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Publicado em 07/03/2023

Fiocruz Brasília realiza aula inaugural com secretária do Ministério da Saúde Ana Haddad

Autor(a): 
Lucas Leal*

A Fiocruz Brasília realizará, no dia 14 de março, a aula inaugural da Escola de Governo Fiocruz - Brasília (EGF) com o tema “Saúde digital: democracia, equidade e universalidade do SUS”. A aula será ministrada pela secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde Ana Estela Haddad e ocorrerá no auditório externo da Fiocruz Brasília, às 16h30, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do Youtube.

Com a coordenação da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, a mesa de abertura contará ainda com o médico sanitarista Francisco Campos, integrante da UNA-SUS. Participam também Fabiana Damásio e Luciana Sepúlveda, diretora da Fiocruz Brasília e diretora executiva da EGF-Brasília, respectivamente.

A aula inaugural faz parte das atividades de acolhimento da Escola de Governo Fiocruz - Brasília de 2023. Confira as outras atividades da Agenda Educativa.  

AULA INAUGURAL 2023

“Saúde digital: democracia, equidade e universalidade do SUS”

Ana Estela Haddad
Secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde

Data: 14 de março de 2023
Horário: 16h30
Local: auditório externo da Fiocruz Brasília
Transmissão pelo Youtube

 

*Com informações de Fernando Pinto

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 07/03/2023

Fiocruz Amazônia: aula inaugural abordará desafios de controle da malária em terra Yanomami

Autor(a): 
Fiocruz Amazônia

O Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) vai realizar no dia 13 de março, às 9h (horário de Manaus) / 10h (horário de Brasília), a aula inaugural que marca a abertura do ano letivo dos programas de pós-graduação da Instituição. A abertura das atividades será marcada pela apresentação da palestra magna “Desafios de controle da malária na crise de saúde na Terra Indígena Yanomami”, ministrada por André Machado de Siqueira, pesquisador do Laboratório de Doenças Febris Agudas, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).

O evento acontecerá em formato híbrido e contará presencialmente com a participação dos alunos aprovados no último processo seletivo para os cursos de mestrado e doutorado ofertados pela Fiocruz Amazônia. A atividade terá transmissão pelo canal da Fiocruz Amazônia no Youtube e disponibilizará certificação de Atividade Curricular Complementar (ACC) para os participantes.

A diretora do ILMD/Fiocruz Amazônia, Adele Benzaken, destaca a importância da acolhida aos alunos como um momento em que todos passam a se sentir parte da instituição, inseridos no contexto dos programas de pós-graduação oferecidos pela unidade. “Ao contrário do ano passado, as atividades da abertura do ano letivo de 2023 acontecerão de modo híbrido, com a presença dos alunos e a aula magna online do médico infectologista André Siqueira, que muito nos honra e abordará a questão do controle da malária, no contexto da crise sanitária vivida no território indígena Yanomami. Estamos na Amazônia e somos parte desse processo de resgate da dignidade e da saúde dos povos indígenas, bem como das populações ribeirinhas e caboclas desse vasto território”, afirmou Benzaken, destacando a alegria de receber novas turmas dos programas de mestrado e doutorado.

O infectologista André Siqueira integra a missão do Ministério da Saúde na região Yanomami, território indígena que reúne mais de 30,4 mil habitantes, onde foram registrados casos de desnutrição grave na população de mais de 5 mil crianças, já acumulando 570 casos de óbito infantil, bem como quadros graves de malária, doenças diarreicas agudas e acidentes ofídicos. O convite partiu do escritório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), um dos parceiros do Governo Federal na ação.

Para Siqueira, os altos índices nos casos de malária necessitam de controle. Algumas dessas estratégias em desenvolvimento devem ser apresentadas e discutidas durante a palestra. “A crise de saúde que enfrenta a população Yanomami é complexa pela grandeza do território, dificuldade de acesso às comunidades, conflitos com os garimpeiros, levando à desnutrição e aumento expressivo no número de casos de malária e outras doenças. O controle da malária neste contexto é desafiante e necessita de estratégias inovadoras que serão discutidas”, explica.

SOBRE O PALESTRANTE

Natural de Brasília (DF), André Siqueira é graduado em Medicina pela Universidade de Brasília, realizou residência médica em Infectologia pela Universidade de São Paulo, é mestre em Epidemiologia pela London School of Hygiene & Tropical Medicine e é doutor em doenças tropicais pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA)/Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado.

Atua como pesquisador, médico assistente, professor e consultor nos tópicos de doenças febris agudas, em âmbito nacional e internacional, conduzindo estudos epidemiológicos e ensaios clínicos de terapia e prevenção de malária, arboviroses, coronavirus e abordagem sindrômica. Possui estudos financiados por agências de fomento nacionais e internacionais. Além disso, coordena a Rede de Pesquisa Clínica e Aplicada em Chikungunya (Replick).

ENSINO

Os programas, cursos e atividades de ensinos desenvolvidos pela Fiocruz Amazônia visam qualificar profissionais para funções especializadas nos campos das ciências e tecnologias em saúde, necessários à sociedade, bem como aprofundar conhecimentos e habilidades, voltando-se prioritariamente para a área de Saúde Coletiva e afins, promovendo atualização sobre os avanços de conhecimentos nesse campo e a ampliação das competências profissionais dos discentes.

Atualmente, o Instituto conta com os seguintes cursos: Programa de Pós-Graduação em Biologia da Interação Patógeno-Hospedeiro (PPGBIO-Interação) – Mestrado e Doutorado; Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (PPGVIDA) – Mestrado; Doutorado em Saúde Pública na Amazônia; Doutorado Acadêmico em Saúde Pública na Amazônia (DASPAM); Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde).

Publicado em 06/04/2023

Assista às aulas inaugurais da Fiocruz e unidades disponíveis em vídeo. Veja o que ainda vai rolar*

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e as diversas unidades e programas de pós-graduação que a compõem, realizaram, no início do ano letivo 2023, as já tradicionais aulas inaugurais. Neste ano, as palestras e debates abordaram temas como saúde digital, democracia e equidade no SUS, desafios da pós-graduação no Brasil, ações educacionais e desafios de controles de doenças, entre outros. Além dos encontros presenciais, algumas aulas também foram realizadas de maneira híbrida, ou seja, com transmissão online. Confira a agenda de aulas programadas para acontecer durante os meses de março e abril e veja também encontros já realizados, mas que estão disponíveis em vídeo.

Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI)

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) vai realizar, de 10 a 13 de abril, o 2º INI de Portas Abertas. O evento abre o ano letivo do Instituto com mesas-redondas, visitas guiadas e apresentação dos Programas e das produções científicas de alunos e egressos, além da aula inaugural com a diretora do IBI, Drª Valdiléa Veloso, no dia 11 de abril, às 10h.

Para participar, basta se inscrever na página do evento.

Confira a programação!

Confira as aulas inaugurais já realizadas e disponíveis em vídeo:

Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (Epsjv)

No dia 2 de março, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (Epsjv) realizou a cerimônia de abertura do ano letivo com a presença do rapper, ator e ativista social MV Bill.

Mediado pelo rapper e professor-pesquisador da Epsjv/Fiocruz, Flávio Paixão, a aula inaugural teve como tema “Como a educação pode contribuir na vida das pessoas que vivem na periferia?”. O público, juntamente com o MV Bill, debateram como a educação pode contribuir na vida das pessoas que vivem na periferia.

O evento contou com transmissão ao vivo pelo canal da Epsjv no Youtube.

Confira o evento completo:

 

Instituto Oswaldo Cruz (IOC)

Com o tema 'Ciência, Inovação e Cidadania', O IOC realizou a solenidade de Abertura do Ano Acadêmico 2023, no dia 3 de março.

O evento foi ministrado pelo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, no auditório Emmanuel Dias (Pav. Arthur Neiva), no Campus Fiocruz Manguinhos, localizado na Av. Brasil, 4.365.

Confira na transmissão realizada no Canal do IOC no YouTube.

 

Fiocruz Minas

Ainda no dia 3 de março, a unidade realizou o encontro com o tema 'A saúde dos povos originários em Minas Gerais'.

A deputada federal (Psol-MG) Célia Xakriabá, ministrou a palestra no auditório da Fiocruz Minas.

A unidade não disponibilizou vídeo. Confira no link tudo que rolou:

Fiocruz Minas - Deputada Célia Xakriabá faz palestra de abertura do ano letivo na Fiocruz Minas

Fiocruz Amazônia

Com o tema 'Desafios de Controle da Malária na Crise de Saúde na Terra Indígena Yanomami', a Fiocruz Amazônia deu início ao seu ano letivo no dia 13 de março, com a palestra ministrada por André Machado de Siqueira, pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).

A aula inaugural foi transmitida ao vivo pelo canal da Fiocruz Amazônia no YouTube.

Confira evento completo:

 

Casa de Oswaldo Cruz - Programa de Pós-Graduação em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde

O mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde e a especialização em Divulgação e Popularização da Ciência, da Casa de Oswaldo Cruz (COC), promoveram, em conjunto, aula aberta sobre o tema Divulgação Científica para Equidade e Justiça, com o professor Alan Alves Brito, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Angela M. Calabrese-Barton, professora de Estudos Educacionais na Universidade de Michigan (EUA).

A aula aconteceu em 13 de março, no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), no Campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.

Com tradução simultânea, o evento pôde ser acompanhado no canal da COC no Youtube. Confira:

 

Fiocruz Brasilia

No dia 14 de março, a Fiocruz Brasília realizou a sua aula inaugural com a palestra de Ana Estela Haddad, secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde. O tema debatido foi 'Saúde digital: democracia, equidade e universalidade do SUS'.

O encontro foi realizado no auditório externo da Fiocruz Brasília, com transmissão ao vivo pelo canal da Fiocruz Brasília no YouTube.

Confira o evento completo:

 

Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp)

A unidade realizou, em 16 de março, a aula inaugural de 2023 com o tema 'O legado das mulheres negras'. A aula foi ministrada por Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, uma das fundadoras do Instituto Marielle Franco. A pesquisadora do Departamento de Endemias Samuel Pessoa, da Ensp, Marly Marques da Cruz, foi a moderadora do evento.

O encontro foi realizado no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro.

Houve transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube e tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Confira o evento completo:

 

Farmanguinhos e Bio-Manguinhos

A palestrante Meiruze Sousa Freitas, diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e especialista em Tecnologia Farmacêutica, conversou com o público sobre o tema 'Ações educacionais como forma de fortalecimento do Complexo Econômico da Saúde', em encontro que aconteceu no dia 22 de março, no Auditório do Centro Administrativo Vinicius Fonseca (Cavif/Bio-Manguinhos).

Confira tudo que rolou na transmissão pelo canal da Farmanguinhos no Youtube.

 

Casa de Oswaldo Cruz

Com o escritor, antropólogo e cientista político Luiz Eduardo Soares, a unidade abordou, no dia 22 de março, o tema 'A demanda por ordem ontológica e o fascismo no Brasil'.

O encontro se deu no Salão de Conferências do Centro de Documentação em História da Saúde (CDHS).

Confira a transmissão ao vivo pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz no YouTube.

 

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

No dia 31 de março, a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, paticipou da aula inaugual da Fiocruz, realizada no Auditório Vinícius Fonseca, 

Confira o evento transmitido pelo canal da Fiocruz no YouTube.

 

Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict)

Com uma palestra sob o tema 'Por que a Amazônia é o centro do mundo", realizada pela escritora e documentarista Eliane Brum em 5 de abril, a unidade fez sua aula inaugural no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos.

O encontro contou com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde no YouTube.

Confira:

 

*Matéria publicada em 3/3/2023, atualizada em 23/3/2023 e 6/4/2023.

Publicado em 01/03/2023

Unidades da Fiocruz divulgam temas das aulas inaugurais do dia 3/3

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Como tradição, A Fiocruz e suas diversas unidades realizam, no início do ano letivo, as aulas inaugurais de 2023. A aula inaugural da Fundação será realizada no dia 31 de março, às 9h30, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima. Novas informações serão divulgadas em breve. Confira abaixo as unidades que realizarão seus encontros no dia 3 de março, sexta-feira.

Fiocruz Paraná

A partir das 9h, será realizada uma palestra com o tema 'Desafios da ciência na reconstrução do país'.

A palestra será ministrada por Mario Moreira, presidente em exercício da Fiocruz, no auditório do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), localizado na Rua Prof. Algacyr Munhoz Mader, 3.775, Curitiba/PR.

Instituto Oswaldo Cruz (IOC)

Com o tema 'Ciência, Inovação e Cidadania', O IOC realiza a solenidade de Abertura do Ano Acadêmico 2023.

O evento será ministrada por Ricardo Galvão, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir das 10h, no auditório Emmanuel Dias (Pav. Arthur Neiva), no Campus Fiocruz Manguinhos, localizado na Av. Brasil, 4.365.

Haverá transmissão ao vivo pelo Canal do IOC no YouTube.

Confira aqui a programação completa do encontro.

Estudantes e docentes de outros estados podem participar de forma online através do Zoom.

Fiocruz Minas

O encontro terá como tema 'A saúde dos povos originários em Minas Gerais'.

Às 14h, será realizada uma palestra com Célia Xakriabá, deputada federal (PSOL-MG), no auditório da Fiocruz Minas, localizada na Av. Augusto de Lima, 1.715, Belo Horizonte/MG.

 

*Com informações da CCS/Fiocruz.

Publicado em 02/03/2023

Fiocruz Bahia realiza aula inaugural com o tema “Desafios da pós-graduação em saúde no Brasil”

Autor(a): 
Fiocruz Bahia

A Fiocruz Bahia vai realizar, no dia 9 de março, às 14h, a aula inaugural dos seus Programas de Pós-Graduação, com o tema “Desafios da pós-graduação em saúde no Brasil”, no auditório Aluízio Prata. A palestra será ministrada pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado. O evento também será transmitido via Zoom.

A abertura será realizada pela diretora da Fiocruz Bahia, Marilda de Souza Gonçalves. Após a palestra, haverá uma roda de conversa com os estudantes da instituição e o encontro será encerrado pela vice-diretora de Ensino da Fiocruz Bahia, Claudia Brodskyn.

 

Publicado em 06/03/2023

Ensp realiza aula inaugural com presença da ministra Anielle Franco em 16/3

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) realizará, no dia 16 de março, a aula inaugural de 2023, que tem como tema 'O legado das mulheres negras'. Este ano, a aula será ministrada por Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, uma das fundadoras do Instituto Marielle Franco. A pesquisadora do Departamento de Endemias Samuel Pessoa da Ensp, Marly Marques da Cruz, será a moderadora do evento. A aula será no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro, às 14h. Haverá transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube e tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

A vice-diretora de Ensino da Ensp, Enirtes Caetano, afirma que a presença da ministra Anielle Franco na aula inaugural marca valores de uma agenda institucional que deverá avançar na luta antirracista, pela equidade de gênero, por acessibilidade e diversidade. Como exemplo, a Escola adotou a Política de Cotas Raciais em todos os seus cursos e destacou em seus objetivos estratégicos ações de acompanhamento e apoio aos discentes cotistas como forma de lhes garantir a conclusão do estudos com êxito. "Anielle Franco tem sua trajetória alinhada às questões de raça e gênero no Brasil e seus desdobramentos. Nossa ministra destaca a necessidade de um trabalho colaborativo entre todos os ministérios a fim de que políticas públicas sejam capazes de impulsionar a construção das bases da igualdade racial. Nossa instituição está comprometida com a construção do Brasil do futuro e com a necessidade de estabelecermos pontes que aproximem realidades que expõem e superem as profundas iniquidades sociais brasileiras. Anielle está comprometida com a ampliação e aprofundamento do debate sobre desigualdade e a diversidade étnico-racial e de gênero. E este é um dos nossos compromissos institucionais", explica.

Novo ano letivo, novos desafios

Enirtes Caetano diz ainda que este novo ano letivo começa com uma série de desafios de reconstrução. “A Educação na Ensp conforma extensa rede colaborativa e mantém seu compromisso com um saber e pensar éticos, com qualidade e aliados aos princípios do SUS”, destaca a vice-diretora. Além disso, ela lembra das adaptações das atividades nos momentos mais agudos da crise sanitária da Covid-19 e reafirma a missão da Escola: “No auge da pandemia, todos os cursos e programas da Escola se adaptaram e flexibilizaram a modalidade de oferta para preservar vidas. A adoção do ensino remoto emergencial foi necessária e sua reversão na Ensp tem se dado de forma gradativa e planejada desde o segundo semestre de 2021”. Ainda de acordo com a vice-diretora de Ensino, os bons resultados obtidos pelos cursos de Lato Sensu e Qualificação Profissional da Escola, assim como os da avaliação quadrienal do Stricto Sensu, refletem a excelência do corpo docente e discente.

“Mantemos e respeitamos a unidade na diversidade de temas e abordagens que configuram o campo da Saúde Pública e da Saúde Coletiva, combinando tradição, inserção e ousadia”, conclui Enirtes Caetano.

Publicado em 24/02/2023

Escola Politécnica de Saúde receberá MV Bill em encontro de abertura do ano letivo 2023

Autor(a): 
Fabiano Gama

No dia 2 de março, às 14h, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (Epsjv) fará a cerimônia de abertura do ano letivo 2023 com uma programação especial. A Escola Politécnica vai receber o rapper, ator e ativista social MV Bill em um encontro para a aula inaugural.

O encontro, mediado pelo rapper e professor-pesquisador da Epsjv/Fiocruz, Flávio Paixão, terá como tema “Como a educação pode contribuir na vida das pessoas que vivem na periferia?”. O público, juntamente com o Mv Bill, irão debater como a educação pode contribuir na vida das pessoas que vivem na periferia.

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio fica localizada na Av. Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro.

O evento contará com transmissão ao vivo pelo canal da Epsjv no Youtube.

Não percam!

Acessem abaixo o link de transmissão:

 

Publicado em 18/08/2022

Aula inaugural de especialização no enfrentamento da Covid e outras doenças virais

Autor(a): 
Fabiano Gama

No dia 19 de agosto, às 9h30, acontece a aula inaugural da especialização em Vigilância e Cuidado em Saúde no Enfrentamento da Covid-19 e de outras Doenças Virais e o 4º Webinário VigiEpidemia, com o tema “Evidências de pesquisas nos processos de trabalho e nas práticas cotidianas: para quê e como?”. O evento é online e será transmitido pelo canal no Youtube da Fiocruz Mato Grosso do Sul.

A aula contará com a participação do pesquisador de sistemas e políticas de saúde com enfoque na Atenção Primária à Saúde (APS) e Políticas Informadas por Evidências (PIE), Jorge Otávio Maia Barreto, e com a diretora do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Demsp) do Ministério da Saúde, Daniela Buosi Rohlfs. Qualquer pessoa interessada pelo tema pode assistir.

Para participar acesse pelo canal no Youtube da Fiocruz Mato Grosso do Sul.

Publicado em 20/04/2022

Em aula inaugural sobre ‘questão indígena’, Fiocruz se filia à SBPC

Autor(a): 
Isabela Schincariol e Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias)*

A Fiocruz promoveu, em 19/4, a aula inaugural do seu ano acadêmico. O evento teve como destaque a conferência Duzentos anos da “questão indígena”, proferida pela antropóloga luso-brasileira Maria Manuela Carneiro da Cunha, uma referência nos estudos sobre etnologia e antropologia histórica e há décadas militante do direito dos povos indígenas do Brasil. Antes da aula inaugural, ocorreu a cerimônia de filiação da Fiocruz à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

"A filiação à SBPC é institucional, porque participantes somos desde a origem, e com muita satisfação", salientou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Ela disse que foi uma alegria promover o ato no dia da aula inaugural da Fiocruz, primeiro evento semipresencial desde o início da pandemia de Covid-19, destacando ainda o retorno, gradual e seguro, dos estudantes aos campi da Fiocruz para aulas presenciais. Nísia ressaltou que o pesquisador emérito Renato Cordeiro, da Fiocruz, foi fundamental nesse processo, como conselheiro da SBPC, assim como a secretária regional da SBPC, Lígia Bahia. A presidente também destacou a importância de pensar nos jovens, tanto os pesquisadores quanto os trabalhadores da saúde. “Pensar nos jovens e no seu lugar na ciência, uma vez que estamos enfrentando um problema de evasão, não apenas de cérebros, mas de compromissos, afetos fundamentais para a ciência brasileira”.

Nísia sublinhou que “nosso trabalho tem como objetivo uma ideia central: a ciência e a saúde em defesa da democracia e da soberania. Por essa razão, acolhemos de forma especial nossos estudantes e docentes no dia de hoje e deixamos esta mensagem nesta aula inaugural que enfoca os povos indígenas: é preciso considerar a diversidade como um valor central para a construção de um país democrático e soberano”.

O presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, que participou de forma virtual do encontro, elencou uma série de homenagens: ao incansável trabalho da Fiocruz em defesa da saúde e da ciência; à corajosa condução de Nísia à frente da instituição; ao professor Haity Moussatché, um dos pesquisadores da Fiocruz que sofreu com o rude golpe do Massacre de Manguinhos na década de 1970 e, especialmente, por ter sido um dos fundadores da SBPC e, portanto, representando a filiação celebrada entre as instituições; por fim, uma homenagem a Renato Balão Cordeiro, pesquisador da Fiocruz e conselheiro da SBPC, que se empenhou para o desenvolvimento da categoria "Sócios Institucionais da SBPC", resultando na filiação da Fundação.

O vice-presidente da SBPC, Paulo Artaxo Netto, lembrou que as trajetórias de ambas as instituições foram paralelas ao longo das décadas na luta pela ciência, saúde da população e pela redução das desigualdades sociais. No entanto, segundo ele, com foco em um prisma futuro, essa associação será extremamente importante para o país. "Não será uma tarefa fácil. Precisaremos muito mais do que estar associado. Todas as instituições que querem ver um Brasil mais justo, menos desigual, com mais saúde, mais ciência e mais educação precisarão trabalhar juntas, e devemos começar já! A SBPC está renovando suas forças para que, junto com a sociedade civil e a comunidade científica, possamos trabalhar na reconstrução de um Brasil melhor!", afirmou.

"Assinar essa filiação institucional significa que caminharemos juntos no sentido de enfrentarmos os desafios do presente e do futuro, entre os quais eu destaco a importância de pensarmos nos jovens", pontuou a presidente da Fiocruz. Assinaram o termo Renato Janine, Paulo Artaxo, Nísia Trindade e a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado. Segundo Nísia, "é simbólico termos a assinatura dessa vice na filiação, pois a educação, a informação e a comunicação são dimensões também do fazer científico da Fiocruz!".

Retorno presencial e permanência dos estudantes

A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, deu boas-vindas aos estudantes e anunciou o Auxílio à Permanência do Estudante, voltado aos alunos de pós-graduação de cursos stricto sensu. Segundo ela, esse é mais um importante passo da instituição no sentido da inclusão e do apoio ao discente em situação de vulnerabilidade. A ação integra uma ampla política – e um compromisso democrático – da Fiocruz relacionada a ações afirmativas.

Além de Cristina Guilam e de Nísia Trindade, a mesa de abertura da aula inaugural contou com a participação da vice-presidente Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, da presidente do Sindicato Nacional dos Servidores da Fiocruz (Asfoc-SN), Michelly Alves, e do vice-coordenador da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-RJ) e doutorando do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Jacks Bezerra. Ele enalteceu os esforços dos alunos da casa que permaneceram estudando, pesquisando, exaltando a ciência brasileira e a Fiocruz e defendendo suas teses e dissertações em meio aos últimos dois anos de pandemia.

Cristiani Machado também saudou trabalhadores, docentes e especialmente os estudantes, afirmando que a Fiocruz está não somente de portas abertas, mas também de braços abertos para todos. E, de forma muito especial, para aqueles que passaram por todo seu curso de maneira virtual. "Vocês poderão estar conosco presencialmente para assistir às aulas de caráter eletivo, acompanhar as disciplinas... estaremos aqui para recebê-los", disse ela, entusiasmada.

Aula inaugural

Nísia introduziu a temática escolhida para a aula inaugural de 2022 da Fiocruz reforçando que povos e sociedades indígenas e tradicionais tiveram seus direitos garantidos pela Constituição brasileira de 1988, mas ainda precisam tê-los reconhecidos na prática: "A trajetória para a superação das desigualdades no Brasil considera a diversidade como um valor central a ser respeitado. Para que, de maneira efetivamente democrática, possamos trilhar o caminho de um outro futuro para o nosso país".

Autora de diversos livros e uma das grandes estudiosas da história e cultura dos povos indígenas no Brasil, Maria Manuela da Cunha é professora emérita da Universidade de Chicago, onde trabalhou, e dá aulas na Universidade de São Paulo. Ela fez um histórico da relação entre os europeus que chegaram às Américas e os povos indígenas, desde o período colonial aos dias de hoje. Segundo ela, a palavra “questão”, usada no título da aula inaugural, é no sentido de esse ser um tema que tem uma longa história, atravessando os últimos cinco séculos e tendo como ponto de partida os impactos da descoberta do continente.

“O achamento [descoberta] da América trouxe questões para a Igreja, o direito e a filosofia”, afirmou Maria Manuela. Ela citou o frei dominicano espanhol Francisco de Vitória como um dos primeiros defensores, ainda no século 16, logo depois da chegada dos navegadores europeus à América, dos direitos dos povos indígenas. O religioso teve uma pregação humanista, que questionou a legitimidade da conquista europeia das Américas, mesmo que fosse para combater o paganismo ou o canibalismo, e sustentava que os indígenas não eram seres irracionais. Para Vitória, os monarcas europeus e o Papa não tinham direito de controlar ou dividir as terras dos habitantes originais. Segundo o frei, como os espanhóis reagiriam se um grupo de indígenas chegasse ao seu país exigindo o controle do território e o dividindo?

A antropóloga ressaltou que uma das questões da época, a respeito da qual debatiam teólogos e filósofos, era sobre se os indígenas tinham alma e se eram seres humanos. A bula (documento) Sublimis Deus, emitida pelo Papa Paulo III em 1537, deixava claro que os índios são homens, capazes de compreender a fé cristã, e condenava a escravidão desses povos. A bula também abria caminho para a catequização dos povos das terras descobertas, a partir, no caso do Brasil, de 1549, quando começa de fato a colonização do território. Na época, outra questão discutida era como cotejar a existência dos povos indígenas com a Bíblia, já que não são mencionados nas Escrituras. Uma das possibilidades foi relacioná-los às tribos perdidas de Israel.

Do mesmo século 16, a conferencista citou o escritor, jurista e filósofo francês Michel de Montaigne, um humanista que usou a descoberta desses povos das terras ocidentais para criticar a França de sua época, que sofria em guerras religiosas fratricidas. Montaigne aproveitou o contato com três indígenas tupinambás levados à França para fazer um contraponto entre os seus compatriotas e suas instituições e os indígenas. “Montaigne chegou a conversar com eles, auxiliado por um empregado que havia estado no Brasil e serviu de intérprete no diálogo”. Curioso e sem um pingo de superioridade, o filósofo comentava que os indígenas permitiam enxergar o absurdo de certos hábitos e crenças da sociedade europeia.

Maria Manuela também descreveu as questões que surgiram após o início da colonização, quando três grupos de interesse distintos passaram a atuar nos territórios indígenas: a Coroa portuguesa, os missionários jesuítas e os novos moradores (os colonos). E essas relações se davam em constantes conflitos, que também eram agravados pela ação de outros europeus, como os franceses, que intencionavam fundar colônias no Brasil. Volta e meia algum povo indígena se aliava a algum grupo europeu para guerrear e conquistar territórios.

A professora discorreu ainda sobre a ação do marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal que em 1755 proclamou a libertação dos indígenas em todo o Brasil. Em uma só decisão ele agiu contra os proprietários de indígenas escravizados e os jesuítas, que dirigiam a vida das comunidades indígenas nos aldeamentos. Outras iniciativas de Pombal foram as de proibir a discriminação aos indígenas e elaborar uma lei favorecendo o casamento entre eles e portugueses. Ele também criou o Diretório dos Índios, para substituir os jesuítas na administração das missões.

José Bonifácio, o Patriarca da Independência, também foi lembrado por Maria Manuela. Bonifácio tinha um projeto de integração dos índios à sociedade, por meio de catequese e educação. Para ele, essa integração seria feita pela mestiçagem, que tonaria possível a criação de uma cultura comum, na qual, de acordo com suas palavras, prevaleceria o elemento branco e civilizador.

Maria Manuela recordou a atuação dos positivistas, que no final do século 19 tanto inspiraram os líderes do movimento republicano. “Eles tinham ideias bastante incomuns para a época e chegaram a propor, na Assembleia Constituinte de 1891, que elaborou a primeira Constituição da República, a instalação do que chamaram de ‘Estados Confederados Ocidentais’, que seriam ocupados pelos povos indígenas. O objetivo era  garantir a esses povos a proteção do Governo Federal contra qualquer violência, contra os povos indígenas e seus territórios. E os territórios não poderiam ser atravessados sem o prévio consentimento dos indígenas, pacificamente solicitado e pacificamente obtido”. Para os positivistas, as populações indígenas estavam no primeiro estágio mental da Humanidade e por isso precisavam de amparo e proteção para que pudessem alcançar a civilização. O projeto, no entanto, não prosperou. Não faltavam, na época, vozes que defendiam o extermínio dos índios que resistissem ao avanço da “civilização”.

Um pouco mais tarde, em 1910, foi criado o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), vinculado inicialmente ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, e que depois passou pelo Ministério do Trabalho (1930-34), o Ministério da Guerra (1934-39), por meio da Inspetoria de Fronteiras, voltou ao Ministério da Agricultura (1940) e depois passou a integrar o Ministério do Interior até sua extinção, por corrupção, em 1967. Poucos anos depois da criação do Serviço, o Código Civil de 1916 estabeleceu a relativa incapacidade jurídica dos indígenas e o poder de tutela do SPI (da mesma forma que eram tutelados os adolescentes e as mulheres casadas). Era então corrente a ideia de que os indígenas eram seres em estado transitório, destinados a tornarem-se trabalhadores rurais ou proletários urbanos. Essa noção de tutela dos indígenas só foi abolida em 2002, com o novo Código Civil.

Maria Manuela encerrou sua conferência afirmando que os povos indígenas “não são o passado, e sim o futuro”. Segundo ela, todos os estudos recentes mostram que as áreas de florestas controladas por povos indígenas são as mais preservadas, no Brasil e no mundo, como também atestam os documentos dos painéis sobre mudanças climáticas da ONU. “A agricultura e o cultivo da terra feito pelos indígenas já eram modernos séculos atrás. E estima-se que cerca de 10% da Floresta Amazônica tenha origem antropogênica, ou seja, cerca de 700 mil quilômetros quadrados. É muita terra”. Ela citou ainda o arqueólogo Eduardo Neves, que ao rebater críticas de que os indígenas não construíram nenhuma obra de impacto disse que “a Floresta Amazônica é a nossa pirâmide”.

Ao final da aula inaugural, foram sorteados livros da coleção Saúde dos Povos Indígenas, da Editora Fiocruz. Confira a íntegra do evento: 

 

*Colaboração: Ciro Oiticica (Agência Fiocruz de Notícias)

*Imagem: Peter Ilicciev (Fiocruz)

Publicado em 12/04/2022

Aula inaugural da Ensp alerta para a grave situação de insegurança alimentar no Brasil

Autor(a): 
comunicação Ensp/Fiocruz

Panorama e perspectivas para a segurança e soberania alimentar no Brasil: Por que voltamos ao mapa da fome? Será o tema da aula inaugural da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no dia 13 de abril, às 14h. Nela, o professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e coordenador da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), Renato Maluf, falará sobre o retorno do Brasil ao mapa mundial da fome e a situação de insegurança alimentar para mais da metade da população brasileira. O evento, que será transmitido pelo canal da Ensp/Fiocruz no Youtube, terá a como debatedora a professora Juliana Casemiro, do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (INU/Uerj).

No Brasil, um inquérito recente (2021) , realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), mostrou que menos da metade da população brasileira (44,8%) encontra-se em situação de segurança alimentar, ou seja, possuem acesso regular a alimentos seguros e nutritivos o suficiente para proporcionar crescimento e desenvolvimento que levem a uma vida ativa e saudável. O Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil mostrou que, no país, em pleno contexto pandêmico, aproximadamente 117 milhões de brasileiros (ou 55,2% da população) conviviam com algum grau de insegurança alimentar. Destes, 19 milhões (ou 9% da população brasileira) se encontravam em situação de insegurança alimentar grave, ou seja, conviviam com a fome. O Inquérito mostrou, ainda, as diferenças regionais e relacionadas à condição do domicílio (rural ou urbana, com agravamento da situação nos domicílios rurais, particularmente aqueles situados em áreas com escassez de água).

As complexas interações entre as crises alimentar e climática, em plena pandemia de Covid-19, geraram uma situação de “crise de crises” que muitos autores têm se referido como uma sindemia global, ou seja, uma sinergia de pandemias coexistindo no mesmo tempo e espaço, interagindo entre si e tendo como determinantes fatores sociais, culturais, históricos e políticos comuns.

“Os custos sociais da sindemia global são extensos e afetam desproporcionalmente a população, principalmente os mais pobres, e os países, sobretudo aqueles marcados pela grande concentração de riqueza e com consequente agravamento das desigualdades sociais e de saúde. Por este motivo, pensar, planejar e executar as estratégias para o enfrentamento da sindemia de Covid-19 – com destaque para as crises alimentar e climática – requerem um esforço integrado que envolva diferentes atores, em diferentes espaços e setores, para o desenvolvimento de ações articuladas que aproximem o local do global, a academia dos movimentos sociais, o governo dos cidadãos, construindo coletivamente caminhos, respostas, e soluções inovadoras que sejam, ao mesmo tempo, sustentáveis e promotoras de justiça social. Debateremos, juntos, a construção dessa agenda de enfrentamento na aula inaugural da ENSP”, afirmou o diretor Marco Menezes.

A mesa de abertura terá presença do diretor da Ensp, Marco Menezes; pela vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano Prates Melo; pela coordenadora geral de Educação da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Maria Cristina Rodrigues Guilam; e por representantes do Fórum de Estudantes da Fiocruz. 

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