Foram prorrogadas as inscrições para o Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique). A iniciativa é um grande consórcio institucional formado por seis diferentes programas de pós-graduação da Fundação Oswaldo Cruz em parceria com o Instituto Nacional de Saúde e a Universidade Lúrio, ambos de Moçambique, África. O objetivo da chamada especial é fortalecer os sistemas de saúde da região. Para tanto, vai formar mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde. A nova data para inscrições vai até 2 de maio!
Confira aqui o novo cronograma!
Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).
A chamada especial de seleção pública para candidatos aos cursos oferecidos pelo SIS-Saúde está no ar.
Confira os editais:
O curso será ofertado em regime híbrido, por meio de aulas síncronas e assíncronas, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz. Os estudantes deverão acompanhar as aulas síncronas no Instituto Nacional de Saúde (INS) e na UniLurio. Também estão previstos outros momentos presenciais, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass/Fiocruz, e tais atividades acadêmicas presenciais serão em Maputo, no INS.
O curso de mestrado terá duração de dois anos (24 meses) e o de doutorado quatro anos (48 meses). Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou em instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique, 20 para o mestrado e 20 para o doutorado, distribuídas pelos seis Programas consorciados, sendo 10% priorizadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência (PcD).
A elaboração do Programa SIS-Saúde Brasil/Moçambique iniciou há cerca de um ano, a partir de uma missão da Fiocruz à África, em abril de 2022. Para atender a demandas de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas de pós-graduação da Fiocruz envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva.
A divulgação do resultado final da lista de classificação dos selecionados está prevista para 18 de julho.
SisSaúde: formação de professores e pesquisadores em Moçambique
As coordenadoras do SIS-Saúde Brasil/Moçambique — Cristiani Vieira Machado e Eduarda Cesse, respectivamente, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação e coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz —, destacaram a importante história de cooperação entre Brasil e Moçambique. Segundo Cristiani, a parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Saúde (INS) na área da Educação já tem mais de 15 anos. "Durante esse período, a Fundação formou mais de 60 mestres em Ciências da Saúde e 14 mestres em Saúde Pública". Ela detalhou que essa nova oferta, em parceria com o INS e a Universidade Lúrio, integra o Projeto Coopbrass - Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas, que tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Já Eduarda Cesse, ressaltou que o consórcio permitirá a formação de cerca de 40 mestres e doutores em Saúde Publica, e “pretende contribuir para a formação de docentes e o fortalecimento do sistema público de saúde em Moçambique. Portanto, essa iniciativa entre programas de pós é de grande importância para a cooperação Sul-Sul em saúde".
Para o diretor Nacional de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, este programa integrado vai permitir a formação de recursos humanos moçambicanos altamente qualificados na área de sistemas de saúde. Gujamo acredita que "o programa, seguramente, vai contribuir de forma singular para o fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique".
Também com altas expectativas para o início desta formação, a diretora Adjunta de Investigação, Extensão e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Amélia Mandane, evidenciou a colaboração internacional: "As relações de cooperação com parceiros estratégicos são de grande importância, pois promovem a consolidação e internacionalização da ciência e da inovação técnico-científica, com o fim último de promover um desenvolvimento integrado das sociedades".
Ela frisou também que a Fiocruz e o INS são dois grandes parceiros que têm apoiado de forma estratégica a UniLúrio. "Estamos desenvolvendo com eles disciplinas de mestrado em Saúde Pública desde 2018, e, agora, abraçamos o desafio de avançar como colaboradores na oferta desse consórcio", apontou, indicando ainda ser primordial, além de promover, consolidar essas relações e aproveitar de maneira eficiente tais oportunidades.
*Com informações de Isabela Schincariol.
#ParaTodosVerem Banner com fundo na cor bege, na ponta direita superior e na ponta esquerda inferior do banner há imagens gráficas coloridas; no topo da imagem o tema do assunto: SIS-Saúde Brasil/Moçambique, programa Educacional em Sistemas de Saúde para Moçambique. Seleção para mestrado e doutorado, inscrições prorrogadas até 2 de maio. Público-alvo: Profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique. Vagas: 20 para mestrado e 20 para doutorado.Ao final, no canto inferior direito: dúvidas sobre o edital e mais informações, acessar o site progsissaudemz@fiocruz.br.
A chamada interna Inova Educação acaba de divulgar, nesta quarta-feira, 5 de abril, o resultado da homologação das propostas inscritas no programa. Este edital visa fomentar o desenvolvimento de produtos inovadores no campo educacional, em especial de Recursos Educacionais Abertos (REA), voltados a temas prioritários para a formação de profissionais de saúde no âmbito da educação superior e da pós-graduação.
O processo de homologação das propostas submetidas ao Edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos teve como resultado 66 propostas homologadas das 73 submetidas. O prazo para submissão de recurso encerra às 23h59 do dia 6 de abril de 2023.
O edital é uma iniciativa da Presidência da Fiocruz, por meio das Vice-presidências de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) e Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), em parceria com o Ministério da Educação (MEC). A seleção está de acordo com as Políticas para Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência e de Acesso Aberto da Fiocruz, especialmente suas diretrizes para REA.
Esta chamada integra o Programa Fiocruz de Fomento à Inovação, denominado Inova Fiocruz, cujo objetivo central é promover a inovação de pesquisas na área de saúde, visando a entrega de conhecimento, produtos e serviços à sociedade, incentivando, ainda, ambientes favoráveis à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde - todas áreas de prática da Fiocruz, reforçando, assim, sua atuação como instituição estratégica do Estado Brasileiro.
Outros esclarecimentos podem ser solicitados pelo e-mail: educacao.inova@fiocruz.br.
Estão abertas as inscrições para o Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique), um grande consórcio institucional de seis diferentes programas de pós-graduação da Fundação Oswaldo Cruz em parceria com o Instituto Nacional de Saúde e a Universidade Lúrio, ambos de Moçambique, África. O objetivo da chamada especial é fortalecer os sistemas de saúde da região. Para tanto, vai formar mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde. Inscrições podem ser feitas até 17 de abril!
Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).
A chamada especial de seleção pública para candidatos aos cursos oferecidos pelo SIS-Saúde está no ar.
Confira os editais:
O curso será ofertado em regime híbrido, por meio de aulas síncronas e assíncronas, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz. Os estudantes deverão acompanhar as aulas síncronas no Instituto Nacional de Saúde (INS) e na UniLurio. Também estão previstos outros momentos presenciais, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass/Fiocruz, e tais atividades acadêmicas presenciais serão em Maputo, no INS.
O curso de mestrado terá duração de dois anos (24 meses) e o de doutorado quatro anos (48 meses). Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou em instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique, 20 para o mestrado e 20 para o doutorado, distribuídas pelos seis Programas consorciados, sendo 10% priorizadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência (PcD).
A elaboração do Programa SIS-Saúde Brasil/Moçambique iniciou há cerca de um ano, a partir de uma missão da Fiocruz à África, em abril de 2022. Para atender a demandas de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas de pós-graduação da Fiocruz envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva.
SisSaúde: formação de professores e pesquisadores em Moçambique
As coordenadoras do SIS-Saúde Brasil/Moçambique — Cristiani Vieira Machado e Eduarda Cesse, respectivamente, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação e coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz —, destacaram a importante história de cooperação entre Brasil e Moçambique. Segundo Cristiani, a parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Saúde (INS) na área da Educação já tem mais de 15 anos. "Durante esse período, a Fundação formou mais de 60 mestres em Ciências da Saúde e 14 mestres em Saúde Pública". Ela detalhou que essa nova oferta, em parceria com o INS e a Universidade Lúrio, integra o Projeto Coopbrass - Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas, que tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Já Eduarda Cesse, ressaltou que o consórcio permitirá a formação de cerca de 40 mestres e doutores em Saúde Publica, e “pretende contribuir para a formação de docentes e o fortalecimento do sistema público de saúde em Moçambique. Portanto, essa iniciativa entre programas de pós é de grande importância para a cooperação Sul-Sul em saúde".
Para o diretor Nacional de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, este programa integrado vai permitir a formação de recursos humanos moçambicanos altamente qualificados na área de sistemas de saúde. Gujamo acredita que "o programa, seguramente, vai contribuir de forma singular para o fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique".
Também com altas expectativas para o início desta formação, a diretora Adjunta de Investigação, Extensão e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Amélia Mandane, evidenciou a colaboração internacional: "As relações de cooperação com parceiros estratégicos são de grande importância, pois promovem a consolidação e internacionalização da ciência e da inovação técnico-científica, com o fim último de promover um desenvolvimento integrado das sociedades".
Ela frisou também que a Fiocruz e o INS são dois grandes parceiros que têm apoiado de forma estratégica a UniLúrio. "Estamos desenvolvendo com eles disciplinas de mestrado em Saúde Pública desde 2018, e, agora, abraçamos o desafio de avançar como colaboradores na oferta desse consórcio", apontou, indicando ainda ser primordial, além de promover, consolidar essas relações e aproveitar de maneira eficiente tais oportunidades.
Em um grande consórcio institucional de seis diferentes programas de pós-graduação, a Fundação Oswaldo Cruz lança hoje - em parceria com o Instituto Nacional de Saúde e a Universidade Lúrio, ambos de Moçambique, África - o edital do Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique). O seu objetivo central é fortalecer os sistemas de saúde da região. Para tanto, vai formar mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde.
Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).
A chamada especial de seleção pública para candidatos aos cursos oferecidos pelo SIS-Saúde já está no ar.
Confira os editais:
As inscrições terão início na próxima semana, em 27 de março, e vão até 17 de abril!
Parceria entre a Fiocruz e Moçambique
As coordenadoras do SIS-Saúde Brasil/Moçambique — Cristiani Vieira Machado e Eduarda Cesse, respectivamente, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação e coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz —, destacaram a importante história de cooperação entre Brasil e Moçambique. Segundo Cristiani, a parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Saúde (INS) na área da Educação já tem mais de 15 anos. "Durante esse período, a Fundação formou mais de 60 mestres em Ciências da Saúde e 14 mestres em Saúde Pública". Ela detalhou que essa nova oferta, em parceria com o INS e a Universidade Lúrio, integra o Projeto Coopbrass - Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas, que tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Já Eduarda Cesse, ressaltou que o consórcio permitirá a formação de cerca de 40 mestres e doutores em Saúde Publica, e “pretende contribuir para a formação de docentes e o fortalecimento do sistema público de saúde em Moçambique. Portanto, essa iniciativa entre programas de pós é de grande importância para a cooperação Sul-Sul em saúde".
SisSaúde: formação de professores e pesquisadores em Moçambique
A elaboração do Programa SIS-Saúde Brasil/Moçambique iniciou há cerca de um ano, a partir de uma missão da Fiocruz à África, em abril de 2022. Para atender a demandas de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas de pós-graduação da Fiocruz envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva.
Os estudantes deverão acompanhar as aulas no Instituto Nacional de Saúde (INS) e na UniLurio. Também estão previstas outras atividades presenciais no INS/Maputo, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass-Capes/Fiocruz . Complementarmente, os estudantes contarão com o apoio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem por meio do Campus Virtual Fiocruz.
O curso de mestrado terá duração de dois anos (24 meses) e o de doutorado quatro anos (48 meses). Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou em instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique, 20 para o mestrado e 20 para o doutorado, distribuídas pelos seis Programas consorciados, sendo 10% priorizadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência (PcD).
Para o diretor Nacional de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, este programa integrado vai permitir a formação de recursos humanos moçambicanos altamente qualificados na área de sistemas de saúde. Gujamo acredita que "o programa, seguramente, vai contribuir de forma singular para o fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique".
Também com altas expectativas para o início desta formação, a diretora Adjunta de Investigação, Extensão e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Amélia Mandane, evidenciou a colaboração internacional: "As relações de cooperação com parceiros estratégicos são de grande importância, pois promovem a consolidação e internacionalização da ciência e da inovação técnico-científica, com o fim último de promover um desenvolvimento integrado das sociedades".
Ela frisou também que a Fiocruz e o INS são dois grandes parceiros que têm apoiado de forma estratégica a UniLúrio. "Estamos desenvolvendo com eles disciplinas de mestrado em Saúde Pública desde 2018, e, agora, abraçamos o desafio de avançar como colaboradores na oferta desse consórcio", apontou, indicando ainda ser primordial, além de promover, consolidar essas relações e aproveitar de maneira eficiente tais oportunidades.
A chamada interna Inova Educação — Recursos Educacionais Abertos acaba de prorrogar o prazo de envio de propostas até 31 de março. Por consequência, foram alteradas também as datas previstas para a divulgação dos resultados, da implementação dos projetos, entre outras. Confira! Este edital visa fomentar o desenvolvimento de produtos inovadores no campo educacional, em especial de Recursos Educacionais Abertos (REA), voltados a temas prioritários para a formação de profissionais de saúde no âmbito da educação superior e da pós-graduação.
+Acesse aqui a lista de todos os documento da chamada Inova Educação — Recursos Educacionais Abertos
O edital é uma iniciativa da Presidência da Fiocruz, por meio das Vice-presidências de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) e Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), em parceria com o Ministério da Educação (MEC). A seleção está de acordo com as Políticas para Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência e de Acesso Aberto da Fiocruz, especialmente suas diretrizes para REA.
As inscrições no edital vão até às 23h59 do dia 9 de março no Portal Fiocruz. Outros esclarecimentos podem ser solicitados pelo e-mail: educacao.inova@fiocruz.br.
Esta chamada integra o Programa Fiocruz de Fomento à Inovação, denominado Inova Fiocruz, cujo objetivo central é promover a inovação de pesquisas na área de saúde, visando a entrega de conhecimento, produtos e serviços à sociedade, incentivando, ainda, ambientes favoráveis à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde - todas áreas de prática da Fiocruz, reforçando, assim, sua atuação como instituição estratégica do Estado Brasileiro.
Foco no desenvolvimento de Recursos Educacionais Abertos (REA)
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Recursos Educacionais Abertos são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa, fixados em qualquer suporte ou mídia, que estejam sob domínio público ou licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros. A publicação da Unesco Diretrizes para Recursos Educacionais Abertos (REA) no ensino superior aponta que REA podem ser cursos completos, materiais de curso, módulos, guias de aluno, anotações de aula, livros didáticos, vídeos, ferramentas e instrumentos de avaliação, materiais interativos, dramatizações, softwares e aplicativos desde que tenham objetivos educacionais.
Com esta seleção interna, espera-se promover à inovação tecnológica-educacional, contribuir para o avanço no desenvolvimento de processos formativos de profissionais de saúde, e incentivar a cooperação entre as unidades da Fiocruz, as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e de educação profissional possibilitando, assim, a criação de recursos educacionais inovadores, bem como a ampliação e adoção de práticas educacionais abertas.
Eixos temáticos e tipologia do projeto
A iniciativa prevê o recebimento de projetos desenvolvidos em cinco eixos temáticos: I. Ações afirmativas, inclusão e acessibilidade na Educação; II. Novas metodologias educacionais e ensino híbrido na saúde; III. Informações em Saúde; IV. Comunicação e Divulgação Científica em Saúde; e V. Violência em Saúde. Em seguida, o projeto deve relacionar o eixo temático ao REA que está alinhado: I. Curso autoinstrucional; II. Videoaula; III. Vídeo curto; IV. Podcast; V. Jogo; VI. E-book; VII. Infográfico interativo; ou VIII. Guia e/ou manual.
Além da leitura minuciosa do edital, recomendamos ainda a consulta ao Guia de Recursos Educacionais Abertos: Conceitos e Práticas, lançado pelo Campus Virtual Fiocruz no contexto da pandemia de Covid-19 para auxiliar os proponentes na elaboração dos produtos a serem desenvolvidos no âmbito desta chamada.
O Guia apresenta conceitos, princípios e práticas sobre REA, ou Open Educational Resources (OER, na sigla em inglês). Sua ideia é disseminar a importância do uso e o desenvolvimento dos recursos educacionais aberto em suas diferentes utilizações. O Guia conta com uma versão navegável online, mas também pode ser baixado em pfd para impressão e está disponível na Plataforma Educare.
A pandemia de Covid-19, apesar de toda adversidade imposta, relevou também potencialidades. Após quatro meses da declaração da emergência sanitária, a Fiocruz aprovou orientações para a adoção da Educação Remota Emergencial no âmbito de seus Programas de Pós-graduação stricto sensu e cursos lato sensu para dar continuidade às ações educacionais e, ao mesmo tempo, garantir a segurança de alunos e trabalhadores. Após quase dois anos, retomou plenamente essas atividades presenciais coletivas e agora quer conhecer a percepção de alunos, egressos e docentes a respeito do Ensino Remoto ofertado pela instituição durante o período. Para tanto, neste momento, seus professores, estudantes e ex-alunos dos cursos de mestrado e especialização (a partir de 2020) e de doutorado (a partir de 2019) foram convidados a responderem à avaliação. O link de participação será enviado por e-mail e ficará disponível até 31 de março de 2023.
A pesquisa é uma iniciativa colaborativa entre a Coordenação-Geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC/Fiocruz) e a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), e tem como objetivo conhecer melhor as potencialidades e as fragilidades do Ensino Remoto, visando aprimorar a gestão da oferta dos cursos e programas de pós-graduação da instituição.
É importante destacar que, neste primeiro momento, a pesquisa contemplará docentes, alunos e egressos de mestrado, especialização e doutorado. No entanto, posteriormente será ampliada para residentes.
Segundo as responsáveis pela condução da pesquisa, a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, e a coordenadora adjunta para os cursos Lato sensu, Isabella Delgado, o apoio da comunidade Fiocruz na divulgação, bem no incentivo à participação dos envolvidos é extremamente relevante. "Conhecer amplamente esse cenário será de grande benefício para a gestão da educação da Fiocruz", destacou Isabella.
Pesquisadores do Centro de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (SinBiose/CNPq) publicaram, em fevereiro, a base de dados Trajetórias, na revista Scientific Data, do grupo Nature. A base reúne 36 indicadores ambientais, socioeconômicos e epidemiológicos referentes ao período de 2000 e 2017 para todos os 772 municípios de nove estados da Amazônia Legal brasileira. Os dados estão disponíveis de forma aberta e gratuita para quem quiser consultar.
A seleção, a análise e a equalização destes dados levaram aproximadamente três anos e cobriu uma área de 5 milhões de km², que representa aproximadamente 60% de todo o território brasileiro. “Este conjunto de dados vai permitir investigar a associação entre os sistemas agrários amazônicos e seus impactos nas mudanças ambientais e epidemiológicas, além de ampliar as possibilidades de compreensão, de forma mais integrada e consistente, dos cenários que afetam o bioma amazônico e seus habitantes”, explica Claudia Codeço, coordenadora do projeto e pesquisadora da Fiocruz.
A base de dados Trajetórias é resultante do projeto Trajetórias, um dos sete projetos de síntese do SinBiose/CNPq. O foco do projeto é gerar sínteses do conhecimento acerca das relações entre desenvolvimento econômico, uso do solo, epidemiologia e conservação na Amazônia. A equipe reúne epidemiologistas, economistas, ecologistas, biólogos, geógrafos, médicos e cientistas sociais que desenvolveram indicadores multidisciplinares e coerentes para estudos integrados na Amazônia brasileira.
“Trata-se de um conjunto de dados provenientes de diferentes fontes e instituições que foram harmonizados, ou seja, que passam a compartilhar a mesma unidade de análise espacial e temporal para que possam ser comparados”, explica Ana Rorato, primeira autora do estudo e pós-doutoranda do projeto Trajetórias.
Os temas disponíveis para consulta na base Trajetórias são: perda de habitat, uso e cobertura da terra, mobilidade humana, anomalias climáticas, carga de doenças transmitidas por vetores e índices de pobreza multidimensional para populações rurais e urbanas para cada um dos municípios da Amazônia Legal brasileira, dentre outros. Estes indicadores e índices estão pontuados em quatro marcos temporais: os censos demográficos de 2000 e 2010 e os censos agropecuários realizados em 2006 e 2017.
Além dos dados do censo do IBGE, a base de dados conta com informações derivadas de imagens de satélite de fontes nacionais e internacionais e do Sistema Nacional de Notificação de Doenças. “Essas fontes de dados foram escolhidas devido ao seu fácil acesso, abrangência temporal e espacial e alta qualidade dos dados”, explicam os autores.
Um cuidado que os autores tiveram foi o de criar índices que reflitam a realidade amazônica. “Por exemplo, o índice de pobreza tradicional pode funcionar bem em grandes metrópoles, mas não funciona na realidade amazônica”, complementa Claudia. “Medir a pobreza na região amazônica é uma tarefa complexa, pois requer uma compreensão de questões que transcendem os indicadores econômicos”, informam no texto. A abordagem adotada mede o grau de privação familiar em áreas rurais e urbanas, que podem afetar e ser afetadas por mudanças ambientais e econômicas. Assim, criou-se o Índice de Pobreza Multidimensional em suas versões rural e urbana. Estes índices são compostos a partir do cálculo de 15 a 19 indicadores de saúde, educação e condições de vida (que inclui habitação, serviços coletivos, emprego e bens de consumo privados). “Pobreza multidimensional significa privação simultânea em múltiplas dimensões”, explica Claudia. Neste cálculo, uma família é considerada multidimensionalmente pobre se sua pontuação de privação é superior a 0,25.
Outra preocupação na preparação da base de dados Trajetórias foi de garantir que estes dados possam ser reproduzidos futuramente. Para isso, a “receita” para se repetir cada indicador está detalhadamente descrita no artigo publicado. “Isto vai possibilitar o monitoramento da saúde única da Amazônia em diferentes momentos e situações”, explica Rorato. Segundo Claudia Codeço, "o próximo passo é desenvolver modelos e identificar tipologias ambientais e seus graus de impacto na Amazônia para então fazer predições para o futuro”.
Projeto Trajetórias
O projeto Trajetórias do Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (SinBiose/CNPq) teve início em 2019 e está sediado na Fiocruz e no Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Seu objetivo é sintetizar o conhecimento sobre os serviços ecossistêmicos e suas relações com o sistema econômico e a saúde humana na Amazônia. O projeto desenvolve novos protocolos de classificação e avaliação dos ecossistemas e de serviços ambientais específicos relacionados às doenças, cujos determinantes mais importantes são ambientais. O objetivo é fornecer uma estrutura para o debate conjunto das dimensões econômica, ambiental e de saúde, buscando dar maior visibilidade aos modos de vida das populações locais, suas estruturas e sistemas de produção.
*Foto: Laboratório de Investigação em Sistemas Socioambientais/Inpe
A chamada interna Inova Educação segue com inscrições abertas. No entanto, nesta sexta-feira, 10 de fevereiro, foi publicada uma errata sobre a chamada. O documento dispõe de alterações no que diz respeito à cooperação com instituições educacionais; o público ao qual se destina; além de apresentar mais detalhes sobre o envio das propostas. Este edital visa fomentar o desenvolvimento de produtos inovadores no campo educacional, em especial de Recursos Educacionais Abertos (REA), voltados a temas prioritários para a formação de profissionais de saúde no âmbito da educação superior e da pós-graduação.
+Acesse aqui a errata 2 da chamada Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos
O edital é uma iniciativa da Presidência da Fiocruz, por meio das Vice-presidências de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) e Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), em parceria com o Ministério da Educação (MEC). A seleção está de acordo com as Políticas para Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência e de Acesso Aberto da Fiocruz, especialmente suas diretrizes para REA. As inscrições vão até 9 de março.
As inscrições no edital vão até às 23h59 do dia 9 de março no Portal Fiocruz. Outros esclarecimentos podem ser solicitados pelo e-mail: educacao.inova@fiocruz.br.
Esta chamada integra o Programa Fiocruz de Fomento à Inovação, denominado Inova Fiocruz, cujo objetivo central é promover a inovação de pesquisas na área de saúde, visando a entrega de conhecimento, produtos e serviços à sociedade, incentivando, ainda, ambientes favoráveis à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde - todas áreas de prática da Fiocruz, reforçando, assim, sua atuação como instituição estratégica do Estado Brasileiro.
Foco no desenvolvimento de Recursos Educacionais Abertos (REA)
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Recursos Educacionais Abertos são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa, fixados em qualquer suporte ou mídia, que estejam sob domínio público ou licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros. A publicação da Unesco Diretrizes para Recursos Educacionais Abertos (REA) no ensino superior aponta que REA podem ser cursos completos, materiais de curso, módulos, guias de aluno, anotações de aula, livros didáticos, vídeos, ferramentas e instrumentos de avaliação, materiais interativos, dramatizações, softwares e aplicativos desde que tenham objetivos educacionais.
Com esta seleção interna, espera-se promover à inovação tecnológica-educacional, contribuir para o avanço no desenvolvimento de processos formativos de profissionais de saúde, e incentivar a cooperação entre as unidades da Fiocruz, as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e de educação profissional possibilitando, assim, a criação de recursos educacionais inovadores, bem como a ampliação e adoção de práticas educacionais abertas.
Eixos temáticos e tipologia do projeto
A iniciativa prevê o recebimento de projetos desenvolvidos em cinco eixos temáticos: I. Ações afirmativas, inclusão e acessibilidade na Educação; II. Novas metodologias educacionais e ensino híbrido na saúde; III. Informações em Saúde; IV. Comunicação e Divulgação Científica em Saúde; e V. Violência em Saúde. Em seguida, o projeto deve relacionar o eixo temático ao REA que está alinhado: I. Curso autoinstrucional; II. Videoaula; III. Vídeo curto; IV. Podcast; V. Jogo; VI. E-book; VII. Infográfico interativo; ou VIII. Guia e/ou manual.
Além da leitura minuciosa do edital, recomendamos ainda a consulta ao Guia de Recursos Educacionais Abertos: Conceitos e Práticas, lançado pelo Campus Virtual Fiocruz no contexto da pandemia de Covid-19 para auxiliar os proponentes na elaboração dos produtos a serem desenvolvidos no âmbito desta chamada.
O Guia apresenta conceitos, princípios e práticas sobre REA, ou Open Educational Resources (OER, na sigla em inglês). Sua ideia é disseminar a importância do uso e o desenvolvimento dos recursos educacionais aberto em suas diferentes utilizações. O Guia conta com uma versão navegável online, mas também pode ser baixado em pfd para impressão e está disponível na Plataforma Educare.
Com o objetivo de formar mestres e doutores para atuarem em pesquisa e docência sobre a biodiversidade e sobre os problemas de saúde humana decorrentes das alterações nos ambientes naturais ou das ações antrópicas, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC) oferece os cursos presenciais de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biodiversidade e Saúde. As inscrições estão abertas até 24 de fevereiro.
Esses profissionais poderão atuar no desenvolvimento de projetos de pesquisa básica e aplicada que envolvam a taxonomia com identificação, classificação, caracterização morfológica, fisiológica, bioquímica e/ou molecular, etologia, sistemática filogenética, controle de vetores e biogeografia dos organismos biológicos e suas relações com a saúde humana e o ambiente.
A chamada visa selecionar candidatos para ingresso nos cursos de mestrado e doutorado nas seguintes áreas de concentração e linhas de pesquisa:
Área de concentração – Saúde Ambiental
- Linhas de pesquisa:
1. Biomonitoramento e ecologia de ecossistemas aquáticos;
2. Bionomia, monitoramento e controle de artrópodes vetores e de importância forense;
3. Bionomia, monitoramento e controle de helmintos;
4. Educação em Biodiversidade e Saúde;
5. Estudos interdisciplinares sobre vertebrados terrestres, com ênfase em potenciais hospedeiros e reservatórios de patógenos zoonóticos.
Área de concentração – Taxonomia e Sistemática
- Linhas de pesquisa:
6. Taxonomia de moluscos límnicos Neotropicais;
7. Taxonomia e caracterização bioquímica de fungos, bactérias e protozoários de importância para a saúde;
8. Taxonomia e sistemática de artrópodes de interesse em saúde;
9. Taxonomia e sistemática de helmintos;
10.Taxonomia e sistemática de vertebrados terrestres, com ênfase em potenciais hospedeiros e reservatórios de patógenos zoonóticos.
Confira abaixo as especificações de cada curso:
Mestrado acadêmico em Biodiversidade e Saúde
O público-alvo são portadores de diploma de cursos de graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC).
Terá duração mínima de 12 (doze) meses e máxima de 24 (vinte e quatro) meses.
São oferecidas até 10 (dez) vagas, com reserva de vagas para Ações Afirmativas, sendo 7%, ou seja, 1 (uma) vaga, aos candidatos que se declararem pessoa com deficiência; 20%, 2 (duas) vagas aos candidatos negros (pretos e pardos); e 3%, 1 (uma) vaga aos candidatos que se autodeclararem indígenas.
Acesse o edital e inscreva-se até 24 de fevereiro!
Doutorado em Biodiversidade e Saúde
O público-alvo são portadores de diploma de cursos de graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) com, pelo menos, um artigo científico publicado ou aceito para publicação em revista indexada (SciELO, Medline, ISI, SCOPUS e em periódico listado entre os estratos A1 e B4 do Qualis-Capes), como primeiro autor ou autor correspondente.
Terá duração mínima de 24 (vinte e quatro) meses e máxima de 48 (quarenta e oito) meses.
São oferecidas até 10 (dez) vagas, com reserva de vagas para Ações Afirmativas, sendo 7%, ou seja, 1 (uma) vaga, aos candidatos que se declararem pessoa com deficiência; 20%, 2 (duas) vagas aos candidatos negros (pretos e pardos); e 3%, 1 (uma) vaga aos candidatos que se autodeclararem indígenas.
Acesse o edital e inscreva-se até 24 de fevereiro!
Foto: iStok
Para marcar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, a Fiocruz, por meio do Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, realiza o evento Imersão no Verão, com a participação de 100 alunas do ensino médio de escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, que serão recebidas por profissionais em seus laboratórios e espaços de pesquisa. As estudantes vivenciarão o cotidiano de 11 unidades da Fiocruz e da Presidência da instituição.
As atividades ocorrerão nos dias 8, 9 e 10 de fevereiro, das 9h às 16h, em todas as unidades técnico-científicas da Fiocruz no Rio de Janeiro. O encerramento será realizado no dia 10, sexta-feira, às 9h, com uma grande roda de conversas entre alunas e pesquisadoras para um bate-papo e trocas de experiências. Transmitido pelo canal do Youtube da VideoSaúde da Fiocruz, o evento vai contar com a participação de pesquisadoras da Fiocruz de todo o país.
Ao todo, 291 estudantes de 30 municípios do estado se inscreveram através do hotsite do evento, interessadas em conhecer um pouco mais sobre como se faz ciência na Fundação. Espera-se, com a iniciativa, estimular e promover a inserção de mais jovens na pesquisa em saúde pública.
O evento é promovido pelo Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, da Coordenação de Divulgação Científica, vinculada à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (Vpeic), e está em consonância como as políticas afirmativas para educação da instituição, orientadas pela busca por uma sociedade mais justa, equânime e inclusiva.
Para Letícia Meirelles, moradora de Manguinhos e participante do evento Meninas Negras na Ciência, coordenado pela pesquisadora Hilda Gomes, e parte da programação do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência em 2020, o Programa abriu diversas portas para a sua trajetória estudantil. “O projeto foi de suma importância na minha vida. Tive a oportunidade de conhecer laboratórios, cientistas negras, periféricas que fizeram toda a diferença, que me inspiraram e encorajaram a seguir carreira científica. No final do ano, eu vou prestar vestibular para medicina, na UERJ, e a Fiocruz me possibilitou viver esse momento”, afirmou.
A coordenadora do Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, Cristina Araripe destaca a importância do evento deste ano, que volta a ser presencial, após dois anos no formato virtual, em função da pandemia. "Estamos, finalmente, retornando às atividades presenciais plenas e, com isso, muito animadas e otimistas em relação ao Imersão no Verão 2023.Abriremos as portas da Fiocruz durante três dias para receber 100 jovens estudantes do ensino médio nos nossos espaços de pesquisa.
Cristina ressalta a participação das unidades e de diversas áreas da instituição para o sucesso do evento. “Além dos laboratórios, das unidades de saúde, dos ambulatórios e das unidades de produção de vacinas, imunológicos e medicamentos, mobilizamos equipes inteiras das áreas de gestão, comunicação e informação para nos apoiarem com a organização de ações educativas voltadas para o incentivo ao diálogo. É muito importante para a nossa instituição essa aproximação com a educação básica, em especial, com a juventude que tem curiosidade e interesse em conhecer mais a ciência que fazemos”, destacou.
“O fazer científico é uma das atividades que mais demandam preparação por parte daqueles que querem se dedicar à pesquisa. E começar cedo, ainda na educação básica, é algo muito promissor. Queremos despertar interesse nas jovens e assim contribuir para escolhas profissionais que as aproximem da ciência”, concluiu.
A data do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência – 11 de fevereiro – foi instituída em 2015 pela ONU, e desde 2019 integra o calendário Fiocruz. Sob a liderança da Unesco e da ONU Mulheres, o evento acontece em diversos países, com a colaboração de instituições e parceiros da sociedade civil, e dá visibilidade ao papel e às contribuições das mulheres na ciência e tecnologia, reafirmando e fortalecendo a participação do gênero no âmbito científico.
Programação
8 de fevereiro:
8h30 – Credenciamento e boas-vindas no Centro de Recepção do Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz (próximo à portaria principal)
10h – Visita aos espaços históricos e ao Museu da Vida
13h – Atividades nos espaços de pesquisas e laboratórios
16h - Encerramento
9 de fevereiro:
8h30 - Centro de Recepção do Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz (próximo à portaria principal)
9h - Atividades nos espaços de pesquisas e laboratórios
16h - Encerramento
10 de fevereiro
8h30 - Centro de Recepção do Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz (próximo à portaria principal)
9h - Roda de conversas: Diversidade de Vozes - Tenda Luís Fernando Ferreira na Escola Politécnica de Saúde Pública Joaquim Venâncio (próximo à portaria da Rua Leopoldo Bulhões
13h30 - Encerramento