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Publicado em 22/11/2018

Educação à distância na saúde: acompanhe, ao vivo, a Reunião da Rede UNA-SUS

Com o tema "Ciência e Tecnologia na Inovação da Educação a Distância em Saúde", a Rede UNA-SUS realiza sua 24ª Reunião, em Porto Alegre (RS) nos dias 22 e 23 de novembro. O encontro está sendo transmitida ao vivo pelo Youtube.

Palestras, talk shows, oficina e reuniões fazem parte da programação. Durante o evento, também será lançado o livro “Práticas Inovadoras da Rede UNA-SUS: tecnologias e estratégias pedagógicas para promoção da educação permanente em saúde”. A programação completa do encontro pode ser conferida aqui.

Assista a transmissão da Reunião da Rede UNA-SUS pelo Youtube.

Sobre a UNA-SUS

A Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) foi criada pelo Ministério da Saúde em 2010 para atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos profissionais de saúde.

É composta pela Rede de instituições de ensino superior que atuam de forma colaborativa, o Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES) e a Plataforma Arouca.

Todos os cursos da UNA-SUS são gratuitos e oferecidos na modalidade de educação a distância (EAD).

Rede UNA-SUS

A Rede da UNA-SUS é constituída por 36 instituições públicas de educação superior, conveniadas ao Ministério da Saúde e credenciadas pelo Ministério da Educação, para a oferta de educação a distância. A articulação entre essas instituições permite um maior intercâmbio de experiências e conhecimentos, visando melhorar a cooperação para desenvolvimento de ações educacionais de alcance em todo o Brasil.

Outro benefício dessa parceria é o compartilhamento de recursos educacionais elaborados pela Rede. Os materiais são produzidos em diversos formatos: vídeos, textos, áudios, e podem ser reutilizados, refeitos ou adaptados para uso no âmbito da Rede.

Dessa forma, há um fluxo nacional e contínuo de produção de conhecimento, envolvendo as instituições por meio da troca e produção de materiais instrucionais, em seus mais variados níveis de agregação, contextos de aplicação e públicos-alvo.

  • Programacao Rede UNA-SUS_19112018.pdf

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Publicado em 09/11/2018

Fortalecer o SUS pela comunicação em saúde: tema foi debatido em seminário da Escola Politécnica

"A comunicação pública deve se basear fundamentalmente no interesse público, dos mais excluídos e oprimidos e, inclusive, daqueles que não costumam ter voz. Estamos aqui em defesa da democracia". Neste tom, foi aberta a mesa Comunicação pública e saúde, no dia 30/10, durante o seminário internacional da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) para comemorar os 30 anos do SUS. A fala foi extraída do texto de apresentação do hotsite comemorativo de dez anos da Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho, lançado na ocasião. 

Logo em seguida, Rodrigo Murtinho, diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz (Icict/Fiocruz), deu início ao debate. Ele lembrou que a comunicação perpassa os 30 anos de construção e desconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS). "Ao longo deste período, houve uma consolidação e maior empoderamento da comunicação privada, mas também assistimos ao surgimento de várias mídias de comunicação alternativa. O atual cenário nos coloca desafios, porém aqui estamos", disse. Ele comentou que é necessário levar informações de qualidade sobre o SUS à sociedade.

Neste sentido, os veículos da grande imprensa costumam associar o Sistema a filas de hospitais, espera no atendimento, serviços precários de saúde. Há muito mais a ser explorado, é o que acredita Cátia Guimarães, jornalista e editora da Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho: “É claro que devemos abordar as falhas, mas também é preciso mostrar para a população o SUS como o sistema complexo e integral que conhecemos. E quem melhor do que a Fiocruz para fazer isso?", indagou. Segundo ela, é preciso construir e fortalecer pautas positivas. “Não só usar nossos veículos alternativos, mas também apostar nas brechas da grande imprensa. Na batalha das ideias, é preciso criar outras trincheiras que também falem bem do SUS”.

Jornalismo no Brasil: privado e hierarquizado

O Brasil tem uma experiência diferente dos países europeus (que começaram com sistema público de comunicação e foram abrindo gradualmente para o sistema privado) e dos Estados Unidos (que começaram com sistema privado já regulado para impedir concentração e domínio de uma agenda nos meios de comunicação). Aqui no país, quando o sistema de comunicação ganhou força já era privado, sustentado com a ausência de regras de interesse público. Foi com essa contextualização que João Brant, pesquisador e militante do Movimento Democratização da Comunicação, começou sua fala na mesa-redonda através de Skype. “Temos um sistema de comunicação fundamentalmente privado, sem regras para concessão, e que tem a comunicação como uma das poucas áreas na qual a Constituição de 1988 não foi repaginada", disse.

Ele ressaltou que o jornalismo é dependente dos meios privados e hierarquizado. “Os meios de comunicação são essenciais para o funcionamento da economia, são espaços de reprodução da publicidade — que, por sua vez, são elementos fundamentais de circulação do capital. Soma-se a isso uma dimensão do Estado como investidor econômico e uma divisão de classes”, criticou. Porém, segundo João, há importantes exceções: “Quando jornalistas na ponta conseguem produzir bom jornalismo, mesmo sendo contra interesse dos grandes veículos. Mas isso não é a regra. Além disso, a maior parte dos especialistas ouvidos nas matérias se associa a uma agenda da elite brasileira”.

Uma alternativa na comunicação

Na tentativa de compreender as falhas da cobertura jornalística, Antonio Martins, editor do site Outras Palavras e idealizador do site Outra Saúde, destacou o fato de o Brasil ser uma sociedade segregada, que não enxerga determinados direitos como a saúde, educação, habitação como direitos reais. Segundo ele, há matérias excelentes na grande mídia sobre como hospitais privados conquistam vitórias no terreno da saúde, mas ninguém debate que esses hospitais atendem a uma fatia pequena da sociedade. “Aquela minoria que pode pagar faz parte de um sistema que é diferente dos planos de saúde e que é diferente do SUS. E o SUS, assim como a educação pública, é tratado numa gaveta, não como se fosse direito de todos os trabalhadores, mas como o que resta para os pobres. Essa fragmentação impede que a gente veja a saúde de forma mais ampla. Não se debate na cobertura, por exemplo, como as pessoas que não têm recursos e não podem se curar de certos tipos de câncer que são perfeitamente curáveis para outras pessoas”, afirmou.

Para Antônio, a solução não é fazer somente pautas positivas, mas enxergar a saúde pública como a saúde que deveria preocupar todos os brasileiros: “Inclusive para apontar os problemas do SUS e discutir em profundidade alguns temas que às vezes temos receio de discutir porque ferem setores que fazem parte da construção do SUS. Por exemplo, a ausência frequente dos médicos nos horários em que eles deveriam prestar serviços”.

 

Por Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz), com informações de Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

Publicado em 06/11/2018

Instituto Nacional de Infectologia celebra 100 anos com simpósio

INI 100 anos: Integrando saberes na construção do conhecimento em doenças infecciosas é o tema do simpósio comemorativo do centenário do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), que acontecerá de 6 a 9 de novembro nos auditórios do Museu da Vida e do Pavilhão de Ensino do INI. A programação é composta por conferências, mesas redondas, exposições, homenagens e atividades culturais. Todas as atividades são abertas ao público e não necessitam de inscrição.

A mesa de abertura, coordenada pela diretora do INI, Valdiléa Veloso, contará com a participação da presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Nísia Trindade Lima; do diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Paulo Roberto Elian; e da presidente da Comissão Organizadora do Simpósio do Centenário do INI/Fiocruz, Keyla Marzochi. Em seguida, serão realizadas uma mesa redonda sobre a história do INI, uma conferência com o vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral, sobre a formação de recursos humanos na Fundação, além de um debate sobre ensino e ética em pesquisa no Instituto.

A semana prossegue com amplos debates que colocarão em pauta temas como: a Agenda 2030 e sua importância para a Saúde e o combate à desigualdade; o papel da pesquisa clínica no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação na área da saúde; a interação entre o INI e a comunidade na construção compartilhada do conhecimento, entre outros.

Dois convidados internacionais participarão do Simpósio ministrando conferências: Jean W. Pape, diretor executivo do Groupe Haitien d'Etudes du Sarcome de Kaposi et des Infections Opportunistes (GHESKIO/Haiti) e Wieland Meyer, da Universidade de Sidney (Austrália).

O evento contará ainda com o lançamento do vídeo INI 100 anos, além de exposições, homenagens e atrações musicais. Confira a programação aqui no Campus Virtual Fiocruz.

Por Antonio Fuchs e Mayara Marins (INI/Fiocruz)

Publicado em 16/10/2018

Seminário de Educação da Fiocruz reúne comunidade acadêmica para apresentar experiências e conhecer tendências na área

Que educação a Fiocruz promove, pratica e deseja? De que forma educar, preparar a vida, garantir e ampliar o acesso ao conhecimento? Como estruturar um projeto educacional que contribua para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)? Em que que nossos planos, projetos e políticas se traduzem numa educação que transforme a sociedade?

A única certeza é de que o processo será construído de uma forma coletiva, participativa e democrática. Por isso, nesta quinta e sexta-feira (dias 18/10 e 19/10), a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) realiza o Seminário de Educação da Fiocruz.

A coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, conta que o objetivo do seminário – que faz parte da Semana de Educação da Fiocruz – é reunir gestores, professores, alunos, pesquisadores e profissionais da área, a fim de refletir as orientações e desejos da comunidade acadêmica. “É importante que possamos pensar juntos na contribuição que a instituição tem dado para as políticas públicas de educação e saúde, em especial, e também nos nossos desafios internos e externos. E ter sempre em vista que todo o nosso trabalho visa ampliar a cidadania, combater iniquidades e promover transformações sociais”.

Um espaço para apresentar experiências e tendências em educação

No encontro, os participantes vão compartilhar experiências que vêm sendo realizadas nas unidades da instituição em diferentes níveis e modalidades de ensino.

Também serão apresentados dois relatórios sobre tendências para a educação, incluindo novas metodologias e o uso de tecnologias educacionais. Um realizado a partir de uma parceria entre o Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz) e a VPEIC/Fiocruz, o outro produzido pela Fiocruz Brasília.

A programação inclui ainda debates sobre pedagogia e docência universitária e sobre a formação de docentes pela Fiocruz.

O encontro contará com a participação das convidadas Vani Moreira Kenski, vice-presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed), e Maria Isabel da Cunha, doutora em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Acesse a programação completa (em PDF) e saiba mais sobre a experiência dos convidados a seguir.

Vani Moreira Kenski
É mestre e doutora em educação, licenciada em pedagogia e geografia. Vice-presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed), na gestão 2015-2019. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (USP). É diretora da SITE Educacional Ltda. Pesquisadora do CNPq (bolsista Pq). Foi responsável pelo design instrucional do curso de licenciatura em ciências da USP (2011/2015). Criadora e ex-coordenadora do curso de pós-graduação em design Instrucional do Senac/SP e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ex-professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de Brasília (UnB). Coordenadora e pesquisadora de pesquisa e da publicação Grupos que pesquisam EaD no Brasil (Abed, 2017). Organizadora e autora do livro Design instrucional para cursos on-line (Ed. Senac/SP). É autora dos livros: Tecnologias e ensino presencial e à distância; Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação e Tecnologias e tempo docente, todos publicados pela Editora Papirus, além de outras publicações em que trata de suas pesquisas e experiências profissionais.

Maria Isabel da Cunha
Graduada em ciências sociais (1968) e em pedagogia (1974) pela Universidade Católica de Pelotas. Tem mestrado em educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1979) e doutorado na mesma área pela Universidade Estadual de Campinas (1988). Foi supervisora pedagógica na Escola Técnica Federal de Pelotas (1973-1988). Aposentou-se como professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (1975-1999) onde foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Educação (1995-1997) e Pró-reitora de Graduação (1989-1992). Fez estágio de pós-doutoramento na Universidade Complutense de Madri (1998) e estágio Senior na Universidade de Sevilha (CNPQ, 2013). Atuou por 17 anos como professora titular do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2000-20017). Faz parte da Rede Sul Riograndense de Investigadores da Educação Superior (Ries) com extensa participação em pesquisa e dois projetos FAPERGS/CNPq/Pronex. Participou dos Comitês de Educação FAPERGS (1989-1992), Capes (1999-2005) e CNPq (2009-2011) e da Comissão que propôs o Sinaes (1992). Atualmente, é docente permanente do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência na área de educação, com ênfase nos seguintes temas: educação superior, formação de professores, pedagogia universitária e docência universitária. Coordena Grupo de Pesquisa (CNPq) com 20 anos de atuação e seis livros publicados. Possui bolsa PQ1 do CNPq.

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

  • PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO DA FIOCRUZ.pdf

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Publicado em 19/09/2018

Congresso Regional de Informação em Ciências da Saúde prorroga inscrições de trabalhos até 30 de setembro

O prazo para inscrições na 10ª edição do Congresso Regional de Informação em Ciências da Saúde (CRICS10) foi prorrogado. Agora, os interessados podem submeter seus trabalhos até o dia 30 de setembro. O evento, que acontece de 4 a 6 de dezembro, promoverá o intercâmbio a nível global da Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assim como a educação de qualidade. Na ocasião, será realizado um Workshop Regional sobre recursos educacionais abertos (REA). 

A iniciativa é do Campus Virtual da Saúde Pública (CVSP) e do Centro Latinoamericano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), que faz parte da Organização Panamericana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS). Os participantes do workshop serão escolhidos por meio de um concurso.

Saiba como participar do concurso

concurso é voltado aos membros das instituições associadas aos países que fazem parte da rede CVSP. No Brasil, a Fiocruz coordena a iniciativa do CVSP, que através do Campus Virtual Fiocruz integra seus 21 institutos. Para participar, é preciso apenas ter experiência no desenvolvimento de REA, de acordo com as áreas temáticas determinadas pelo concurso.

Destacam-se entre os objetivos da iniciativa: a apresentação de experiências bem-sucedidas na produção de recursos educacionais de qualidade (objetos de aprendizagem); as práticas para processos educacionais no Campus Virtual de Saúde Pública; a apresentação e o treinamento sobre o novo modelo da Rede REA; e a projeção de trabalho da Rede REA para o ano de 2019. Os trabalhos devem ser submetidos até o dia 30 de setembro.

Considerando a qualidade e relevância dos trabalhos, assim como a distribuição por país, a coordenação regional do CVSP decidirá quem participa do workshop. Ao fim, de três a cinco recursos educacionais brasileiros vão ser encaminhados à coordenação geral do CVSP/Opas, responsável pela seleção final. Os autores dos trabalhos escolhidos vão apresentar suas experiências no CRICS10, em dezembro.

Os interessados podem entrar em contato com o Campus Virtual Fiocruz para publicar o seu recurso educacional e metadados completos no novo repositório de REA de rede. As iniciativas devem ser encaminhadas para o email recursos.educacionias@fiocruz.br, com o assunto “Concurso REA CRICS10”, informando os seguintes dados: 

  • Título do Recurso Educacional
  • Nome(s) e sobrenome(s) do(s) autor(es)
  • Unidade
  • Área temática a qual você paga
  • Instituição
  • Endereço, email e telefone do autor principal

A Opas cobrirá todos os custos de participação no workshop para os selecionados, incluindo transferência, hospedagem e registro no CRICS10.

Saiba mais sobre o concurso aqui. Para conhecer melhor as áreas temáticas, os requisitos e critérios de avaliação, acesse o site do congresso. 

Fique ligado também nas datas importantes. Participe!

Publicado em 10/09/2018

Setembro Amarelo: confira atividades na Fiocruz que tratam da prevenção ao suicídio

Precisamos falar sobre suicídio: a cada 40 segundos no mundo uma pessoa se mata, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já no Brasil, a taxa é de um suicídio a cada 45 minutos. Jovens e adolescentes estão entre os mais afetados. Para lembrar à população a importância de valorizar a vida, o Ministério da Saúde estabeleceu a data de hoje (10/9) como Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, iniciativa que faz parte do Setembro Amarelo. Para alertar a respeito do tema, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promove diversas atividades ao longo da semana. Confira, na íntegra:

Sala de Convidados (Canal Saúde)
Tema: Suicídio. Com a voluntária do Centro de Valorização da Vida (CVV), Patrícia Fanteza; a  psicóloga clínica, coordenadora da Residência Multiprofissional em Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Ana Cristina Felisberto; o psiquiatra e psicanalista, coordenador do Grupo de Pesquisa em Prevenção ao Suicídio (PesqueSUI), professor e pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Carlos Estellita-Lins; e a socióloga e coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Suicídio e Prevenção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Gepesp/Uerj), Dayse Miranda.
Terça-feira, 11/9, às 11h. 

Ciclo de palestras Setembro Amarelo
Tema: O trabalho do Centro de Valorização da Vida (CVV) na prevenção do suicídio. Com Patrícia Fanteza (CVV).
Terça-feira, 11/9, às 14h, no Auditório do Pavilhão de Ensino do INI (Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ) - CEP: 21040-360)

Roda de conversa
Tema: Suicídio e prevenção. Com Laura Quadros e Eleonora Prestrelo, professoras do Instituto de Psicologia (Uerj).
Sexta-feira, 14/9, às 9h, na Coordenação de Saúde do Trabalhador (Pavilhão Carlos Augusto da Silva, sala 210).


Conheça também a iniciativa Meio-dia de prosa, um espaço de escuta promovido pelo Centro de Apoio ao Discente (CAD). O grupo é voltado para estudantes e se encontra toda quarta-feira, entre 12h e 13h30, no prédio da Expansão da Fiocruz (Av. Brasil, 4036/Sala 910 - Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ). E lembre-se: você não está sozinho!

 

Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 05/09/2018

Internacionalização da pós-graduação no Brasil é discutida em Núcleo de Estudos Avançados do IOC

Os desafios e as perspectivas da pós-graduação no Brasil foram destaques da última edição do Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), realizada no dia 24 de agosto. A iniciativa recebeu a assessora especial da Diretoria de Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Cyntia Sandes Oliveira. A atividade integrou a programação do VI Encontro do IOC, uma iniciativa de mobilização interna para a construção participativa do planejamento estratégico da instituição. “É uma grande honra receber uma representante da Capes, uma das principais agências do sistema, responsável pelo alto padrão e excelência acadêmica na formação de recursos humanos de alta qualificação no país”, destacou o pesquisador Renato Cordeiro, coordenador do NEA.

“A internacionalização deve ser um meio, e não uma finalidade, para alcançarmos objetivos maiores, como o aumento da qualidade das nossas pesquisas, a conquista de uma visibilidade internacional diferenciada e a definição do Brasil como referência em termos de qualidade de pesquisa”, defendeu Oliveira, que abordou aspectos da nova política de internacionalização da Capes durante o encontro. Chamado de ‘Capes PrInt’, o novo Programa Institucional de Internacionalização da agência, lançado em 2017, começa a dar os primeiros passos. A iniciativa, que pretende transformar instituições de ensino superior e institutos de pesquisa no Brasil em ambientes internacionais, teve os resultados divulgados no dia 20/08. O programa irá contemplar, num primeiro momento, 25 instituições, de várias partes do país, incluindo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a Universidade de Brasília (UnB). No processo de avaliação, foram considerados critérios como o grau de excelência dos programas de pós-graduação, a capacidade técnica e experiência internacional das instituições, bem como o caráter inovador, coerência e viabilidade das propostas.

Segundo Oliveira, a estratégia visa ampliar o impacto da produção acadêmica e científica realizada no âmbito de programas de pós-graduação, estimular a formação de redes de pesquisa internacionais e incentivar a mobilidade de professores e estudantes entre países. Os projetos escolhidos serão iniciados em novembro, com prazo de duração de quatro anos. A partir de 2019, R$ 300 milhões serão investidos anualmente no Programa. A aplicação dos recursos inclui bolsas no exterior (doutorado sanduíche, professor visitante e capacitação), bolsas no Brasil (jovens talentos, professor visitante e pós-doutorado), além de auxílio para missões de trabalho no exterior e manutenção de projetos.

Dados do Sistema Nacional de Pós-graduação (SNPG) mostram que o país conta com mais de 4 mil programas, num total de mais de 6 mil cursos, 266 mil alunos e cerca de 90 mil bolsistas. “O equilíbrio entre crescimento e excelência é um dos desafios da pós-graduação no Brasil. Temos uma expansão do sistema, que é necessária para atender às dimensões do país, mas precisa ser acompanhada da qualidade na produção da pesquisa”, pontuou Cyntia. De acordo com a assessora, a implementação do Capes PrInt poderá inspirar mudanças no atual formato de financiamento de pesquisas no país. As perspectivas incluem a revisão de acordos e parcerias, novas estratégias de cooperação internacional e a promoção do equilíbrio na distribuição do fomento.

Pontos de vista

A sessão contou com a participação de pesquisadores, professores, estudantes e coordenadores de cursos de pós-graduação. O diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite, destacou a importância da criação de mecanismos que estimulem a inserção profissional de doutores beneficiados por programas de internacionalização. As incertezas em relação à absorção de jovens pesquisadores pelo mercado de trabalho também foram apontadas pelo representante dos estudantes de pós-graduação do Instituto, Ícaro Rodrigues dos Santos. Já o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto, destacou os impactos da Lei de Biodiversidade (Lei nº 12.123), sancionada em 2015, para a internacionalização da pós-graduação, na medida em que fica estabelecida uma nova regulamentação para remessa internacional de amostras biológicas. 

Iniciativas do IOC para internacionalização do Ensino

Em 2016, como parte das ações de internacionalização do Ensino, os sites dos cursos de pós-graduação Stricto sensu ganharam conteúdos em inglês e espanhol. Histórico dos Programas, áreas de concentração, linhas de pesquisa e informações sobre o ingresso no mestrado e doutorado são alguns dos conteúdos em versão trilíngue oferecidos com o objetivo de expandir o acesso e o ingresso de candidatos estrangeiros. A iniciativa reforçou o compromisso do IOC com a formação de pesquisadores e recursos humanos qualificados, incentivando a troca de conhecimento e de experiências. O estímulo ao intercâmbio e à participação em eventos internacionais e a realização de cursos e disciplinas por professores estrangeiros também são alguns dos passos dados rumo à internacionalização do Ensino. 

Concomitantemente às diversas ações nacionais caracterizadas pela Capes como iniciativas de solidariedade acadêmica, o Programa de Cooperação Internacional de Pós-graduação em Ciências da Saúde, uma parceria entre a Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS), da qual o IOC participa de forma ativa, soma a formação de mais de 40 mestres ao longo de nove anos de parceria. Dentre as recentes cooperações internacionais firmadas pelo Ensino do Instituto, podem ser destacadas as parcerias com a Universidade do Texas Medical Branch (UTMB), dos Estados Unidos, e com a Universidade de Glasgow, na Escócia. Atualmente, cerca de 25 estudantes estrangeiros compõem o quadro de discentes de cinco dos sete Programas do Instituto. E eles vêm de diversos países: Paquistão, Moçambique, Escócia, Portugal, Colômbia, Equador, Cuba, Haiti, Argentina, Peru e Paraguai.

 

Por Lucas Rocha (Instituto Oswaldo Cruz/IOC)

Publicado em 28/08/2018

Dia Nacional de Combate ao Fumo: Fiocruz promove sessões de estudos sobre tabagismo e seus danos

Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, que acontece nesta quarta-feira (29/8), a Fiocruz promove sessões de estudos com informações para conscientização sobre os riscos e danos causados pelo tabaco. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo ainda é um grande problema para a saúde pública: está relacionado a aproximadamente 50 doenças graves, ocasionando a morte de aproximadamente 200 mil pessoas por ano no Brasil e 5 milhões no mundo. 

Dados do Ministério da Saúde apontam que a frequência do consumo do tabaco entre os fumantes nas capitais brasileiras reduziu em 36%, no período de 2006 a 2017. Nos últimos anos, a prevalência de fumantes caiu de 15,7%, em 2006, para 10,1% em 2017. Mas apesar dessa redução, o tabagismo ainda é uma grande ameaça. Por isso, é importante manter a sociedade mobilizada e refletir sobre o tema. Confira a programação dos eventos e participe!

Dia 29/8: lançamento do livro Roucos e Sufocados: uma investigação jornalística sobre a indústria do tabaco

Nesta quarta-feira (29/8), será lançado o livro Roucos e Sufocados: uma investigação jornalística sobre a indústria do tabaco. De autoria de João Peres e Moriti Neto, a obra será apresentada durante uma sessão do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) em parceria com a ACT Promoção da Saúde. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de tabaco, atividade que envolve mais de 150 mil famílias em cerca 700 municípios principalmente dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. A publicação analisa a retórica que mistura os interesses de pequenos produtores rurais em busca da sobrevivência e das transnacionais do tabaco, interessadas em potencializar seus lucros. Os autores desvendam como esse discurso é utilizado para frear políticas de controle do tabagismo. O evento será às 9h, no auditório da Fiotec, localizado na Fiocruz, no Rio de Janeiro. Mais informações aqui

Dia 30/8: IX Ciclo de Debates: regulação internacional do tabaco

Já no dia 30 de agosto, a Fiocruz Brasília debate avanços e desafios decorrentes da assinatura da Convenção-Quadro da OMS para Controle do Tabaco (CQCT/OMS), tratado internacional que dispõe sobre medidas para a redução da epidemia do tabagismo em nível mundial. Parte da agenda dos Ciclos de Debates sobre Bioética, Diplomacia e Saúde Pública, a atividade promove o desenvolvimento de estudos científicos interdisciplinares. O 9º Ciclo de Debates terá a participação de Paula Johns (diretora-presidente da ACT Promoção da Saúde) e de Alberto José de Araújo (coordenador do Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo do Instituto de Doenças do Tórax, da Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ). O evento será realizado no auditório da Fiocruz Brasília, a partir das 8h30. Mais informações aqui

 

Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz) 

Publicado em 23/08/2018

Fiocruz é contemplada no Programa de Internacionalização da Capes

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é uma das 25 instituições de ensino superior e institutos de pesquisa selecionadas no Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) — iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O resultado do PrInt foi anunciado na última segunda-feira (20/8).

O programa foi concebido para desenvolver e implementar a internacionalização das áreas de conhecimento escolhidas pelas instituições selecionadas. O objetivo é estimular a formação de redes de pesquisas internacionais, ampliando as ações de apoio à internacionalização na pós-graduação e o aprimoramento da qualidade da produção acadêmica oriunda deste segmento da educação.

O escopo do Print também prevê a mobilidade de professores e alunos, a fim de incentivar a transformação das instituições participantes em um ambiente internacional.

Os projetos escolhidos terão início em novembro, com um prazo de duração de quatro anos. 

Saiba mais aqui.


Diretora de Relações Internacionais da Capes debate o tema na Fiocruz no dia 24/8

Nesta sexta-feira (24/8), às 10h, a diretora de Relações Internacionais da Capes, Connie McManus, vem à Fiocruz para debater este tema. O evento é uma iniciativa do Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e será realizado no Auditório Emmanuel Dias, no Pavilhão Arthur Neiva.

Mais informações na agenda do Campus Virtual Fiocruz.

Publicado em 01/08/2018

Avaliação da pós-graduação em saúde coletiva: que caminho seguir?

Um sistema de avaliação que não se repensa pode nortear os rumos da pós-graduação brasileira? Esta foi a tônica geral da crítica de três grandes pesquisadores sobre o assunto: Rita Barradas Barata, Maurício Barreto e Kenneth Camargo. Reunidos no 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão 2018), eles integraram a mesa redonda Avaliação da pós-graduação em saúde coletiva: que caminho seguir? O encontro, que aconteceu no dia 27 de julho, foi mediado por Guilherme Werneck, coordenador da área de Saúde Coletiva na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) entre 2014 e 2018.

A professora Rita Barradas Barata, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa da Casa de São Paulo, presidente da Abrasco (1996-2000) e ex-diretora da Capes, abriu o debate, trazendo questões importantes sobre a Avaliação Quadrienal 2013-2016. Segundo ela, este modelo, utilizado desde 1998, sofreu poucos ajustes, impossibilitando à agência de fomento acompanhar o crescimento exponencial dos programas de pós-graduação (PPG), as mudanças no setor científico e os desafios contemporâneos da ciência.

O principal objetivo da pós-graduação, de acordo com Rita, deveria ser a busca por excelência e qualidade. “Mas o tempo exíguo para a avaliação e o predomínio de indicadores quantitativos fazem com que os coordenadores dos programas usem os indicadores de uma forma ineficiente”, afirmou.

Mais qualidade, menos regulação

Usando o lema “Menos pode ser mais”, Rita disse que a mudança no sistema avaliativo da Capes deve estar calcada em buscar um papel menos regulatório e mais avaliativo, de fato. Além disso, ela comentou questões como a formação insuficiente e deficiente dos doutores e o trabalho mecânico de publicação. A professora destacou, ainda, que a autoavaliação deve mostrar a relevância dos Programas para o campo científico e também sua inserção social. Ou seja: sua contribuição para a sociedade brasileira. “Precisamos de um parecer circunstanciado, contextualizado. A ficha de avaliação produziu um algoritmo, que não funcionou”, disse. 

Neste sentido, apontou para a definição de um conjunto de indicadores qualitativos para as áreas, para mudança de critérios para Programas de Excelência (a partir de candidaturas e com a participação de avaliadores internacionais de forma complementar) e transformações urgentes no Qualis Periódicos.

Criação de órgão multiagencial para transformar um sistema estagnado

Em seguida, o coordenador geral do Centro de Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), Maurício Barreto, expandiu a discussão. Para ele, o sistema nacional de pós-graduação é parte do sistema científico e tecnológico do país, mas opera numa lógica invertida. “A avaliação da Capes passou a ser o instrumento para medir tudo”, criticou. 

Barreto acredita que o Brasil sofre as consequências de não produzir estudos de avaliação do próprio sistema, estagnado por décadas. Além disso, não há no país um plano de longo prazo para avaliar a pós-graduação – atualmente assentada na análise de cada curso. “O principal erro foi manter inalterado este sistema por 30 anos. Afinal, avaliar é uma ciência”, lembrou. Para ele, a mudança depende de modelos de avaliação aplicados aos seus contextos, isto é, capazes de entender como operam as estruturas de poder das comunidades científicas do país.

O coordenador do Cidacs também disse que é necessário criar estruturas para lidar com grandes volumes das avaliações, adotar sistemas que relacionem elementos quantitativos e qualitativos e avaliar o próprio sistema de avaliação da Capes. Para que isso aconteça, Barreto propôs a criação de um órgão multiagencial: “A Capes não comporta mais essa tarefa. A avaliação é autonomia, é independência. O sistema tem que ter a capacidade de se autotransformar”.

Ciência, um empreendimento coletivo

Destacando os pontos de contato de Barradas e Barreto, o professor do Instituto de Medicina Social (IMS/UERJ), Kenneth Camargo iniciou sua apresentação dizendo que a avaliação não acompanhou as mudanças do contexto. “Hoje, a ciência está sob ataque e vivemos num momento de pós-verdade”, afirmou, citando os movimentos antivacinais e outros que questionam o conhecimento científico. O professor atentou para o fato de que o campo da ciência também é altamente influenciado por interesses econômicos, que acabam induzindo seus atores a só investirem na produção do que pode ser financiado e lucrativo, em detrimento de interesses coletivos.

Kenneth acredita que os cientistas precisam se articular politicamente para voltarem a ser legitimados pela sociedade. Para isso, segundo ele, é preciso promover os valores da Ciência, mostrar sua importância e a quem se destina, reduzir a ênfase no modelo de hipercompetição e atuar de forma mais colaborativa e solidária. “Temos que estimular o trabalho cooperativo para disseminar o conhecimento científico, e expressar nossa diversidade como cientistas”.

Debate

O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral, prestigiou o debate. Durante as intervenções do público, ele comentou sobre a necessidade de repensar o modelo de formação do cientista para que seu olhar seja também o de um cidadão capaz de fazer esta ponte com a sociedade.

Respondendo às perguntas dos participantes, a professora Rita Barradas lembrou que o modelo brasileiro é criticado por avaliadores internacionais. “Eles logo percebem que avaliamos a ciência, mas não a formação dos docentes. Este é um grande ponto de virada. E não se trata de abandonar a pesquisa, mas de agregar a formação para termos professores mais completos”.

Maurício Barreto, por sua vez, comentou a questão da complexidade e diversidade de perfis. “O cientista não é um super-homem”, resumiu. Fora do Brasil, segundo ele, há mais distinção entre os diferentes perfis (professor, pesquisador, profissional etc.), maior valorização da identidade de cada um e, portanto, menos hierarquização entre os diferentes papeis. Além disso, apontou para um componente muito importante: a valorização da missão das universidades. “A Capes pasteuriza as instituições”, criticou.

Outras questões foram levantadas: Como a comunidade da saúde coletiva pode contribuir para liderar a discussão na Capes junto a outras áreas? De que forma os alunos podem se envolver mais na discussão destas mudanças, para que o processo contemple também suas necessidades, já que são diretamente afetados pela avaliação? Como reduzir desigualdades regionais e promover maior articulação entre os programas?

Ao final, numa reflexão coletiva de excelente qualidade, ficou evidente que a avaliação não pode ser um fim em si mesma e que são necessárias mudanças urgentes no sistema da pós-graduação brasileira.


Por Flávia Lobato* (Campus Virtual Fiocruz)
*Com informações de Catarina Schneider, estudante do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/ ICICT/Fiocruz), que participou do projeto de cobertura colaborativa para o Abrascão 2018 – Edição Bruno C. Dias

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