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Publicado em 29/11/2017

Fiocruz Brasília promove workshop sobre Contribuições da Bioinformática para Leishmaniose

Nesta quinta-feira, dia 30 de novembro, a Fiocruz Brasília promove por meio do Colaboratório Ciência, Tecnologia e Sociedade, o workshop Contribuições da Bioinformática para Leishmaniose. A programação, que tem início às 8h30, conta com apresentações de pesquisadores das unidades da Fiocruz em Brasília, Rondônia, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, além de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Butantan.

A pesquisadora Tainá Raiol espera que o worskhop promova a interação entre pesquisadores das duas áreas, com compartilhamento de conhecimento e desenvolvimento de pesquisas colaborativas para se melhorar o quadro epidemiológico da doença no Brasil.

A atividade é gratuita, aberta ao público e será realizada no auditório interno da instituição. As inscrições podem ser realizadas até esta quarta-feira (29/11). Clique aqui.

O evento também será transmitido ao vivo pelo facebook da Fiocruz Brasília (saiba mais).

Leishmaniose

As leishmanioses atingem cerca de 12 milhões de pessoas em 98 países, e há 350 milhões sob o risco de infecção, em especial em regiões pobres. Os casos são associados a má nutrição, moradia precária e deficiência imunológica.

A bioinformática é utilizada há mais de 10 anos para processar e analisar grandes volumes de dados em saúde, possibilitando a integração de resultados de diferentes pesquisas pelo mundo. Desde a publicação do genoma da Leishmania major em 2005, foi iniciada a era pós-genômica no estudo desses parasitas. Impulsionados pelos avanços tecnológicos nos métodos de Biologia Molecular e Bioinformática, projetos genomas estruturais e funcionais estão em desenvolvimento, e com potencial para derivarem outras pesquisas científicas a partir de seus resultados.

Workshop Contribuições da Bioinformática para Leishmaniose

Data: 30 de novembro
Horário: a partir das 8h30
Local: Auditório Interno da Fiocruz Brasília (Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, SC4, Brasília-DF - CEP: 70910-900)
Tel.: (61) 3329-4501

Mais informações:
Assessoria de Comunicação da Fiocruz Brasília
Tel.: (61) 3329 4581 | 99955-7854
E-mail: ascombrasilia@fiocruz.br

Fonte: Fiocruz Brasília (Mariella de Oliveira-Costa) | Foto: Suzana Côrte Real (IOC/Fiocruz)

Publicado em 09/11/2017

Fiocruz forma os primeiros mestres em sistemas de saúde de Moçambique

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde de Moçambique realizaram no dia 7 de novembro, a cerimônia de formatura da primeira turma de mestrado em sistemas de saúde do país. Financiado pelo International Development Research Center (IDRC - Canadá), o curso – iniciado em 2014 – faz parte da política de internacionalização do ensino, conduzida pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz) e do fortalecimento da cooperação da Fiocruz com os países africanos de língua portuguesa.

Com aulas expositivas, seminários, trabalhos de grupo, discussões em sala e tarefas individuais, o programa foi organizado em módulos temáticos, com o objetivo de provocar nos alunos uma reflexão crítica sobre o funcionamento e os resultados alcançados pelo sistema de saúde de Moçambique. Nove estudantes foram orientados por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) e cinco da Fiocruz Pernambuco. Segundo Eduarda Cesse (à direita na foto), que é uma das coordenadoras do mestrado, o curso teve 100% de aproveitamento. “Todas as dissertações foram sobre temas de interesse do Ministério da Saúde de Moçambique e todos os alunos conseguiram defender seus trabalhos. Além disso, os estudantes tiveram a rica experiência de passar dois meses estudando no Brasil, conhecendo de perto o sistema local de saúde”.

A instituição brasileira tem interesse de manter a colaboração de ensino e de pesquisa com o país africano. O objetivo da VPEIC/Fiocruz é oferecer novas turmas de mestrado em sistemas de saúde através da Ensp/Fiocruz e da Fiocruz Pernambuco, assim como ofertar o mestrado em ciências da saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Fonte: Fabíola Tavares (Fiocruz Pernambuco)

 

Publicado em 07/11/2017

Candidatos aos editais para REA, jogos digitais e apps móveis lotam as oficinas de elaboração de projetos

Um salão aberto para trocar conhecimentos sobre recursos educacionais, jogos digitais, aplicativos móveis (apps), propriedade intelectual e direitos autorais. Foi o que se viu no dia 31 de outubro, durante as oficinas preparatórias de elaboração de projetos para candidatura aos editais lançados pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação que visam fomentar iniciativas neste sentido. No evento, os participantes puderam ampliar seus conhecimentos sobre os temas, tirar dúvidas e trocar experiências.

O encontro aconteceu das 9h às 17h, no Hotel Novo Mundo, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. De manhã, foram realizadas palestras comuns a todos os participantes. À tarde, os candidatos se dividiram de acordo com seus temas de interesse.

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, saudou o público e comentou a satisfação de ter representantes das mais diversas unidades da Fiocruz interessados nesta chamada. “Ficamos surpresos e contentes com o número de iniciativas inscritas para concorrer a estes dois primeiros editais: foram cerca de 170. Isso mostra que o desenvolvimento de recursos nas áreas de educação - em especial EAD, e de recursos comunicacionais é uma demanda importante e que abrange a diversidade e a riqueza que temos na instituição”, destacou.

O público participou com perguntas e manifestou apoio à iniciativa, como o pesquisador André Pereira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz): "Há muito tempo aguardávamos que este tema entrasse, de fato, na agenda da Fiocruz. Por isso, quero parabenizar a Vice-presidência pelo lançamento destes editais”, disse.

Novo prazo para submissão de propostas

Durante a oficina, os participantes solicitaram que o prazo de submissão de propostas fosse estendido, pedido que foi acolhido pela VPEIC/Fiocruz. A data final para que os candidatos enviem suas propostas é 19 de novembro (acesse os editais com o novo cronograma, divulgados no dia 6 de novembro: recursos educacionais e recursos comunicacionais (jogos e aplicativos móveis).

Apresentações e documentos de referência

As apresentações dos palestrantes, termos de referência, modelos etc. estão disponíveis na área de documentos do Campus Virtual Fiocruz e também nos hotsites em que foram realizadas as inscrições, junto com a programação do evento.

Leia mais sobre as oficinas nos conteúdos relacionados abaixo.

Publicado em 06/11/2017

Identificação de competências científicas e tecnológicas em organizações públicas é tema da última sessão científica de 2017 sobre prospecção

No dia 9 de novembro, das 10h às 12h, o Centro de Estudos Estratégicos (CEE-Fiocruz) promoverá sua última sessão científica deste ano com foco em prospecção. O tema da quarta sessão é Foresight e identificação de competências científicas e tecnológicas em organizações públicas: o estudo de identificação de competências em lab-on-a-chip na Fiocruz. 

Estarão em pauta a revisão de literatura e identificação de áreas tecnológicas precursoras, entrevistas com gestores para identificação de atores-chave, com pesquisadores e método snowball, bem como capacidades tecnológicas e definição de competências, elaboração do instrumento de coleta de informações, achados, dificuldades e recomendações. O assunto será abordado pelo colaborador do Grupo de Pesquisa em Economia da Inovação (IE/UFRJ), Claudio Damasceno.

Foresight na Fiocruz

Essa iniciativa faz parte da proposta do Centro de Estudos Estratégicos de mobilizar a Fiocruz quanto a formas de pensar o futuro e consolidar uma cultura de prospecção na instituição. As sessões científicas foram realizadas mensalmente, na primeira quinta-feira de cada mês, e dirigidas, em especial, aos egressos do curso Foresight: Métodos e aplicações em ciência, tecnologia e inovação, que foi realizado entre abril e maio de 2017 pelo CEE-Fiocruz, em parceria com a Escola Corporativa da Fiocruz e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).  Em 2018, as sessões terão continuidade a partir de março.

Foresight e identificação de competências científicas e tecnológicas em organizações públicas: o estudo de identificação de competências em lab-on-a-chip na Fiocruz

Dia 9/11/2017, das 10h às 12, Prédio da Expansão (Av. Brasil, 4036, 10º andar - Manguinhos - CEP: 21040-361 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Como chegar)

Tel: (21) 3882-9133 | E-mail: cee@fiocruz.br

Responsáveis: Luiza Braga, Bernardo Cabral, Fábio Motta e Kamaiaji Castor

Convidado: Claudio Damasceno (Fiocruz/Bahia)

  • Revisão de literatura e identificação de áreas tecnológicas precursoras
  • Entrevista com gestores para identificação de atores-chave
  • Capacidades tecnológicas e definição de competências
  • Elaboração do instrumento de coleta de informações
  • Entrevista com pesquisadores e método snowball
  • Achados, dificuldades, recomendações

 

Publicado em 27/09/2017

Campus Virtual Fiocruz completa um ano e desenvolve novas soluções

Rede de conhecimento e aprendizagem oferece plataformas e serviços educacionais em ambiente integrado

Hoje, dia 27 de setembro, a Fiocruz celebra um ano deste importante espaço de compartilhamento do conhecimento: o Campus Virtual Fiocruz (CVF). Aqui, os visitantes encontram os cursos das várias unidades da Fundação, ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) e suas comunidades, videoaulas e recursos educacionais abertos.

A coordenadora da iniciativa, Ana Furniel, lembra que a criação do Campus foi motivada pelo grande interesse dos visitantes do Portal Fiocruz no portifólio de cursos e serviços institucionais na área de ensino. Ao mesmo tempo, a iniciativa se mostrava estratégica para o fortalecimento da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento e das ações de integração institucional. “A Fiocruz é a principal instituição não universitária de formação de recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (C&T&I). Nosso desafio era não só disponibilizar toda a oferta na área educacional e contribuir para maior integração da comunidade acadêmico-científica, mas também ampliar a articulação e estreitar o relacionamento com as redes de conhecimento nas quais a Fundação se insere”, lembra. Trabalho este que vem sendo consolidado e ganhando magnitude, com a ampliação das parcerias.

Destaca-se a colaboração com a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), iniciativa da Fiocruz que existe há sete anos. O coordenador da Gestão do Conhecimento da UNA-SUS, Vinícius de Oliveira, conta que as ações integradas com o Campus Virtual Fiocruz têm se mostrado uma estratégia acertada para capilarizar a oferta. “Só no último ano chegamos a 1 milhão de matrículas em cursos abertos que abrangem 98% do território nacional”. O CVF também é parceiro da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), integrando uma rede com 16 países para formar profissionais de saúde em toda a região das Américas através do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP/Opas). Ana comenta um dos frutos desta cooperação internacional: “Estamos adaptando cursos sobre zika e chikungunya para a região, que são oferecidos na plataforma em três idiomas: português, espanhol e inglês. Dessa forma, levamos um conhecimento fundamental para profissionais de saúde de países como Equador ou Haiti, por exemplo, que têm poucos recursos”.


Planos e desafios

Além de difundir conhecimentos, o Campus Virtual Fiocruz tem um grande potencial para estimular o desenvolvimento de serviços, produtos e aplicações. “Estamos num processo muito intenso e interessante de aprendizado, aproveitando os diversos desafios que surgem como oportunidades. Isso resulta não só em soluções para o Campus, como propostas para melhorar sistemas e processos de gestão. E nos coloca diante de novas frentes de trabalho, na concepção de outros projetos estruturantes no campo da educação, informação e comunicação, que incluem a prospecção de cooperações nacionais e internacionais”, analisa a coordenadora.

Entre as principais novidades, está o desenvolvimento do Educare ─ um ecossistema para recursos educacionais abertos (REAs). As discussões sobre esta nova solução têm sido feitas junto com a Biblioteca Virtual em Saúde (Bireme), a Opas e a UNA-SUS e nas diversas instâncias internas, nas quais o projeto começa a ser apresentado. À frente da iniciativa está a analista de tecnologia da informação Rosane Mendes, que fala sobre a importância da oferta de ambientes integrados e colaborativos no contexto da educação aberta. “A oferta de recursos educacionais abertos (REAs) é cada vez mais importante e demanda a comunicação e a colaboração entre os criadores de conteúdo. O Educare, além de armazenar objetos digitais e torná-los acessíveis, oferece ferramentas que estimulam a revisão, edição e atualização do conteúdo por pares. Dessa forma, os recursos podem ser reutilizados em vários contextos educacionais, ampliando seu potencial”. E, por falar em REA, comemorando as diversas inciativas em curso sob sua gestão, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) lançou ontem um edital para estimular a elaboração destes recursos, e outro voltado à criação de jogos e aplicativos móveis (saiba mais aqui).

Outra novidade será o sistema de gestão de cursos livres, que está sendo adaptado a partir do que foi desenvolvido pela equipe da Fiocruz Bahia, conta Ana. “Daremos um salto na organização das informações para tornar os cursos disponíveis e possibilitar a inscrição de alunos de forma integrada com o Campus Virtual Fiocruz. Entre os benefícios do sistema está a possibilidade de os coordenadores publicarem um hotsite para divulgar o curso”.

São muitos os planos para ampliar esta rede do conhecimento, fortalecendo também os vínculos com quem “carrega o DNA” da Fiocruz. É o caso do desenvolvimento de uma rede de egressos, que tem o objetivo de promover maior intercâmbio com alunos que desenvolveram sua trajetória acadêmico-científica e profissional na instituição, como conta Ana Paula Mendonça, que faz parte da equipe do projeto. “A ideia é termos uma grande rede social com diferentes serviços, para incentivar o contato e a troca de experiências entre estas pessoas, aproximá-las e permitir que continuem a contribuir com o desenvolvimento institucional”, afirma.

Novas frentes de trabalho que se somam a muitos desafios, pontua a coordenadora Ana Furniel. “Sempre pensamos no Campus de uma forma ampla, estruturante e estratégica. Assumimos grandes responsabilidades em ações estratégicas para a Fiocruz nas áreas de formação, informação e comunicação: da formulação de diretrizes comuns, passando pelo desenvolvimento tecnológico, até ações de integração e assessoramento das unidades”. Ela comenta, ainda, que o CVF passa por um momento de avaliação. “Estamos repensando as atribuições do Campus Virtual Fiocruz e nossas metas, para que possamos continuar a contribuir, da melhor forma possível, com a importante tarefa de fortalecer o SUS e o Sistema de C&T&I do país”, conclui.


Muitos benefícios e boas perspectivas

O Campus Virtual Fiocruz foi lançado em 27 de setembro de 2016, para facilitar o acesso a informações e serviços na área de educação. Desde então, o público pode, por exemplo, pesquisar o portifólio de cursos das diversas unidades da Fiocruz num único lugar.

A busca é organizada por filtros, permitindo que a pesquisa seja feita por diferentes categorias: nível de ensino (Stricto sensu, Lato sensu, qualificação profissional, educação básica e profissional e educação corporativa), modalidade (presencial e EAD), unidade, localização, programa e área temática. Assim, o público pode se informar sobre as disciplinas e ementas dos cursos, comparar ofertas para saber qual é a mais adequada ao seu perfil, acessar as informações sobre objetivos, coordenação, inscrições, prazos, documentação etc.

Também estão disponíveis no mesmo ambiente as aulas virtuais, materiais didáticos, bancos de imagens e vídeos, guias, entre outros recursos.


Conteúdo, comunicação e interação na rede

Para que os visitantes estejam sempre atualizados há também áreas de notícias, entrevistas e agenda (em que é possível ficar por dentro sobre defesas de teses e dissertações, seminários, palestras, sessões científicas e em centros de estudo). Todo este conteúdo é divulgado para quem curte a fanpage do Campus Virtual Fiocruz.

Quer mais? Já estão sendo desenvolvidas novas funcionalidades para que os usuários do Campus se cadastrem e tenham um espaço personalizado para chamar de seu, em que poderão montar sua lista de estudos, fazer anotações, comentar, compartilhar e organizar os conteúdos favoritos. “É uma área muito dinâmica e estamos trabalhando bastante para oferecer as melhores soluções para o público da Fiocruz”, diz Ana.


Siga o Campus no Facebook e compartilhe conhecimento com a sua rede: https://www.facebook.com/campusfiocruz/

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 20/09/2017

Programas de pós-graduação da Fiocruz se destacam em avaliação da Capes

Mais uma vez os cursos de pós-graduação da Fiocruz se destacaram na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), divulgada na última terça-feira (19/9). Nove programas aumentaram a sua nota – sendo que seis cursos receberam a nota máxima – e 20 mantiveram notas iguais ou acima de 5, o que significa um desempenho muito bom. Foram avaliados 42 cursos da Fundação, de mestrado acadêmico e doutorado, e mestrado profissional, alguns em rede ou em colaboração com outras instituições.

O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Manoel Barral, destacou: "Esse resultado é fruto de anos de trabalho desenvolvido por vice-diretores de Educação, coordenadores de programas de pós-graduação, profissionais das secretarias acadêmicas, professores e alunos da instituição, comprometidos com o papel estratégico da Fiocruz na formação de recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e com o ensino de excelência acadêmica".

Na modalidade mestrado acadêmico e doutorado, nove programas da Fiocruz tiveram desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência, com notas 6 e 7, e fazem parte do seleto grupo que reúne 11% dos programas avaliados no Brasil. Os programas em Biologia Celular e Molecular e em Biologia Parasitária, ambos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz); e Ciências da Saúde, da Fiocruz Minas, receberam a nota máxima, 7. 

Quatro programas tiraram nota 6: Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa e de Patologia Humana (ambos da Fiocruz Bahia, sendo o último em colaboração com a Universidade Federal da Bahia - UFBA); Ensino em Biociências e Saúde e de Medicina Tropical (ambos do IOC); e Saúde Pública e de Epidemiologia em Saúde Pública (da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz).

Mestrado profissional

Três programas de mestrado profissional receberam a nota máxima, que é 5. São os programas de Saúde Pública e de Epidemiologia em Saúde Pública, da Ensp; e de Vigilância Sanitária, do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

Mais seis programas ficaram com nota 4: de Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz); de Tecnologia de Imunobiológicos, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz); de Saúde Pública, do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); de Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica, do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz); de Saúde da Criança e da Mulher, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); e de Saúde da Família, da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (Renasf), coordenada pela Fiocruz Ceará.

Confira os resultados da avaliação no site da Capes e as notas recebidas pelos cursos da Fundação.

​Por Leonardo Azevedo (CCS/Fiocruz) | Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

Publicado em 01/09/2017

1º Fórum das Secretarias Acadêmicas é marcado por grande adesão

Uma turma que valoriza os professores, alunos e cidadãos, supercomprometida com a entrega dos trabalhos, que comparece em peso aos debates e se envolve para buscar soluções comuns merece nota 10, certo? Este é o perfil dos profissionais das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz, essenciais à gestão dos serviços e informações oferecidos na área de educação. No dia 25 de agosto, eles lotaram o auditório Maria Deane, em Manguinhos, para participar do 1º Fórum das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz (Secas).

O encontro foi organizado a partir de uma iniciativa das secretárias acadêmicas Monique Brandão (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira– IFF/Fiocruz) e Viviane Deberge (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz), que são alunas do Curso de Especialização em Gestão Acadêmica. O evento, que tem o objetivo de compartilhar conhecimentos, experiências e práticas entre os profissionais da área, contou com o apoio da Coordenação Geral de Pós-graduação da Fiocruz (CGPG).

A coordenadora da CGPG, Cristina Guilam, abriu o Fórum. “É uma honra e um prazer poder estimular esta iniciativa”, disse. E passou a palavra para André Souza dos Santos, assessor e secretário da Coordenação, que atua apoiando as diversas unidades da instituição, representando o papel de referência e apoio dos secretários acadêmicos. “É muito importante ter um espaço próprio para trocar experiências e discutir questões em comum”, destacou André.

Monique fez coro: “Ao longo de toda a especialização, percebemos como nos fortalecemos trabalhando em equipe”, disse. Ela agradeceu a grande adesão dos colegas que atuam nas Secas na Fiocruz, e sua participação presencialmente ou através da transmissão pela internet nas diversas unidades da instituição no país.

Viviane, por sua vez, contou que a ideia surgiu a partir de um dos trabalhos da pós em Gestão Acadêmica. “O André compartilhou um artigo sobre uma iniciativa semelhante no Sul do Brasil e pensamos que a Fiocruz poderia ter um espaço nestes moldes para compartilharmos conhecimentos”.

Quem faz a gestão dos cursos quer cursos

Antes de apresentar a especialização, oferecida em conjunto pelo IFF e a Ensp, a coordenadora Maria Auxiliadora Gomes (IFF/Fiocruz) saudou a iniciativa do Fórum. “Estou muito feliz de estar aqui celebrando a abertura deste espaço de trabalho, onde poderemos adaptar diferentes experiências para beneficiar o conjunto da instituição”. Em seguida, ela lembrou como o curso foi concebido, comentou a grande demanda inicial que receberam, e falou sobre a estrutura da especialização, cujo foco é a qualificar quem trabalha na gestão dos processos, a fim de melhorar os serviços de ensino na pós-graduação.

Depois, os membros do Fórum assistiram a uma apresentação sobre o Campus Virtual Fiocruz (CVF), ambiente virtual que integra diversos serviços e informações na área de educação, como cursos, ambientes e comunidades virtuais de aprendizagem, videoaulas, recursos educacionais abertos, notícias e eventos. A coordenadora do CVF, Ana Furniel, lembrou que, para articular as áreas de educação, informação e comunicação, é muito importante que os sistemas sejam alimentados corretamente. “Vocês são fundamentais para fazermos as informações chegarem aos alunos, professores, pesquisadores e, de uma forma mais ampla, a todos os cidadãos que buscam a Fiocruz”. Ela também destacou a nova proposta de integração de sistemas para a atualização e exibição de cursos livres.

O encontro também foi uma oportunidade de informar sobre os investimentos nas ações do Programa de Excelência da Pós-graduação, como as de internacionalização do ensino. Na reunião, um dos destaques foi o curso de inglês básico que prepara os profissionais das Secretarias Acadêmicas para melhor receber, atender e orientar os alunos estrangeiros a preencher formulários, buscar recursos, se ambientar na instituição etc. Inicialmente, a CGPG está oferecendo 15 vagas para o curso, que tem duração de um ano. Os detalhes da seleção – como o procedimento de indicação do responsável pelo ensino nas unidades – serão divulgados até o dia 5 de setembro. O início do curso está previsto para 18 de setembro, e as inscrições serão realizadas através do Campus Virtual Fiocruz.

Nos bastidores, eles são os protagonistas

Após as exposições iniciais, os protagonistas do evento entraram em cena. Assim como no seu dia a dia, os membros das Secas estavam cheios de questões para encaminhar com os colegas. Muito participativos, os integrantes do novo Fórum também já aproveitaram para propor alguns temas para os próximos encontros.

Entre eles, prestigiando o evento presencialmente após uma madrugada em viagem, estava o chefe da Secretaria Acadêmico da Fiocruz Amazônia, Aldemir Maquiné, falou sobre a experiência da regional com a formulação de indicadores sobre a gestão de qualidade no ensino, que poderia ser aproveitada por outras unidades. Já Sandro Hilário, que tem o mesmo cargo na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), elogiou o processo de ampliação de espaços coletivos, promovidos pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) e propôs aos membros discutir a padronização de editais.

Por ser a primeira reunião, havia, claro, uma expectativa sobre a própria forma de organização do grupo daqui para frente. Como será formalizado o Fórum, qual será sua periodicidade, como será a dinâmica para debater e encaminhar as pautas, e o registro e acesso à memória dos encontros? Questões de ordem que a turma já está tratando de pensar e solucionar. Nada mais natural entre os secretários acadêmicos, não é mesmo?... Então, que venha o próximo encontro!

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Fotos: Peter Ilicciev (CCS/Fiocruz)

Publicado em 28/08/2017

Internacionalização: Fiocruz promove capacitação na fronteira Brasil-Uruguai

Uma iniciativa inovadora de formação baseada nos princípios da aprendizagem significativa. Assim pode ser definido o Programa de Formação em Saúde Pública para a Área de Fronteira Brasil-Uruguai, elaborado e oferecido por docentes da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e da Universidad de la República (Udelar). O programa se insere no marco de um acordo de cooperação trilateral entre os Ministérios da Saúde de Brasil e Uruguai e a Agência de Cooperação Técnica do Governo Alemão, e tem o objetivo de fortalecer os programas e serviços de vigilância em saúde na área de fronteira entre os dois países sul-americanos, com ênfase na vigilância do HIV/Aids.

Coordenado pelo pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp), Frederico Peres, o programa de formação teve início em março desse ano, com a solenidade de abertura contando com a presença do Ministro da Saúde do Uruguai, Jorge Basso Garrido, do diretor da Ensp/Fiocruz, Hermano Castro, e do vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Marco Menezes, que representou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, além de outras autoridades e professores brasileiros e uruguaios. A iniciativa contempla um conjunto de atividades acadêmicas, a serem realizadas em 2017 e 2018, nos quatro departamentos uruguaios que fazem fronteira com o Brasil, além de seis municípios do estado do Rio Grande Sul também localizados nessa região fronteiriça.

Estrutura do programa

A estrutura básica do programa está montada a partir de oficinas pedagógicas, oferecidas nos municípios de fronteira por docentes brasileiros e uruguaios, para profissionais que atuam/coordenam serviços de saúde no âmbito da Atenção Básica e de outros níveis de organização, de ambos os países. Nessas oficinas, são abordados e discutidos princípios, conceitos e ferramentas da organização dos sistemas de saúde e da vigilância em saúde de ambos os países. A partir de exemplos e da experiência dos profissionais-alunos, os professores atuam como mediadores do processo de reconhecimento de desafios e oportunidades presentes no cotidiano do trabalho loco-regional e, com base nesses exemplos e aportes, apresentam estratégias metodológicas e outras ferramentas que possam aprimorar as ações de vigilância em saúde na região fronteiriça, considerando as diferenças existentes entre as políticas, sistemas e serviços dos dois países.

Formação

A formação acontece em dois momentos distintos, ao longo de dois anos. Na etapa inicial, prevista para ocorrer entre março e dezembro de 2017, professores da Ensp/Fiocruz e da Udelar elaboram e conduzem as oficinas pedagógicas para um grupo de 30 profissionais, sendo 24 uruguaios e seis brasileiros, numa lógica de formação de formadores. As atividades e discussões são organizadas em torno de três Unidades de Aprendizagem: Organização dos sistemas de saúde; Vigilância em saúde; e Educação e promoção da saúde. Com essa organização, as atividades acadêmicas partem do reconhecimento das características de cada sistema nacional (SUS e SNS) para trazer à discussão estratégias e ferramentas voltadas para o fortalecimento da vigilância em saúde, com ênfase na vigilância do HIV/Aids. Na última unidade de aprendizagem, são discutidos os princípios pedagógicos da formação em saúde, visando à elaboração de novos programas de formação para diferentes grupos de profissionais e trabalhadores da saúde que atuam, em ambos os países, na região fronteiriça. Ao final dessa primeira etapa, cada departamento uruguaio e município brasileira terá construído um programa de formação voltado ao fortalecimento da vigilância do HIV/Aids, a ser executado ao longo de 2018. 

Na segunda etapa do programa, os profissionais-alunos que participaram da formação em 2017 conduzirão os respectivos programas de formação em seus departamentos/municípios, com o acompanhamento pedagógico e técnico dos docentes da Ensp/Fiocruz e da Udelar. Espera-se que, ao final de dois anos, o programa tenha envolvido entre 450 a 500 profissionais de ambos os países, contribuindo assim para o aprimoramento permanente da vigilância em saúde na região de fronteira entre Brasil e Uruguai, assim como o fortalecimento de capacidades formativas locais.

Caráter inovador

Frederico Peres explica que o caráter inovador do programa reside, entre outros aspectos, na possibilidade de construção de um conhecimento de aplicação direta nos serviços de saúde, numa lógica mais horizontal. "Rompe-se o modelo do déficit de informação ainda vigente nas mais distintas iniciativas formativas oferecidas por escolas e centros formadores em saúde pública da região latino-americana. Isso permite construir percursos formativos que atendam de maneira efetiva e direta às necessidades colocadas pelos atores da prática, dado o contexto local, a organização do trabalho real e as condições existentes para o desenvolvimento de suas atividades de trabalho”, afirma. 

Para o pesquisador, o Programa de Formação em Saúde Pública para a Área de Fronteira Brasil-Uruguai abre uma perspectiva de repensar o papel dessas escolas e centros formadores em saúde pública como espaços estratégicos para a formação no âmbito dos serviços, programas e sistemas de saúde regionais, além de possibilitar o fortalecimento da cooperação técnica da Ensp/Fiocruz.

Mestrado e expansão da formação

Como ação estratégica de cooperação internacional, cabe destaque ao espaço de articulação entre instâncias acadêmicas e de governo criado no processo de organização e oferta do programa, que envolve não apenas o trabalho colaborativo permanente entre docentes brasileiros e uruguaios, como também a estreita colaboração entre os Ministérios da Saúde do Brasil e do Uruguai com a prestadora de serviços públicos em saúde uruguaia (Asse) e com as secretarias municipais de saúde das cidades brasileiras fronteiriças. Esse arranjo complexo, porém fundamental, vem possibilitando o deslocamento de alunos e professores para os quatro departamentos uruguaios que fazem fronteira com o Brasil, onde acontecem as oficinas uma vez ao mês, assim como vem favorecendo a discussão de outras ações formativas e de cooperação técnica e o acompanhamento permanente das atividades do curso.

Como mostras da relevância da ação e de seu papel estratégico para o desenvolvimento de capacidades formativas, já se encontram em discussão dois outros projetos formativos que nascem no processo de organização e condução desse programa de formação. O primeiro está relacionado à construção de um mestrado em saúde pública no Uruguai, a ser oferecido pela Udelar com apoio da Ensp/Fiocruz, voltado à formação docente para os serviços de saúde, numa perspectiva semelhante a dos mestrados profissionais. E o segundo, que se encontra em discussão no âmbito da cooperação técnica entre a Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz e a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, está ligado à possibilidade de expansão do programa de formação para outras áreas de fronteira do Brasil.

Além de Frederico Peres, participam do programa pela Ensp/Fiocruz os professores Eduardo Melo, Gustavo Matta, Maria de Fátima Lobato e Rosa Rocha, do Daps, Fernando Verani e Cosme Passos, do DEMQS, e Pedro Lima, do Cepi-DSS.

Fonte: Informe Ensp

Publicado em 22/08/2017

Comissão Acadêmica Nacional do ProfSaúde faz balanço do primeiro semestre do curso

A Comissão Acadêmica Nacional do Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde) esteve reunida na segunda-feira, dia 21 de agosto, para fazer um balanço do primeiro semestre e discutir outras questões relacionadas ao segundo semestre. A Comissão receberá os coordenadores locais das 18 instituições envolvidas na rede nos dias 22 e 23 de agosto. 

O ProfSaúde é uma proposta de curso em rede nacional, apresentado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e instituições de ensino e pesquisa que atuam no país. Com a finalidade de formar profissionais de saúde que atuam no Saúde da Família/Atenção Básica nos diversos municípios brasileiros, o ProfSaúde fomenta ainda a produção de novos conhecimentos e inovações na atenção básica no país, considerando as diversidades regionais e locais, integrando parcerias entre instituições acadêmicas e gestores da saúde pública.

A coordenadora acadêmica nacional do ProfSaúde, Cristina Guilam, conta que o objetivo do encontro é conhecer a singularidade de cada instituição: “Existe uma diretriz geral, pois o ProfSaúde é um curso único, que teve um edital único, que tem um acompanhamento único. Mas cada instituição tem o seu ´sotaque'”, compara. "Nos perguntamos como o curso se desenvolve na região Norte, na região Nordeste e assim por diante".

A reunião foi pautada pelos seguintes temas: critérios para aproveitamento de créditos, avaliação das disciplinas, qualificação dos alunos e a situação da evasão (no caso do ProfSaúde, os índices foram baixíssimos). O professor Luiz Augusto Facchini, pró-reitor do curso, avaliou positivamente este primeiro semestre: "Há uma sinalização dos colegas das instituições que compõe a rede do ProfSaúde que o curso teve um desenvolvimento muito satisfatório em cada local, levando em conta suas peculiaridades e especificidades. Mas, em geral, estamos cumprindo a lógica de um curso único, em todo o território nacional, com uma grande abrangência. Tudo isso nos traz perspectivas bastante promissoras para um segundo semestre e para a conclusão do curso no próximo ano”, afirmou.

Além de Cristina Guilam e Luiz Facchini, participaram da reunião a coordenadora executiva Carla Pacheco Teixeira (Fiocruz); Anacláudia Fassa (UFPEL); Maria Eugênia Pinto (UFCSPA); Dario Pasche (Abrasco); Eliana Cyrino (Unesp); Elisabeth Fassa (UFPEL); Katia Silveira (Fiocruz); Teresa Maria Passarella (DEGES/MS); Marcia Lopes (Fiocruz); Fatima Antero (Fiocruz); Fúlvia da Silva (UFCSPA). Da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde do Ministério da Saúde vieram Lilian Resende e Maria Silvia Freitas.

Acesse as informações sobre o ProfSaúde aqui no Campus Virtual Fiocruz.

Fonte: Vilma Reis e Hara Flaeschen (Comunicação/Abrasco)

 

Publicado em 16/08/2017

Fiocruz promove curso de formação para a população Trans

TRANSformação é uma iniciativa que visa aprimorar a formação da população trans em temas relativos à saúde, educação, movimentos sociais, direito e cidadania. É um curso idealizado pela ativista dos direitos trans e assessora parlamentar do deputado federal Jean Wyllys, Alessandra Makkeda. A formação resulta de uma parceria entre o Laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (Lapclin Aids - INI/Fiocruz) e o Laboratório Integrado em Diversidade Sexual e de Gênero, Políticas e Direitos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Lidis - Uerj). Segundo Alessandra, "o objetivo do curso é ampliar a participação política dessa população excluída que, por ter pouco acesso à educação — com problemas graves e específicos — tem prejudicada sua capacidade de pedir ajuda e defender os seus direitos".

O deputado federal Jean Wyllys vai proferir a aula magna, abordando o tema Política, democracia e participação popular. A palestra será no dia 25 de agosto, às 14h, no INI/Fiocruz. Segundo Willys, este curso é uma realização importantíssima para o movimento LGBT e para o Rio de Janeiro. "É a primeira vez que vejo a formação da nossa militância sendo pensada com a articulação de grandes instituições como a Uerj, uma das mais prestigiadas universidades do Rio e a Fundação Oswaldo Cruz, referência nacional em pesquisas voltadas para população Trans, principalmente em HIV/Aids, o que contribuirá com a experiência acumulada a partir da nossa atuação política ao longo de dois mandatos no parlamento”, afirma. Para Wyllys, a iniciativa é fruto de “uma articulação fundamental de instituições que já vinham fazendo ótimos trabalhos em suas áreas e que agora somam suas forças. Acredito que o produto desta junção de esforços será uma militância que, ao final do curso, estará muito mais preparada para lidar com as nossas questões cotidianas”, destacou. 

Público alvo e estrutura do curso

O público da TRANSformação é constituído por mulheres e homens transexuais, travestis e representantes de outras identidades transgêneras e LGBT, que tenham perfil de liderança ou que já venham desenvolvendo trabalhos junto à população trans ou a outros movimentos populares — geralmente fora do chamado "ativismo organizado e institucionalizado" e que desejem participar de uma formação política. Ministrado em dois encontros semanais ao longo de dois meses, o curso está dividido em três módulos: "Política, Democracia e Participação Popular", "História do Movimento Trans e LGBT, Ativismo e Academia", e "Políticas Públicas de Assistência Social e de Saúde".

O curso recebe inscrições até o dia 20 de agosto. Há 30 vagas, sendo 20 com direito a auxílio para transporte e alimentação. Pessoas Trans e LGBT que não consigam vagas poderão participar como ouvintes. Os alunos que completarem a grade receberão o certificado de curso de extensão da Uerj.

Centro de Referência em Saúde para a População Trans do INI

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) desenvolve um Centro de Referência em Saúde para a População Trans, com atividades de assistência, prevenção e pesquisa em HIV/Aids, com contribuição do financiamento recebido através de uma emenda parlamentar do deputado federal Jean Wyllys.  Ele lembra que "o INI tem um envolvimento histórico no trabalho com a população LGBT desde o início dos anos 90 e vemos a implantação do Centro de Referência como uma continuidade”, afirma a diretora do Instituto, Valdiléa Veloso. “O estigma e a discriminação enfrentados por esse grupo populacional aumentam ainda mais sua vulnerabilidade, criando os mais variados obstáculos no acesso aos cuidados básicos. Ter o Centro formalizado em um Instituto de ensino e pesquisa na área da saúde propicia, além de identificar as necessidades dessa população, que também seja feita a capacitação de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) na atenção dessas demandas. Trabalhamos em consonância com a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), constituída pelo Ministério da Saúde em 2011, que orienta o Plano Operativo de Saúde Integral LGBT", conclui. 

O Centro desenvolve atividades de educação comunitária em HIV/Aids, expansão do acesso ao diagnóstico da infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, realização de estudos epidemiológicos, identificação de necessidades de saúde e o estabelecimento de um serviço para atenção à saúde desse segmento da população, com foco nas pessoas que vivem com HIV/AIDS e sob risco de aquisição da infecção pelo HIV. 

Saiba como se inscrever e acesse as informações sobre o curso aqui no Campus Virtual Fiocruz.

Aula magna com o deputado federal Jean Wyllys
Política, democracia e participação popular
Fundação Oswaldo Cruz (Av. Brasil, 4365 – Auditório do Pavilhão de Ensino do INI - Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ).


Fonte: Juana Portugal (INI/Fiocruz)

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