No último domingo, 9 de novembro, mais de três milhões de pessoas realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja redação deste ano abordou as perspectivas do envelhecimento na sociedade brasileira. A temática da prova trouxe ao debate uma das maiores e mais relevantes pautas sociais do país: o envelhecimento da população. A escolha do tema também colocou luz sobre o idadismo, que é o preconceito por idade, um grave obstáculo à promoção do envelhecimento saudável e de uma sociedade mais justa e inclusiva. Nesse contexto em que vivemos, é urgente pensarmos estratégias que enfrentem essas dinâmicas. Para tanto, o Campus Virtual Fiocruz oferece o curso Literacia em idadismo estrutural e discriminação por idade. A formação, gratuita e online, é uma oportunidade concreta de aprofundar esses temas, conhecê-los e discutir conceitos básicos, os impacto do envelhecimento nos serviços de saúde, além de estratégias práticas de combate ao idadismo.
O país vive um processo acelerado de envelhecimento. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2050, um em cada três brasileiros terá mais de 60 anos. Esse cenário exige não apenas novas políticas públicas, mas também uma profunda mudança cultural e profissional na forma como a sociedade percebe e trata a velhice. A abordagem desse tema em uma prova nacional, voltada especialmente para jovens, também reafirma a necessidade premente de pensarmos formas sociais de convívio intergeracional, respeito, e promoção da cidadania plena e igualitária, mas, sobretudo, da capacitação de profissionais — especialmente gestores e profissionais de saúde, como ferramenta de transformação social nas mais diversas vertentes que tratam do envelhecimento.
O curso do Campus Virtual tem carga horária de 30h e certifica os participantes!
A formação tem como objetivo disseminar conhecimentos que contribuam para o enfrentamento do idadismo, expressa por estereótipos, preconceitos e atitudes discriminatórias baseadas na idade. A formação propõe reflexões sobre as bases estruturais dessa forma de discriminação e apresenta estratégias para promover uma sociedade mais justa e inclusiva. Nesse contexto, são discutidas ações concretas para combater práticas e comportamentos que perpetuam o idadismo.
O curso foi desenvolvido pelo Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento da Fiocruz, ligado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Gise/Icict/Fiocruz), sob a coordenação de Dalia Romero e Natalia Souza.
Conheça a estrutura da nova formação, composta por 15 aulas organizadas em 5 módulos, e inscreva-se:
Módulo 1 : Idadismo e envelhecimento: tipos, prevenção e combate
Módulo 2 : Idadismo na assistência e comunicação em saúde: o papel do Sistema únco de Saúde (SUS)
Módulo 3 : Juventude e idadismo
Módulo 4 : Desigualdade, interseccionalidade e idadismo
Módulo 5 : Identificando e mudando atitudes idadistas
Estudantes de graduação, está chegando a hora de conhecer as oportunidades disponíveis para os ‘Cursos de Férias do Instituto Oswaldo Cruz – Temporada Verão 2026’. As inscrições ficarão abertas de 24 a 28 de novembro de 2025 no Campus Virtual Fiocruz.
Serão oferecidas 102 vagas para cinco cursos presenciais no campus da Fiocruz e um curso online (remoto síncrono). As aulas serão realizadas entre 26 de janeiro e 6 de fevereiro de 2026 (dependendo do curso escolhido).
A taxa de inscrição é de R$20. Os cursos são voltados exclusivamente para estudantes de graduação e cada candidato pode se inscrever em apenas um curso.
Para mais informações, acesse as chamadas de seleção e programações dos cursos nos links abaixo:
Cursos Ofertados:
Clonagem e expressão de proteínas recombinantes em sistemas procarióticos
Do campo ao laboratório: Explorando os tripanossomatídeos, seus hospedeiros e vetores
Do DNA à Dinâmica Molecular: Fundamentos de Bioinformática
Fisiologia dos Insetos Vetores
Inclusão, Saúde e Práticas de Ensino: Educação para a Diversidade
Técnicas Diagnósticas de Doenças Parasitárias: práticas e aplicações
Comissão organizadora:
Luciana Ordunha Araripe (Coordenadora)
Ana Carolina Ramos Guimarães
Elzinandes Leal de Azeredo
Luzia Maria de Oliveira Pinto Nogueira
Victor do Valle Pereira Midlej
Viviane Zahner
Contatos:
E-mail: cursosdeferiasioc@ioc.fiocruz.br
Endereço: Secretaria Acadêmica - Pav. Arthur Neiva – Térreo
Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos – Rio de Janeiro–RJ, CEP 21040-900
O Processo Seletivo do Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras – VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz encerrou o período de recebimento de inscrições no último dia 24 de outubro, recebendo 593 candidaturas, sendo 236 no doutorado e 357 no mestrado. Destas, 274 foram homologadas e 83 não homologadas, no mestrado; e 195 foram homologadas e 41 não homologadas, no doutorado. Assim como na primeira, turma, estão sendo ofertadas 40 vagas para mestrado (nas modalidades acadêmico e profissional) e 35 para doutorado (também acadêmico e profissional), com reserva de 55% das vagas para ações afirmativas. As demais vagas (45%) serão para ampla concorrência (AC). O resultado das inscrições homologadas e não homologadas pós-recurso foi divulgado hoje (4/11) e pode ser acessado na seção Editais.
Em relação as inscrições no doutorado, distribuídas por nacionalidade, a maioria é brasileira, com 214 inscrições, e 22 estrangeiras. Já as inscrições do mestrado tiveram 326 inscrições de brasileiros e 31 inscrições de estrangeiros. Segundo Andréa Sobral, coordenadora acadêmica do Programa, os números refletem a atratividade e o reconhecimento da nossa Fiocruz no cenário da pós-graduação. “Nós analisamos o perfil dos candidatos e encontramos algumas tendências consistentes em ambos os níveis acadêmicos. Do ponto de vista da nacionalidade, houve uma predominância de candidatos brasileiros, cerca de 90% do total. No entanto, com muita alegria, registramos a participação de candidatos internacionais, 22 no doutorado e 31 no mestrado, um dado que evidencia a nossa crescente projeção para além das fronteiras nacionais”, analisa.
No que diz respeito ao gênero, houve uma significativa predominância de candidatas do sexo feminino. Foram 164 mulheres no doutorado e 263 no mestrado. “Esse dado merece ser celebrado por estar em linha com a importante e crescente liderança feminina na ciência e na saúde pública”, comentou.
Sobre a distribuição por tipo de cota, a modalidade de ampla concorrência concentrou a maioria das inscrições, com destaque para a expressiva participação na modalidade de ações afirmativas. “Somadas, as cotas para pessoas autodeclaradas negras, indígenas, transexuais, travestis e com deficiência, totalizaram 60 inscrições no doutorado e 83 no mestrado. Esses números mostram não apenas uma estatística, mas sim a materialização do nosso compromisso com a diversidade e inclusão no ambiente acadêmico”, complementou.
A próxima etapa é a realização da prova de inglês, que acontece, remotamente, no dia 11 de novembro. O envio da convocatória acontece no dia 4/11 e os candidatos podem tirar dúvidas sobre a aplicação da prova de inglês de 5 a 7/11/2025 apenas por e-mail: selecao.vigifronteiras@fiocruz.br.
Resumo geral mestrado
Por nacionalidade
Por gênero
Por tipo de cota
Por Programa de Pós-Graduação sugerido
Resumo geral doutorado
Por nacionalidade
Por gênero
Por tipo de cota
Por Programa de Pós-Graduação sugerido
O Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz tem como objetivo formar mestres e doutores para contribuir com o fortalecimento, aprimoramento e qualificação dos profissionais e das ações e serviços de vigilância em saúde para atuarem nas respostas às emergências de saúde pública de importância nacional e internacional nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países vizinhos. A iniciativa é uma parceria com o Ministério da Saúde e a Opas.
O próximo Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), acontecerá no dia 12 de novembro, às 14h, e terá como tema Paleoparasitologia na Fiocruz: legado e perspectivas. A atividade será transmitida pelo canal da Escola no Youtube, sob a coordenação da pesquisadora do Departamento de Endemias, Sheila Mendonça, e contará com tradução simultânea para Libras.
O encontro reunirá os pesquisadores Ricardo Guichon, pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet) e do Laboratório de Ecologia Evolutiva e Humana da Universidade del Centro de Buenos Aires; Alena Mayo Iniguez, do Laboratório de Parasitologia Integrativa e Paleoparasitologia (LPIP) do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz; e Marcia Chame, do Laboratório de Paleoparasitologia e Ecologia da Ensp/Fiocruz e curadora da coleção científica CPFERA da Fiocruz.
"A trajetória da Paleoparasitologia na Fiocruz reflete o compromisso da instituição com uma visão integrada da saúde, que articula dimensões biológicas, ambientais, sociais e culturais. Ao revisitar esse percurso e celebrar conquistas que unem ciência, história e saúde coletiva, o CeEnsp propõe um olhar para o futuro, reafirmando a relevância de compreender as origens das doenças humanas como parte da construção de um conhecimento mais amplo sobre saúde e sociedade", destaca a coordenadora da atividade.
Um campo pioneiro e em constante expansão
O Grupo de Pesquisas em Paleoparasitologia e Paleoepidemiologia da Fiocruz, atualmente vinculado ao DEnsp/Ensp e formalizado junto aos Grupos de Pesquisa do CNPq, é um dos mais antigos da instituição. Criado em 1988, por iniciativa do pesquisador Adauto Araújo, o grupo consolidou uma nova linha de investigação científica, a Paleoparasitologia, assim denominada em 1978, dedicada a estudar a longa história das doenças transmissíveis e suas relações com os modos de vida e ambientes humanos ao longo do tempo.
Desde então, o grupo tem ampliado seu escopo de atuação, incorporando novas técnicas e tecnologias, como tomografia computadorizada e estudos genômicos, e mantendo contínua produção científica nacional e internacional.
Sua trajetória, marcada pela colaboração entre a Ensp e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), consolidou um legado científico e institucional composto por quatro dimensões principais: uma coleção científica com milhares de exemplares; influência internacional na produção e formação de novas gerações de pesquisadores; rede de colaboração sul-americana ativa e integrada; e o papel formador de talentos e vocações científicas hoje distribuídas por diversas instituições de pesquisa.
Colaborações e reconhecimento internacional
A internacionalização das atividades do grupo tem sido uma de suas marcas mais expressivas. Entre os destaques, estão as parcerias com universidades da América do Sul, da Universidade de Nebraska (EUA) e de instituições da França, Irã, Coreia do Sul e Alemanha. Nos últimos anos, essas conexões se fortaleceram com a criação dos PaleoEncontros, série de reuniões temáticas mensais organizadas em parceria com a USP, que reúnem pesquisadores nacionais e internacionais da área.
Outro marco importante foi a realização, em 2005, na Ensp, da primeira edição do PAMinSA – Paleopathology Meeting in South America, congresso internacional da Paleopathology Association, durante a gestão de Antonio Ivo de Carvalho, evento que teve grande repercussão e se tornou referência para o campo.
Leia mais:
Ensp Internacional: PALEOENCONTROS fortalecem cooperação brasileira na área da paleoparasitologia
Fiocruz sedia o primeiro encontro de paleopatologia da América do Sul
Serviço:
Centro de Estudos da Ensp Paleoparasitologia na Fiocruz: legado e perspectivas
12 de novembro, às 14h
Atividade online - Transmissão: www.youtube.com/live/j_02dKGwHQE
Com tradução em Libras
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) participará do 2º Encontro Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (II Eictis), que será realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Universidade de Lisboa (ULisboa). O evento reúne pesquisadores, gestores e representantes de instituições científicas do Brasil e de Portugal para fortalecer parcerias estratégicas e discutir temas de fronteira em saúde global.
Com transmissão ao vivo pelo canal do IOC no YouTube, a programação inclui mesas-redondas, workshops e palestras sobre saúde planetária, mudanças climáticas, vigilância epidemiológica, inovação e cooperação internacional. A abertura contará com a participação da diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge, e do vice-presidente adjunto de Saúde Global e Relações Internacionais da Fiocruz, Marcelo Pelajo.
Entre os destaques, a mesa ‘Saúde Planetária – Mudanças Climáticas e Saúde’ reunirá especialistas como a chefe do Laboratório Interdisciplinar de Vigilância Entomológica em Diptera e Hemiptera do IOC, Elizabeth Rangel, e o professor da Faculdade de Ciências da ULisboa, Ricardo Machado Trigo.
Outra sessão abordará o projeto Mosaic, iniciativa de cooperação científica entre América Latina, Europa e África, com participação do diretor de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas Eduardo Volotão.
O evento também contará com a participação do coordenador e dos assessores internacionais da nova Coordenação de Relações Internacionais do IOC — Carlos Eduardo Rocha, Cecília Siliansky de Andreazzi e José Cordeiro.
No dia 12, a transmissão tem início às 6h30 (horário de Brasília).
No dia 13, a programação começa às 7h (horário de Brasília).
O II Eictis é uma realização conjunta da Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PICTIS) e do Instituto Oswaldo Cruz, com apoio da Fiocruz Ceará, da Universidade de Lisboa e da Universidade de Aveiro. A atividade integra as comemorações pelos 125 anos do IOC.
Edição:
Vinicius Ferreira
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz)
No dia 19 de novembro, a partir das 9h30, os Seminários Fiocruz Mata Atlântica apresentam duas palestras: A vila e as águas: infraestrutura urbana e mobilização social nas margens da cidade, com a palestrante Letícia Parente Ribeiro; e A Infraestrutura como Alicerce Social, Ambiental e Urbano da Cidade, com Humberto Kzure-Cerquera. O encontro será realizado presencialmente no Auditório Pau-Brasil, Campus Fiocruz Mata Atlântica (Rua Sampaio Côrrea, S/N -Jacarepaguá).
Saiba mais sobre os palestrantes:
Letícia Parente Ribeiro é geógraa e mestre em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); professora do Departamento de Geografica da UFRJ, onde é associada ao grupo de pesquisas Território e Cidadania; atua nos coletivos "Margens" e "UFRJ em campo", e no projeto "Ver a Vila: memórias e saberes para uma nova política urbana".
Humberto Kzure-Cerquera é arquiteto e urbanista pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA); mestre pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ippur/UFRJ); doutor pelo Programa de Pos-Graduação Em Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Prourb/UFRJ), com doutorado sanduíche pela Bauhaus Universität Weimar (Alemanha). Realizou Pós-doutorado na Universidade do Porto (Portugal), na Université de La Rochelle (França) e na Technische Universität Wien (Áustria). Atualmente é professor associado no Departamento de Arquitetura e Urbanismo do Instittuo de Tecnologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Na quinta-feira, 13 de novembro, às 15h30, o Ciclo de Seminários em Entomologia Professor Rubens Pinto de Mello, organizado pelo Biobanco Genético de Insetos Vetores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), aborda a 'Ecoepidemiologia da doença de Chagas no Geoparque Seridó: o risco de transmissão de Trypanosoma cruzi em áreas turísticas do Rio Grande do Norte'.
O evento será realizado na sala 201 do Castelo Mourisco, localizado na Av. Brasil, 4.365 - Manguinhos, Rio de Janeiro.
A palestrante será a bióloga do Laboratório Nacional e Internacional de Referência em Taxonomia de Triatomíneos do IOC, Fernanda Cristina de Oliveira Firmino.
Estão abertas as inscrições para a terceira turma do curso Capacitação Profissional no manejo da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB). Com abordagem técnica e interdisciplinar, a formação tem como objetivo qualificar profissionais de saúde que atuam direta ou indiretamente no controle da tuberculose, promovendo o fortalecimento das ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da infecção latente, etapa essencial para a eliminação da Tuberculose (TB) como problema de saúde pública até 2030. Esta formação integra os esforços da Fiocruz no enfrentamento da tuberculose, alinhando-se às diretrizes mais atuais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e aos compromissos firmados pelo Brasil no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ao todo, estão disponíveis 90 vagas. Interessados podem se inscrever até o dia 14 de novembro pelo Campus Virtual Fiocruz!
Ao longo de três módulos presenciais, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre o papel estratégico do manejo da ILTB, com foco especial nas populações mais vulneráveis, como pessoas vivendo com HIV/Aids, contatos domiciliares de casos confirmados, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde. A programação inclui desde o panorama epidemiológico da ILTB no Brasil e no mundo, até o estudo de casos clínicos e o uso de ferramentas como o sistema de informação IL-TB, sempre articulando teoria, prática e diretrizes atualizadas do Ministério da Saúde.
Voltado a profissionais da saúde que atuam no controle da TB e HIV em unidades básicas e/ou de referência, a formação possui carga horária total de 30 horas presenciais, e será realizado de 17 a 19 de novembro de 2025, das 9h às 17h, no Centro de Referência Professor Hélio Fraga, Estrada de Curicica, 2.000, Rio de Janeiro/RJ. Certificados de conclusão serão enviados aos aprovados, por e-mail, em até 20 dias úteis após o término do curso.
O curso é promovido pelo Centro de Referência Professor Hélio Fraga da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (CRPHF/Ensp/Fiocruz), unidade técnico-científica de referência nacional no enfrentamento da tuberculose. A coordenação geral está sob responsabilidade do pesquisador e enfermeiro Paulo Victor de Sousa Viana, com participação de especialistas convidados de instituições parceiras, como o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana de Saúde (Opas). A proposta integra-se às estratégias institucionais da Fiocruz para o fortalecimento da formação profissional voltada ao SUS, com foco na qualificação da assistência em contextos de alta vulnerabilidade social.
Estão abertas as inscrições para o curso em Gestão do Conhecimento em Teranóstica, oferecido por Farmanguinhos. As inscrições estão abertas até 18 de novembro e podem ser realizadas pelo Campus Virtual Fiocruz.
O curso é focado na interseção crucial entre a saúde pública, a gestão de recursos e o futuro da medicina nuclear: a Teranóstica. A complexidade da gestão em saúde pública exige uma compreensão aprofundada de toda a cadeia de valor. Essa formação irá além, explorando a importância crítica da concepção, produção, distribuição e utilização de radiofármacos – componentes essenciais não só para sustentar o diagnóstico e tratamento modernos, mas são a base para a revolução que está a caminho.
A Teranóstica, a fusão estratégica de diagnóstico e terapia, representa a vanguarda da medicina personalizada. O curso irá fornecer os conhecimentos fundamentais necessários para compreender este panorama em evolução, capacitando os participantes a analisarem e contribuírem para a aplicação clínica dos radiofármacos no contexto teranóstico do século 21. Excelente momento para dominar as competências que moldarão o futuro da saúde. Participe para desvendar as potencialidades da Teranóstica e a sua relevância incontornável na medicina nuclear do futuro.
O curso é voltado preferencialmente aos alunos matriculados (ativos) dos cursos de programas de pós-graduação stricto sensu da Fiocruz.
O curso será presencial, de 24 a 28 de novembro de 2025, das 8h às 17h, na Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, sala 305 - Unirio, no seguinte endereço: Rua Xavier Sigaud, 290 - Urca, Rio de Janeiro - RJ. Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN) somente no último dia, às 14 horas (ver programação), no seguinte endereço: Avenida Salvador Allende, 3773 - Barra da Tijuca, RJ.
A iniciativa é realizada com o patrocínio da Vice-presidência da Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), o Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), e da plataforma avançada para produção e desenvolvimento de radiofármacos, ICNAS Pharma, da Universidade de Coimbra.
Professores: Antero Brunhosa, Olga Caldo e Liliana Damas (ICNAS Pharma/Universidade de Coimbra)
Coordenação do curso: Jorge Magalhães (Farmanguinhos/Fiocruz)
+Inscreva-se pelo Campus Virtual Fiocruz.
A Edições Livres e Porto Livre, selo editorial e Portal de Livros em Acesso Aberto do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), com a Iniciativa de Prospecção Saúde Amanhã e a Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, convidam para o lançamento dia 10 de novembro, segunda-feira, às 10h, do livro digital Políticas Farmacêuticas no Brasil: desafios para a produção, oferta, regulação e governança, com a presença de autores e dos organizadores. O lançamento em meio virtual será transmitido pela VideoSaúde - Distribuidora da Fiocruz e o livro estará disponível em acesso aberto na plataforma da Porto Livre no dia do lançamento.
Os cinco artigos, de 12 autores, reunidos na publicação tratam dos desafios e das estratégias das políticas farmacêuticas no Brasil, destacando a importância do acesso a medicamentos como um direito à saúde. Sendo assim, temas relacionados às políticas de medicamentos, à assistência farmacêutica e ao acesso a medicamentos são analisados pelos autores a partir de diversos ângulos, tendo por referência um “horizonte móvel” de vinte anos.
As abordagens dos artigos levam em conta avanços e limites gerais do atual arcabouço político-institucional de políticas do setor; reverberações da transformação do padrão tecnológico no mercado farmacêutico global para autonomia produtiva nacional; tendências no financiamento, na oferta e na cobertura pública e privada de tratamentos farmacoterapêuticos a partir de diferentes modelos de provisão; desafios para a regulação sanitária e econômica e para a incorporação de medicamentos no contexto atual; entraves na coordenação e governança dos modelos de provisão e cuidado; e possíveis caminhos para a sustentabilidade financeira e a ampliação do acesso gratuito e da cobertura das políticas das iniciativas públicas.
O livro é um desdobramento do seminário Produção, Oferta, Regulação e Governança: Elementos para Pensar o Futuro das Políticas Farmacêuticas no Brasil, realizado pela Iniciativa Saúde Amanhã em novembro de 2024, e foi organizado por Leonardo Vidal Mattos, professor do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ e pesquisador da Iniciativa Saúde Amanhã, por Vera Lúcia Edais Pepe, pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde e docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Ensp/ Fiocruz, e José Carvalho de Noronha, coordenador adjunto da Iniciativa Saúde Amanhã.
+Confira aqui o sumário da publicação e a apresentação dos autores.