Hoje (27/9), o Campus Virtual Fiocruz (CVF) completa dois anos com motivos de sobra para comemorar. O Portal se consolida como a principal plataforma da educação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tendo como base cursos, recursos educacionais abertos, videoaulas e uma série de serviços para as unidades da Fiocruz e parceiros desta grande rede de conhecimento e aprendizagem. A oferta destas soluções integradas levaram o CVF a crescer 47% no último ano, totalizando 2,85 milhões de visitas.
O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral, destaca a estruturação, operação e desenvolvimento do ambiente educacional neste período. "O Campus Virtual Fiocruz de fato se consolidou como uma plataforma para a área de educação na Fiocruz e continuamos a trabalhar para que se torne mais completa e robusta, de modo a atender cada vez mais as expectativas dos diversos agentes da nossa instituição".
Entre os destaques, Barral menciona o Sistema de Cursos Livres (Latíssimo), lançado em maio deste ano, e disponível para todas as unidades. "Com esta ferramenta online, a comunidade passou a ter acesso aos cursos livres da Fiocruz, de curta duração e de qualificação, de forma bem mais organizada e rápida".
A coordenadora do CVF, Ana Furniel, conta que, até então, esses cursos eram oferecidos pelas unidades de formas muito diferentes, sem controle de inscritos ou certificados."Do lançamento até hoje, temos cerca de 150 cursos cadastrados no Latíssimo, distribuídos por 15 unidades da Fiocruz. Nos últimos quatro meses, foram feitas 5 mil inscrições, havendo mais de 2 mil alunos matriculados e 700 certificados emitidos".
Além disso, o Campus Virtual Fiocruz acaba de lançar uma nova plataforma Moodle para uso comum das unidades. "Estamos trabalhando na implementação dos mais diversos cursos da Fundação. E também estão sendo incluídas duas disciplinas de programas Stricto sensu, que usam metodologias à distância e que serão ofertadas por vários cursos ao mesmo tempo. Futuramente serão adaptadas para o modelo autoinstrucional, o que vai possibilitar que o material esteja em acesso aberto e até possa ser oferecido para um público maior", diz Ana.
Atualmente, o Moodle permite o acesso a 37 ambientes virtuais de cursos, 33 ambientes virtuais de comunidades e já tem 2.724 usuários. Um dos cursos em destaque na plataforma é o Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde), que está disponível na modalidade de educação à distância (EAD). Além de turmas da Fiocruz, são hospedadas as demais universidades integrantes desta iniciativa.
Fortalecendo a educação na Fiocruz: Campus oferece oficinas de planejamento e capacitação em EAD
Segundo o vice-presidente Manoel Barral, outro destaque são as oficinas de planejamento e capacitação em EAD para as unidades da Fiocruz. Ele conta que aquelas que precisam organizar suas ofertas e desenvolver os cursos na modalidade à distância poderão receber treinamento. A coordenadora do CVF, Ana Furniel, lembra que essa foi uma das principais questões discutidas nas reuniões para o Plano Integrado de Educação da Fiocruz, cujo relatório será apresentado na próxima Câmara Técnica de Educação, em outubro deste ano.
Ana também antecipa que o Campus Virtual Fiocruz terá uma versão 2.0. "Estamos trabalhando nessa proposta para atender às solicitações das diferentes unidades. O objetivo é desenvolver novas funcionalidades e serviços integrados. Um deles é o Educare, ecossistema de educação, com ferramentas de recursos educacionais, que facilitará o desenvolvimento de cursos por equipes dos institutos".
A equipe do Campus Virtual Fiocruz agradece a todos que acessam o Portal e nos estimulam a oferecer serviços que fortalecem a educação na Fiocruz. Juntos, temos muito o que comemorar!
Campus Virtual Fiocruz
A partir de 24 de setembro, 50 professores da Fiocruz iniciam o curso de tecnologias e metodologias para a docência na saúde. A iniciativa é parte do Programa de Qualificação de Docentes Fiocruz, conduzido pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). Os participantes são professores e gestores da educação indicados pelos vice-diretores de Ensino das unidades da Fundação.
A coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Maria Cristina Guilam, lembra que o curso atende a uma demanda que surgiu na Câmara Técnica de Educação e que a proposta foi debatida no Fórum de Educação à Distância da instituição. "O objetivo é oferecer subsídios para que os profissionais desenvolvam a reflexão crítica e a instrumentalização no uso das tecnologias digitais, no contexto da educação”.
O curso é coordenado pelos professores José Moran e Dênia Falcão de Bittencourt. Segundo eles, o Plano de Ensino e Aprendizagem foi elaborado para que profissionais da Fiocruz que exercem docência ou gestão do Ensino sejam capazes de promover projetos de mudança na educação presencial e online. “O objetivo é que se utilizem de metodologias ativas, valores, criatividade e tecnologias digitais para aperfeiçoar projetos educacionais. A expectativa é de que os docentes ajudem seus alunos aprender de forma mais eficiente. Além disso, que se sintam profissionais mais confiantes e realizados em suas práticas educacionais”.
A qualificação inclui atividades online - através da plataforma Moodle do Campus Virtual Fiocruz - e dois encontros presenciais, tendo como base a discussão de textos, estudos de caso, dinâmicas em grupo e percurso personalizado na construção de projeto.
Saiba mais: o que são metodologias ativas?
De acordo com o Plano de Ensino e Aprendizagem do curso, as metodologias ativas valorizam a participação efetiva dos alunos na construção do conhecimento e no desenvolvimento de competências, possibilitando que aprendam no seu próprio ritmo, tempo e estilo. São diferentes formas de experimentação e compartilhamento, dentro e fora da sala de aula, com mediação de docentes inspiradores e incorporação de todas as possibilidades do mundo digital, que está em profunda transformação.
Os modelos híbridos destacam a flexibilidade, a mistura, o compartilhamento e o redesenho de espaços, tempos, atividades, materiais, técnicas e tecnologias que compõem esse processo transformador do currículo e da escola. Esse processo de aprendizagem tem um forte componente de mediação tecnológica, incluindo elementos que possibilitam inúmeras combinações, arranjos, itinerários e atividades.
Ana Furniel, coordenadora do CVF, ressalta que o curso está sendo ofertado pela primeira vez para esses 50 docentes. "No entanto, uma equipe da Fiocruz irá trabalhar com os coordenadores acadêmicos do curso numa versão autoinstrucional do conteúdo. Dessa forma, poderá ser ampliado o número de alunos e o público interessado", afirma Ana.
O acesso ao curso será liberado a partir de amanhã (25/9).
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Foto: Unsplash
No dia 5 de junho, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou a Portaria 132, por meio da qual cria um Grupo de Trabalho para regulamentar a Educação à Distância (EAD) na pós-graduação Stricto sensu. O grupo será coordenado pela Diretoria de Educação à Distância e pela Diretoria de Avaliação da Capes, e atuará durante 90 dias, prazo que pode ser prorrogado. Será composto, ainda, por membros da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) e do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).
Duas entidades que defendem os interesses do mercado na educação também vão participar do GT: a Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES) e a Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed). A primeira é a entidade patronal do ensino superior privado. Já a Abed é uma associação composta por docentes de instituições privadas e públicas que busca “estimular a prática e o desenvolvimento de projetos em educação a distância em todas as suas formas”.
Olgaíses Maués, 3ª vice-presidente do Andes-SN é uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Política Educacional. Ela afirma que a Portaria da Capes oficializa o uso de EAD na pós-graduação Stricto sensu, o que significa maior uso do fundo público pela iniciativa privada: “EAD é um grande filão da iniciativa privada, e agora ele vai chegar de vez à pós-graduação Stricto sensu. É mais um nicho de mercado para a iniciativa privada lucrar com a educação pública”, critica.
Neste sentido, ela diz que é importante acompanhar de perto as normas que serão elaboradas pelo GT. "A comissão é formada apenas por entidades da oficialidade e do mercado. Há ausência de representações de docentes, de servidores e de estudantes, além de associações científicas no debate, o que é lamentável. Não serão levados em conta posições de quem vivencia na prática as consequências da EAD, como a precariedade do trabalho”, completa Olgaíses.
Fonte: Andes-SN
Nos dias 17 e 18 de maio, aconteceu o Tech & Health UNA-SUS Amazônia 2018 — evento organizado pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A iniciativa reuniu acadêmicos e profissionais, com o objetivo de apresentar os resultados dos dois anos de atuação do centro de pesquisa e também debater as novas tendências do mercado tecnológico associadas ao ensino e à prática da saúde. E o público mostrou um grande interesse: o Tech and Health UNA-SUS Amazônia 2018 recebeu mais de 650 inscrições. O evento contou com a participação do secretário executivo da UNA-SUS e vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral Netto, e do reitor da UEA, Cleinaldo Costa.
Tecnologia a serviço da educação
Na ocasião, Barral elogiou o trabalho corajoso e inovador que vem sendo realizado pelo centro de pesquisa da UNA-SUS na Universidade do Estado do Amazonas: “Já é difícil uma universidade de qualquer outro estado do Brasil conseguir cobrir 65 municípios com ofertas educacionais em EAD. Fazer isso acontecer no estado do Amazonas é revolucionário, em função das longas distâncias, os tipos de transporte e as dificuldades de comunicação”. Para ele, o nível de excelência de serviços da UEA resulta de "muita inovação, tecnologia e, obviamente, coragem para executar, envolvendo pessoas muito bem preparadas”.
O secretário executivo enfatizou que o centro de produção e desenvolvimento de tecnologias educacionais instalado na UEA não fortalece somente a UNA-SUS, mas suas parcerias com outras instituições, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Quando se fala da Fiocruz as pessoas associam a pesquisas ou com a produção de vacinas, mas a instituição tem uma atividade muito expressiva em educação, titulando cerca de 200 doutores por ano”, pontuou.
Barral acredita que o maior desafio é a capacitação continuada dos profissionais do SUS, uma missão da Fiocruz e da UNA-SUS. “Nossa missão é ciência e tecnologia na saúde e educação continuada como braço externo. Temos a missão de oferecer educação permanente para profissionais de saúde, para que sejam ofertados serviços cada vez mais condizentes com o que os usuários do SUS merecem”, finalizou.
Sobre o projeto
O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento UNA-SUS Amazônia é um projeto criado em 2016 pela UEA em parceria com a UNA-SUS/Fiocruz e fomento da Samsung, por meio da Lei Informática na Amazônia. É um espaço de produção científica e tecnológica localizado na Escola Superior de Saúde (ESA/UEA) com uma infraestrutura moderna.
A proposta do Centro é pesquisar, desenvolver e testar tecnologias educacionais para à Educação a Distância em Saúde, que facilitem e/ou resolvam os problemas enfrentados por regiões remotas, vulneráveis e de difícil acesso à internet. Neste sentido, destacam-se resultados em âmbito nacional e no contexto UNA-SUS de ensino, como: a produção do Aplicativo UNA-SUS e do Framework (re)Cursos Educacionais UNA-SUS/UEA, e a plataforma UNA-SUS Recomenda, que oferece indicações de conteúdos baseadas no perfil e atividades dos usuários da Universidade Aberta do SUS, gerando mais de 1 milhão de recomendações diárias.
Além disso, o Centro alcançou visibilidade por meio de publicações técnico-científicas sobre os resultados obtidos durante o desenvolvimento dos produtos, participando de eventos internacionais na área de saúde e educação, bem como organizando livros nas mesmas áreas.
Fonte: SE/UNA-SUS
O Censo EAD.BR é um relatório analítico publicado, anualmente, pela Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed). O levantamento mapeia a abrangência da EAD no Brasil, em termos de distribuição geográfica e do número de alunos atendidos em tipos de cursos e de instituições.
Além de produzir um retrato da aprendizagem à distância no país, o censo observa em mais detalhes as práticas docentes, de gestão e de uso de tecnologia, além de quantidade de docentes, tipos de conteúdos e tipo de apoio ofertados aos alunos, entre diversas questões de interesse específico. As questões são rotativas, variando a cada ano.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi uma das instituições que respondeu ao Censo Abed de 2018.
Convite à participação da comunidade
Os dados são públicos e a comunidade acadêmica está convidada a enviar suas análises pelo e-mail: abed@abed.org.br. A Abed publicará os resultados das questões de interesse específico em seu site assim que os dados forem coletados, analisados e aprovados por sua equipe, ao longo de todo o ano.
Acesse as primeiras análises e saiba como participar!
Fonte: Abed
Pensando na capacitação dos profissionais de saúde para eliminar a discriminação racial, o Ministério da Saúde e a Universidade Aberta do SUS oferecem mais uma edição do curso Saúde da População Negra. A produção é da Secretaria Executiva da UNA-SUS, em parceria com os departamentos de Apoio à Gestão Participativa e de Gestão da Educação em Saúde. Essa é a sexta oferta da capacitação, que já reúne mais de 39 mil inscrições desde o lançamento, em 2014.
O curso debate questões relacionadas ao racismo institucional e seu impacto no atendimento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos objetivos é promover a reflexão sobre o tema e orientar os profissionais de saúde para que, em sua rotina de trabalho, possam identificar as desigualdades étnico-raciais que impactam sobre a saúde da população negra, monitorem e avaliem os resultados das ações para prevenção e combate dessas iniquidades. A qualificação também traz informações gerais sobre a população negra, sua cultura e práticas tradicionais de saúde.
Políticas para a cidadania, a dignidade e a igualdade
O conteúdo do curso foi baseado na Política Nacional Integral da População Negra, instituída pelo Ministério da Saúde em 13 de maio de 2009, por meio da Portaria nº 992. Baseada nos princípios de cidadania e dignidade humana, ressalta o repúdio ao racismo, em busca da promoção da igualdade. A diretriz também reafirma os princípios do SUS: a universalidade do acesso, a integralidade da atenção, a igualdade da atenção à saúde e a descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo. Essa política define os princípios, o marco, os objetivos, as diretrizes, as estratégias e as responsabilidades de gestão, voltados para a melhoria das condições de saúde desse segmento da população. Inclui ações de cuidado, atenção, promoção à saúde e prevenção de doenças, bem como de gestão participativa, participação popular e controle social, produção de conhecimento, formação e educação permanente para trabalhadores de saúde, visando à promoção da equidade em saúde da população negra.
O curso Saúde da população negra é online, autoinstrucional e possui carga horária de 45 horas. É voltado aos profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica, e também é aberto ao público, sendo ofertado para profissionais de quaisquer áreas do conhecimento que se interessem pelo tema. As inscrições ficam abertas até 29 de junho, e podem ser feitas pelo site da UNA-SUS.
Fonte: Ascom UNA-SUS (comunicacao@unasus.gov.br)
A Fiocruz lança mais uma importante iniciativa para enfrentamento das arboviroses: o curso manejo clínico de chikungunya em inglês e espanhol. Aberto e gratuito, o curso está disponível na plataforma do Campus Virtual de Saúde Pública da Organização Pan-Americana de Saúde (CVSP Opas) – uma rede integrada na área de educação permanente em saúde. As inscrições vão até 31 de maio.
Trata-se de uma iniciativa da Fiocruz Mato Grosso do Sul e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), integrante da Rede UNA-SUS, com apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e Secretaria Executiva da Universidade Aberta Aberta do SUS (UNA-SUS). O curso foi traduzido e adaptado para os dois idiomas, através de uma carta-acordo entre a Fiocruz e a Opas pelo CVSP/OPAS, em conjunto com a equipe do Campus Virtual Fiocruz, como explica sua coordenadora, Ana Furniel. “Já tínhamos colaborado para oferecer o curso sobre abordagem clínica de zika, durante a emergência da doença, com excelentes resultados para a região. Dando continuidade a este trabalho, agora com chikungunya, fortalecemos as redes colaborativas. É gratificante ajudar a levar um conhecimento fundamental para profissionais de saúde de países com poucos recursos, como Haiti ou Equador, por exemplo".
Ela destaca ainda a metodologia utilizada na adaptação e tradução dos conteúdos com o apoio da Opas: “Foi um trabalho que envolveu equipes multidisciplinares em diferentes países e cidades, estamos aprendendo muito e aperfeiçoando o método para que possamos aplicar em outros cursos com temas importantes para a região e ajudar profissionais de saúde no enfrentamento das arboviroses, quem sabe não conseguimos com a febre amarela?” conclui Ana Furniel, que coordena a iniciativa do CVSP no Brasil.
Sobre o curso
O curso manejo clínico da chikungunya é aberto, gratuito, online e de autoaprendizagem. Ou seja: os estudantes acessam a plataforma do CVSP Opas livremente, fazem um cadastro e podem cumprir as 30 horas de duração do curso, no seu próprio ritmo, sem horários definidos, de forma autônoma.
Seu objetivo é a capacitação dos profissionais de saúde no desenvolvimento de competências para realizar ações de atenção à saúde da população. Dessa forma, o curso aborda as três patologias, a partir do diagnóstico diferencial e respectivos protocolos de atendimento. O conteúdo aponta ainda para a importância da realização da anamnese e exame físico, que irão auxiliar no diagnóstico.
O curso é composto por duas unidades. A primeira traz informações sobre a epidemiologia, quadro clínico, diagnóstico, ações de vigilância, organização do serviço de saúde, além de apresentar a importância da educação permanente em saúde. Já a segunda unidade apresenta casos clínicos, nos quais o profissional poderá refletir sobre a melhor conduta para realizar o manejo de pacientes com suspeita desta doença.
As inscrições ficam abertas até 31 de maio. Acesse os cursos no CVS Opas através dos links abaixo. A versão em português está disponível na UNA-SUS.
Manejo clínico da Chikungunya - Inglês
Manejo clínico da Chikungunya - Espanhol
Manejo clínico da Chikungunya - Português
Por Campus Virtual Fiocruz | Foto: Rodrigo Méxas e Raquel Portugal
Vestindo a camiseta “Empowering educators” (Empoderando educadores, em português), o criador do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) Moodle, Martín Dougiamas, ministrou uma palestra no dia 18 de outubro, na conferência MoodleMoot Brasil. Martín é CEO da plataforma utilizada por professores da na Pontifícia Univesidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), onde o evento foi realizado, e por instituições de 232 países, entre as quais a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Dois profissionais da coordenação de tecnologias educacionais do Campus Virtual Fiocruz participaram do encontro: Ana Paula Mendonça e Eduardo Xavier.
A conferência MoodleMoot é realizada no Brasil desde 2007, porém esta é a primeira vez que ocorre no Rio de Janeiro. O encontro conta com a presença de professores, pesquisadores e profissionais de diversas áreas que buscam aprender e melhorar os conhecimentos sobre a plataforma, que permite integração on-line entre usuários. No evento, Martín falou sobre os objetivos dos projetos que ele desenvolve nas áreas de tecnologia e educação. Ele disse que tem uma preocupação social com a educação e apresentou planos e projetos futuros do Moodle. "A missão da plataforma é empoderar educadores para melhorar o mundo, com inovação, respeito e integração", acredita.
Segundo Martín, questões sociais, como a crise dos refugiados em diversos países, os altos índices de mortalidade infantil e a discrepância econômica entre ricos e pobres, podem ser resolvidos com a melhoria na qualidade de educação. Ele questionou se o governo poderia ser a solução para o problema, já que ainda há questões burocráticas, nas quais os professores devem produzir inúmeros relatórios e perdem um tempo que poderia ser dado aos alunos. Para ele, a má qualidade da educação pública é resultado da falta de investimento.
O criador da plataforma Moodle afirmou que os smartphones e as ferramentes de tecnologia são extensões da capacidade cognitiva humana e criticou as empresas do Vale do Sillício que "lucram ao capturar e vender a atenção dos usuários, mas não se esforçam para envolvê-los na questão educacional". Com o lema “suportar, nutrir e melhorar”, Martín acredita que, para resolver problemas da educação, deve-se “consertar os defeitos do sistema”, apoiando os educadores e abrindo oportunidades de aprendizado e ensino livres.
Moodle no mundo
O Moodle tem, atualmente, 84 mil registrados pelo mundo, sendo a Índia o país que mais cresce no uso da plataforma. O Brasil está em terceiro lugar no ranking mundial, com mais de 5 mil usuários, atrás dos Estados Unidos e da Espanha. "No Brasil, as pessoas utilizam muito o Moodle - algo em torno de 90% das universidades e escolas utilizam. Isso é muito e por isso venho bastante pra cá, mais do que vou a outros países, porque há muito o que conversar e fazer no Brasil".
O palestrante também abordou as dificuldades que a plataforma enfrenta e que, para ele, resultam da falta de apoio e proximidade dos professores. Martín destaca que há um mito de que as ferramentas são complexas e difíceis de utilizar, e a não condução de todos os recursos disponíves na plataforma pelos professores.
Para a coordenadora Central de Graduação da PUC, Daniela Vargas, o Moodle contribui para a continuidade da educação, mesmo após o aluno se formar, e até mesmo no ambiente de trabalho. Ela acredita que a conferência ajuda na divulgação da plataforma entre os professores da PUC.
Já a coordenadora da Cooperação e Avaliação em EAD, Gilda Campos, destacou que a maior contribuição da plataforma é a inovação, o que está relacionado ao desafio que os educadores têm de trazer a modernidade para dentro da sala de aula. Gilda disse que a conferência propicia um momento de troca e reflexão tanto para professores e pesquisadores quanto para os alunos. "Essa plataforma contribui para trazer o aluno para a realidade do século 21, não só utilizando essa novas ferramentas, mas também aprendendo a pensar, raciocinar, utilizando as tecnologias que fazem parte da cognição humana, tanto professor, quanto aluno, devem aprender a como utilizar essa ferramentas para um melhor aprendizado".
Novos projetos
Martín também apresentou os cinco grandes planos e projetos do Moodle:
1. Atualização do Moodle 3.4, que será lançada em novembro.
2. Moodle Net, que ajuda o professor a se conectar com outros profissionais, como uma mídia social, para o compartilhamento de conteúdo e recursos educacionais.
3. Moodle Cloud, no qual o usuário pode hospedar sites de apendizado.
4. Learn Moodle, que dá suporte e instrução ao educador para o ensino a distância.
5. Moodle Partner, que são os parceiros do Moodle responsáveis pela consultoria, design, e suporte da plataforma.
Moodle e Campus Virtual Fiocruz
A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, comenta a participação da equipe na conferência. "O Moodle foi adotado como ambiente de aprendizagem do Campus Virtual Fiocruz porque se alinha à Política de Acesso Aberto ao Conhecimento e às diretrizes para produção de recurso educacionais abertos (REA) na instituição. Isso significa que temos princípios comuns para assegurar uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promovendo oportunidades e acesso ao conhecimento para todos. Trabalhamos nesta perspectiva de empoderar educadores. E o Moodle é utilizado pela equipe para facilitar os processos de desenvolvimento de aulas virtuais, cursos e recursos educacionais".
Segundo ela, durante o evento, levantou-se a possibilitade de compartilhar recursos educacionais da Fundação com a rede mundial de educadores que utilizam o Moodle, através do projeto MoodleNet. "O objetivo é possibilitar o acesso aos recursos educacionais da Fiocruz e redes parceiras. Estamos desenvolvendo uma nova plataforma educacional, o Educare, que permitirá criar, disponibilizar e compartilhar recursos no mesmo ambiente integrado e também integrá-lo com outros ambientes", conta Ana.
Fonte: Jornal da PUC (Lethicia Amâncio) | Foto: Fernanda Maia
No mundo contemporâneo, é difícil não falar sobre o uso de novas tecnologias nas diversas áreas do conhecimento. Para fortalecer suas ações nos campos em que atua diretamente, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) lança dois editais nesta terça-feira, dia 26 de setembro, durante a Câmara Técnica de Educação (CTE): um para estimular a elaboração de recursos educacionais abertos (REAs) e outro para recursos comunicacionais (jogos e aplicativos móveis). Os editais estão acessíveis para consulta aqui no Campus Virtual Fiocruz, e os candidatos poderão se inscrever a partir do dia 2 de outubro, através de um formulário eletrônico (o link será divulgado na data).
As ações fazem parte dos projetos de excelência conduzidos pela Vice-presidência, que busca contemplar os vários níveis de educação e fortalecer as diversas modalidades, como a educação a distância, explica o vice-presidente Manoel Barral. “O Campus Virtual Fiocruz está se consolidando e, ao mesmo tempo, temos que acompanhar as tendências e nos renovarmos, a fim de darmos o suporte institucional para que a Fiocruz figure entre as instituições mais potentes no segmento de EAD em saúde no Brasil”.
Ele afirma que os investimentos em recursos educacionais permitem ampliar o uso de tecnologias para a produção do conhecimento, de uma forma mais adequada ao perfil das novas gerações. “A cultura cibernética trouxe uma nova forma de aprender, diferente dos padrões tradicionais de educação. Isso demanda que a Fiocruz se atualize para continuar cumprindo seu importante papel de instituição formadora na área da saúde”.
O coordenador de Gestão e Planejamento, Fabio Lamin, lembra que o edital também está fomentando o desenvolvimento de recursos nas áreas de informação e comunicação. “Muitos produtos gerados pela instituição possuem enorme potencial de uso, mas precisam ser oferecidos em formato adequado para os diferentes públicos alvo”, afirma o coordenador. “Na era dos smartphones, o uso de jogos e aplicativos se tornou rotineiro. Com isso, podemos atingir um público importante. Esses formatos devem ser explorados no momento de levar o conhecimento gerado institucionalmente para a sociedade”, acrescenta.
Como o objetivo da VPEIC/Fiocruz é estimular o pensamento inovador na instituição, a submissão dos projetos está vinculada à participação de oficinas específicas para cada tema, nas quais os participantes vão debater cada tema e serão orientados a construir ou ajustar seus projetos. Além disso, foram criadas categorias para que tanto candidatos com ideias incipientes ou projetos avançados possam concorrer. “Ao final do edital, esperamos que os produtos gerados institucionalmente possam ser utilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pela sociedade. Além disso, queremos incentivar um movimento em busca de novos formatos”, conclui Lamin. Acesse aqui os editais:
No mês de agosto, o Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) alcançou a marca de 1 milhão de matrículas, em sete anos de história. Hoje, as ofertas educacionais da UNA-SUS cobrem cerca de 98% dos municípios brasileiros, sendo que aproximadamente 50% dos profissionais capacitados são oriundos da atenção básica.
Coordenado pelo Ministério da Saúde, por meio da atuação conjunta da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Sistema UNA-SUS é composto por uma rede colaborativa de instituições de ensino que conta com 35 instituições de ensino superior que oferecem oportunidades de qualificação e educação permanente dos profissionais de saúde em todo o Brasil, por meio de cursos a distância.
Até o momento, já foram ofertados 188 cursos diferentes, totalizando 506 ofertas educacionais, que variam de cursos rápidos e autoinstrucionais a especializações. Essas qualificações fizeram o Sistema UNA-SUS crescer exponencialmente. Foram 50 cursos de especialização ofertados, em 290 turmas diferentes. Destas, 210 tiveram como enfoque a Estratégia Saúde da Família e 187 estavam vinculadas a programas de provimento como o Mais Médicos e o Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab). Até o momento, são 49.605 matrículas nestas especializações que resultaram em 26.561 profissionais com título de especialista em saúde da família.
O Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral-Netto, diz que este marco demonstra o importante papel importante da Fiocruz na formação dos profissionais de saúde em todo Brasil. "A UNA-SUS, como sistema de formação em grande escala no campo da saúde, através das universidades e unidades da Fiocruz, principalmente Mato Grosso do Sul, foi fundamental para programas prioritários como o Provab e o Mais Médicos", destaca.
A serviço da sociedade
Os cursos ofertados pela UNA-SUS acompanham as necessidades da população, respeitando as especificidades de cada público e têm foco na busca de soluções para os problemas de saúde pública. Ocurso de maior adesão, ao longo destes sete anos, foi Zika: abordagem clínica na Atenção Básica, com 53.900 matrículas, seguido do curso Hanseníase na Atenção Básica, com 50.353 e Manejo Clínico de Chikungunya, com 43.649 matriculados.
Tanto o vírus da Zika como da Chikungunya eram pouco conhecidos e desembarcaram no país por meio de um vetor já existente aqui, também responsável pela disseminação da dengue: o aedes aegypti. À época, enquanto as respostas científicas para o tratamento e a concepção de vacinas não chegavam, era preciso pensar em ações de impacto imediato. Em poucos meses, o lançamento desses cursos online propiciou a qualificação dos profissionais para o melhor atendimento à população. Segundo a diretora de Vigilância em Saúde de Aracaju, Taise Ferreira Cavalcante, os cursos da UNA-SUS são ótimos para manter a equipe sempre atualizada com relação aos protocolos do Ministério da Saúde. “Como agregam muitos conhecimentos à rotina de trabalho, incentivo todos da minha equipe a fazerem os cursos. São curtos, objetivos – com carga horária de 30h, 45h, 60h – e ofertados a distância, o que dá a oportunidade de gerenciar o horário para estudo conforme o tempo que temos disponível”, diz.
O mesmo aconteceu com o curso Hanseníase na Atenção Básica, que por abordar uma doença antiga e socialmente negligenciada, foi motivo de procura por parte de estudantes e profissionais de saúde que desejavam conhecer mais sobre a enfermidade. Segundo a graduanda de enfermagem, Hionara Vasconcelos, de Sobral (CE), o curso sobre hanseníase proporcionou uma ampla visão da doença. “O curso nos oferece várias estratégias para colocar em prática um atendimento holístico e humanizado, que respeita as especificidades de cada paciente. São abordadas as formas de tratamento e a promoção do autocuidado, com destaque à escuta ativa e qualificada, que é de suma importância para o diagnóstico correto”, relata a estudante.
Além disso, as ofertas da UNA-SUS também acompanham as políticas públicas que estão sendo implementadas no país, buscando disseminar o conhecimento sobre temáticas mais sensíveis para promover a atenção integral ao usuário do SUS. É o caso dos cursos sobre a Política de Saúde para a População Negra, LGBT e das Populações do Campo, da Floresta e das Águas, que além de discutirem as políticas sobre os temas, trabalham questões relativas ao preconceito e às especificidades de cada população. Ambas as ofertas estão entre as 15 capacitações mais procuradas pelos usuários da UNA-SUS.
Para a enfermeira da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Sheila Freire, a UNA-SUS possibilita a educação permanente dos profissionais de saúde. “Quem trabalha com saúde sabe que muitas coisas caem em desuso. Os protocolos estão sempre sendo renovados e atualizados conforme se avança na descoberta de novas vacinas, medicamentos e exames. E com a UNA-SUS, posso estar sempre me capacitando, me mantendo atualizada”, afirma.
Conteúdo disponível para pesquisas
Todo o conteúdo produzido para os cursos da rede UNA-SUS - como e-books, áudios, vídeos, jogos e aplicativos - está disponível no Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (Ares). O Ares é considerado hoje o maior acervo digital em saúde da América Latina, reunindo mais de 8.793 recursos educacionais de livre acesso e reutilização. Os conteúdos produzidos pelas instituições de ensino que compõem a Rede UNA-SUS versam sobre temáticas diferenciadas. O assunto com maior número de recursos publicado foi atenção primária/saúde da família, com 5.113 recursos; seguido de educação em saúde, com 1.360 e promoção em saúde, com 1.136.
Entre os recursos disponibilizados no acervo estão os projetos de intervenção frutos dos trabalhos de conclusão de curso dos alunos das especializações da Rede UNA-SUS, principalmente os resultantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil, que possuem, atualmente, uma coleção específica para seu armazenamento. Ao total, já são mais de 5.017 TCCs catalogados. Além da característica de ser multimídia, o acervo também possibilita o acesso a conteúdo de alguns cursos por completo, sem necessidade de matrícula.
Acompanhar para aprimorar
Para acompanhar a experiência de aprendizagem dos alunos e entender o impacto dos cursos na rotina de trabalho daqueles que estão nos serviços de saúde, a Secretaria Executiva da UNA-SUS, órgão da Fiocruz responsável pelo monitoramento e avaliação das ações do Sistema, tem realizado algumas enquetes com o público que interagiu com os seus cursos. Cerca de 15 mil alunos já participaram das enquetes pós-curso e a opinião geral deles revela excelentes resultados.
No índice geral, o percentual de alunos que afirmam estarem satisfeitos com o que aprenderam é de 87%. Perguntados sobre a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos durante o curso, 85% concorda ou concorda fortemente que teve a oportunidade de utilizar em seu trabalho o que aprendeu no curso e 86% concorda ou concorda fortemente que se sente mais preparado no trabalho para lidar com as atividades relacionadas ao conteúdo do curso.
O enfermeiro Reginaldo Silva, que mora em Brasília, já fez quatro capacitações da UNA-SUS. “Fiz o curso de manejo clínico da dengue, de diabetes, o de atenção domiciliar para adultos e o de cuidados em renais crônicos. Tanto o material teórico como os testes são muito bem elaborados. Os conhecimentos compartilhados agregaram muito a minha rotina do trabalho. Os casos clínicos apresentados, por exemplo, refletem a realidade, o que nos incentiva a buscar capacitação constantemente”, compartilha Silva.
Vinícius de Araújo Oliveira é o coordenador de Gestão do Conhecimento da Secretaria Executiva da UNA-SUS/Fiocruz. Segundo ele, os dados reforçam a tese de que os cursos online da UNA-SUS têm impacto direto na melhoria dos serviços de saúde. “Antigamente se acreditava que a educação a distância, principalmente baseada em cursos de curta duração, não mudava as práticas dos profissionais de saúde. Os cursos da UNA-SUS mostram uma realidade diferente, e acredito que isso esteja relacionado ao uso de metodologias interativas, à sua capilaridade nacional e ao fato de serem cursos oficiais do Ministério da Saúde”.
De acordo com a diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS), Claudia Brandão, a UNA-SUS é para o Ministério da Saúde uma das maiores conquistas para a condução de iniciativas na área da educação na saúde, pois “possibilita promover a capilaridade de ações educacionais com ênfase na educação permanente em saúde, de modo a alcançar da forma mais rápida e efetiva todos os profissionais e trabalhadores de saúde que atuam no SUS”, diz.
Certificação e base de dados
O aluno que participa dos cursos do UNA-SUS recebe certificado de acordo com o perfil de público de cada capacitação. Para os alunos de especialização, são expedidos certificados por algumas das melhores universidades brasileiras e reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). Os títulos de mestrado profissional são reconhecidos pelo MEC como título de pós-graduação Stricto sensu.
Também existem cursos de aperfeiçoamento e os cursos de curta duração, que podem ser considerados como cursos de extensão ou cursos livres de qualificação profissional e reconhecidos por muitos empregadores como atividade de educação permanente e mesmo para fins de concursos e progressão laboral.
Todos os dados dos cursos e suas ofertas estão registrados na Plataforma Arouca, um banco de dados nacional do SUS, sob responsabilidade da Secretaria Executiva da UNA-SUS/Fiocruz, que contém ainda o registro histórico dos profissionais de saúde do SUS, seus certificados educacionais. Por meio dessa ferramenta o usuário poderá visualizar os cursos ofertados, filtrados conforme a profissão, o interesse e a região.
Os cursos em oferta também podem ser acessados pelo link.