Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)

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Publicado em 09/07/2020

Revista traz debate sobre novas medidas educacionais, econômicas e sanitárias

Autor(a): 
Comunicação EPSJV/Fiocruz

A nova edição da revista Poli traz um debate sobre quais medidas educacionais, econômicas e sanitárias os especialistas avaliam como importantes em um contexto em que governos - municipais, estaduais e federal - vêm discutindo estratégias de flexibilização de tais medidas de isolamento social,  adotadas para frear a escalada dos casos de contaminação por Covid-19 no país. Especificamente sobre a educação, tema importante para a Fiocruz que está sendo debatido neste momento pelos gestores das unidades que oferecem cursos e programas de pós-graduação presenciais, os analistas alertam que são necessários mais recursos para que municípios e estados possam implementar as medidas sanitárias e pedagógicas fundamentais para garantir um retorno gradual das aulas. Confira a publicação, que é uma iniciativa da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio.

+ Veja também: Fiocruz busca soluções para continuidade das ações educacionais na pandemia 

Por um lado, economistas defendem a manutenção de programas como o auxílio emergencial de R$ 600 pago a trabalhadores informais desde abril, mas cobram medidas de cunho mais estrutural, como a ampliação da cobertura e dos valores pagos por programas de transferência de renda como o Bolsa Família, bem como mudanças na regressiva estrutura tributária brasileira que possam garantir recursos para as políticas sociais no longo prazo. Como já citado, na área da educação, analistas falam sobre medidas necessárias para garantir um retorno gradual das aulas presenciais. Por fim, especialistas em biossegurança discutem as medidas de higienização pessoal e distanciamento social que, pelo menos por um tempo, precisarão ser mantidas mesmo após o fim do isolamento. 

A atuação de entidades filantrópicas de origem empresarial na promoção de soluções para o ensino remoto e o planejamento da volta às aulas é o foco de outra reportagem. Segundo especialistas ouvidos pela revista Poli, a pandemia vem acelerando um processo que já vinha em curso, de ampliação do uso da tecnologia como ferramenta pedagógica, que acarreta profundas transformações ao trabalho docente e levanta questionamentos sobre as enormes desigualdades no acesso à internet e às tecnologias da informação entre os estudantes das escolas públicas.

O papel do Estado é um tema subjacente a duas outras matérias presentes nesta edição. Uma delas discute a dependência externa brasileira em relação a equipamentos e insumos essenciais para o controle da pandemia, como respiradores e EPIs, entre outros, e a necessidade de se fomentar a produção nacional. Nesse sentido, especialistas ouvidos pela revista Poli destacam que é preciso tocar um processo de reconversão produtiva, colocando emergencialmente empresas de outros produtos a serviço da fabricação de equipamentos e insumos para a saúde. Mas cobram também mais investimentos públicos tanto no fortalecimento da indústria quanto no desenvolvimento científico e tecnológico que antecede a produção. Já na seção Dicionário, o verbete desta edição apresenta os Laboratórios de Saúde Pública, instituições públicas que, a despeito de sofrerem com uma crônica falta de recursos, vêm desempenhando papel fundamental no monitoramento dos casos de Covid-19 no país. 

A falta de EPIs e de treinamento adequado são as principais queixas de entidades representativas dos trabalhadores técnicos da saúde, que estão entre os mais vulneráveis à Covid-19. É o que aponta outra reportagem da edição, que traz um levantamento das mortes e casos de contaminação pelo novo coronavírus entre técnicos em saúde.

O entrevistado desta edição é o vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Naomar de Almeida Filho, que fala sobre o Plano Nacional de Enfrentamento à Covid-19, iniciativa da Frente pela Vida, que traz recomendações destinadas a autoridades políticas e sanitárias, gestores públicos e sociedade em geral, que foi entregue a parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal no início de julho.

A Revista Poli é uma publicação impressa editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). A versão online pode ser acessada aqui.

Publicado em 22/06/2020

Tempos de pandemia: “Novos-velhos” projetos de política pública para a educação da classe trabalhadora - Colóquio online EPSJV

Seminário
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Colóquio, pandemia, Covid-19, coronavírus, política pública, educação, classe trabalhadora, on-line, palestras, youtube
Publicado em 29/05/2020

Fiocruz lança cartilhas para orientar profissionais de saúde

Autor(a): 
Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

Cuidadores de idosos, Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Combates a Endemias (ACE), entre outros. São muitos os profissionais da saúde que estão no combate ao novo coronavírus. Para orientá-los e informá-los no contexto da pandemia da Covid-19, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) lançou nas últimas semanas diversos materiais de apoio para esses profissionais. Essa importante produção em acesso aberto está disponível na plataforma Educare — um ecossistema de Recursos Educacionais Abertos onde podem ser encontrados diversos materiais para pesquisas e aulas.

Cuidadores de idosos 

A cartilha Orientações para Cuidadores Domiciliares de Pessoa Idosa na Epidemia do Coronavírus – Covid 19 tem o objetivo de preencher uma lacuna, pois há pouco material disponível a respeito. É o que afirma o professor-pesquisador da EPSJV, Daniel Groisman. Segundo ele a maior parte dos materiais tem como alvo os profissionais de saúde inseridos em serviços ou, no caso dos idosos, no contexto da assistência institucional de longa permanência. “Entretanto, a maior parte da população idosa reside e é cuidada nos seus domicílios, razão pela qual priorizamos esse tema na elaboração da cartilha”, explica. Daniel ressalta que as pessoas idosas são o principal grupo de risco para a pandemia e, dentre elas, as que necessitam de cuidados são mais vulneráveis ainda. “As pessoas que cuidam, seja de forma remunerada ou como familiares, são pouco assistidas pelas políticas públicas e possuem baixo acesso a orientações e informações”.

Na cartilha, o leitor vai encontrar informações básicas sobre o cuidado no contexto pandêmico, organizadas de forma clara e acessível, que visam prevenir o contágio e promover a biossegurança no cotidiano do trabalho de cuidados, assim como minimizar danos causados pelo isolamento social prolongado para a saúde da pessoa idosa. “Além disso, há indicações de telefones úteis e links para sites, onde é possível acessar mais informações, como por exemplo, a página da EPSJV dedicada aos agentes de saúde em ação”, adianta Daniel.

Educação Popular em Saúde 

Voltado, principalmente, aos trabalhadores da Educação Popular em Saúde, foi lançado também o folheto O que mais podemos saber sobre o novo coronavírus e a Covid-19?. Segundo a professora-pesquisadora da EPSJV/Fiocruz, Vera Joana Bornstein, o material busca orientar os agentes de saúde no trabalho educativo com a população, principalmente nas questões relacionadas à transmissão, na busca ativa de casos suspeitos e na identificação e acompanhamento de pessoas com agravos. “Uma vez que as pessoas entendam melhor como acontece a transmissão desse vírus, elas podem se prevenir da melhor forma contra ele. E, com isso, podem adotar e recomendar medidas eficazes para impedir ou dificultar essa transmissão e, assim, proteger a si, sua família, e a comunidade”, aponta.

Trabalhadores da saúde 

Outro material lançado pela Escola é a Ferramenta de bolso para agentes de saúde e cuidadores na ativa em defesa da vida na epidemia Covid-19, voltada  para trabalhadores da saúde que estão diretamente na luta contra o coronavírus. Segundo a professora-pesquisadora, Nina Soalheiro, o conteúdo foi produzido em conjunto com alunos do curso técnico de Agente Comunitário de Saúde e ex-alunos do Curso de Qualificação Profissional em Saúde Mental. “A grande riqueza na construção desse trabalho foi a diversidade do grupo que produziu: temos dentistas, terapeutas naturais, pessoas da educação popular, ACS e cuidadores. Um grupo com diferentes experiências e escolaridades”, destaca.

Para Nina, a ferramenta busca ser um instrumento de defesa, proteção, autocuidado e de como os profissionais podem buscar apoio e ajuda. Ela conta que o documento foi dividido pensando em uma metáfora de portas. “Nossa ferramenta de bolso tem início com informações sobre biossegurança, que seria a porta da proteção. Em seguida, apresentamos a porta do autocuidado, que são exercícios respiratórios, de ginástica laboral e de relaxamento. Por fim, temos a porta da emergência, na qual estão informações sobre como buscar apoio e ajuda”, explica. Nina, acrescenta que a ideia foi buscar uma linguagem próxima da realidade do trabalhador da saúde brasileira que, muitas vezes, trabalha em contextos de grande vulnerabilidade.

Agentes comunitários de saúde 

Para dar apoio à atuação dos Agentes Comunitários de Saúde, a Escola Politécnica, em parceria com a Superintendência de Atenção Primária à Saúde (Saps/Sgais/SES RJ), organizou a cartilha Orientações para Agentes Comunitários de Saúde no enfrentamento à Covid-19. Segundo a professora-pesquisadora da EPSJV/Fiocruz, Márcia Valéria Morosini, essa iniciativa se justifica pelo fato de o ACS ser um trabalhador que atua na linha de frente na atenção à saúde nos mais diferentes territórios, com desiguais condições de vida e saúde.

A Escola foi responsável pela revisão da primeira versão do material e a inclusão de observações gerais e sugestões específicas quanto à forma e ao conteúdo do material. “Como se trata de um material online, acrescentamos sugestões de links a outros materiais digitais que ajudam a aprofundar algum tema”, destaca Márcia.

Publicado em 10/04/2020

Escola Politécnica da Fiocruz promove ações na luta contra a Covid-19

Autor(a): 
Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) está na luta contra a pandemia do novo coronavírus, prestando à comunidade escolar diversas orientações sobre o enfrentamento da Covid-19 e promovendo, mais uma vez, o seu papel de instituição pública na garantia dos direitos sociais. Com a suspensão das atividades escolares presenciais, desde o dia 16 de março, o Politécnico passou a disponibilizar atividades pedagógicas complementares on line para os estudantes dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio nas habilitações de Análises Clínicas, Biotecnologia e Gerência em Saúde.

Segundo a coordenadora geral de ensino, Ingrid D’avilla, desde o início da pandemia, teve-se o entendimento que o processo de isolamento social exige das instituições escolares o fortalecimento, sobretudo, da dimensão de socialização. “Para nós, a disponibilização de conteúdo por meio das tecnologias da informação são a possibilidade, nesse momento, de reduzir os efeitos do isolamento social a partir de atividades que têm um conteúdo pedagógico relevante para a nossa escola”, afirma, citando que um dos objetivos dessa proposta é dar continuidade ao processo de ensino-aprendizagem e possibilitar que os estudantes sejam estimulados, a partir dessas atividades, a organizarem suas rotinas diárias de estudo. Além disso, as atividades foram pensadas como forma de manutenção dos vínculos entre professores, estudantes e pais e responsáveis. Vale lembrar que essas atividades são complementares e não substituem as aulas presenciais. "A Escola reconhece que nem todos os estudantes têm acesso à internet, seja por falta de equipamentos ou de conexão. Além disso, nessa modalidade de formação, as aulas presenciais são insubstituíveis, sobretudo para a integração dos componentes da formação geral e da habilitação técnica", explica. 

Na página do material de estudo disponível no Portal EPSJV, o estudante encontra material sobre a Formação Geral, as Habilitações Técnicas, a Introdução à Educação Politécnica em Saúde (IEP) e o Projeto Trabalho, Ciência e Cultura (PTCC). Semanalmente, os materiais serão inseridos nessas grandes áreas. A proposta, que já está em formulação, é que em breve esse material seja migrado para uma plataforma que permita mais interação entre estudantes e professores. 

Nas orientações, a Escola sugere que os estudantes organizem o seu tempo considerando momentos para o descanso, o lazer, a interação à distância com os amigos, as atividades cotidianas em casa e com a família, bem como para a realização de tarefas escolares. Ingrid ressaltou que, além de realizar as tarefas propostas, o tempo em casa pode ser utilizado pelos estudantes para revisar conteúdos nos quais têm dúvidas e aprofundar seus conhecimentos em alguma disciplina. “A Escola também está disponível para ajudar os estudantes que tenham dificuldades em seguir a rotina que planejou. Se precisar, reorganize e peça ajuda”, acrescentou a coordenadora.

A EPSJV/Fiocruz, destaca Ingrid, é uma instituição de saúde pública e não somente uma instituição do campo da educação: “A gente se constitui a partir das interfaces entre Trabalho, Educação e Saúde. E, nesse contexto, algumas de nossas ações são intensificadas, como o nosso papel na comunicação pública e da ampliação da consciência sanitária”, diz ela. É justamente por isso que, no Portal EPSJV/Fiocruz, é possível encontrar uma série de reportagens, podcasts e entrevistas sobre questões relacionadas à pandemia. As redes sociais da Escola também serão recheadas de informações e vídeos de estímulo e educativos produzidos pelos professores do Poli e pelos próprios alunos, que estão mobilizados nessa luta, além de lives com digitais influencers que visam entreter os alunos no período de isolamento.

Bolsa de demanda social

Preocupada com a possibilidade de reduzir os efeitos da falta de alimentação escolar no cotidiano dos alunos e de suas famílias, a EPSJV decidiu, emergencialmente, aumentar o valor das bolsas de demanda social, que passarão de R$ 150 para R$300 por mês até o retorno das atividades presenciais. Essas bolsas são pagas, mensalmente, a 110 estudantes do Ensino Médio Integrado, cujos responsáveis solicitaram auxílio no momento da matrícula por possuírem comprovada caracterização de baixa renda familiar. Vale ressaltar que, por estudarem em horário integral, todos os alunos da EPSJV recebem três refeições por dia na escola (café da manhã, almoço e lanche da tarde).

Segundo Ingrid, a Escola reconhece que a alimentação escolar é um direito para todos os estudantes. Na EPSJV, ela é viabilizada com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e recursos próprios da unidade. “A suspensão das aulas presenciais pode estar agravando a situação de famílias que já viviam em contexto de vulnerabilidade e com dificuldade de efetivar esse direito humano à alimentação adequada por meio da renda familiar”, explica.

Ingrid afirma que o Poli sabe que o alcance da medida é restrito por falta de recursos orçamentários, mas considera fundamental, sobretudo num momento em que, segundo ela, as diversas instâncias de governo responsáveis pela proteção social não têm dado respostas efetivas e estruturantes para a questão da perda de renda dos trabalhadores, em função da interrupção das atividades produtivas em várias esferas. “Como parte do Estado, a Escola se sente obrigada a dar essa resposta, porque, para nós, isso representa o mínimo de proteção social para que todos possam viver com um pouco mais de dignidade nesse período”, aponta, acrescentando que o Politécnico está acompanhando junto com estudantes e professores se existem situações mais drásticas do ponto de vista de perda de renda familiar com outros alunos que não estão contemplados nessa medida.

Material para agentes de saúde

Outras ações também estão sendo pensadas para ajudar trabalhadores de diversas áreas na luta contra a Covid-19. Em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a coordenação do curso técnico em Agente Comunitário de Saúde (CTACS) da EPSJV, em conjunto com outros professores-pesquisadores e a direção da instituição, elaborou um plano de trabalho para contribuir para a formação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes Comunitários Indígenas de Saúde (ACIS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE), incluindo as demais nomenclaturas utilizadas para estes trabalhadores da área de vigilância em saúde. “Fizemos um plano reconhecendo a importância do trabalho desses agentes para o Sistema Único de Saúde no que se refere à elaboração de ações de saúde pública socialmente e territorialmente referenciadas, da educação popular em saúde, promoção da saúde, prevenção de doenças, do trabalho interprofissional e da ampliação da participação popular”, afirma a professora-pesquisadora da EPSJV/Fiocruz e uma das coordenadoras do CTACS, Mariana Nogueira.

No plano de trabalho estão incluídas ações como: divulgação de informações que possam orientar agentes comunitários de saúde, técnicos em vigilância em saúde e agentes indígenas de Saúde no Brasil a respeito do coronavírus, atendendo a uma demanda do Ministério da Saúde; o apoio técnico e político a instâncias governamentais, aos órgãos oficiais e ao controle social; articulação territorial com entidades organizadas por trabalhadores agentes de saúde, movimentos sociais em defesa do SUS e movimentos populares; a realização de educação permanente para esses agentes de saúde que atuam nos municípios do estado do Rio de Janeiro, através da produção de materiais educativos e informativos a respeito do novo vírus; e a organização de um grupo de trabalho que possa estar em articulação junto às lideranças comunitárias das favelas e movimentos sociais, evitando-se a proliferação de ações da instituição com focos semelhantes. “Para isso, estamos desenvolvendo ações de divulgação de informação em saúde; materiais educativos para a formação em saúde dos agentes de saúde, mas também incluiremos material para as trabalhadoras cuidadoras de idosos”, adianta Mariana.

A professora-pesquisadora afirma que, para desenvolver essas iniciativas, a Escola está em diálogo com as educandas trabalhadoras ACS da turma atual do CTACS e com os ACS egressos das turmas anteriores para ouvi-los sobre suas necessidades em sua prática profissional. “Construímos um questionário, enviamos e recebemos respostas. E a partir daí, listamos temas que subsidiarão as ações que estamos desenvolvendo como, por exemplo, os cuidados e uso de equipamentos de proteção individual e a saúde do trabalhador da saúde em tempos de Covid-19”, explica.

Acesse:

Publicado em 07/11/2019

Escola Politécnica seleciona alunos para Educação de Jovens e Adultos até 14/11

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz | Foto: Raul Santana (Fiocruz Imagens)

Ensino médio na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)? Temos! A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) está com chamada aberta para o curso de ensino médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). São oferecidas 20 vagas. O processo seletivo é composto por três etapas: inscrição, entrevista e sorteio público.

As inscrições devem ser feitas até o dia 14 de novembro, na sede da EPSJV/Fiocruz (Rua Leopoldo Bulhões, nº 1480 - Manguinhos, Rio de Janeiro), das 9h às 21h. Para participar da seleção, os candidatos devem ter, no mínimo, 18 anos de idade. Também precisam comprovar que concluíram as séries finais do ensino fundamental, apresentando declaração ou certificado/certidão emitida por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

Os estudantes selecionados terão aulas na modalidade presencial, a partir de fevereiro de 2020, de segunda à sexta, das 18h às 22h.

Para saber mais sobre o processo seletivo, acesse o edital aqui.

Publicado em 05/09/2019

Educação profissional em saúde: mestrado profissional inscreve candidatos até 27/9

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Está aberto o processo seletivo do mestrado profissional em Educação Profissional em Saúde, oferecido pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Serão aceitas inscrições até o dia 27 de setembro.

O curso é voltado a docentes e outros profissionais que atuam ou tenham interesse na área, que engloba a formação de trabalhadores de nível auxiliar e técnico. O objetivo é aprofundar o conhecimento técnico e acadêmico dos participantes, formando docentes para o ensino superior e para a pós-graduação Lato sensu. Além disso, o mestrado profissional desenvolve habilidades de pesquisa e para o desenvolvimento de processos, produtos e metodologias em áreas específicas.

Entre as disciplinas da grade estão: Política de educação e de saúde; Economia da educação e concepções de formação em saúde; Educação profissional no Brasil: contextos e questões atuais; Educação do adulto trabalhador; e Historicidade da educação dos trabalhadores em saúde. A duração do curso é de dois anos. 

Acesse o edital, saiba mais e inscreva-se!

Publicado em 23/08/2019

Fiocruz terá representante no Parlamento Jovem Brasileiro

Autor(a): 
Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

Elaborar projetos de leis e debater na Câmara Federal temas de grande importância para a sociedade brasileira. Essas são algumas das atribuições de um deputado federal. Daqui a um mês, essas mesmas funções também serão exercidas durante sete dias por estudantes de ensino médio de escolas públicas e particulares de todo o país, por meio do Programa Parlamento Jovem Brasileiro. Dos 78 selecionados, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) vai ter um representante – Thiago Lopes Marques, de 16 anos, aluno do 2º ano do ensino médio, da habilitação de Gerência em Saúde, foi aprovado no programa e irá vivenciar na prática o trabalho dos deputados federais, de 23 a 27 de setembro, em Brasília. “Para um jovem da área da gestão em saúde será uma experiência transformadora. Eu vou saber como é, de fato, ser um deputado, fazendo negociações por cargos, por votos em projetos... Minha maior expectativa é ser presidente da Comissão de Saúde e Segurança Pública”, afirma o jovem.

Para participar, os estudantes tiveram que apresentar um projeto de lei. Thiago desenvolveu uma proposta que diz respeito aos requisitos necessários para ocupar cargos de gestão de serviços de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). A motivação do estudante se justifica na falta de profissionais qualificados na gestão do SUS: “Li artigos sobre os desafios da implementação do SUS e da Atenção Básica. E eles sempre apontam a inexistência de demanda da formação de gerência em saúde no sistema de saúde”.

Segundo o projeto do jovem, o ministro da Saúde, os secretários estaduais de Saúde, os secretários municipais de Saúde e os gestores de serviços de saúde teriam que comprovar aptidão técnica e se submeterem à aprovação dos respectivos conselhos de Saúde para exercerem a função. “Essa lei beneficiará os usuários do SUS em âmbito nacional, visando à garantia de que os ocupantes possuam a qualificação necessária para a gestão em saúde. Promove-se, assim, a operacionalização do sistema de saúde pública, assegurado como direito fundamental na Constituição Federal”, garante.

Quando estiver na Câmara, Thiago irá discutir com outros jovens os projetos que foram submetidos ao programa. “Primeiro os projetos irão para as comissões e depois a gente vai escolher dois deles para serem encaminhados e aprovados no Congresso”, conta o jovem, que ressalta o apoio da família e da Escola. “Sem o Politécnico eu não teria conseguido. Eu não tinha a mínima noção do que era elaborar um projeto desses. Foi fundamental o apoio não só dos meus professores, mas também da minha família. Minha irmã, por exemplo, que é advogada, me ajudou na parte da linguagem, de como faria a disposição dos artigos”.

Publicado em 29/07/2019

Escola Politécnica da Fiocruz oferece 96 vagas para análises clínicas, biotecnologia e gerência de saúde

Autor(a): 
Talita Rodrigues (EPSJV/Fiocruz)*

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) lançou o edital do Processo Seletivo 2020. A Escola oferece 96 vagas em três habilitações técnicas integradas ao ensino médio: análises clínicas, biotecnologia e gerência de saúde. As inscrições ficam abertas de 16 de agosto a 6 de setembro e devem ser feitas pela internet.

O processo seletivo da EPSJV é feito por meio de prova e sorteio público. De acordo com o cronograma, a prova está prevista para o dia 6 de outubro. O exame terá 28 questões de múltipla escolha, sendo 14 de Língua Portuguesa e 14 de Matemática. Os candidatos que acertarem, no mínimo, 50% de cada uma das áreas de conhecimento serão considerados aptos para a participação no sorteio público, previsto para o dia 9 de novembro.

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio fica em Manguinhos, no Rio de Janeiro (RJ). Mais informações através do site, pelo e-mail pseletivo.epsjv@epsjv.fiocruz.br ou pelo telefone (21) 3865-9805.

 

* Atualizado em 16/8/2019.

Publicado em 16/07/2019

3ª edição do curso de estratégias para territorialização de políticas públicas em favelas inscreve até 19/7

Autor(a): 
Luiza Gomes (Cooperação Social da Fiocruz)

A Fiocruz, por meio da parceria entre a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e a Coordenação de Cooperação Social da Presidência, promove este ano a terceira edição do curso Estratégias para territorialização de políticas públicas em favelas. As inscrições ficam abertas até o dia 19 de julho.

Elaborado a partir do acúmulo de experiências da Cooperação Social no assessoramento e apoio às organizações comunitárias de Manguinhos (RJ), o programa ganhou um novo caráter com a parceria com a EPSJV, configurando-se como curso de desenvolvimento profissional. O curso possui carga horária de 130 horas/aula divididas em duas unidades (Governança Territorial Democrática e Elaboração de Projetos).

O curso tem como objetivo contribuir para a formação de pessoas vinculadas a organizações sócio comunitárias, visando a territorialização das políticas públicas; a governança, de base territorial, fundamentada na equidade, sustentabilidade, cidadania e valores democráticos; e a elaboração de projetos sócio comunitários estruturantes. 

Podem participar da seleção de pessoas que morem em territórios de favelas ou sejam atuantes em organizações da sociedade civil (associação de moradores, organizações não governamentais de base comunitária, redes, coletivos e fóruns populares, movimentos sociais, etc) com foco nos territórios do Complexo do Alemão, Maré, Manguinhos e Jacarezinho. Ter o ensino fundamental completo é um dos pré-requisitos.

As aulas têm início no dia 25 de julho. Inscreva-se já por aqui!

Publicado em 18/06/2019

Escola Politécnica de Saúde oferece curso de qualificação profissional no cuidado à pessoa idosa

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações da Agência Fiocruz de Notícias

É preciso cuidar dos idosos, que já são mais de 30 milhões no Brasil. A cada ano, mais de 600 mil pessoas, em média, passam a integrar esta parcela da sociedade. Neste sentido, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) está oferecendo 30 vagas para o curso de qualificação profissional no cuidado à pessoa idosa. Para se candidatar, é preciso ter o ensino fundamental completo e ser maior de 18 anos. As inscrições vão até o dia 28 de junho e é necessário entregar a documentação solicitada no edital até 1º de julho.

Saúde do idoso no Brasil

Nos últimos 30 anos, a população de 60 anos cresceu 21,6%, e com mais de 80 anos, mais de 45%; 85% da população brasileira idosa é  considerada saudável. Os dados foram apresentados pela pesquisadora emérita da Fiocruz Cecília Minayo, durante palestra realizada em Brasília no dia 17 de junho. 

Ela recomendou algumas ações voltadas a pessoas desta faixa etária, como: investir no envelhecimento saudável e na positividade da contribuição do idoso, considerando-os como atores sociais de transformação, reconhecer e apoiar o papel da família nas diretrizes das políticas sociais, tornar os espaços públicos e habitações mais amigáveis, visto que o idoso precisa da rua e da convivência social, e investir fortemente em ações que beneficiem a pessoa idosa dependente. “Há uma quantidade de ações que não dependem só da família. Embora a família seja fundamental, porque é nela que mais de 90% dos idosos se ancoram, não é só ela. É a família, a sociedade e o Estado”, ressaltou.

Curso de qualificação profissional

Essa é a proposta do curso da EPSJV/Fiocruz, que qualifica trabalhadores para que possam atuar junto a pessoas idosas que necessitam de cuidados na rede de serviços, na família e na comunidade, promovendo a qualidade de vida, a participação social e contribuindo para a defesa dos direitos da pessoa idosa. Para isso, são promovidas diversas atividades, como aulas teóricas, oficinas, estágio, entre outras. As aulas acontecem entre 3 de setembro e 17 de dezembro.

Para saber mais e se inscrever, acesse o edital aqui no Campus Virtual Fiocruz.

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