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Publicado em 17/11/2025

Inscrições abertas para 3º Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde - 2026

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Vice-presidência de Saúde Global e Relações Internacionais da Fiocruz está com inscrições abertas para o 3º Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde - 2026, destinado a profissionais de nível superior e estudantes das áreas da saúde, diplomacia e relações internacionais, ciências humanas, sociais e afins, assim como lideranças da sociedade civil que trabalhem ou almejem trabalhar com saúde global e diplomacia da saúde. O objetivo é discutir os principais problemas e desafios políticos, sociais, econômicos e de saúde em nível global e as áreas da governança global que afetam a saúde, assim como oferecer oportunidades de intervenção por meio da diplomacia e da cooperação em saúde. As inscrições são ofertadas em três idiomas, assim como as aulas, que contarão com tradução simultânea: português, inglês e espanhol. Interessados podem se inscrever até 16 de janeiro de 2026.

Fatos políticos, sociais, econômicos e ambientais impactam fortemente a saúde humana e planetária, porque são inequívocos determinantes da saúde. As causas e consequências destes temas serão discutidas em profundidade no Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde.

A pesquisadora sênior da Vice-presidência de Saúde Global e Relações Internacionais, coordenadora adjunta do Centro Colaborador da OMS em Diplomacia da Saúde Global e Cooperação Sul-Sul e coordenadora adjunta do Curso, Regina Ungerer, destaca que a procura pelo curso tem aumentado exponencialmente, totalizando mais de 2.300 inscrições nas duas primeiras ofertas do curso. "Este é o terceiro ano consecutivo que estamos oferecendo o Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. No ano passado, ficamos muito empolgados com a receptividade do curso que atraiu mais de 1.500 inscrições com participantes da América Latina, Caribe, países de língua portuguesa e mesmo participações de outros países. No ano anterior foram 800 inscritos". Segundo Regina, o interesse dos participantes pelo tema Saúde Global faz com que o curso seja cada vez mais aperfeiçoado: "Essa demanda nos faz melhorar a oferta a cada ano. As leituras obrigatórias dos Cadernos Fiocruz em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, que introduzimos em 2025, tem sido uma oportunidade para os participantes se familiarizarem com os temas mais atuais do cenário Global político e da Saúde antes de cada Seminário. Desta forma, eles assistem aos Seminários mais capacitados a compreenderem toda a conjuntura global, como a Assembleia Mundial da Saúde, órgão decisório máximo da OMS, Assembleia Geral da ONU, Agenda 2030, G-20 e a COP30 que está sendo realizada em Belém do Pará, pela primeira vez".

O curso será realizado de forma remota (online) e consiste de 23 Seminários Avançados (aulas painel), quinzenais com debates online entre professores e participantes, por meio de plataforma virtual, onde os painelistas, líderes e especialistas globais e nacionais apresentarão temas transversais de interesse da saúde global e cooperação em saúde e leituras selecionadas dos Cadernos Fiocruz de Saúde Global e Diplomacia da Saúde. Por meio destes Seminários Avançados, pretende-se expor os participantes à observação sistemática do cenário global da saúde, com observação e análise dos principais espaços políticos da governança global e regional e da governança da saúde global e organizações de territórios geopolíticos. Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde, tais como a Assembleia Mundial da Saúde, High-level Political Forum on Sustainable Development (HLPF), Assembleia Geral da ONU, Comitês Regionais da OMS, entre outros.

O curso é oferecido por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual Fiocruz, que permite a interação síncrona entre os participantes, e está organizado em três módulos com carga horária de 136 horas, quinzenalmente às 4ª feiras, das 10h às 13h (horário de Brasília), com início previsto para 4 de fevereiro de 2026 e término em 16 de dezembro de 2026.

Inscreva-se pelos links abaixo:

PORTUGUÊS

ESPANHOL

INGLÊS

Dúvidas, entrar em contato com suporte.campus@fiocruz.br com o título: Curso de Saúde Global e Diplomacia da Saúde - 2026

Publicado em 14/11/2025

Divulgado resultado da chamada interna de apoio a projetos de Memória Institucional da Fiocruz. Recursos somente em 17/11

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Presidência da Fiocruz, por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, divulga, nesta sexta-feira, 14 de novembro, o resultado da chamada para submissão de projetos voltados à preservação, difusão e valorização da Memória Institucional da Fiocruz. Nesta fase, foram selecionados 10 projetos. Pedidos de recursos devem ser feitos somente na segunda-feira, 17 de novembro, através do email politica.memoria@fiocruz.br.

+Confira aqui o resultado da Chamada Interna 2025 – Apoio a Projetos de Memória Institucional da Fiocruz

A chamada surge como indutor do fortalecimento da identidade Fiocruz como parte da visão estratégica institucional e alinha-se com as diretrizes aprovadas no IX Congresso Interno da Fiocruz, cujo tema foi “Desenvolvimento Sustentável com equidade, saúde e democracia: a Fiocruz e os desafios para o SUS e a saúde global”. O objetivo é estimular iniciativas relacionadas à memória institucional da Fundação e promover o diálogo entre passado, presente e futuro, o acesso aos acervos, a democratização do conhecimento, as relações com a sociedade na construção da memória, garantir a diversidade de atores e fortalecer a identidade das Unidades.

O total de recursos financeiros disponíveis para essa Chamada Interna é de até R$500 mil. Os recursos solicitados pelos proponentes poderão ser atendidos no todo ou em parte. Serão selecionadas até 10 (dez) propostas que receberão o auxílio de até R$ 50 mil, por meio de subprojeto implantado pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec). Os coordenadores seguirão o Manual de Procedimentos de Projetos da Fiotec.

A chamada está também em consonância com as diretrizes estabelecidas pela Política de Memória Institucional (2020) da Fiocruz, ao incentivar ações de memória nas unidades, promover o trabalho colaborativo e em rede, ampliar o reconhecimento e a apropriação dos espaços de memória pela comunidade Fiocruz e pelos públicos externos, além de fomentar ações voltadas à preservação, ao registro, à difusão e à produção de conhecimentos sobre a história e a identidade institucional.

+Acesse aqui a Chamada Interna 2025 – Apoio a Projetos de Memória Institucional da Fiocruz

Publicado em 14/11/2025

14/11, Dia Mundial do Diabetes. Conheça curso do CVF 'Diabetes Mellitus no SUS'

Autor(a): 
Fabiano Gama

O Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro em homenagem ao nascimento de Sir Frederick Banting, um dos descobridores da insulina, é o principal dia de mobilização no mês de combate à doença, e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes alertam que cerca de 10% da população brasileira convive com Diabetes Mellitus (DM). O DM, principalmente o tipo 2, representa um problema de saúde pública, sendo cada vez mais necessárias a identificação precoce e a oferta de assistência, além do acompanhamento adequado para as pessoas que vivem com diabetes. Para promover a prevenção de complicações e o fortalecimento do autocuidado apoiado para pessoas com esse agravo, o Campus Virtual Fiocruz reforça a disponibilidade do curso, online, gratuito e autoinstrucional, Diabetes Mellitus no SUS: Promoção, prevenção e o fortalecimento do autocuidado, que segue com inscrições abertas aos interessados no assunto.

+Conheça a formação e inscreva-se já!

O curso tem foco não apenas nos profissionais de saúde, mas também em pessoas com diabetes, familiares e outros que lidam com pessoas que vivem com a comorbidade. Oferece estratégias preventivas e de promoção da saúde para auxiliar esse público a explorar temas essenciais nessa relação, desde a identificação precoce do Diabetes Mellitus (DM) até o estabelecimento de vínculos sólidos com as Unidades Básicas de Saúde, que são, atualmente, elementos imprescindíveis para o sucesso no controle desse agravo.

Segundo o Ministério da Saúde, o Diabetes Mellitus é uma doença crônica não transmissível (DCNT) causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. Esse agravo pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins, nos nervos e, em casos mais graves, à morte. A doença pode se apresentar de diversas formas e possui tipos diferentes: tipo 1, tipo 2, diabetes gestacional e pré-diabetes. Independente do tipo, com o aparecimento de qualquer sintoma, é fundamental que o paciente procure atendimento médico especializado para iniciar o tratamento.

Conheça a estrutura do curso Diabetes Mellitus no SUS: Promoção, prevenção e o fortalecimento do autocuidado e inscreva-se:

Módulo 1 - Panorama epidemiológico do diabetes

  • Aula 1 - Diabetes Mellitus: epidemiologia, fatores de risco e estratégias de prevenção
  • Aula 2 - Epidemiologia das comorbidades e complicações associadas ao Diabetes Mellitus

Módulo 2 - Tratamento do diabetes

  • Aula 1 - Tratamento não farmacológico do diabetes: dieta, exercício físico e educação para autocuidado
  • Aula 2 - Cirurgia Bariátrica
  • Aula 3 - Tratamento farmacológico do diabetes: classes terapêuticas disponíveis e suas características
  • Aula 4 - Tratamento farmacológico do diabetes: estratégias de uso e peculiaridades no manejo dos pacientes idosos

Módulo 3 - Organização da rede de atenção à saúde e prevenção das complicações do diabetes mellitus

  • Aula 1 - Redes de atenção à saúde, doenças crônicas e autocuidado
  • Aula 2 - Complicações cardiovasculares e estratégias de prevenção
  • Aula 3 - Complicações microvasculares e mistas e estratégias de prevenção
Publicado em 14/11/2025

Com o poeta Abel Silva, Sextas lembra o medo de amar

Autor(a): 
Ana Furniel

Abel Silva é hoje um dos grandes poetas e letristas da canção brasileira. E isso pode ser confirmado por um cancioneiro construído ao longo de cinco décadas de carreira. Esse marco foi celebrado à altura esta semana, com uma ocupação artística com música e poesia. 

O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem ao poeta e letrista Abel Silva, autor de "Jura secreta", música que virou um grande sucesso na voz de Simone e Fagner.

O texto escolhido foi "Louça fina", na qual o poeta lembra o medo de amar, que faz de quem ama um gesto incompleto... por isso melhor deixar o amor correr dentro de nós como se fosse um rio, em paz.

Publicado em 21/11/2025

Centro Franco-Brasileiro de Biodiversidade da Amazônia: chamada seleciona projetos de pesquisa em parceria entre brasileiros e franceses

Autor(a): 
CNPq

A chamada pública do Programa de Apoio ao Centro Franco-Brasileiro de Biodiversidade da Amazônia selecionará até cinco projetos conjuntos de pesquisa entre equipes brasileiras e francesas ue envolvam conservação, documentação, contribuições dos povos indígenas e comunidades locais, cobertura florestal, observação da terra, mudanças ambientais, sustentabilidade, bioeconomia e sistemas alimentares saudáveis.

A chamada resulta de uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC) o e o Institut de Recherche pour le Développement (IRD), da França, assinarada na sexta-feira (31), durante o percurso da Caravana Científica e Cultural Iaraçu pelo Rio Amazonas, na sua quarta parada, no município de Santarém.

As propostas podem ser encaminhadas até 20 de fevereiro de 2026 ao CNPq, exclusivamente via internet na Plataforma Integrada Carlos Chagas. Os resultados serão divulgados em agosto do ano que vem. Serão concedidas bolsas de doutorado-sanduíche, pós-doutorado no exterior e de professor-visitante no exterior júnior.

O financiamento total será de até R$ 1,4 milhão em bolsas da CAPES/MEC; R$ 1,4 milhão por parte do CNPq para itens de custeio; e até 400 mil euros do IRD. Informações sobre os critérios de seleção, itens financiáveis e julgamento estão disponíveis no edital da chamada.  

O CNPq esteve representado na caravana pela diretora de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação do CNPq, Dalila Andrade. Participaram da cerimônia de assinatura a presidente da CAPES/MEC, Denise Pires de Carvalho; o embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain; a presidente do IRD, Valérie Verdier; o representante do IRD no Brasil, Adbel Sifeddine; a conselheira internacional do Centro Franco-Brasileiro de Biodiversidade Amazônica (CFBBA), Nadège Mézie; e o coordenador-geral da Juventude do MEC, Yann Evanovick, além de representantes do Inpa e das universidades federais do Amazonas (Ufam) e do Oeste do Pará (Ufopa), e de estudantes, professores e pesquisadores.  

Sobre o Projeto Iaraçu

O Projeto Iaraçu, que partiu de Manaus no dia 28 de outubro, documenta estratégias de adaptação às mudanças climáticas, com uma abordagem que combina pesquisa científica, diálogo intercultural, comunicação pública e diplomacia ambiental. Depois de Itacoatiara, Parintins, Óbidos e Santarém, a caravana terá paradas em Monte Alegre, Almeirim, Gurupá e Breves, com previsão de chegada em Belém no dia 6 de novembro. 

Os participantes, que envolvem pesquisadores e gestores de instituições brasileiras e francesas, estarão presentes na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá na capital paraense de 10 a 21 de novembro. O nome Iaraçu tem origem Tupi e significa “grande senhora das águas.”

Acesse a página da Chamada Pública CNPq/CAPES/IRD Nº 27/2025 Programa de apoio ao Centro Franco-Brasileiro de Biodiversidade Amazônica

Com reportagem da CGCOM/CAPES

Publicado em 17/11/2025

Ministério da Saúde lança Guia de Mudanças Climáticas e Saúde durante a COP30

Autor(a): 
Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde lançou, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), o Guia de Mudanças Climáticas e Saúde. Disponível nas plataformas do SUS Digital, a publicação reúne orientações práticas para prevenção, cuidado e vigilância em situações relacionadas a eventos climáticos extremos, como calor intenso, frio, poluição do ar, inundações e secas. O lançamento ocorreu no estande do Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém (PA).

A iniciativa é resultado do trabalho conjunto entre a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e a Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI). O material integra ações do Plano de Adaptação do Setor Saúde (AdaptaSUS) e da agenda do Plano Mais Saúde Amazônia Brasil, reforçando o papel do SUS na resposta às mudanças climáticas.

A nova edição do Guia traz orientações clínicas, de vigilância, gestão e promoção da saúde em linguagem acessível e baseada em evidências científicas. O conteúdo apresenta os principais agravos sensíveis ao clima, organizados por sistemas do corpo humano, e inclui recomendações voltadas a crianças, idosos e populações indígenas, negras e ribeirinhas, mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas.

Informação e inovação a serviço da saúde

Durante o lançamento, a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, ressaltou que o Guia de Bolso de Mudanças Climáticas e Saúde representa uma ação concreta do Ministério da Saúde para fortalecer o SUS diante dos impactos da crise climática, aproximando a informação científica do cotidiano dos profissionais e da população.

“Esse guia que nós estamos lançando hoje traz orientações práticas para a prevenção, para os cuidados e também para a vigilância em situações climáticas, como calor extremo, frio intenso, poluição do ar e inundações”, afirmou.

O Guia foi disponibilizado em diferentes formatos: web, PDF e aplicativo, o que amplia o alcance e facilita o uso no dia a dia de profissionais e cidadãos. Os usuários do  Meu SUS Digital receberam uma notificação informando sobre a publicação.

“A gente pode falar em Guia de Bolso, mas também em Guia na palma da mão, porque ele está sendo lançado nas plataformas do Meu SUS Digital e do SUS Digital Profissional. Essa forma de disponibilizar amplia a visibilidade institucional, aproxima a informação do cotidiano de quem cuida e de quem é cuidado e contribui para um SUS mais resiliente e preparado para os efeitos do clima”, reforçou Ana Estela Haddad.

Saúde e clima: integração e liderança

Para a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão, o lançamento durante a COP30 reflete o papel de liderança que o Brasil assume ao integrar de forma definitiva as agendas de saúde e clima.

“Escolhemos fazer este lançamento durante a COP30, porque o Brasil não apenas sedia o evento, mas também assume uma posição de liderança ao colocar a saúde como parte da agenda climática, e, ao mesmo tempo, levar a agenda do clima para dentro da agenda em saúde”, destacou.

Mariângela lembrou que os efeitos das mudanças climáticas já são sentidos em todo o país, com enchentes no Sul, tornados e vendavais, e secas severas na região Norte, evidenciando o impacto direto desses fenômenos sobre a saúde da população.

“Estamos diante de um problema que acompanhará nossas vidas, e um dos grandes desafios que nós temos é tornar o sistema de saúde mais resiliente. Por isso, o Ministério da Saúde está atuando, no âmbito do Plano Clima do Brasil, com o AdaptaSUS, para fortalecer a capacidade de resposta do SUS frente aos impactos das mudanças climáticas”

A iniciativa está alinhada aos compromissos internacionais do Brasil para mitigação e adaptação às mudanças climáticas, em consonância com o Acordo de Paris. O lançamento do Guia reforça o protagonismo do Brasil na integração entre saúde, sustentabilidade e inovação digital, com foco na proteção da vida e na preparação do SUS para os desafios da crise climática.

Max de Oliveira e Patrícia Rodrigues
Ministério da Saúde

Publicado em 13/11/2025

Divulgado Prêmio Faperj de Ciência, Inovação e Reconhecimento

Autor(a): 
Faperj

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) anunciou o lançamento do Prêmio Faperj de Ciência, Inovação e Reconhecimento – Destaques do Rio de Janeiro / 1ª Edição (Edital Faperj Nº 35/2025), destinado a valorizar pesquisadores, empresas, startups e comunicadores apoiados pela Fundação, bem como servidores e colaboradores que atuam na Faperj.

+Confira aqui o edital e processo de inscrição!

Além da concessão da Medalha Mérito Científico Carlos Chagas Filho, o Prêmio Faperj será concedido em dois Eixos complementares: Eixo 1 – Sociedade Científica e Inovadora; e Eixo 2 – Reconhecimento Profissional Faperj (servidores e colaboradores).

No Eixo 1– Sociedade Científica e Inovadora, estão as categorias: Pesquisador Destaque (Ciências da Vida; Ciências Exatas da Terra e Engenharias; Ciências Humanas, Sociais e Artes); Pesquisador Inovador (Inovação para o setor produtivo; Inovação para o setor público); Projeto Inovador; Empresa ou Startup Inovadora; Jovem Pesquisador (Mestrado/Doutorado); Jovem Talento (Pré-iniciação Científica); Pesquisa de Impacto – 2025; e Comunicação Científica.

No Eixo 2– Reconhecimento Profissional Faperj (servidores e colaboradores), serão considerados: Desempenho Funcional; Ideias Inovadoras; Trajetória / Tempo de Serviço; Colaboração e Espírito de Equipe.

O período de submissão de propostas online vai até 21 de novembro de 2025.

Leia o edital aqui:

Edital Faperj Nº 35/2025 – Prêmio Faperj de Ciência, Inovação e Reconhecimento – Destaques do Rio de Janeiro (1ª Edição) 

Publicado em 13/11/2025

Centro de Estudos - Envelhecimento e Interseccionalidade: desafios para a democracia e a equidade

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

O Centro de Estudos 'Envelhecimento e Interseccionalidade: desafios para a democracia e a equidade' vai buscar refletir sobre as diferentes formas de envelhecer na sociedade brasileira, a partir das desigualdades de gênero, raça e classe, um tema que ganha ainda mais relevância diante das transformações demográficas no Brasil e que, neste ano, foi destaque na prova do Enem 2025.A proposta é mostrar como a interseccionalidade pode ajudar a compreender essas múltiplas experiências e a pensar caminhos para uma sociedade mais justa e igualitária. Se você deseja se aprofundar neste debate, o encontro será na sexta-feira, 14 de novembro, às 14h, com transmissão pelo canal da VideoSaúde no Youtube.

A atividade contará com a participação de Lenny Blue de Oliveira, advogada, ativista racial e feminista, que trará uma abordagem inspirada no Feminismo Negro e nas vivências do envelhecimento feminino. Em sua fala, Lenny compartilhará sua trajetória militante e acadêmica e discutirá como o racismo, o sexismo e o etarismo se combinam e impactam de forma particular a vida das mulheres negras idosas.

 

Publicado em 11/11/2025

Curso busca conscientizar profissionais e população sobre combate ao HTLV

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Fiocruz Bahia, em parceria com o Ministério da Saúde, vai realizar um estudo que busca avaliar o uso de um inibidor da enzima integrase, amplamente utilizado no tratamento e na profilaxia do HIV, na prevenção da transmissão vertical do HTLV-1. A confirmação da eficácia da intervenção poderá transformar protocolos de cuidado materno-infantil e influenciar diretamente as políticas públicas de saúde no Brasil e no mundo. A pesquisa, coordenada pela pesquisadora da Fiocruz Bahia, Fernanda Grassi, conta com o apoio da Plataforma de Pesquisa Clínica da Vice-Presidência de Pesquisa Clínica e Coleções Biológicas da Fiocruz, do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) do Ministério da Saúde, e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Entre as instituições parceiras estão o Imperial College London, o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e a associação de pacientes HTLVida.

No âmbito do Dia Mundial de Combate ao HTLV, o Campus Virtual Fiocruz lançou, há exatamente um ano, o curso Estratégias de eliminação da transmissão vertical do HTLV no Brasil, que visa ampliar o conhecimento sobre esse vírus, destacando a importância das estratégias de prevenção, do diagnóstico precoce e da testagem. A formação, online, gratuita e autoinstrucional, busca romper o ciclo de desconhecimento, capacitar profissionais de saúde e conscientizar a sociedade como um todo. As inscrições seguem abertas!

Inscreva-se já!

O Vírus Linfotrópico da Célula T Humana, conhecido como HTLV (Human T-cell Lymphotropic Vírus, na sigla em inglês), é um retrovírus semelhante ao HIV. Sua transmissão se dá por meio de relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue contaminado, através da mãe infectada para o recém-nascido (transmissão vertical), principalmente pelo aleitamento materno, e ainda o compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas. Com foco na eliminação da transmissão vertical, o curso representa uma oportunidade valiosa para compreender o cenário atual e as iniciativas de enfrentamento desse desafio de saúde pública.

A formação foi desenvolvida em uma parceria entre o grupo de pesquisa HTLV Brasil, do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), o Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) e o Campus Virtual Fiocruz, com o financiamento da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz.

Conheça a estrutura da formação de 45h, dividida em 3 módulos e 11 aulas: Estratégias de eliminação da transmissão vertical do HTLV no Brasil

Módulo 1: Introdução ao HTLV: Dos aspectos biológicos e epidemiológicos às doenças
associadas e diagnóstico 

  1. Introdução ao HTLV: Histórico, Transmissão, Aspectos Virais, Epidemiologia e Prevenção da Transmissão
  2. Doenças associadas ao HTLV-1 e coinfecções relevantes
  3. Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HTLV

Módulo 2: Políticas Públicas para o Enfrentamento do HTLV

  1. Política Nacional de HIV/AIDS, tuberculose, hepatites virais e IST: onde o HTLV se insere?
  2. Cenários da transmissão do HTLV em populações vulneráveis: Indígenas e Quilombolas
  3. Políticas de prevenção da transmissão vertical do HTLV
  4. O Papel das Organizações da Sociedade Civil no Enfrentamento ao HTLV

Módulo 3: Ações de prevenção a transmissão vertical do HTLV: o que se pode fazer?

  1. Fluxos, portarias e protocolos estabelecidos para a linha de cuidado da Transmissão Vertical do HTLV no Brasil
  2. Abordagem da infecção na atenção primária e nos demais níveis da Rede de Atenção
  3. Cuidado Integral às Pessoas Vivendo com HTLV: experiência da Bahia
  4. Construção Coletiva para implantar ações de controle da transmissão do HTLV

 

 

Publicado em 10/11/2025

Você sabe o que é idadismo? Tema do Enem 2025 mostra que é hora de falar sobre isso

Autor(a): 
Isabela Schincariol

No último domingo, 9 de novembro, mais de três milhões de pessoas realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja redação deste ano abordou as perspectivas do envelhecimento na sociedade brasileira. A temática da prova trouxe ao debate uma das maiores e mais relevantes pautas sociais do país: o envelhecimento da população. A escolha do tema também colocou luz sobre o idadismo, que é o preconceito por idade, um grave obstáculo à promoção do envelhecimento saudável e de uma sociedade mais justa e inclusiva. Nesse contexto em que vivemos, é urgente pensarmos estratégias que enfrentem essas dinâmicas. Para tanto, o Campus Virtual Fiocruz oferece o curso Literacia em idadismo estrutural e discriminação por idade. A formação, gratuita e online, é uma oportunidade concreta de aprofundar esses temas, conhecê-los e discutir conceitos básicos, os impacto do envelhecimento nos serviços de saúde, além de estratégias práticas de combate ao idadismo.

Inscreva-se já!

O país vive um processo acelerado de envelhecimento. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2050, um em cada três brasileiros terá mais de 60 anos. Esse cenário exige não apenas novas políticas públicas, mas também uma profunda mudança cultural e profissional na forma como a sociedade percebe e trata a velhice. A abordagem desse tema em uma prova nacional, voltada especialmente para jovens, também reafirma a necessidade premente de pensarmos formas sociais de convívio intergeracional, respeito, e promoção da cidadania plena e igualitária, mas, sobretudo, da capacitação de profissionais — especialmente gestores e profissionais de saúde, como ferramenta de transformação social nas mais diversas vertentes que tratam do envelhecimento.

O curso do Campus Virtual tem carga horária de 30h e certifica os participantes!

A formação tem como objetivo disseminar conhecimentos que contribuam para o enfrentamento do idadismo, expressa por estereótipos, preconceitos e atitudes discriminatórias baseadas na idade. A formação propõe reflexões sobre as bases estruturais dessa forma de discriminação e apresenta estratégias para promover uma sociedade mais justa e inclusiva. Nesse contexto, são discutidas ações concretas para combater práticas e comportamentos que perpetuam o idadismo.

O curso foi desenvolvido pelo Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento da Fiocruz, ligado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Gise/Icict/Fiocruz), sob a coordenação de Dalia Romero e Natalia Souza.

Conheça a estrutura da nova formação, composta por 15 aulas organizadas em 5 módulos, e inscreva-se:

Módulo 1 : Idadismo e envelhecimento: tipos, prevenção e combate

  • Aula 1: O que é idadismo?
  • Aula 2: Simone Beauvoir e a análise da relação entre capitalismo e discriminação das pessoas idosas
  • Aula 3: Mitos do idadismo

Módulo 2 : Idadismo na assistência e comunicação em saúde: o papel do Sistema únco de Saúde (SUS)

  • Aula 1: O papel do SUS no enfrentamento ao idadismo institucional na assistência, comunicação e gestão em saúde
  • Aula 2: Conflitos intergeracionais e idadismo na assistência, comunicação e gestão em saúde: relações entre usuários, cuidadores, profissionais e gestores em saúde
  • Aula 3: Relações intergeracionais e promoção da saúde mental para usuários do SUS, cuidadoras, profissionais e gestores da saúde: um projeto para criar um “mundo para todas as idades” no contexto da saúde

Módulo 3 : Juventude e idadismo

  • Aula 1: A idade como uma construção social
  • Aula 2: Impactos das mudanças do século XXI no idadismo
  • Aula 3: Juventude e suas interpretações sobre o envelhecimento

Módulo 4 : Desigualdade, interseccionalidade e idadismo

  • Aula 1: Multiplicidade e desigualdade no envelhecimento
  • Aula 2: Gerações, idadismo e interseccionalidade

Módulo 5 : Identificando e mudando atitudes idadistas

  • Aula 1: Propondo a inclusão do quinto "I" do idadismo
  • Aula 2: O idadismo no cotidiano: como reconhecer em frases do dia a dia e suas consequências nas pessoas idosas
  • Aula 3: Combatendo o idadismo estrutural: Inclusão no modelo de determinantes sociais da saúde
  • Aula 4: Contexto de políticas públicas do Brasil para o combate ao idadismo

 

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