Mesmo o Brasil tendo suspendido grandes festas e comemorações de carnaval, os feriados seguem em algumas cidades, fato preocupante, visto a explosão de casos decorrentes da entrada da variante Ômicron no país nos últimos dois meses. De acordo com o Boletim InfoGripe da Fiocruz, de 23/2, o panorama nacional da Covid-19 segue mantendo sinal de queda nas tendências a curto e longo prazo para casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). No entanto, a Diretora adjunta da OMS, alertou, em evento recente na Fiocruz, que "a pandemia não acabou". Tendo isso, o Campus Virtual Fiocruz reforça a importância da adoção de medidas protetivas contra a doença durante os dias de carnaval e lembra que oferece diversas formações, online e gratuitas, sobre a Covid-19, ressaltando a importância da qualificação de profissionais de saúde para o enfrentamento à pandemia.
+Acesse a lista de cursos do CVF sobre Covid-19
O último Boletim InfoGripe divulgado mostra que em 22 das 27 unidades da federação há sinal de queda na tendência de longo prazo e sinal de estabilidade ou queda na tendência de curto prazo. "A Covid-19 continua predominando entre os casos com resultado laboratorial positivo para vírus respiratórios. Nas últimas quatro semanas, a prevalência entre os casos positivos foi de 0,9% Influenza A, 0,1% Influenza B, 1,7% vírus sincicial respiratório, e 90,8% Sars-CoV-2 (Covid-19), com o restante associado a outros vírus. Entre esses casos com identificação laboratorial, os que evoluíram para óbito tiveram prevalência de 97% para o Sars-CoV-2 nas últimas quatro semanas". Acesse aqui o boletim na íntegra.
Durante o evento 'Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde', promovido pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), a diretora geral adjunta para Medicamentos e Produtos Farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Batista Galvão Simão, alertou que "os países com uma alta cobertura vacinal estão adotando uma retórica perigosa de que a pandemia acabou ou que está perto do fim, mas como dizer isso quando ainda ocorrem cerca de 70 mil mortes por Covid-19 no mundo em uma semana?". Segundo ela, "é possível, sim, acabar com a fase aguda da epidemia este ano - uma situação bem diferente daquela de 2020".
Conheça os cursos do CVF sobre a Covid-19 e detalhes de cada formação lançada durante a pandemia:
Treinamento para uso dos Kits Teste Rápido Covid-19
A formação tem carga horária total de 15h e objetiva apresentar aos profissionais de saúde, e a todos os interessados no tema, os procedimentos corretos para a utilização dos kits de teste rápido de Covid-19 com segurança; além de fornecer informações técnicas sobre ele, como características e composição; e as formas adequadas de manuseio, armazenamento e transporte dos kits. Todo o conteúdo programático oferecido pelo curso é permeado por elementos interativos e recursos multimídias, como áudios, vídeos e hiperlinks, que trazem informações adicionais à formação.
Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus - 2° edição
Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, a Fiocruz lançou o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação. Já são 60 mil participantes!
Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos
O curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos é composto de 19 aulas, distribuídas em 5 módulos, com 50h de carga horária. Além das aulas, o aluno tem acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ). Seu objetivo é contextualizar a importância das vacinas; apresentar a cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição e seus conceitos básicos; as necessidades específicas de cadeia de frio para transporte, armazenamento e conservação; as especificidades da organização e dos procedimentos da sala de vacinação para Covid-19; e ainda orientar a implantação de uma sala de vacina para Covid-19 no contexto dos povos indígenas, população privada de liberdade, residentes em Instituições de Longa Permanência e população de rua.
Curso InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso busca disseminar conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, assim como instrumentalizar profissionais para a tomada de decisão em salas de situação dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG). A formação é organizada em 2 módulos, 6 unidade e 40h de carga horária. Para melhor aproveitamento do curso, é recomendado que o aluno tenha tido experiência prévia com a vigilância dos agravos citados, participando da coleta, registro ou análise dos dados do Sistema de Informação de Agravo de Notificações (Sinan) ou do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep/MS).
Curso Gestão de risco de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19
O objetivo do curso é contribuir para fortalecer as capacidades de preparação e resposta e ir além, produzindo uma mudança qualitativa na forma de enfrentar as emergências em saúde pública, trazendo uma visão prospectiva, tendo como base e apoio o programa Vigiar SUS, do Ministério da Saúde, para estimular as capacidades de vigilância e respostas às emergências em saúde pública. além da participação do Observatório Covid-19 da Fiocruz, que vem realizando análises e proposições para o enfrentamento da pandemia. Ele é especialmente dirigido aos interessados na temática da gestão de risco de emergências em saúde pública para Covid-19 no âmbito do SUS. A formação é composta de três módulos, divididos em uma carga horária de 70h.
Curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais
A vulnerabilidade social em determinadas populações é um fato e, sabidamente, um fator de risco a novas doenças. Grávidas e puérperas correm maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Consequentemente, mulheres indígenas são ainda mais vulneráveis. Nesse contexto, o curso oferece informações qualificadas para o cuidado de populações que demandam uma atenção mais específica e especializada. A formação de 15h é composta de 3 módulos e um total de 7 aulas.
Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio
Com a formação, a ideia é que os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).
O curso Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19 é voltado a cuidadores, familiares e profissionais que atuam com a saúde da pessoa idosa e segurança do paciente. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; e outros.
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
O curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas, que já conta com mais de três mil participantes, visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população.
Enfrentamento da Covid-19 no sistema prisional
Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional. A formação, que tem mais de quatro mil inscritos, é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área.
Educação remota para docentes e profissionais da educação
"Caminhos e conexões no ensino remoto" é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial. A formação, que é autoinstrucional, online e gratuita, está aberta a todos os interessados. Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.
*com informações de Camile Duque Estrada e Cristina Azevedo da Agência Fiocruz de Notícias
A Formação Modular sobre Ciência Aberta – conjunto de oito cursos independentes entre si – foi concebida como uma das estratégias da Fiocruz para apresentar o movimento da Ciência Aberta. Para tanto, essa série de cursos oferecida em nível de capacitação, apresenta aos alunos práticas, expectativas e controvérsias da área. Os oito cursos, online e gratuitos, seguem com inscrições abertas! Conheça a iniciativa e inscreva-se no Campus Virtual Fiocruz.
A ciência aberta é um movimento atual e internacional: propõe um modo mais colaborativo, transparente e sustentável de fazer pesquisa. A Fiocruz já está comprometida com o movimento, desde a publicação de sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, em 2014, até o lançamento mais recente da Política de Gestão, Compartilhamento e Abertura de Dados para a Pesquisa, em 2020.
Os cursos, de 10h cada, contam com conteúdos remixados de parceiros do Campus, como a Iniciativa Educação Aberta, com várias ações e militância no campo do acesso aberto a recursos educacionais.
Conheça a Formação Modular em Ciência Aberta
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o Campus Virtual Fiocruz; e sua realização é de responsabilidade da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz) por meio do CVF. Os cursos são independentes entre si. Portanto, podem ser cursados da maneira que for mais conveniente aos participantes. A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem o certificado de conclusão de acordo com os critérios de aprovação.
Confira os cursos que integram a Formação Modular em Ciência Aberta e inscreva-se:
O que é ciência aberta? – 10h – Inscreva-se!
Panorama histórico da ciência aberta – 10h – Inscreva-se!
Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta – 10h – Inscreva-se!
Direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais – 10h – Inscreva-se!
Acesso aberto – 10h – Inscreva-se!
Dados abertos – 10h – Inscreva-se!
Educação Aberta – 10h – Inscreva-se!
Recursos Educacionais Abertos – 10h – Inscreva-se!
* com informações de Valentina Leite (VPEIC/Fiocruz)
Com a chegada das festas de fim do ano, aumentam as expectativas para encontros e reencontros familiares e com amigos, especialmente por estarmos todos há quase dois anos vivendo a pandemia de Covid-19. Em 2021, as esperanças aumentaram, pois grande parte da população já está vacinada contra a doença. No entanto, ainda é importante nos preservarmos, evitarmos grandes aglomerações e lançarmos mão de medidas individuais de segurança, como uso de máscaras e lavagem das mãos, pois a pandemia não acabou. Para começar o novo ano com mais conhecimentos acerca dessa temática, o Campus Virtual Fiocruz lembra que desenvolveu uma séria de cursos sobre a Covid-19. Todos estão com inscrições abertas, são online e gratuitos. Aproveite o período de recesso e férias para descansar, mas também para se qualificar. Confira todas as oportunidades e inscreva-se!
Os cursos são voltados a profissionais e gestores de saúde, mas abertos a todos os interessados no tema. Acesse a lista de formações do CVF sobre Covid-19 e conheça cada curso lançado durante a pandemia de coronavírus:
Veja mais detalhes sobre cada curso:
Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus - 2° edição
Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, a Fiocruz lançou o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação. Já são 60 mil participantes!
Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos
O curso é composto de 19 aulas, distribuídas em 5 módulos, com 50h de carga horária. Além das aulas, o aluno tem acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ). Seu objetivo é contextualizar a importância das vacinas; apresentar a cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição e seus conceitos básicos; as necessidades específicas de cadeia de frio para transporte, armazenamento e conservação; as especificidades da organização e dos procedimentos da sala de vacinação para Covid-19; e ainda orientar a implantação de uma sala de vacina para Covid-19 no contexto dos povos indígenas, população privada de liberdade, residentes em Instituições de Longa Permanência e população de rua.
Curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais
A vulnerabilidade social em determinadas populações é um fato e, sabidamente, um fator de risco a novas doenças. Grávidas e puérperas correm maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Consequentemente, mulheres indígenas são ainda mais vulneráveis. Nesse contexto, o curso oferece informações qualificadas para o cuidado de populações que demandam uma atenção mais específica e especializada. A formação de 15h é composta de 3 módulos e um total de 7 aulas.
Curso InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso busca disseminar conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, assim como instrumentalizar profissionais para a tomada de decisão em salas de situação dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG). A formação é organizada em 2 módulos, 6 unidade e 40h de carga horária. Para melhor aproveitamento do curso, é recomendado que o aluno tenha tido experiência prévia com a vigilância dos agravos citados, participando da coleta, registro ou análise dos dados do Sistema de Informação de Agravo de Notificações (Sinan) ou do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep/MS).
Curso Gestão de risco de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19
O objetivo do curso é contribuir para fortalecer as capacidades de preparação e resposta e ir além, produzindo uma mudança qualitativa na forma de enfrentar as emergências em saúde pública, trazendo uma visão prospectiva, tendo como base e apoio o programa Vigiar SUS, do Ministério da Saúde, para estimular as capacidades de vigilância e respostas às emergências em saúde pública. além da participação do Observatório Covid-19 da Fiocruz, que vem realizando análises e proposições para o enfrentamento da pandemia. Ele é especialmente dirigido aos interessados na temática da gestão de risco de emergências em saúde pública para Covid-19 no âmbito do SUS. A formação é composta de três módulos, divididos em uma carga horária de 70h.
O curso Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19 é voltado a cuidadores, familiares e profissionais que atuam com a saúde da pessoa idosa e segurança do paciente. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; e outros.
Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio
Com a formação, a ideia é que os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
O curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas, que já conta com mais de três mil participantes, visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população.
Enfrentamento da Covid-19 no sistema prisional
Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional. A formação, que tem mais de quatro mil inscritos, é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área.
Educação remota para docentes e profissionais da educação
"Caminhos e conexões no ensino remoto" é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial. A formação, que é autoinstrucional, online e gratuita, está aberta a todos os interessados. Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.
Quase dois anos se passaram desde a publicação do primeiro curso desenvolvido pelo Campus Virtual Fiocruz sobre a Covid-19: Manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. Nesse curto espaço de tempo, muita coisa aconteceu: perdemos milhões de vidas para essa doença, cientistas desenvolveram vacinas, profissionais de saúde trabalharam no limite, novas formas de realizar atividades cotidianas floresceram e muitas outras foram aprimoradas. O Campus Virtual Fiocruz desenvolveu vários cursos buscando contribuir com a formação de profissionais de saúde sobre a temática. Nessa perspectiva, acaba de liberar uma nova oferta da formação – edição revista e atualizada. O curso é online, gratuito e autoinstrucional. As inscrições estão abertas!
A primeira edição do curso foi lançada em abril de 2020 e realizada por nada mais, nada menos do que 60 mil alunos, provenientes de todos os nossos estados, em cerca de 3.200 diferentes cidades, além de participantes de outros países, como Estados Unidos, Argentina, Moçambique, Alemanha e Afeganistão.
A formação, de 45h, é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios. O conteúdo foi elaborado por pesquisadores e especialistas da Fiocruz envolvidos nas ações de vigilância e assistência, e apresenta estratégias para instrumentalizar profissionais que estão na linha de frente do combate ao coronavírus. Eles contribuíram com textos, videoaulas e a revisão técnica de todo o material — que é apresentado em uma linguagem simples e num formato dinâmico, interativo e atraente.
Conheça a estrutura do curso:
Módulo 1 - Introdução: Conceitos e informações básicas (5 horas/aula)
Módulo 2 - Manejo clínico: Atenção Básica (10 horas/aula)
Módulo 3 - Manejo clínico da Covid-19 na atenção hospitalar (15 horas/aula)
Esse curso permite uma trajetória de formação totalmente individual. Ou seja, cada aluno pode escolher quais módulos quer cursar e em que ordem. Os conhecimentos são avaliados ao fim de cada módulo. Quem obtiver nota maior ou igual a 70, recebe um micro certificado com a carga horária correspondente. O aluno que acessar todos os módulos e concluir todas as avaliações com sucesso receberá um certificado com a carga horária total do curso (45h).
Para seu desenvolvimento, o CVF contou com o apoio das seguintes unidades da Fundação: Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Fiocruz Brasília, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis/Icict), além da parceria da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
Covid-19: tema em constante atualização
A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, que também é a responsável geral pela iniciativa do curso, lembrou que essa formação foi a primeira, inaugurando uma série de lançamentos sobre a Covid-19, voltada especialmente aos profissionais de saúde, mas aberto a toda e qualquer pessoa interessada em saber mais sobre essa doença.
Segundo Ana, o curso é resultado de um grande esforço coletivo, envolvendo pesquisadores e equipe de produção. Até abril de 2021, não existia nenhuma formação estruturada, mas já tínhamos milhares de profissionais em todo o mundo tendo que lidar com uma pandemia. "Aqui no Brasil, o isolamento social teve início em março e o curso foi lançado apenas um mês depois. No entanto, em pouco tempo, muito do que sabíamos mudou... protocolos, cuidado hospitalar, uso de máscaras, variantes e, sobretudo, as vacinas. Nesta nova oferta, fizemos a revisão técnica de alguns pontos e articulamos conhecimentos e links com outros cursos desenvolvidos no âmbito dessa crise sanitária, como os curso de vacinação, cuidado de idosos, populações com vulnerabilidades, e outros. Ao todo, foram 10 inciativas", ressaltou ela, afirmando também que, embora quase dois anos tenham se passado, a Covid-19 é um tema que estará em permanente atualização.
Ana destacou que ainda não temos dados suficientes para desenvolver um módulo complementar sobre a nova variante do coronavírus, denominada Ômicron e detectada na África do Sul, mas afirmou que o compromisso do CVF é futuramente engloba-la na formação.
Conheça todas as iniciativas que o Campus Virtual Fiocruz oferece no âmbito da Covid-19 – Todos online e gratuitos. Confira e inscreva-se:
Nesta quinta-feira, 2 de dezembro, a plataforma Moodle passará por uma manutenção entre 18h e 20hpara upgrade dos serviços. Com a ação, os alunos dos cursos oferecidos pelo Campus Virtual Fiocruz, assim como os alunos da pós-graduação que fazem aulas e realizam outras atividades à distância por meio da plataforma ficarão sem acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem. Após esse período, a previsão é que plataforma seja liberada para acesso.
A medida visa à ampliação da estrutura para melhor atender novas demandas dos programas Stricto Sensu (mestrado e doutorado) da Fiocruz, que, com a pandemia de Covid-19, passaram a oferecer aulas, avaliações e demais ações de maneira remota.
Qualquer intercorrência ou problema de acesso após o período estabelecido, o usuário pode entrar em contato com o Campus Virtual Fiocruz pelo endereço eletrônico: suporte.campus@fiocruz.br .
A partir de análises e explorações feitas em celebração ao mês do Idoso,comemorado em outubro, a socióloga e pesquisadora do Instituto de Comunicação e Informação Científica em Saúde (Icict/Fiocruz), Dalia Romero, apontou que envelhecer em nosso país é perigoso. Segundo ela, o envelhecimento vai chegar mais cedo no Brasil em virtude da grande perda de qualidade de vida que temos, fato que já era realidade desde antes da pandemia. Nesse âmbito, o Campus Virtual Fiocruz lembra de dois cursos lançados neste ano de 2021 voltados aos cuidados com essa população: "Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio" e "Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19", ambos online, gratuitos e com inscrições abertas! Leia sobre as reflexões feitas por Dalia Romero e inscreva-se nos cursos do Campus Virtual Fiocruz!
A formação foi desenvolvida em parceria entre o Campus Virtual Fiocruz, o Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente (Proqualis) e o Comitê de Saúde da Pessoa Idosa, ambos ligados ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Ela é composta de seis aulas, com um total de 12h de carga horária. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; entre outros.
+curso Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio - Inscreva-se já!
A formação também foi desenvolvida pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e busca atualizar as pessoas envolvidas no cuidado de pessoas idosas em ambiente domiciliar e demais interessados nessa temática. O curso, online e gratuito, tem carga horária de 20h e está organizada em sete aulas. A ideia é que, ao final do curso, os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).
Leia a matéria na íntegra: Mês do idoso: pesquisadora analisa o envelhecimento no Brasil
Os apontamentos da pesquisadora, que é chefe do Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict/Fiocruz) foram desenvolvidos a partir de décadas de pesquisas e seminários com foco no envelhecimento e saúde do idoso.
“Cada vez mais, o envelhecimento vai chegar mais cedo no Brasil, devido à grande perda que temos em qualidade de vida em geral, que já vem de antes da pandemia”, comentou Dalia, lembrando que há dois anos, em 2019 – bem antes da chegada da Covid-19, portanto – já eram sentidos os indicadores de uma perda da qualidade de vida para as pessoas idosas.
“Em 2019, perto do Dia Mundial do Idoso, já falávamos inclusive em gerontocídio, ocasionado pelo abandono das políticas públicas e serviços de saúde como foi o corte do investimento em saúde e a recente reforma da previdência que, na prática, acabou com a possibilidade de aposentadoria, reduziu as pensões e feriu de morte o sistema previdenciário. A volta do Brasil ao mapa da fome também anunciava o gerontocidio. Passar fome para uma pessoa idosa que sofre com a diversas doenças e limitações é reduzir acentuadamente sua capacidade de sobrevivência", comentou.
Dalia reforçou ainda que o principal obstáculo para garantir a saúde do idoso é a falta de um suporte social. A pandemia mostrou que ser rico ou de classe média não garante à pessoa idosa ter ajuda e cuidados adequados, que é preciso um pacto social para defender a Estratégia de Saúde da Família e o SUS para todas e todos façam prevenção, com visitação em casa para evitar doenças crônicas que afetam a qualidade de vida. A tecnologia médica do século 21 teve avanços para que a gente sobreviva a muitas doenças que antes matavam, mas são as políticas de estado que irão garantir uma sociedade inclusiva, que permita envelhecer sem medo. A pandemia para as pessoas idosas poderia ter sido menos ameaçadora se a atenção básica estivesse fortalecida, se tivesse mapeamento dos endereços e contatos das pessoas idosas e tivéssemos feito, como em alguns países, redes de atenção telefônica, visitas domiciliares para atenção, promoção e prevenção. No Brasil, nem ricos nem pobres tiveram essa atenção.
Familiares que cuidam de pessoas idosas também sofrem muito, sentem-se isolados, tristes, como verificamos com a Pesquisa ConVid – Pesquisa de Comportamento, realizada em 2020 durante a pandemia e coordenada pelo Icict. “No Rio, em algumas favelas, como Maré e Manguinhos, por conta da iniciativa de instituições como a Fiocruz, vimos capacidade de organicidade de solidariedade – com grupos de mulheres negras, de jovens já acostumados a resistir, que tentaram proteger à população idosa. Não conheço iniciativa similar em bairros nobres e de classe média”, afirma. Segundo Dalia, a pandemia trouxe um elemento novo, e ruim, para idosos e idosas: o isolamento na hora da morte.
“A maioria das pessoas tem a fantasia de que irá morrer bem, dormindo e de infarto. Mas, essa não é a realidade. A pandemia nos ensinou um novo medo de morrer, que não é exatamente o medo da morte, mas, sim, do tipo de morte que se aproxima. Hoje, temos muito medo de morrer mal – que é terminar a vida sozinho e isolado num quarto de hospital. A pandemia ilustrou bem isso. No futuro, quando virmos as fotos do que foi a pandemia, a imagem mais forte será a de pessoas morrendo sozinhas num quarto, muitas vezes intubadas, mas principalmente sozinhas, isoladas, porque todos em volta tinham medo do contato, da proximidade.”
A pesquisadora, que trabalha com questões do envelhecimento há quase duas décadas, acredita que a pandemia aumentou a ignorância sobre o processo de envelhecimento e a saúde do idoso.
A chefe do LIS critica também a falta de atenção da comunidade científica em relação à saúde dos idosos e idosas. “Acho que as instituições de fomento de pesquisa têm que incorporar o envelhecimento e a saúde do idoso em suas iniciativas. Entre os editais de pesquisas realizadas em 2020 e 2021, são muito poucas, poucas mesmo, que têm alguma frase relativa ao envelhecimento. Vejo uma resistência cultural por parte dos grupos organizados que definem as pautas das pesquisas e dos investimentos em Saúde.”
Dalia enfatiza a necessidade de se envolver, por força de lei, o Estado e a sociedade na proteção das pessoas idosas, defesa da dignidade e bem-estar, garantindo-lhes o direito à vida, como promulga o artigo 230 de nossa Constituição.
E chama a atenção para a desigualdade do envelhecimento: “Não é qualquer um que chega a idoso no Brasil. Alta proporção de população pobre, indígenas e negras, morrem antes de fazer sessenta anos”. Então, quem tem direito a envelhecer no Brasil?
Finalizando, Dalia lembra a adesão, do Brasil, em 2020, ao plano “Década do Envelhecimento Saudável 2020-2030”, lançado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que tem quatro áreas de atuação: 1) Mudar a forma como pensamos, sentimos e agimos com relação à idade e ao envelhecimento; 2) Garantir que as comunidades promovam as capacidades das pessoas idosas; 3) Entregar serviços de cuidados integrados e de atenção primária à saúde centrados na pessoa e adequados à pessoa idosa; e 4) Propiciar o acesso a cuidados de longo prazo às pessoas idosas que necessitem.
Dalia Romero participou no lançamento dos resultados do mais recente trabalho – a Pesquisa Nacional sobre as Condições de Trabalho e Saúde das Pessoas Cuidadoras de Idosos na Pandemia, no qual é coordenadora adjunta com o professor e pesquisador Daniel Groisman, da EPSJV-Fiocruz, enfatizando que numa sociedade digna deve-se cuidar de quem cuida.
*com informações de PH de Noronha (Icict/Fiocruz)
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) está divulgando, pela primeira vez, versões acessíveis das chamadas públicas dos processos seletivos de seus programas de pós-graduação. Além da versão básica em PDF, também estão sendo disponibilizadas a versão acessível, a versão em linguagem simples e a versão em libras de cada edital de seleção para 2022.
A versão acessível facilita a navegação por pessoas com deficiência visual (cegas ou com baixa visão), que utilizam tecnologia que transforma em áudio as informações apresentadas em tela durante a interação em ambiente digital. A versão em texto simplificado foi desenvolvida para facilitar a leitura e compreensão de todos, considerando a diversidade das pessoas e seus diferentes níveis de entendimento. A versão em libras facilita o acesso das pessoas surdas, especialmente aquelas que perderam o sentido auditivo antes da obtenção da linguagem, os ditos surdos pré-linguísticos.
De acordo com a vice-diretora de Pesquisa e Educação da COC, Magali Romero Sá, a iniciativa almeja viabilizar mais inclusão e acessibilidade nos cursos oferecidos pela instituição, em atendimento às metas estabelecidas pelo seu Planejamento Estratégico da Educação (2021-2025). “Entre as diretrizes para os próximos anos destacam-se a incorporação de recursos de tecnologia assistiva, a formação e capacitação dos profissionais, a adaptação dos sites de pós-graduação aos padrões de acessibilidade web e o desenvolvimento de material didático acessível”, afirma a vice-diretora.
Confira as novidades nos sites dos programas de pós-graduação da COC:
- Programa de Pós-Graduação em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde (PPGDC)
- Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS)
- Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde (PPGPAT)
Hoje, 18/10, é Dia do Médico e ontem, 17/10, foi celebrado o Dia Nacional da Vacinação. Além da valorização dos profissionais de saúde, as datas também são uma ótima oportunidade para lembrarmos a importância da qualificação dos mesmos para o enfrentamento das doenças. Nos últimos 19 meses de pandemia, o Campus Virtual Fiocruz elaborou e publicou nove cursos, online e gratuitos, específicos sobre a Covid-19. Assim, a Fundação, que tem a educação como um dos pilares de enfrentamento à pandemia, ratifica seu compromisso com a qualificação de profissionais de saúde para o SUS e o Sistema de CT&I do país. Confira os diversos cursos disponíveis e inscreva-se!
Atualmente, o imunizante contra a Covid-19 está sob os holofotes, mas o Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, disponibiliza inúmeras outras vacinas gratuitamente a toda população. No Brasil, segundo dados do painel da Fiocruz MonitoraCovid-19, mais de 70% da população já tomou a primeira dose do imunizante contra o coronavírus e quase 50% da população já recebeu a segunda dose.
Gestão de risco de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19
A formação, online, gratuita e autoinstrucional, tem o objetivo de contribuir para fortalecer as capacidades de preparação e resposta e ir além, produzindo uma mudança qualitativa na forma de enfrentar as emergências em saúde pública, trazendo uma visão prospectiva, tendo como base e apoio o programa Vigiar SUS – lançado pelo Ministério da Saúde para estimular as capacidades de vigilância e respostas às emergências em saúde pública – e a participação do Observatório Covid-19 da Fiocruz, que durante toda a pandemia vem realizando análises e proposições para o enfrentamento da mesma. Ele é dirigido aos interessados na temática da gestão de risco de emergências em saúde pública para Covid-19 no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), mas é aberto a todos os interessados.
Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais
A formação nasceu de uma junção de esforços da Fiocruz, de especialistas de diferentes regiões do país, que participaram da elaboração do Manual de Recomendações para a Assistência à Gestante e Puérpera frente à Pandemia de Covid-19, do Ministério da Saúde – que é a diretriz brasileira no cuidado à gestante durante a pandemia – e ainda de especialistas em saúde indígena e populações e comunidades tradicionais. A pandemia causou impacto indireto na saúde das mulheres gestantes, devido à significativa desarticulação e reformulação, que foi necessária neste momento de pandemia, no cuidado e atenção ao pré-natal, considerando ainda as diferentes questões ligadas aos desafios socioeconômicos. Por isso o curso é voltado a profissionais de saúde, gestores, pessoas da área clínica da atenção e da organização da rede, tanto na saúde indígena como nas redes de atenção urbanas. O curso, online, gratuito e autoinstrucional, é de 15h é composto de 3 módulos, em um total de 7 aulas.
Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos
O curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos é composto de 19 aulas, distribuídas em 5 módulos, com 50h de carga horária. Além das aulas, o aluno tem acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ). Seu objetivo é contextualizar a importância das vacinas; apresentar a cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição e seus conceitos básicos; as necessidades específicas de cadeia de frio para transporte, armazenamento e conservação; as especificidades da organização e dos procedimentos da sala de vacinação para Covid-19; e ainda orientar a implantação de uma sala de vacina para Covid-19 no contexto dos povos indígenas, população privada de liberdade, residentes em Instituições de Longa Permanência e população de rua.
Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio
Com a formação, a ideia é que os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).
O curso Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19 é voltado a cuidadores, familiares e profissionais que atuam com a saúde da pessoa idosa e segurança do paciente. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; e outros.
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
O curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas, que já conta com mais de três mil participantes, visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população.
Enfrentamento da Covid-19 no sistema prisional
Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional. A formação, que tem mais de quatro mil inscritos, é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área.
Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus
Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, a Fiocruz lançou o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. Já são 60 mil participantes! A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação.
Educação remota para docentes e profissionais da educação
"Caminhos e conexões no ensino remoto" é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial. A formação, que é autoinstrucional, online e gratuita, está aberta a todos os interessados. Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.
Imagem: Vacina Covid-19 - autor Sergio Melo - Banco Fiocruz Imagens
O Brasil é um país que convive com desigualdades em diferentes âmbitos, principalmente social, econômico e educacional. Com o objetivo de amenizar tais questões, foram desenvolvidas algumas políticas públicas para garantir o acesso igualitário aos cidadãos em escolas, universidades e também em oportunidades de emprego. A Fiocruz vem avançando ao longo dos anos nessa questão e acaba de lançar nova regulamentação no campo das ações afirmativas para os cursos Stricto sensu (mestrado e doutorado) e Lato sensu (especialização e residências em saúde). Com a medida, todos os cursos da Fundação devem destinar um número mínimo de 7% das vagas para candidatos que se declararem Pessoas com Deficiência (PcD), 20% aos que se autodeclararem negros (pretos e pardos) e 3% aos que se autodeclararem indígenas.
De acordo com Isabella Delgado, coordenadora do Lato Sensu da vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, e uma das responsáveis pela condução da normatização nos programas de pós-graduação, a resolução foi construída coletivamente, sempre considerando conceitos e pontos de vista trazidos pelos Comitês de Pró-Equidade de Gênero e Raça e de Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência da Fiocruz. A Portaria 491, de 20 de setembro de 2021, foi debatida e apreciada em mais de uma ocasião na Câmera Técnica de Educação e em Encontros Virtuais da Educação na Fiocruz.
Publicar a portaria próximo a 21 de setembro, Dia da Luta da Pessoa com Deficiência, é simbólico, pois ratifica e fortalece o compromisso da Fiocruz e seus colaboradores em superar desigualdades na saúde, na ciência e na educação. Nesse sentido, a Fiocruz lançou também, em 21/9, o Guia de acessibilidade para as ações educativas na Fiocruz. A publicação digital, elaborada pelo Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência, foi anunciada durante o encontro "Trajetória inclusivas? O que pessoas com deficiência têm a dizer sobre educação" e está disponível para acesso no Portal Fiocruz.
+Confira mais detalhes aqui e acesse o guia!
A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fundação, Cristiani Vieira Machado, em texto publicado na apresentação do Guia, salientou que, diante das acentuadas desigualdades e formas de exclusão que caracterizam a sociedade brasileira, expressas em múltiplas e imbricadas dimensões, a promoção da equidade é uma diretriz norteadora das diversas áreas da Fiocruz. “No que concerne às políticas educacionais, é fundamental a adoção de estratégias que garantam o direito de todas as pessoas à educação. Nos últimos anos, a Fiocruz vem buscando fortalecer as ações afirmativas para o ingresso na pós-graduação, incluindo a incorporação de cotas. No entanto, é necessário expandir e institucionalizar estratégias que assegurem condições apropriadas ao acesso, à permanência e ao processo de aprendizagem dessas pessoas, visando à efetivação do direito à educação, que é importante per se, e por influenciar a concretização dos demais direitos”.
Debate coletivo para normatização das ações afirmativas nos cursos da Fiocruz
Para Isabella, é muito importante destacar que já existiam portarias que regulamentam as ações afirmativas na Fiocruz, no Stricto Sensu desde 2017 e no Lato Sensu desde 2019. "Esse é um processo que vem sendo aprimorado em nossa instituição. Foi exatamente a partir da publicação das duas portarias iniciatis – 2017 e 2019 – que ampliamos o debate coletivo e tomamos a decisão por uma portaria única, ampliando o número de vagas por cotas e buscando aprimorar tanto o processo de acesso como o de permanância de cotistas na Fiocruz".
A Portaria foi elaborada e faz parte de política maior que tem como base três grandes eixos: 1) Acesso – ampliação de cotas, separação entre cotas raciais e de acessibilidade; acompanhamento de editais (aperfeiçoamento e acompanhamento); e criação de Comissão de heteroidentificação e Comissão de PcD –; 2) Política de permanência – aproximação da discussão com a política de apoio ao estudante; fluxos gerais e planos individualizados, além de parcerias externas –, e 3) Formação – que envolve curso de Acessibilidade e Educação (1. Especialização); e a capacitação de servidores para a comissão de heteroidentificação.
O próximo grande passo é o acompanhamento da elaboração dos editais de forma mais próxima, além de fomentar a formação da Comissão de Heteroidentificação e fortalecer a Comissão de PcD dentro da Fiocruz.
Isabella ressaltou ainda que, para além do que está estabelecido na Portaria, as unidades têm autonomia para ampliar as vagas das ações afirmativas, considerando a região na qual está situada, o perfil do público-alvo do curso ou alguma outra demanda ou questão específica, como, por exemplo, a saúde dos povos indígenas, comentou ela, dizendo ainda que “será sempre possível ampliar o número das vagas de cotas, mas nunca deixá-lo aquém do que está estabelecido na nova Portaria”.
Fonte imagem/fundo: Freepik
Incitada por uma necessidade imprescindível de atualização no campo educacional – proveniente de alterações na regulamentação externa, mudanças institucionais, além do crescimento e diversificação da oferta de cursos em diferentes níveis –, a Fundação Oswaldo Cruz acaba de publicar a nova versão do Regimento de Pós-Graduação Stricto Sensu, especialização Lato Sensu e seu primeiro regimento específico para os cursos de qualificação.
O fortalecimento das instâncias colegiadas; a busca por maior integração entre o Stricto e o Lato sensu; e a regulamentação das ações afirmativas em todos os níveis educacionais, visando à promoção da equidade estão entre as principais mudanças em relação à versão anterior do documento. Em detalhes específicos da inovação de cada uma das frentes, o texto traz a incorporação dos cursos de doutorado profissional e de diretrizes relativas à Educação a Distância para o Stricto sensu; considera o credenciamento da instituição como Escola de Governo Fiocruz, regulamentando a oferta de especializações em todas as unidades e escritórios para documento sobre o Lato sensu; e ainda cria o Regimento da Qualificação, que contempla orientações referentes aos cursos de livre oferta para trabalhadores da saúde e outros grupos da sociedade.
Atualização supera defasagem de mais de uma década
O regimento é fruto de uma árdua empreitada, que teve início em 2018, contou com a conformação de três diferentes grupos de trabalho integrados por profissionais de diversos setores e perfis, atuantes na gestão educacional, bem como sucessivas rodadas de apreciação de propostas pelas instâncias colegiadas da Educação; tudo isso sob a condução da Coordenação-Geral de Educação, da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.
“A organização do documento buscou contemplar diversos olhares e agregou a contribuição de profissionais de diferentes unidades, modalidades e níveis de educação”, comentou a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz e uma das responsáveis pela condução dessa construção, Cristina Guilam. Ela detalhou ainda que foram criadas diretrizes gerais para orientar os gestores da educação na instituição, respeitando e acolhendo as possíveis particularidades das iniciativas de ensino.
A marcante atuação na área da educação de todas as unidades técnico-científicas e escritórios da Fiocruz em dez estados e no Distrito Federal, a possibilidade de ensino em rede, o aumento da demanda pela educação na modalidade à distância, a necessidade de ampliação do acesso e de redução das desigualdades na educação e na saúde, entre outros desafios, geraram a necessidade de um regimento compatível com a complexidade da instituição e as transformações no campo educacional.
A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, destacou que a ideia é que o novo documento oriente a comunidade Fiocruz na organização das ações e processos educacionais, complementados no que couber por regulamentos específicos das unidades e programas. “Pretendemos, assim, contribuir para a missão institucional de fortalecer a formação de profissionais para o sistema de ciência e tecnologia, o Sistema Único de Saúde e a cidadania”, reiterou Cristiani.
Os documentos anteriores – Stricto sensu, regimento vigente aprovado em agosto de 2008, e Lato sensu, regimento vigente aprovado em dezembro de 2010 – estavam defasados e os cursos de qualificação acompanhavam apenas diretrizes gerais do regimento do Lato Sensu de 2010.
Junto com Cristina Guilam, as responsáveis pela condução dessa construção foram a coordenadora-geral adjunta de Educação, Eduarda Cesse, e a assessora da Vpeic e coordenadora adjunta do Lato Sensu, Isabella Delgado.