A Coordenação-Geral de Educação da Fiocruz acaba de publicar o resultado da chamada interna para seleção de alunos de doutorado para a realização de Teste de Proficiência TOEFL® ITP (chamada para alunos ainda não aprovados - 2º janela).
Acesse a lista nominal de alunos aprovados para a realização do Teste de Proficiência TOEFL® ITP.
O resultado da seleção para alunos já aprovados no doutorado foi divulgado em 21 de setembro e pode ser acessado aqui (lista nominal).
Buscando a garantia da equidade de oportunidade e tratamento para todos, o Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz acaba de publicar uma nota técnica com orientações sobre a elaboração de editais dos programas de Residências em Saúde no quesito “ações afirmativas” – Pessoas Com Deficiência (PCD). A nova diretriz, que vai atingir mais de 30 cursos e cerca de 850 residentes, está em consonância com a Portaria da Fiocruz 6162/2019, que prevê a ampliação do número de candidatos de ações afirmativas nas ofertas educacionais dos programas de residências em saúde, e com o Decreto nº 6.949/2009, da Presidência da República, sobre Acessibilidade.
A Portaria nº 6162/19 indica que seja utilizado o critério de reserva mínima de 10% do número de vagas para o primeiro ano, devendo aumentar até o percentual de 20% no ano de 2023 para o total geral de ações afirmativas. Portanto, para os candidatos PcD, a Nota Técnica sugere um percentual mínimo de reserva de 5% em 2021, 7% em 2022 e de 7% em 2023. O documento destaca que “o critério da distribuição das vagas para PcD deve ser por edital e não por programa, ficando a cargo da coordenação definir previamente no edital a identificação da categoria profissional ou do programa ao qual será aplicado o percentual para PcD. Recomenda-se ainda que, se possível, haja um rodízio das vagas entre os programas ou categorias profissionais”.
Para a coordenadora adjunta de Residências em Saúde, da Coordenação Geral de Educação, da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGE/Vpeic/Fiocruz), Adriana Coser Gutiérrez, tornar a portaria uma realidade na prática é o primeiro e maior desafio: “Antes de qualquer coisa, faz-se necessário reconhecer que a inclusão de candidatos PcD nos editais de residências das instituições brasileiras não é uma pratica comum, até porque não tem ainda recomendação legal e especifica para tal. Tendo isso, podemos afirmar que, mais do que instituir a portaria, que já foi algo extremamente importante, o desafio maior está em como fazê-la virar realidade, não somente nos editais mas também na gestão educacional dos nosso programas”, comentou ela, ratificando a importância da elaboração da nota técnica.
O documento traz como base uma discussão dos membros do Fórum de Coordenadores das Residências em Saúde da Fiocruz, apoiados pelo Comitê de Acessibilidade, que sugerem a possibilidades da inclusão de candidatos PcD a partir de experiências prévias, assim como orientações inovadoras, de modo que o processo de inclusão seja a mais responsável.
Adriana lembrou que alguns programas e cursos já incluíam esse requisito em suas ofertas, conforme orientação da unidade da Fiocruz a qual estão vinculados. No entanto, mesmo após discussões internas do Fórum, ainda foi identificada a necessidade de que algumas orientações e apoios fossem colocados de forma mais clara no sentido de que a inclusão das Pessoas com Deficiência fosse realizada de modo mais consciente, garantindo a qualidade dos cursos oferecidos pela Fiocruz, bem como o cumprimento dos objetivos educacionais previstos em suas propostas pedagógicas. Ela completou dizendo acreditar que a nota possa auxiliar novas reflexões para outros segmentos educacionais e instituições.
A nota foi escrita por Adriana em parceria com integrantes do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da Fiocruz.
Além do aumento de vagas, está prevista a oferta de alguns recursos de acessibilidade que podem ser solicitados para a realização de provas:
Prova ampliada: provas impressas com fonte da letra e imagens ampliadas;
Prova em braile: provas transcritas segundo um código em relevo e transcritor de respostas disponível para o candidato;
Prova gravada em áudio: áudio gravado por fiscal ledor indicado pela comissão organizadora
do processo seletivo;
Auxilio de ledor: atendimento prestado individualmente por duplas de ledores, que também podem atuar como transcritores de respostas;
Auxílio para transcrição: atendimento individual prestado para os candidatos citados anteriormente com ledores que atuam como transcritores de respostas;
Fácil acesso: direito a um local de prova com acessibilidade, inclusive mobiliário adequado e proximidade dos banheiros PcD disponíveis no recinto;
Lactantes PcD: Tempo de prorrogação máxima para execução da prova de até 1h para candidata PcD que ainda está em fase de amamentação;
Gravação em Libras: prova gravada em vídeo por fiscal intérprete da Língua
Brasileira de Sinais (Libras);
Interprete de Libras: tradutor-intérprete para auxiliar durante o processo seletivo;
Mobiliário acessível: mesas, cadeiras ou carteiras sem braços, com apoio para pernas e/ou aproximação frontal para garantir a realização das provas com conforto e segurança.
Leia o documento na íntegra: Nota técnica com orientações sobre a elaboração de editais dos programas de Residências em Saúde no quesito “ações afirmativas” – Pessoas Com Deficiência (PCD)
*Imagem: UFCA
Para tratar das diferentes vulnerabilidades do cuidado nos territórios, dois mestrados profissionais em atenção primária à saúde da Fiocruz realizarão suas aulas inaugurais na próxima quinta feira, 8 de outubro, às 9h e às 14h. Ambas serão transmitidas ao vivo pela internet e abertas a todos os interessados. Acompanhe!
Mestrado profissional em Atenção Primária à Saúde da Ensp/Fiocruz – 9h
Com a temática “Vulnerabilidade e cuidado nas práticas de saúde”, o mestrado profissional em Atenção Primária à Saúde, oferecido pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), realizara uma aula aberta que inaugura o módulo do Cuidado em Saúde do curso. O encontro está marcado para as 9h e será transmitido pelo canal do Campus Virtual Fiocruz no youtube.
O palestrante convidado é o médico sanitarista e professor titular do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp), José Ricardo de Carvalho M. Ayres. A aula terá as pesquisadoras da Fiocruz e professoras do mestrado Elyne Engstron, Adriana Coser e Regina Ferro como moderadoras do encontro.
Segundo Adriana, “é inevitável pensar que esse trabalho, que tem por base a organização por território, e a adscrição dos usuários de modo singular e coletivo, não lide com os mais diversos aspectos de vulnerabilidades: biológicos, econômico, habitacional, social, entre outros”, descreveu Adriana.
Mestrado profissional em Saúde da Família da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (Renasf)
A aula “Por um cuidado prudente para uma vida decente: desafios para a formação de profissionais de saúde nesses tempos de crise” marcará a abertura da quarta turma do mestrado profissional em Saúde da Família da Renasf - fruto de experiências acumuladas de cooperação e intercâmbio entre a Fiocruz e mais 26 instituições nucleadoras, localizadas em 7 estados diferentes, sendo 6 da região Nordeste (AL, CE, MA, PB, PI e RN) e 1 da região Norte (AC) do Brasil.
A transmissão, marcada para as 14h, será feita pelo canal da Renasf no youtube e receberá Ruben Araujo de Mattos, que é professor associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e tem experiência em políticas de saúde, práticas de saúde, integralidade do cuidado, planejamento de saúde e políticas públicas.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior anunciou nesta quarta-feira, 1º de outubro, o resultado do 15º Prêmio Capes de Tese. Entre os contemplados estão quatro alunos da Fiocruz, que receberam premiação e menção honrosa na edição de 2020: Jaqueline Goes de Jesus, Isabela Tiemy Pereira, Filipe Vieira Santos de Abreu e Kayo Cesar Bianco Fernandes. “Ter alunos da Fiocruz entre os agraciados muito nos orgulha, pois, entre outras questões, a premiação revela a qualidade da nossa oferta educacional”, disse a coordenadora-geral adjunta de Educação da Fundação, Eduarda Cesse, exaltando a conquista.
O Prêmio reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos em programas de pós-graduação brasileiros de acordo com critérios de originalidade do trabalho, relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação, e o valor agregado pelo sistema educacional ao candidato.
Premiação valoriza e estimula os alunos, assim como engrandece e dá visibilidade à instituição
O trabalho premiado foi “Vigilância genômica em tempo real de arbovírus emergentes e re-emergentes”, por Jaqueline de Jesus, do Programa de Pós-Graduação em Patologia Humana e Experimental, desenvolvido em associação ampla entre a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Fiocruz, por intermédio do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia). Cabe ressaltar que Jaqueline é uma das coordenadoras da equipe de pesquisadores que realizou o primeiro sequenciamento do genoma do coronavírus circulante na América Latina – apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil –, realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, em conjunto com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Oxford.
Já os trabalhos que receberam menção honrosa foram: “Caracterização molecular da regulação pós-transcricional durante a diferenciação cardiomiogênica, por Isabela Pereira, do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia, do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná); “Febre amarela e malária: Investigação de dois surtos zoonóticos no Sudeste brasileiro”, por Filipe Abreu, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ); e Poluentes químicos e biológicos em ambientes aquáticos e seus impactos na estrutura e no resistoma móvel de comunidades microbianas, por Kayo Fernandes, do Programa de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária, ligado ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz).
Para Eduarda, a premiação valoriza e estimula os alunos, assim como engrandece e dá visibilidade à instituição na qual o discente cursou seu doutorado. “Isso nos faz perceber que nossos esforços por uma educação de excelência estão sendo atestados”, confirmou ela. A coordenadora-geral adjunta de Educação lembrou ainda que o aluno Kayo Fernandes conquistou, com o mesmo trabalho, menção honrosa ao Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2019. “É uma feliz coincidência , posto que o trabalho foi destacado como merecedor da menção por duas diferentes comissões avaliadoras”, explicou Eduarda.
Alunos serão homenageados em 15 de outubro. Prêmio Oswaldo Cruz de Teses da Fiocruz será entregue na mesma ocasião
A homenagem da Fiocruz aos premiados pela Capes será realizada no dia 15 de outubro, às 10h, e acontecerá juntamente à entrega do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2020. A iniciativa, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, contemplou 3 ganhadores neste ano, um em cada área: 'Ciências Biológicas Aplicadas, Biomedicina', 'Saúde Coletiva' e ‘Ciências Humanas e Sociais’. Além disso, mais 4 alunos recebem Menção Honrosa nesta premiação: 2 na área 'Ciências Biológicas Aplicadas, Biomedicina e Medicina' e 2 na área 'Ciências Humanas e Sociais'.
O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses foi instituído como parte das comemorações do Ano Oswaldo Cruz, tendo em 2017 sua primeira edição. Ele visa distinguir trabalhos de elevado valor para o avanço do campo da saúde nas diversas áreas temáticas de atuação da Fundação e está dividida em quatro áreas: Medicina; Saúde Coletiva; Ciências Sociais e Humanas; e Ciências Biológicas Aplicadas a Saúde e Biomedicina.
Confira os trabalhos agraciados no 15º Prêmio Capes de Tese – 2020
Vigilância genômica em tempo real de arbovírus emergentes e re-emergentes
Aluna: Jaqueline Goes de Jesus – orientador: Luiz Carlos Alcântara Junior, trabalho desenvolvido na Ufba e Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia)
A pesquisa parte do pressuposto de que as altas taxas de incidência do vírus Zika (ZIKV), que está associado à síndrome de Guillain-Barré, preocupa os setores de saúde pública. Em adição ao cenário causado pela emergência do CHIKV e ZIKV, o Brasil experimentou um surto excepcional, causado pelo vírus da febre amarela (YFV) entre o final de 2016 e meados de 2017. No contexto nacional, sabe-se que há co-circulação desses arbovírus, que são transmitidos principalmente, pelas mesmas espécies de mosquitos, em áreas urbanizadas, amplamente distribuídos em regiões tropicais e subtropicais. Nas Américas, incluindo assim o Brasil, onde a epidemia causada pelo ZIKV é concorrente às causadas por CHIKV, a rápida identificação do vírus e o conhecimento do genoma tornaram-se cruciais para o monitoramento da diversidade viral.
Dessa forma, o objetivo da pesquisa foi compreender a origem, os eventos de introdução e dispersão viral, bem como a identificação de cepas ou genótipos com maior potencial epidêmico relacionados aos arbovírus emergentes e re-emergentes. O trabalho de pesquisa de Jaqueline foi desenvolvido nos laboratórios do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia). Seus resultados dão suporte às autoridades em saúde pública nas medidas de prevenção em áreas com alto risco da introdução ou incidência prevista de arbovírus emergentes e re-emergentes, corroborando com a necessidade do estabelecimento de uma rede conjunta de laboratórios e pesquisadores para o manejo correto e fornecimento de rápidas respostas ao surgimento de epidemias.
Caracterização molecular da regulação pós-transcricional durante a diferenciação cardiomiogênica
Aluna: Isabela Tiemy Pereira – orientador: Bruno Dallagiovanna Muñiz, trabalho desenvolvido no Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná)
O trabalho avaliou as especificações do destino das células cardíacas, que ocorrem por meio de etapas progressivas e reuniu dados que forneceram uma ferramenta poderosa para investigar genes potencialmente controlados por mecanismos pós-transcricionais durante a diferenciação cardíaca de hESC. Além disso, ele pode prospectar ferramentas fundamentais para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas e de pesquisa.
Febre amarela e malária: Investigação de dois surtos zoonóticos no Sudeste brasileiro
Aluno: Filipe Vieira Santos de Abreu – orientador: Ricardo Lourenço de Oliveira, trabalho desenvolvido no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)
O trabalho apontou que tem-se observado expansão territorial da febre amarela silvestre da área endêmica (Amazônia e parte do Centro-oeste) para o sul e leste no Brasil. Paralelamente, a região serrana do Rio de Janeiro, onde a malária foi erradicada há décadas, registrava casos humanos autóctones de terçã benigna onde o caso índice não era identificado, sendo a hipótese de origem simiana do parasito aventada por pesquisadores. Entre 2015-2017, o RJ registrou surto de malária e a reemergência do vírus amarílico (YFV), este último se alastrando na Mata Atlântica, considerada indene por quase 80 anos. Com isso, registrou-se o maior surto silvestre do YFV no país.
Estas situações sanitárias estimularam a realização do estudo, no qual buscou-se esclarecer aspectos da transmissão desses agravos a partir de amostragens em primatas não-humanos (PNHs) e mosquitos. O trabalho aponta que, em conjunto, os resultados alargam o conhecimento acerca da epidemiologia destas duas zoonoses na Mata Atlântica, confirmam o papel central dos bugios na epidemiologia destes dois agravos e contribuem com informações originais úteis na otimização de processos para vigilância e controle.
Poluentes químicos e biológicos em ambientes aquáticos e seus impactos na estrutura e no resistoma móvel de comunidades microbianas
Aluno: Kayo Cesar Bianco Fernandes – Orientadora: Maysa Beatriz Mandetta Clementino, trabalho desenvolvido no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz)
O trabalho partiu do principio que o ecossistema aquático é um dos mais ameaçados pela poluição e, consequentemente, sua qualidade vem sendo mais afetada do que os ecossistemas terrestres. No texto, Kayo aponta que apesar de ser geralmente reconhecida a importância da manutenção da qualidade da água, na prática, ocorrem inúmeras descargas de efluentes potencialmente poluidores. Além disso, antimicrobianos em sistemas aquáticos são frequentemente degradados rapidamente por meio de vias fotolíticas e outros. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar as possíveis alterações na diversidade microbiana, na composição do resistoma microbiano móvel e nos mecanismos de co-seleção, frente à presença de metais traço e antimicrobianos em recursos hídricos destinados ao tratamento e abastecimento público no Rio de Janeiro.
Foram coletadas amostras de água de duas bacias destinadas ao abastecimento (Guandu e São João) e de água potável. Os resultados revelaram altos níveis de poluição nas águas destinadas ao abastecimento público no Rio de Janeiro, o que compromete sua qualidade. Embora o tratamento das águas tenha sido considerado satisfatório, microrganismos multidroga resistentes e genes de resistência aos antimicrobianos e metais foram encontrados na água potável. O trabalho aponta que os dados encontrados poderão contribuir para incentivar discussões a respeito do aprimoramento de políticas ambientais mais eficazes, em relação ao saneamento básico e o monitoramento da qualidade dessas águas.
Assista ao programa do Canal Saúde 'Bate Papo na Saúde' sobre o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2020
O programa foi publicado em 28 de setembro e na edição foram entrevistados Eduarda Cesse e o ganhador do Prêmio na categoria Saúde Coletiva, Rodolfo Paolucci Pimenta.
* com informações do semanário online da Ufba Edgardigital
Divulgada a homologação das inscrições da chamada interna para seleção de alunos de doutorado para a realização de Teste de Proficiência TOEFL® ITP (chamada para alunos ainda não aprovados - 2º janela). O resultado da seleção será divulgado até 9 de outubro. Já o resultado final da chamada interna está previsto para acontecer até 15 de outubro.
O resultado da seleção para alunos já aprovados no doutorado foi divulgado em 21 de setembro e pode ser acessado aqui (lista nominal).
Conhecimento, aprendizagem, educação. Há 4 anos, o Campus Virtual Fiocruz trabalha para integrar pessoas e instituições nessa grande rede virtual voltada à educação em saúde. Atualmente, o CVF conta com 200 mil inscritos, mais de mil cursos em sua plataforma e emitiu cerca de 45 mil certificados. A pandemia trouxe urgência tanto para mudanças nos processos de ensino, como às necessidades de enfrentamento do novo coronavírus. Neste contexto, o Campus respondeu ao desafio da formação profissional em saúde sobre a Covid-19 com a produção e publicação do curso online e gratuito Manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, uma iniciativa que, até este momento, conta com 50 mil profissionais inscritos e teve a colaboração de especialistas de várias unidades da Fundação na produção de seu conteúdo.
Para além de uma rede de ensino, aprendizagem e integração institucional
O Campus Virtual Fiocruz foi lançado em 27 de setembro de 2016 como uma rede de ensino e aprendizagem para facilitar a troca de experiências entre alunos, professores e profissionais envolvidos nas atividades de Ensino da Fundação, ao mesmo tempo em que consolida a cooperação entre e com redes parceiras, como a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP/OPAS), estimulando também novas cooperações institucionais.
No entanto, a cada dia que passa, o CVF extrapola esses muros virtuais com seus diversos cursos e serviços educacionais chegando a diferentes municípios, estados e até países, ampliando a rede de formação em variados níveis e modalidades, bem como o acesso à informação para toda a sociedade, tanto no que se refere às ofertas de ensino das unidades, como à inserção de materiais educacionais e recursos digitais em formatos abertos.
Estratégia para a redução das desigualdades na educação
Na comemoração deste quarto ano de atividades, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, destacou o papel estratégico e integrador do Campus Virtual Fiocruz. Segundo Cristiani, ele funciona como um grande portal da Educação na instituição, pois abarca informações sobre os diversos cursos, presenciais ou a distância, além de oferecer acesso a um grande número de formações gratuitas, online e também a recursos educacionais abertos por meio de plataformas e serviços específicos, como o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, o ecosistema Educare e a Plataforma Latíssimo de cursos livres.
“O CVF é mais uma estratégia que contribui para a redução das desigualdades na educação. Ele tem sido importantíssimo para a formação de profissionais do SUS; para facilitar o acesso das pessoas ao conjunto de ações educacionais da instituição, aproximando a Fiocruz à sociedade; e também, nacional e internacionalmente, propiciando o ingresso de estudantes de outros países nos cursos da instituição. Além disso, desde a sua criação, o Campus teve uma expansão impressionante, com diversificação dos serviços oferecidos, alcançando grande reconhecimento da comunidade interna e externa", enfatizou ela.
Para a coordenadora geral do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, o CVF segue, diariamente, aprimorando-se em busca do seu princípio – que é a integração do conhecimento para o fortalecimento da formação em saúde para o SUS e o sistema de CT&I do país. “Seu crescimento reforça o trabalho não apenas da equipe do Campus, mas também o esforço de integrar as diferentes iniciativas das Unidades da Fiocruz”, comentou ela.
Iniciativas rompem barreiras geográficas para a qualificação das práticas e do cuidado em saúde
O Portal de comunicação do CVF (campusvirtual.fiocruz.br) recebeu mais de 3 milhões e meio de visitas em 2020. Nas redes sociais, o aumento da sua visibilidade foi exponencial: passou de 6.380 seguidores em setembro de 2019 para 15 mil em setembro de 2020. O recorde de alcance, curtidas e compartilhamentos na página do Facebook foi o anuncio de mais uma iniciativa própria do Campus Virtual Fiocruz: o curso online autoinstrucional Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional – uma parceria com a Fiocruz Mato Grosso do Sul, que integra o rol de cursos disponíveis no CVF sobre o coronavírus –, com 33 mil pessoas alcançadas, 1.500 engajamentos, como cliques e visualizações de fotos, além de mais de 100 compartilhamentos.
Segundo a coordenadora de educação da Fiocruz Mato Grosso do Sul, Débora Dupas, da Fiocruz MS, o CVF vem proporcionando acesso ao conhecimento e educação em saúde, de forma qualificada e em tempo oportuno, e, assim, rompendo barreiras geográficas com vistas à qualificação das práticas e do cuidado em saúde no âmbito do SUS.
A coordenadora pedagógica do curso, Sílvia de Moraes, apontou que a experiência com o Campus Virtual tem sido bastante positiva e contribuído significativamente para o fortalecimento da área da Educação da unidade. “O desenvolvimento e oferta do curso autoinstrucional de Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional foi uma prática de muita aprendizagem por se tratar de um tema complexo e desafiador, que tem como foco a garantia do direito à vida e à saúde no enfrentamento da pandemia entre a população privada de liberdade. O apoio da equipe do Campus foi fundamental para a concretização e oferta da iniciativa”, salientou ela.
Ainda neste ano, o Campus se prepara para lançar mais um curso online, gratuitos e com amplo número de vagas (Massive Open Online Courses - MOOC). Agora, sobre Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas. O conteúdo é elaborado por pesquisadores e especialistas envolvidos nas ações de vigilância e assistência e visa instrumentalizar profissionais de saúde, assim como ampliar o debate com a sociedade.
O coronavírus trouxe uma situação inimaginável aos países. Pesquisadores de todo o mundo trabalham em solidariedade na busca por uma vacina ou remédio eficaz contra a Covid-19. Na área da educação, adaptações urgentes foram adotadas por instituições, docentes e alunos para a continuidade das ações de ensino. Os recursos educacionais abertos tornaram-se as principais ferramentas neste momento de isolamento social. Esse espírito de colaboração, criação e diálogo é também o que rege o ecossistema digital Educare, plataforma online da Fiocruz, que completa, em 23 de setembro, seu primeiro aniversário.
Em um ano de atividade, o Educare recebeu 15 mil acessos e mais de 400 aulas, cursos completos, vídeos, áudios, apresentações, jogos e outros recursos voltados ao aprendizado e compartilhamento do conhecimento, facilitando, assim, as oportunidades de aprendizagem de forma ampla e irrestrita, atingindo usuários que não teriam outras formas de acesso. O ecossistema digital é um espaço que integra as diferentes etapas do ciclo de vida dos Recursos Educacionais (produção, gestão, compartilhamento, recuperação, rastreabilidade e avaliação).
Nela, é possível acessar o acervo de materiais produzidos pela Fundação, bem como recursos educacionais desenvolvidos por parceiros institucionais através de diferentes redes, tais como o Campus Virtual de Saúde Pública, da Organização Pan-Americana de Saúde (CVSP/Opas/OMS), a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS/MS) e o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme/Opas). A Plataforma permite ainda criar recursos e compartilhá-los em redes sociais, sendo de grande utilidade a docentes e discentes em suas pesquisas e aulas. A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, ressaltou que, logo no início da pandemia, o CVF criou uma área para organizar o acervo sobre a Covid-19, facilitando a busca de docentes, alunos e outros usuários interessados no tema. A área já soma quase 80 recursos apenas sobre o novo coronavírus.
Segundo a responsável pela iniciativa Educare, Rosane Mendes, que é coordenadora adjunta do Campus Virtual Fiocruz, desde seu lançamento, a plataforma recebeu diversas atualizações e novas funcionalidades importantes para a consolidação das práticas de Educação Aberta na instituição. “Além de fornecer um ambiente para busca, depósito e divulgação dos materiais educacionais, hoje, a plataforma oferece uma ferramenta de autoria para auxiliar os “educadores” a criar exercícios, aulas e outras atividades que podem ser utilizadas durante suas aulas ou ainda incorporadas em cursos online”, descreveu ela.
Rosane detalhou ainda outras funcionalidades do Educare, como a lista de recursos educacionais favoritos, que pode ser criada pelos usuários, além da avaliação de recursos já existentes, o compartilhamento dos mesmos nas redes sociais e o monitoramento, uso e download de seus objetos educacionais já armazenados na Plataforma.
Recursos Educacionais Abertos na Fiocruz
A plataforma Educare tem base no movimento em prol dos Recursos Educacionais Abertos (REA), que ancora-se no direito universal de acessar uma educação de alta qualidade. Além disso, a educação também está no centro da construção de uma sociedade livre, justa e solidária, como aponta a Constituição Federal brasileira, de 1988. Ciente da relevância da Educação aberta, em 2014, a Fiocruz instituiu sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, visando garantir à sociedade o acesso gratuito, público e aberto ao conteúdo integral de toda sua obra intelectual. Com isso, propôs a adoção e construção de plataformas que incentivem o desenvolvimento colaborativo e o compartilhamento de conhecimento.
Nesse movimento, em 2016, criou o Campus Virtual Fiocruz, cujo objetivo é integrar suas iniciativas na área de Ensino, e disponibilizar Plataformas Educacionais que colaborem com os princípios do acesso aberto, tais como o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle – um ambiente para os seus cursos online aberto e massivo (Mooc - Massive Open Online Course, na sigla em inglês) –, e o Educare – Ecossistema de Recursos Educacionais.
Inscreva-se nos cursos sobre Educação Aberta e Recursos Educacionais Abertos desenvolvidos pelo Campus Virtual Fiocruz
Educação Aberta e Recursos Educacionais Abertos (REA) são temas de cursos online e gratuitos, desenvolvidos pelo Campus Virtual Fiocruz. Eles são compostos de oito cursos independentes entre si e fazem parte da Formação Modular sobre Ciência Aberta. Eles contam também com conteúdos remixados de parceiros do Campus, como a Iniciativa Educação Aberta, com várias ações e militância no campo do acesso aberto a recursos educacionais.
Educação Aberta (10h) - Inscrições abertas
Recursos Educacionais Abertos (10h) – Inscrições abertas
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o Campus Virtual Fiocruz. Os cursos são independentes entre si. Portanto, podem ser cursados da maneira que for mais conveniente aos participantes. A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem o certificado de conclusão de acordo com os critérios de aprovação.
Como alguns países que possuem um sistema universal público de saúde estão lidando com a emergência sanitária causada pela Covid-19? Para ouvir as experiências do Canadá, Reino Unido e Brasil, o Programa Institucional de Internacionalização da Fundação (PrInt Fiocruz-Capes) vai realizar mais uma rodada de debates no âmbito do Seminário Internacional do PrInt Fiocruz-Capes. O encontro está marcado para a próxima terça-feira, 29 de setembro, às 10h (horário de Brasília). As palestras, transmitidas online pelo canal da Fiocruz no youtube, contam com tradução simultânea para o inglês e para o português, ampliando o acesso à discussão. Acompanhe!
A coordenadora-geral de Educação e responsável pelo PrInt Fiocruz-Capes, Cristina Guilam, comentou que a ideia deste segundo debate é saber um pouco mais sobre como a existência dos sistemas universais públicos contribuiu ou vem contribuindo para a gestão do enfrentamento à pandemia em seus países. “O encontro vai traçar uma comparação entre Canadá, Reino Unido e Brasil para conhecer suas capacidades de operacionalizar questões tanto de atenção à saúde, como de vigilância de maneira unificada”, disse ela.
Para compor o debate "Como sistemas universais de saúde estão respondendo à pandemia? Os casos do Canadá, Reino Unido e Brasil”, foram convidados: Clare Wenham, da London School of Economics and Political Science (LSE), representante do Reino Unido, país cujo National Health Service (NHS) foi inspirador para a criação do SUS; Katherine Rouleau, da Universidade de Toronto (UofT), representante do Canadá, país que também possui um sistema de saúde universal e apresentou bons dados no controle da Covid-19; e Claudia Travassos, pesquisadora titular aposentada do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), editora Emérita da revista Cadernos de Saúde Pública e coordenadora do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente, para abordar a questão da perspectiva do sistema de saúde brasileiro.
Em 2020, o Seminário Internacional do PrInt foi dividido em três momentos. O primeiro aconteceu em 21 de agosto e debateu os desafios para a educação e pesquisa em curto, médio e longo prazo (Abaixo, assista ao encontro na íntegra). Este segundo abordará a temática dos sistemas universais de saúde e o terceiro, que ocorrerá em outubro, colocará em pauta as experiências que docentes e discentes tiveram no exterior no contexto da pandemia de covid-19.
O PrInt Fiocruz-Capes
O Programa de Internacionalização da Fiocruz é financiado pela Capes e tem por objetivo fomentar a internacionalização das instituições vencedoras do edital a partir da concessão de bolsas de mobilidade internacional. Além de oferecer recursos para a execução de missões e outras atividades que contribuam para que os programas de pós-graduação fortaleçam seus laços com parceiros estratégicos, promovam a formação de redes e a construção de trabalhos conjuntos com outros países, aumentando a visibilidade das pesquisas científicas brasileiras.
O PrInt Fiocruz-Capes está organizado em três Redes Temáticas: Ricei, Ricroni e Rides, cada uma com três projetos coordenados por docentes de diferentes unidades. Conheça mais do projeto Print Fiocruz-Capes.
+Leia também: Seminário do PrInt: Fiocruz expande sua rede de educação e lança hub em plataforma internacional de e-learning
Está no ar o resultado da chamada interna para seleção de alunos de doutorado para a realização de Teste de Proficiência TOEFL® ITP (chamada para alunos já aprovados).
Acesse a lista nominal de alunos aprovados para a realização do Teste de Proficiência TOEFL® ITP.
Para os candidatos inscritos em chamada de seleção para bolsa de doutorado sanduíche, mas que ainda não estão aprovados, as inscrições na chamada interna para realização de Teste de Proficiência TOEFL® ITP vão até 30 de setembro. Confira a oportunidade.
Tem início nesta segunda-feira, 21 de setembro, a 10ª edição do Fórum da Internet no Brasil (FIB10), encontro promovido anualmente pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil. As discussões acontecem todos os dias da semana, até 25 de setembro, e abordarão questões cruciais para a construção de uma Internet mais democrática, inclusiva e aberta. Na terça-feira, 22/9, o Campus Virtual Fiocruz estará presente no evento na mesa “Fake-news x evidências em saúde em tempos de pandemia: um desafio para internet”, às 18h. Confira a programação em pauta nos workshops e sessões e acompanhe gratuitamente a transmissão no canal NICbrvideos no youTube.
Devido à pandemia de Covid-19, esta é a primeira vez que uma edição do Fórum acontece online. Para receber certificado de participação é necessário realizar inscrição no site do FIB10. Participe!
Allan Rocha de Souza, da Pontifícia Universidade Católica (PUC/RJ) e consultor jurídico da Fiocruz, Leonardo Savassi, da Sociedade Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade, e Renata Bernardes David, do Saúde Conecta, e Vinícios de Oliveira, ambos ligados à Fiocruz Brasília, serão os palestrantes do workshop sobre fake news e evidências em saúde. A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, e a analista de sistemas, Rosane Mendes serão, respectivamente, moderadora e relatora do debate.
Ana lembrou que esta é a terceira vez que a equipe do CVF participa do FIB. "O Forúm é uma iniciativa muito importante para a democratização da internet. Especialmente neste momento da pandemia, o tema das fake news é fundamental, pois além de todas as dificuldades enfrentadas com a Covid-19, ainda precisamos estar atentos com a divulgação de noticias falsas, o que é um verdadeiro desserviço à população”, lamentou ela.
A discussão do workshop parte do princípio de que a internet é um instrumento fundamental de resposta à pandemia, capaz de produzir e disseminar informações em um ritmo sem precedentes. Em meio ao turbilhão de dados, opiniões e evidências, esforços de diversos setores geraram conhecimento e fluxos de comunicação de informações confiáveis, fundamental no enfrentamento da Pandemia. No entanto, como contraponto, o mundo agora lida com o fenômeno das fake-news, o que torna fundamental o debate sobre as novas formas de comunicação que as mídias proporcionam.Além das fake news, entre os temas discutidos neste ano no encontro estão: Os impactos da pandemia Covid-19; Inteligência Artificial e aprendizagem de máquina; desinformação na Internet e seus efeitos na sociedade, Internet e sustentabilidade; educação online; privacidade e proteção de dados, o futuro da governança da Internet no país, entre outros assuntos.
O FIB10 é uma atividade preparatória para o Fórum de Governança da Internet (IGF), evento global promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Por meio dele, o CGI.br busca incentivar representantes dos setores que o compõem a acompanharem e opinarem sobre as questões mais relevantes para a consolidação e expansão de uma Internet cada vez mais diversa, universal e inovadora no Brasil e que expresse os princípios da liberdade, dos direitos humanos, da privacidade, tal como apresentados no decálogo de Princípios para a Governança e Uso da Internet.
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