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Publicado em 01/05/2025

Sextas homenageia trabalhadoras e trabalhadores neste 1° de maio

Autor(a): 
Ana Furniel

Em exceção para homenagear o Dia do Trabalhador, o Sextas de Poesias é publicado nesta quinta-feira, 1° de maio, com Vladimir Maiakovski no poema Meu Maio, e destacamos especialmente os trabalhadores do SUS, que lutam diariamente por uma saúde para todos!

A data comemorativa internacional é dedicada aos trabalhadores e oficialmente celebra a consolidação de leis de proteção ao trabalhador. Sua origem remete a lutas ainda hoje defendidas, quando em 1886, na cidade norte-americana de Chicago, foi iniciada uma greve, cujo objetivo era conquistar melhores condições de trabalho. Durante a manifestação houve confrontos com a polícia, o que resultou em prisões e mortes de trabalhadores. Este acontecimento foi inspiração para muitas outras manifestações que se sucederam seguiriam. Estas lutas operárias culminaram numa série de direitos, previstos em leis e sancionados por constituições.

Vladimir Maiakovski foi o maior poeta russo do século XX e sempre defendeu que “sem forma revolucionária não há poesia revolucionária”. Sua obra ajudou a verter para a poesia os ideais da grande Revolução Russa (1917). No poema "Meu Maio", Maiakovski exalta o Dia 1° de Maio: Sou operário – Este é o meu maio! Sou camponês – Este é o meu mês. Sou ferro – Eis o maio que eu quero! Sou terra – O maio é minha era!
 
Com informações de Aconjur-PR e Educador Brasil Escola

Publicado em 30/04/2025

Qual é a saúde digital que queremos? Encontro da Fiocruz promove debate e organiza rede temática

Autor(a): 
Fabiano Gama e Isabela Schincariol

"Pensar a saúde digital não somente na perspectiva de ampliação de acesso dentro do SUS, mas também de equidade", recomendou a vice-presidente da Fiocruz, Marly Cruz na mesa de abertura do Encontro de Saúde Digital Fortalecendo conexões para o SUS, que reuniu especialistas da área na Fiocruz e recebeu a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde (Seidigi/MS), Ana Estela Haddad, em um produtivo debate sobre os avanços e desafios da Saúde Digital no Sistema Único de Saúde (SUS). O evento foi organizado pelo Grupo de Trabalho de Informação e Saúde Digital do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e contou com o apoio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e da Vice-Presidência de Pesquisas e Coleções Biológicas (VPPCB).

A mesa de abertura foi composta por Marly Cruz, a vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), Alda Cruz, e a integrante do GT de Informação e Saúde Digital/Icict, Raquel De Boni. Marly, reforçou a importância do momento para estreitar laços e fortalecer iniciativas e conexões na área da saúde digital. Para ela, é necessário pensar não apenas na perspectiva de ampliação de acesso dentro do SUS, mas também de equidade. "Cada vez mais vemos avanços, mas também temos nos debruçado em reflexões sobre os desafios para o enfrentamento das iniquidades". Sobre a composição da rede, Marly apontou a importância da iniciativa, registrando como fundamental pensar a maneira como se dará sua gestão para que a rede possa produzir os efeitos e respostas que vão ao encontro do que é tão necessário para nossa sociedade, concluiu. Já Alda, mencionou a relevância do tema citando o acerto do Ministério em trazer essa pauta tão presente e necessária para o fortalecimento do SUS.

A assessora da VPEIC, Cristina Guilam, apontou que um dos objetivos do encontro é a organização de uma rede de saúde digital na Fiocruz, de acordo com ela, uma rede temática, desenvolvida por um esforço conjugado da VPEIC com a VPPCB, sendo o evento uma das diversas atividades que serão empreendidas em conjunto no âmbito da Rede. Raquel falou sobre o contexto de criação do GT, cujo objetivo é propor orientações e ações institucionais que contribuam para superar os desafios na área da informação em saúde digital em sintonia com os princípios e as necessidades do SUS.  Segundo ela, este foi o início de uma articulação mais ampla, buscando fomentar o encontro entre os diversos grupos que atuam na área; conhecer as expectativas da Seidigi sobre o papel e a contribuição das instituições acadêmicas para a saúde digital no SUS; e discutir a criação de uma rede de colaboração em saúde digital na Fiocruz, visando manter o protagonismo da instituição e unir os esforços em prol do fortalecimento do SUS.

Qual é a saúde digital que queremos?

Em sua fala, Ana Estela lembrou o interesse antigo de articulação entre a VPEIC e a Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), e debateu inovações e transformações da saúde digital no contexto acadêmico, além de apresentar o Programa SUS Digital, do Ministério da Saúde, promovido pela sua secretaria. Segundo ela, a ideia do Programa é a transformação digital do SUS, buscando fortalecer os próprios princípios do SUS, ampliar o acesso às ações e serviços de saúde, a equidade, a continuidade do cuidado e a qualidade da atenção à saúde, tendo o usuário como protagonista, e pensando a jornada do paciente como norteadora desse processo de transformação. Ela detalhou ainda as diretrizes e primeiras ações do Programa, explicou as etapas realizadas no processo da transformação digital no país, analisadas e implantadas a partir de macrorregiões; e apresentou elementos do processo, como prontuário eletrônico, telessaúde, Rede Nacional de Dados em Saúde, e em qual ponto estão as ações atualmente. Ana Estela destacou ainda o curso "Introdução à saúde digital", que será lançado em breve, e integra o programa de formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS que é desenvolvido pela Fundação — sob a coordenação da VPEIC, através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Inovação e Informática em Saúde da Secretaria de Informação e Saúde Digital (DataSUS/Seidigi/MS).

Renato Marins Domingues, que é pesquisador da Fiocruz e integrante do GT Informação e Saúde Digital pela VPPCB, apresentou o Mapeamento de Iniciativas da Fiocruz em Saúde Digital, trabalho realizado entre junho e julho de 2024, com um panorama do que estava acontecendo no momento em termos de iniciativas na Fundação, através de um questionário com líderes e coordenadores de projetos e pesquisas. Ele apresentou os dados da pesquisa e afirmou que haverá novas pesquisas mais amplas e mais detalhadas. “Eu acredito que com a maturidade das nossas ações e encontros, será necessária uma repetição desse instrumento. A saúde digital já avançou muito na Fiocruz, mas ainda é pouco conhecida, pouco vista, e uma das ações futuras é conseguir fazer essa rede”, finalizou.

Novo curso online e disciplina transversal

A apresentação de Ana Furniel teve foco no programa de formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS. Ela falou sobre o contexto da sua criação, detalhando a relevância do tema na agenda da saúde com base na maior incorporação das tecnologias digitais nas práticas e coleta de dados, aumento da demanda de capacidade da análise desse dados, além da necessidade de mais qualificação profissional para a governança e uso das informações geradas nas áreas da gestão, pesquisa e vigilância. Ana apresentou ainda um diagnóstico de cursos relacionados ao tema ofertados pela Fiocruz, em sua maioria presenciais.

O programa de formação em breve lançará o primeiro curso de uma série de iniciativas prevista em seu escopo, como outras formações online e gratuitas, além de uma disciplina transversal. O curso "Introdução à saúde digital" visa capacitar profissionais com conhecimentos e habilidades fundamentais para compreender os princípios da saúde digital e utilizar tecnologias de forma ética e eficiente. Com carga horária de 45h, ele abordará conteúdos essenciais da área, como os fundamentos da saúde digital e da tecnologia da informação em saúde, os sistemas de informação e a gestão de dados eletrônicos, bem como a segurança da informação e da proteção de dados pessoais. Também serão exploradas as inovações em saúde digital, considerando os desafios e as possibilidades desse campo.

+Conheça mais sobre a nova formação: Vem aí o curso Introdução à Saúde Digital 

Assista ao evento na íntegra:

Publicado em 29/04/2025

Fiocruz abre exposição sobre aldeias indígenas do RJ e SP. Confira cursos do CVF sobre povos indígenas

Autor(a): 
Isis Breves e Vinícius Carvalho (VPAAPS/Fiocruz)

Em comemoração ao Abril Indígena, a Fiocruz vai promover a exposição Ser na Mata: Olhares sobre os Povos nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A abertura ocorre nesta terça-feira, 29 de abril, às 9h30, e conta também com a exibição do vídeo Nhemonguetá, de produção do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTTS), uma parceria entre a Fiocruz e o Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT). Para a abertura, foram convidados cerca de 120 indígenas representantes das aldeias do RJ e SP que estarão presentes.

A Fiocruz, na busca de promover saúde para a população brasileira e mitigar os efeitos das desigualdades sociais, firmou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) em parceria com o Movimento Baía Viva, em 2024, para juntar esforços em parceria com as aldeias indígenas do estado do Rio de Janeiro. O objetivo é que o conhecimento tradicional aliado à ciência traga avanços para a promoção de Territórios Sustentáveis e Saudáveis (TSS) nas aldeias.

A exposição é uma parceria da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz com o Movimento Baía Viva e traz algumas das imagens mais significativas de encontros que ocorreram entre abril e novembro, com lideranças indígenas para o levantamento de suas demandas. São imagens feitas nas aldeias de Mata Verde Bonita (Tekoá Kaaguy Porã) e Céu Azul (Tekoá Ara Hovy), em Maricá, aldeia Sapukai, em Angra dos Reis, Pataxó Hã, Araponga e Arandumiri, em Paraty e aldeias do Território Indígena de Boa Vista, em Ubatuba (SP) pelos olhares dos fotógrafos Gutemberg Brito, Cláudio Fagundes de Oliveira e Eduardo Napoli.

A finalidade da exposição é disseminar a importância, a beleza e o conhecimento desses povos. Os esforços também são para sensibilizar o maior número de pessoas para as causas indígenas. A exposição tem a chancela da Sala Verde Diálogos em Biodiversidade, Saúde e Ambiente da Fiocruz Mata Atlântica.

O documentário Nhemonguetá, que será reproduzido no dia da abertura, é um convite para escutar o que a juventude indígena tem a dizer sobre seus territórios, suas lutas, sua saúde, sua espiritualidade e seus sonhos. A exposição Ser na Mata: Olhares sobre os Povos Indígenas nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo ficará no anfiteatro do Centro de Recepção do Museu da Vida até 16 de maio e é uma oportunidade de apreciar um material produzido em campo de ações desenvolvidas pela Fiocruz de promoção da saúde.

Campus Virtual Fiocruz - Conheça os cursos desenvolvidos especialmente aos povos que vivem em territórios indígenas

Ao longo dos últimos anos, o CVF desenvolveu cursos especificamente voltados à temática dos povos que vivem em territórios indígenas e profissionais de saúde: Participação e controle social em saúde indígenaCovid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais; e Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas. Além disso, o curso "Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos", que está em sua segunda edição, também traz conteúdos voltados às populações vulnerabilizadas, com questões específicas que abordam a saúde indígena. Todos são online e gratuitos. Inscreva-se já!

Curso Participação e controle social em saúde indígena

O curso Participação e controle social em saúde indígena tem o objetivo de fortalecer a participação social das lideranças e dos conselheiros indígenas nas instâncias formais do controle social do Subsistema de Saúde Indígena (SasiSUS) e do Sistema Único de Saúde (SUS). A formação é aberta a todos, mas foi elaborada especialmente para apoiar os Povos Indígenas em sua atuação no controle social e no movimento indígena em defesa ao direito à saúde, ou seja, é voltado a indígenas interessados na temática da participação social em saúde, lideranças comunitárias, professores e outros profissionais que trabalham com a temática. 

O curso foi organizado em quatro módulos que apresentam conceitos, marcos legais e experiências que contribuíram para formar o campo das políticas públicas de saúde e da saúde indígena no Brasil, bem como conteúdos fundamentais para fortalecer a participação social dos povos indígenas nas estratégias de controle social e na definição de ações e de políticas de saúde voltadas à melhoria das condições de vida e de saúde dos Povos Indígenas no Brasil. Ele também conta com diversos textos de apoio, links de vídeos, podcasts e cards que poderão ser compartilhados nas redes sociais para fácil e rápida difusão de informações e conhecimento. 

A formação é resultado de um trabalho coletivo, e foi construído em parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) a partir do diálogo constante entre pesquisadores, professores indígenas e não indígenas de diferentes instituições de pesquisa e de ensino das cinco macrorregiões do país que defendem os direitos à saúde e ao aprimoramento da atenção à saúde, oferecida em seus respectivos territórios, como integrantes do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural (INCT Brasil Plural), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), do Campus Virtual Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

Conheça o curso e inscreva-se!

Curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais

O curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais foi desenvolvido no contexto da emergência sanitária causada pelo coronavírus e está alinhado aos princípios do CVF no que se refere à disseminação de informações qualificadas e capacitação de profissionais de saúde no contexto da pandemia. Evidências científicas indicam maior chance de desfecho materno e neonatal desfavorável na presença da Covid-19 moderada e grave. Entre toda a população, grávidas e puérperas correm maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Consequentemente, mulheres indígenas são ainda mais vulneráveis. Portanto, esse curso busca aprimorar os protocolos específicos para esses grupos, com vistas à detecção precoce de infecção e redução da razão de mortalidade materna.

Nesse contexto, o Campus Virtual Fiocruz e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lançaram esse curso, que é voltado prioritariamente a profissionais e gestores de saúde que atuam na região da Amazônia Legal Brasileira, em especial voltados à saúde dos povos indígenas e tradicionais ribeirinhos e quilombolas. 

Conheça o curso e inscreva-se!

Curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas

Extremamente impactada pela Covid-19, a população indígena – que tradicionalmente é mais suscetível a novas doenças em função de suas condições socioculturais, econômicas e de saúde – precisa de múltiplos esforços para o enfrentamento desta pandemia. Ciente dessas especificidades e suas necessidades, o curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população. A iniciativa vai ao encontro de dois eixos de atuação da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia: educação e apoio a populações vulnerabilizadas.

A formação buscou adequar e refletir sobre a resposta à pandemia no contexto dos povos indígenas. Ela foi elaborada pelo Campus Virtual Fiocruz, e teve a participação de pesquisadores de diversas unidades da Fiocruz, além de outras universidades e instituições parceiras. Assim como o curso de Atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais, essa formação está alinhada aos esforços e iniciativas do Campus Virtual e da Fiocruz como um todo de formação em larga escala de profissionais de saúde na temática da Covid-19.

Conheça o curso e inscreva-se!
 

Curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos - 2ª edição

Lançamos a segunda edição do curso Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos técnicos, que foi revisto e ampliado. A formação, elaborada pela CVF, o Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/UFMG) e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde traz como novidades, entre outras coisas, atualizações sobre a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Emergência Sanitária, e a inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional. 

Seu objetivo é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h. As inscrições estão abertas e o curso emite certificado aos participantes!

Conheça o curso e inscreva-se!

 

*Com informações sobre os cursos: Campus Virtual Fiocruz.

 

Publicado em 29/04/2025

Fiocruz lança curso online sobre ética em pesquisa - Formação também será oferecida em formato de disciplina transversal

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Você está preparado para conduzir sua pesquisa científica? Resultados imparciais, confiáveis, respeito aos direitos, responsabilidade e transparência são alicerces de pesquisas desenvolvidas com ética e integridade. Esses princípios primordiais são apresentados agora no curso — online e gratuito — Ética e integridade em pesquisa, lançado hoje pelo Campus Virtual Fiocruz. A formação tem carga horária total de 40h e é voltada especialmente a estudantes de pós-graduação, mas aberta a todos os interessados na temática. As inscrições já estão abertas! Conheça o novo curso que traz os princípios éticos que norteiam a ciência contemporânea — da concepção do projeto à publicação dos resultados. Em breve, a formação também será oferecida em formato de disciplina transversal (DT) aos programas de pós-graduação.

Inscreva-se já!

A formação oferece uma qualificação abrangente sobre princípios éticos, morais e direitos humanos; integridade em pesquisa; normas regulatórias e boas práticas na condução de pesquisas envolvendo seres humanos e animais; e conhecimentos gerais sobre integridade na publicação científica, envolvendo também a questão do plágio e o uso de inteligência artificial. Ao concluir o curso ou a disciplina transversal, a ideia é que os participantes estejam preparados para enfrentar os desafios éticos inerentes à pesquisa científica, contribuindo para um ambiente acadêmico mais íntegro e colaborativo.

O curso tem tríplice coordenação: Sergio Rego, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp); Carmen Penido, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) e Mariana Souza, responsável pela área de lato sensu da Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC) e foi desenvolvida em colaboração com diversos integrantes da Comissão de Integridade em Pesquisa da Fiocruz.

Estímulo ao pensamento crítico e fortalecimento da qualidade e rigor científicos

Com vasta experiência na área, o pesquisador Sergio Rego falou sobre o entusiasmo com o lançamento desta formação, apontando que o curso representa uma valiosa oportunidade para aprimorar a qualidade e a credibilidade da pesquisa científica, alinhando-se às melhores práticas internacionais em integridade acadêmica. "Em um cenário global onde a ciência enfrenta desafios, como a reprodutibilidade de estudos, o combate ao plágio e a má conduta científica, é essencial que os pesquisadores estejam mais bem preparados para lidar com questões éticas complexas", defendeu Sergio. 

Para ele, não se trata apenas de um mero apresentar de normas formais, mas, sim, um estímulo ao pensamento crítico. "Em tempos em que parte das sociedades optaram pelo uso político da ciência mal praticada, é ainda mais relevante que pesquisadores e outros envolvidos na atividade de pesquisa científica estejam atentos e zelosos pela observância dos princípios da ética e da integridade em pesquisa, bem como dos fundamentos teóricos, metodológicos da boa prática em pesquisas científicas".

Disciplina Transversal

Como dito, em breve, este novo curso também será ofertado aos alunos de pós-graduação da Fiocruz e de outras instituições interessadas de forma transversal, em formato de disciplina (DT), ao programas interessados. Ela será oferecida de maneira virtual, o que impulsiona a adesão de programas que acontecem em unidades e escritórios de outros estados para além do Rio de Janeiro. "Essa DT oferece ainda uma base para que docentes de programas de formação de pesquisadores e professores possam adaptá-la, adicionando exemplos e casos práticos para serem discutidos em sala de aula que sejam relacionados com seus objetos e métodos de pesquisa", detalhou Sergio Rego. 

As disciplinas transversais (DT) são desenhadas a partir de temas comuns à formação na área das ciências da saúde e permitem maior integração e troca de experiências entre os programas, estudantes e docentes. O processo de adesão das DT deve ser feito diretamente pelos programas de pós-graduação. Sua oferta deve seguir um fluxo de registro na Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC) e um fluxo de adesão dos programas, obedecendo cronograma a ser pactuado pela CGE juntamente com o Campus Virtual Fiocruz, que é o responsável pelo desenvolvimento do Ambiente Virtual de Aprendizagem, a gerência do espaço e o suporte aos estudantes, docentes e coordenadores durante toda a extensão da disciplina.

Carmen complementou dizendo que a elaboração dessa DT reafirma o compromisso da Fiocruz com o fortalecimento da integridade, da qualidade e do rigor científico. "A Fiocruz é pioneira em trazer para a formação de mestres e doutores conhecimentos sobre integridade em pesquisa. Apesar deste marco, ainda há muito a ser feito para que a cultura da integridade se consolide na instituição". Ela comentou ainda que as ações educativas oferecem os meios para que os pesquisadores compreendam e incorporem a integridade no seu fazer científico. Nesse sentido, disse Carmen, "os programas de pós-graduação têm responsabilidade central ao ensinar o que são práticas responsáveis e práticas inaceitáveis em pesquisa". 

Conheça a organização do curso e inscreva-se já:

Introdução - Introdução à ética, moral e direitos humanos

  • Aula 1 - Ética e moral: o que é permitido, proibido e obrigatório?
  • Aula 2 - As acepções do termo ética
  • Aula 3 - Juízos morais e juízos prescritivos

Módulo 1 : Integridade em pesquisa

  • Aula 1: Conhecimentos iniciais
  • Aula 2: Contexto histórico
  • Aula 3: Conduta responsável, má conduta e práticas questionáveis em pesquisa
  • Aula 4: Avaliação e cultura de pesquisa

Módulo 2: Ética em pesquisa envolvendo seres humanos

  • Aula 1: Momentos críticos no desenvolvimento de normas éticas para a pesquisa envolvendo seres humanos
  • Aula 2: Sistema brasileiro de regulação ética de pesquisas com seres humanos
  • Aula 3: Plataforma Brasil
  • Aula 4: Aspectos que merecem destaque nas apreciações éticas

Módulo 3: Ética em experimentação animal

  • Aula 1: Breve histórico
  • Aula 2: Animais usados na pesquisa científica
  • Aula 3: Principais marcos regulatórios
  • Aula 4: Relato e pré-registro
  • Aula 5: Métodos alternativos e substituição do uso de animais de experimentação

Módulo 4: Integridade na publicação científica

  • Aula 1: Cuidados gerais na divulgação de resultados
  • Aula 2: Revisão por pares e autoria
  • Aula 3: Mecanismos de correção da literatura
  • Aula 4: Plágio
  • Aula 5: O uso da Inteligência Artificial generativa na redação científica

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo roxo e linhas coloridas, no centro do banner, o nome do curso: Ética e Integridade em Pesquisa, conduta responsável em ambiente de pesquisa saudável e íntegro, inscreva-se.

Publicado em 30/04/2025

Doutorado acadêmico em Epidemiologia em Saúde Pública abre vagas para segunda entrada

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) abriu inscrições para o Doutorado do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Epidemiologia em Saúde Pública. Os interessados devem se candidatar até o dia 6 de maio. Há 13 vagas disponíveis, sendo quatro delas reservadas para Ações Afirmativas (duas para negros, uma para indígena e outra para pessoa com deficiência). O curso é realizado em tempo integral de dedicação do aluno, com duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses, em regime presencial. Confira a Chamada no Campus Virtual Fiocruz.

Para ter acesso ao formulário de inscrição, é necessário realizar um cadastro no site Acesso Fiocruz (acesso.fiocruz.br), basta seguir os passos detalhados no edital. Toda a documentação necessária para concorrer a uma vaga na turma está listada e descrita na chamada pública

Confira o edital em bit.ly/Epi2025_2

O processo de seleção para o doutorado compreende três etapas com participação obrigatória de todos os candidatos. Etapa I - Eliminatória: Prova de Inglês; Etapa II - Eliminatória e classificatória: análise documental e Etapa III - Eliminatória e classificatória: arguição. 

O Programa de Epidemiologia em Saúde Pública oferece formação em Epidemiologia no Mestrado Acadêmico e no Doutorado Acadêmico com linhas de pesquisa que se situam em interface com a Saúde Pública. Alunos e alunas desenvolvem dissertações de mestrado e teses de doutorado originais e com componentes inovadores, baseados em sólida fundamentação e análise robusta de dados e informações. Seu objetivo é a formação de docentes, pesquisadores e gestores, numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. É desenhado para capacitar profissionais para análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental nos cenários nacional e internacional.

Coordenadoras: Maria de Jesus Mendes da Fonseca e Aline Araújo Nobre

Publicado em 28/04/2025

Últimos dias de inscrições na especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Últimos dias de inscrições no Curso de Especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (2025), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Os interessados em compor a 43ª turma do Cesmap devem se inscrever até o dia 30 de abril. São 25 vagas, sendo 30% delas reservadas para Ações Afirmativas. A formação será na modalidade presencial. 

+ Confira o edital no Campus Virtual Fiocruz e inscreva-se já!

O Cesmap se destina a profissionais graduados que atuem no campo da saúde, saúde mental e atenção psicossocial e profissionais graduados que trabalham indiretamente com o campo ou tenham interesse. O curso possui carga horária total de 400 horas, sendo 360 horas dedicadas às Unidades de Aprendizagem e 40 horas destinadas à elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). As aulas ocorrerão às quintas e sextas-feiras, em período integral, das 8h às 17h. O curso terá início em 24 de julho de 2025, com término das aulas previsto para 19 de dezembro de 2025. A elaboração do TCC ocorrerá entre 1º de outubro de 2025 e 16 de janeiro de 2026, sendo que o encerramento oficial do curso está previsto para 28 de março de 2026.

O curso visa a oferecer uma formação sólida e crítica no campo da Saúde Mental, articulada com os princípios da saúde pública e da saúde coletiva. Busca capacitar os alunos para analisar historicamente e contextuar os saberes e práticas psiquiátricas no Brasil, compreender os paradigmas da Reforma Psiquiátrica, refletir sobre as instituições contemporâneas, e desenvolver ações terapêuticas, de reabilitação e de promoção da saúde mental. Além disso, propõe-se a formar profissionais aptos a identificar necessidades territoriais e dos usuários, planejando e executando projetos e intervenções alinhadas com os novos modelos de cuidado em saúde mental.

 

Publicado em 29/04/2025

É HOJE! Fiocruz Acolhe dá boas-vindas aos estudantes estrangeiros e de outros estados. Confira programação

Autor(a): 
Fabiano Gama

O Fiocruz Acolhe 2025 será realizada nesta terça-feira, 29 de abril, das 8h30 às 12h, no Auditório do CDHS da Casa de Oswaldo Cruz (COC), com o intuito de dar as boas-vindas aos estudantes estrangeiros e aos que vieram de diferentes estados do Brasil para estudar nas unidades da instituição, seja no Rio de Janeiro ou nas unidades regionais, promovendo a integração entre os estudantes ingressantes nos programas de pós-graduação. Para favorecer a participação de alunos por todo o Brasil, o encontro também será transmitido via plataforma Zoom (ID da reunião: 857 2232 6311 | Senha: 191502).

O Fiocruz Acolhe busca incentivar a integração entre os alunos, proporcionar um ambiente acolhedor e facilitar a adaptação dos recém-chegados à instituição, colaborar com adaptações culturais e oferecer as orientações necessárias para que saibam a qual instância ou profissional podem recorrer em qualquer eventualidade.

Para além das boas-vindas, o Fiocruz Acolhe disponibiliza orientações essenciais para os estudantes, fornecendo informações necessárias e relevantes sobre os recursos disponíveis na Fundação e auxiliando-os a iniciar sua jornada acadêmica da melhor forma possível na Fundação.

A atividade é promovida pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), por meio do Centro de Apoio ao Discente (CAD), e conta com parceria do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz).

Participe!

Publicado em 12/05/2025

2ª Jornada Nacional da Rede Provoc debate protagonismo juvenil na ciência

Autor(a): 
Cláudia Marapodi (EPSJV/Fiocruz)

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) promove, no dia 20 de maio, a 2ª Jornada Nacional de Iniciação Científica da Rede Provoc. O evento integra as comemorações dos 125 anos da Fiocruz, completados em 25 de maio, e vai reunir autoridades, especialistas e mais de 240 estudantes de diversos estados e do Distrito Federal. A Jornada destaca o compromisso da Fiocruz com a difusão do conhecimento científico e tecnológico, atuando também como agente de cidadania, e tem como objetivos debater políticas públicas para a juventude e promover a iniciação científica no Ensino Médio.

Este é o segundo ano que a EPSJV/Fiocruz reúne jovens de diversas regiões do país para um intercâmbio científico e cultural por meio da Rede Provoc. Instituída a partir de 2022, a Rede Provoc Luiz Fernando Rocha Ferreira da Silva reúne estudantes de 30 escolas de 10 estados onde a Fiocruz está presente.

Combate ao negacionismo e à desinformação

Por meio da Rede Provoc, pesquisadores da Fiocruz apresentam o trabalho científico para estudantes de Ensino Médio em todas as unidades da Fiocruz - Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Rondônia. A Rede foi iniciada no contexto da pandemia de covid-19, em meio ao contexto nacional de manifestações sociais de negacionismo científico e desinformação. Essas circunstâncias reforçam a relevância da iniciativa de constituição da Rede Provoc, especialmente quanto à população jovem.

Protagonismo juvenil

A programação da 2ª Jornada Nacional de Iniciação Científica da Rede Provoc inclui uma série de apresentações. A primeira mostrará a construção de um Plano Nacional da Juventude, destacando os campos da ciência, tecnologia e saúde. Em seguida, será oferecido um panorama sobre a iniciação científica no Ensino Médio no Brasil, com uma análise do Pibic-EM. Por fim, haverá uma exposição das experiências de iniciação científica desenvolvidas pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

Durante a tarde, os estudantes do Provoc apresentam seus trabalhos, que fazem parte da etapa Iniciação (desde novembro de 2024) e da etapa Avançado (desde agosto de 2023). Todos tratam de temas da área da saúde, explorando diversos campos do conhecimento, e contam com a orientação e o acompanhamento de profissionais – como pesquisadores, técnicos e estudantes de pós-graduação – que também estarão presentes.

Programa pioneiro

Criado em 1986, o Programa de Vocação Científica (Provoc) da Fiocruz é coordenado pela Escola Politécnica. Pioneiro no Brasil, o Provoc inicia estudantes do Ensino Médio na pesquisa científica em saúde. Em quase 40 anos, mais de 2000 estudantes, vindos das redes pública e privada, além de organizações sociais dos Complexos da Maré e de Manguinhos, no Rio de Janeiro, já passaram pelo Programa e muitos se tornaram pesquisadores. Ao longo desse tempo, o modelo de iniciação científica que constitui o Provoc não apenas se reproduz pelas instituições da Fiocruz, mas também se qualifica como uma referência para a iniciação científica em território nacional. A partir de 2022, o programa se expandiu com a criação da Rede Provoc Luiz Fernando da Rocha Ferreira da Silva.

Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) é uma referência na Educação Profissional em Saúde e uma das unidades da Fiocruz, uma das mais importantes instituições de pesquisa em saúde do Brasil e da América Latina, contribuindo com a superação dos desafios de saúde pública no cenário global. Tem uma atuação centenária na formação de profissionais de saúde e de cientistas e uma contribuição decisiva na estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.

Serviço:
2ª Jornada Nacional de Iniciação Científica da Rede Provoc
Data: 20 de maio de 2025; 
Horário: 9h às 17h; 
Local: EPSJV/Fiocruz – Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ.

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo preto e linhas brancas, no centro há uma imagem do Castelo Mourisco da Fiocruz,e na parte inferior do banner há figuras ilustrativas de pessoas. No canto superior esquerdo está escrito: 20º Jornada Nacional de Iniciação Cientifica da Rede Provoc. No canto superior direito, os dizeres: 20 de maio, das 9 horas às 17 horas, no Auditório Tendas, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - Fiocruz, Av. Brasil, 4.365 - Manguinhos, Rio de Janeiro.

Publicado em 28/04/2025

Em seu aniversário de 101 anos, Instituto Fernandes Figueira lança hotsite. Confira

Autor(a): 
IFF/Fiocruz

Em abril de 2024, o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) celebrou não apenas os marcos de sua trajetória de um século, mas também reafirmou seu compromisso com a promoção da saúde de mulheres, crianças e adolescentes em todo o país — um trabalho que vai além dos muros e busca fortalecer cada vez mais o Sistema Único de Saúde (SUS). Neste mês, abril de 2025, no contexto dos 101 anos do Instituto, é lançada mais uma iniciativa especial: o hotsite comemorativo do Centenário.

Acesse e reviva os momentos mais marcantes dessa linda celebração: www.centenarioiff.com.br

Publicado em 25/04/2025

Inscrições abertas para Capacitação Profissional no manejo da infecção latente pela tuberculose

Autor(a): 
Fabiano Gama

O curso "Capacitação Profissional no manejo da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB)" tem como tem como propósito qualificar profissionais de saúde que atuam direta ou indiretamente no controle da tuberculose, promovendo o fortalecimento das ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da infecção latente, etapa essencial para a eliminação da Tuberculose (TB) como problema de saúde pública até 2030. Esta formação integra os esforços da Fiocruz no enfrentamento da tuberculose, alinhando-se às diretrizes mais atuais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e aos compromissos firmados pelo Brasil no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ao todo, estão disponíveis 90 vagas. Interessados podem se inscrever até o dia 9 de junho!

+Conheça a formação e inscrevase já!

Ao longo de três módulos presenciais, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre o papel estratégico do manejo da ILTB, com foco especial nas populações mais vulneráveis, como pessoas vivendo com HIV/Aids, contatos domiciliares de casos confirmados, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde. A programação inclui desde o panorama epidemiológico da ILTB no Brasil e no mundo, até o estudo de casos clínicos e o uso de ferramentas como o sistema de informação IL-TB, sempre articulando teoria, prática e diretrizes atualizadas do Ministério da Saúde.

Volado a profissionais da saúde que atuam no controle da TB e HIV em unidades básicas e/ou de referência, a formação possui carga horária total de 30 horas presenciais, e será realizado de 16 a 19 de junho de 2025, das 9h às 17h, no Centro de Referência Professor Hélio Fraga, Estrada de Curicica, 2.000, Rio de Janeiro/RJ. Certificados de conclusão serão enviados aos aprovados, por e-mail, em até 20 dias úteis após o término do curso.

O curso é promovido pelo Centro de Referência Professor Hélio Fraga da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (CRPHF/Ensp/Fiocruz), unidade técnico-científica de referência nacional no enfrentamento da tuberculose. A coordenação geral está sob responsabilidade do pesquisador e enfermeiro Paulo Victor de Sousa Viana, com participação de especialistas convidados de instituições parceiras, como o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana de Saúde (Opas). A proposta integra-se às estratégias institucionais da Fiocruz para o fortalecimento da formação profissional voltada ao SUS, com foco na qualificação da assistência em contextos de alta vulnerabilidade social.

Confira a programação:

Bloco I: Compreensão da Infecção Latente por Tuberculose (ILTB) e seu Impacto na Eliminação da TB (10h)

A importância da ILTB na estratégia de eliminação da tuberculose.

Panorama epidemiológico da ILTB no mundo e no Brasil.

Análise da disponibilidade da rede laboratorial, com ênfase na articulação entre o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e os laboratórios municipais.

Bloco II: Análise e manejo de casos clínicos (10h)

Estudo de caso clínico detalhado, incluindo todos os aspectos da vigilância: notificação, registros e investigação de contatos.

Métodos de detecção e diagnóstico da ILTB.

Abordagens terapêuticas para o tratamento da ILTB.

Bloco III: Casos especiais e sistemas de informação (10h)

Estudo de caso clínico focado na ILTB em pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA).

Vigilância e registro de casos através do Sistema de Informação de Tratamento da Infecção Latente da Tuberculose (IL-TB).

Utilização do Sistema de Informação de Tratamento da Infecção Latente da Tuberculose (IL-TB).

Protocolos atualizados para diagnóstico e tratamento da ILTB em populações específicas.

+Conheça a formação e inscrevase já!

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