IOC/Fiocruz.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) torna público o lançamento do edital do curso de Pós-graduação Lato sensu em Ciência, Arte e Cultura na Saúde. A chamada é para divulgação da seleção de candidatos para a turma de 2023. As inscrições estarão abertas de 17 de janeiro a 7 de fevereiro de 2023.
O curso, que será ofertado na modalidade presencial, tem o objetivo de qualificar profissionais que desejam desenvolver atividades na interface de ciência e arte, cultura e saúde, através de novas práticas pedagógicas e profissionais com aporte teórico, fortalecendo, assim, as políticas de humanização, promoção da saúde e de práticas integrativas e complementares na saúde, no âmbito do SUS.
Portadores de diploma de graduação em qualquer área do conhecimento podem se inscrever, principalmente profissionais dos campos da educação, artes e cultura que buscam uma interface com o campo da saúde e profissionais de saúde que já atuem ou queiram atuar articulando esses campos.
Serão oferecidas dez vagas, sendo uma vaga provida aos candidatos que se declararem pessoa com deficiência; duas vagas aos candidatos que se autodeclararem negros (pretos e pardos); e uma vaga aos candidato(a)s que se autodeclararem indígenas.
O curso terá carga horária total de 510 horas, 360 horas equivalentes às disciplinas obrigatórias e 150 horas do Trabalho de Conclusão de Curso.
Interessados devem acompanhar a abertura das inscrições no Campus Virtual Fiocruz a partir de 17 de janeiro até 7 de fevereiro de 2023.
Em celebração aos 25 anos do Seminário Laveran e Deane, considerado o evento mais importante do país em formação de estudantes de pós-graduação em malariologia e um dos mais renomados do mundo, estudantes e pesquisadores da Fiocruz foram agraciados com os prêmios 'Johnson Jovens Trajetórias em Malariologia' e 'Laveran-Deane-Mérieux', além do título de Professor Emérito, entregues aos contemplados durante uma edição especial, realizada em dezembro no Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro.
O Seminário Laveran & Deane sobre Malária completou, em 2020, 25 anos de contribuições para a pesquisa e o ensino na área, tendo impacto direto sobre mais de 340 trajetórias acadêmicas, porém, devido às restrições provocadas pelo Covid-19, as comemorações só puderam ser realizadas em 2022. O seminário é voltado para alunos da pós-graduação stricto sensu que estão desenvolvendo seus projetos de tese e é estritamente dedicado à malária.
Esta edição do seminário contou ainda com um simpósio comemorativo. Ambos aconteceram na Ilha de Itacuruçá, Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro – local que é palco das discussões do encontro desde 1997.
Estudantes e pesquisadores da Fiocruz são premiados
Maísa da Silva Araújo, que atua na Plataforma de Produção e Infecção de Vetores da Malária, da Fiocruz Rondônia, participou do Laveran enquanto cursava o doutorado, e recebeu o Prêmio 'Johnson Jovens Trajetórias em Malariologia' pelo melhor pôster apresentado durante o Seminário.
O prêmio 'Laveran-Deane-Mérieux' foi concedido a Denise Anete Madureira de Alvarenga e Anna Caroline Campos Aguiar. A honraria destaca pesquisadores que participaram como alunos do Seminário e fizeram contribuições relevantes para o estudo da malária.
Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro Bastos, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), recebeu o título de Professor Emérito dos Seminários.
Estiveram presentes no Centro de Estudos, o vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz, Mario Santos Moreira; a diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge; o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Ademir de Jesus Martins; o diretor de Operações da Fundação Mérieux, Pascal Vincelot; e o Marketing Manager da multinacional SC Johnson, Paulo Leite.
*Com informações e imagens do IOC/Fiocruz.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC) está com inscrições abertas para o processo seletivo do curso técnico em Biotecnologia. Destinado a candidatos com ensino médio completo, o curso será ministrado no formato presencial. Os interessados podem se inscrever até 5 de janeiro de 2023.
O objetivo é formar profissionais técnicos para atuarem nas áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde e áreas afins, e no controle de parasitos e vetores e auxiliarem na prestação de serviços de diagnóstico.
O curso apresenta caráter teórico-prático, além do estágio supervisionado obrigatório, oferecido pelos Laboratórios do IOC e por outras unidades da Fiocruz. Confira aqui o conteúdo programático.
As aulas ocorrerão de fevereiro a dezembro, presencialmente no campus Manguinhos, localizado na Avenida Brasil, 4365, Manguinhos, em tempo integral (8h às 17h), totalizando 40h semanais. As aulas teóricas serão oferecidas predominantemente no formato presencial, no entanto, os docentes poderão decidir acerca uso do formato remoto ou híbrido.
O edital disponibiliza 20 vagas, sendo duas vagas (7%) para candidatos que se declararem pessoa com deficiência; quatro vagas (20%) destinadas aos candidatos que se autodeclararem negros (pretos e pardos); e uma vaga (3%) aos candidatos que se autodeclararem indígenas. As vagas contam também com bolsa-auxílio de R$400 para despesas de transporte e alimentação, com exceção dos candidatos que possuam vínculo empregatício com a instituição, que permanecerão recebendo a bolsa ou salário.
O processo seletivo contará com uma prova objetiva a ser realizada no dia 11 de janeiro, com questões de matemática, física, química, biologia e português, que valerão 80 pontos, e a redação valendo 20 pontos. Candidatos que alcançarem pelo menos 50% das questões objetivas de cada disciplina e o mínimo de 10 pontos na redação serão encaminhados para entrevista, realizada no dia 18 de janeir, com membros da Comissão de Seleção do Processo Seletivo do Curso Técnico em Biotecnologia (CTB), que avaliarão a adequação do perfil do candidato ao curso técnico.
Candidatos que ainda estejam cursando o último ano do ensino médio também podem se inscrever, porém, em caso de aprovação, no ato da matrícula deverão comprovar a conclusão do ensino médio mediante diploma, certificado ou declaração emitida pela instituição de ensino na qual se formou.
Para participar do processo seletivo, confira aqui a chamada pública do programa e faça aqui sua inscrição.