A Oficina de Avaliação do Ensino: a perspectiva do caminho da qualidade nas escolas não universitárias do campo da saúde, que ocorreu em Brasília nos dias 3 e 4 de dezembro, foi uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS).
O objetivo da oficina foi revisitar e debater o tema da Avaliação das Escolas não universitárias da Saúde, construindo consensos em torno de subtemas eleitos como estratégicos da gestão da qualidade nessa área, visando contribuir para o enriquecimento da gestão escolar e para o desenvolvimento de processos de auto avaliação das escolas não universitárias da área de saúde.
No âmbito da Gestão da Educação, a SGTES/MS tem apoiado projetos que buscam a construção do caminho da qualidade da oferta educativa para o SUS, entre os quais, o Projeto de Avaliação do Ensino Lato Sensu em Instituições Formadoras da Saúde: o caso da Fiocruz, elaborado a partir do credenciamento da Fiocruz como Escola de Governo. A construção desse projeto tornou oportuno ampliar a discussão da Fiocruz e da SGTES/MS com os parceiros das Redes de Escolas de Pós-Graduação em Saúde Pública e de Escolas Técnicas da Saúde do SUS, sendo esta oficina um dos espaços para esse compartilhamento.
“Essa reunião faz parte da estratégia da SGTES de construir a qualidade na educação em saúde”, afirmou a secretária substituta da SGTES, Cláudia Brandão. Já a presidente da CPA-Fiocruz e uma das organizadoras do evento, Isabella Delgado ponderou que desde o credenciamento da Fiocruz como Escola de Governo já se discute internamente as bases da autoavaliação. “Essa oficina é parte dessa estratégia de pensar um modelo de autoavaliação para uma instituição muito complexa e que pode servir de referência a outras instituições não universitárias”, comparou Isabella. De acordo com uma das coordenadoras da oficina e pesquisadora da Fiocruz, Tânia Celeste, esse encontro é uma grande reunião de pesquisa e de contribuição a um projeto. "A principal finalidade dela é produzir sínteses que contribuirão com esse novo modelo de autoavaliação que está sendo construído”.
O evento reuniu uma média de 77 pessoas por dia e quatro redes: Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola); Rede de Escolas Técnicas do SUS (RET-SUS); Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (RENASF); e Sistema de Escolas de Governo da União (SEGU).
Por Alex Bicca (VPEIC/Fiocruz)
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) está com inscrições abertas para os seus cursos de especialização até o dia 30 de janeiro. As iniciativas fazem parte do programa de pós-graduação Lato sensu do Instituto, que tem o objetivo de aprofundar conhecimentos teóricos e práticos de profissionais em saúde, ciência e tecnologia.
Todos os cursos têm duração mínima de 360 horas e exigem a entrega de monografia ou trabalho final de curso para a emissão do certificado de conclusão. Para 2019, há vagas destinadas a enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos.
Saiba mais sobre os cursos oferecidos, acessando os editais:
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Por Campus Virtual Fiocruz | Foto: Unsplash
Gerar laços e fazer com que todos se sintam acolhidos na Fiocruz: estes foram os principais objetivos da 1ª Gincana de Integração e Confraternização do GT de Acolhimento, que aconteceu no último dia 5/12. O encontro reuniu estudantes de toda a instituição, que participaram de atividades, jogos e brincadeiras durante a manhã. Além do apoio da Asfoc-SN, também houve parceria com a Editora Fiocruz - a editora premiou vários participantes com livros.
“A gente aceita o outro na medida em que o conhecemos”, foi o que explicou Márcia Silveira, coordenadora do GT de Acolhimento. Ela contou o relato de um estudante estrangeiro que, durante a gincana, comentou que dezembro pode ser um mês muito solitário para quem é de fora do Rio de Janeiro. “Criamos a gincana justamente para amparar esses alunos”.
Patrícia Cuervo, pesquisadora colombiana e membro do GT, lembrou a importância do evento no atual cenário. “Estamos vivendo um momento sensível, tanto para os estudantes quanto para nossa instituição. É bom poder renovar os votos da solidariedade, da esperança e da resistência, principalmente se queremos encarar um futuro de tantas incertezas no Brasil”, pontuou Patrícia.
O Grupo de Trabalho (GT) de Acolhimento está vinculado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC). Rita Duarte, assessora de eventos da VPEIC, mostrou satisfação com o resultado. “Foi incrível. Os estudantes foram muito participativos e as atividades fluíram com uma energia positiva”, comentou Rita. Também esteve presente na gincana a coordenadora geral adjunta Eduarda Cesse.
Durante a gincana, alunos da pós-graduação estiveram integrados com alunos do ensino profissionalizante da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV). Júlio Cesar Sanches, membro da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG/Fiocruz), disse ter participado com muito entusiasmo da manhã de atividades. “Foi uma construção coletiva que estimulou reflexões sobre a importância do acolhimento, da humanização, da confraternização e, sobretudo, da saúde física, mental e social dos discentes”, afirmou.
Brincadeiras com bola, corrida do saco, boliche, corda bamba e dança fizeram parte do encontro. Houve jogos típicos do Brasil e de outros países, como a Colômbia, com o objetivo de resgatar a multiculturalidade que circula no campus da Fiocruz. Os alunos foram divididos em times, com camisetas de diferentes cores, e estimulados a trabalhar em equipe. No decorrer do evento, ocorreu um concurso online: o participante que postasse uma foto da gincana em suas redes sociais e obtivesse o maior número de curtidas, venceria. A grande ganhadora foi Camila Brecht, doutoranda em Epidemiologia.
“A Fiocruz é muito grande e quase não temos a oportunidade de entrosamento com outros alunos”, comentou Camila. “Muitas vezes ficamos tão focados em ir bem nas disciplinas ou terminar um artigo e acabamos esquecendo o mais importante, que é o porquê de estarmos aqui: a ciência é feita por pessoas e para pessoas. Foi muito gostoso participar”. Ela disse que espera que a gincana ocorra todos os anos, tanto no início quanto no fim do ano letivo.
O estudante Rafi Rahman, do Paquistão, está realizando doutorado em Biologia Parasitária e também esteve presente. “As atividades aconteceram em um único dia, porém os efeitos serão duradouros em nossas vidas, principalmente enquanto estivermos aqui na Fiocruz”, pontuou. Rafi falou estar grato à instituição por lhe dar a chance de fazer novos amigos, aprender mais sobre diferentes culturas e se divertir.
Por Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)
Vamos aperfeiçoar profissionais de saúde em atenção básica? O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológia em Saúde (ICICT/Fiocruz), juntamente com a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde, estão oferecendo o curso de aperfeiçoamento em Gestão da Atenção Básica na Contemporaneidade. As inscrições vão até o dia 28 de dezembro.
A proposta é, principalmente, qualificar os profissionais de saúde inseridos no Departamento de Atenção Básica (DAB), da SAS. A partir das perspectivas da informação e da comunicação em saúde, irá contribuir para potencializar as estratégias do Departamento, produzindo informação capaz de orientar as ações em saúde. O curso é livre para profissionais de saúde que atuem na área de atenção básica e tenham concluído o ensino superior.
A coordenação é da pesquisadora Cristina Guimarães, do Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Licts/ICICT). Confira os módulos temáticos:
Módulo I - Contemporaneidades e suas relações com a Saúde: vai apresentar as novas conformações e enquadramentos orientadores da dinâmica da sociedade contemporânea, para estimular uma reflexão crítica sobre a atenção à saúde na atualidade;
Módulo II – Ciência, Estado e Saúde: tem o objetivo de apresentar e discutir alguns pontos de tensão entre essas as três dimensões na contemporaneidade, com as consequentes implicações para a atenção à saúde;
Módulo III – Informação em Saúde e Atenção Básica: irá discutir o papel da informação para gestão no DAB na era do big data, do small data e a produção local de conhecimento.
O curso tem carga horária total de 180 horas. As aulas começam no dia 6 de fevereiro de 2019 e ocorrem quinzenalmente, às quartas-feiras, na Fiocruz Brasília.
Venha aperfeiçoar seus conhecimentos! Inscreva-se já pelo Campus Virtual Fiocruz. Para saber mais, baixe o edital completo abaixo.
Por Campus Virtual Fiocruz, com informações do ICICT
Tão vulneráveis quanto as crianças nascidas com microcefalia em decorrência da zika nos últimos três anos, são suas mães e outras mulheres envolvidas em seus cuidados diários. Numa rotina sistemática de consultas médicas, atividades de estímulo e de recuperação de suas crianças, elas tiveram que largar o trabalho - o que impacta na renda da família -, abandonar projetos pessoais e enfrentar as dificuldades de um sistema de saúde despreparado para atender seus filhos. Esses dados são parte dos resultados da pesquisa Impactos Sociais e Econômicos da Infecção pelo Vírus Zika, que foram apresentados no dia 30 de novembro, na Fiocruz Pernambuco. O estudo foi desenvolvido em conjunto pela Fiocruz PE, pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e também contou com a cooperação da London School of Hygiene and Tropical Medicine.
Para a realização da pesquisa foram entrevistadas mães e outros cuidadores de crianças com SCZ, mulheres grávidas, homens e mulheres em idade fértil e profissionais de saúde, totalizando 487 pessoas. Foram coletados dados de maio de 2017 a janeiro de 2018, nas cidades do Recife (PE), Jaboatão dos Guararapes (PE) e Rio de Janeiro (RJ).
Os resultados mostram que avós, tias e irmãs adolescentes também são figuras importantes na rotina de atendimentos terapêuticos e nas atividades domésticas. Os pais, quando presentes na vida cotidiana dessas crianças, são responsáveis por manter o sustento da família e ajudar em atividades domésticas que visam tornar mais leves os cuidados centrados nas mães. A pesquisa, além de descrever o impacto da Síndrome Congênita da Zika (SCZ) nas famílias, estimou o custo da assistência à saúde das crianças com SCZ para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para suas famílias – 50% tinham renda entre um e três salários mínimos. Além disso, identificou os impactos nas ações e serviços de saúde e na saúde reprodutiva.
Em relação às despesas, verificou-se que o custo médio com consultas em um ano foi 657% maior entre as crianças com microcefalia ou com atraso de desenvolvimento grave causado pela síndrome (grupo 1) do que com crianças sem nenhum comprometimento (grupo 3 ou controle). A quantidade de consultas médicas e com outros profissionais de saúde foram superiores em 422% e 1.212%, respectivamente. Já os gastos das famílias com medicamentos, hospitalizações e óculos, entre outras coisas, ficaram entre 30% e 230% mais elevados quando comparados com as crianças sem microcefalia, mas com manifestações da SCZ e com atraso de desenvolvimento (grupo 2) e com as do grupo 3, respectivamente.
Entre as dificuldades do dia a dia, essas famílias também esbarraram numa assistência de saúde insuficiente e fragmentada, com problemas no cuidado, ausência de comunicação entre os diversos serviços especializados, assim como entre níveis de complexidade.
Para os profissionais de saúde, a epidemia deu visibilidade às dificuldades de acesso de outras crianças com problemas semelhantes, determinados por outras patologias/síndromes congênitas. Revelou, ainda, que as ações governamentais continuam centradas no mosquito transmissor e na prevenção individual, sem atuação sobre os determinantes sociais.
Nas entrevistas, a maioria das mulheres em idade reprodutiva expressou sentimento de pânico em referência à gravidez durante a epidemia de zika. Elas temiam, principalmente, o impacto sobre a criança, embora não compreendessem totalmente o termo Síndrome Congênita da Zika. Por isso, utilizavam frequentemente o termo microcefalia. Incertezas sobre como elas ou os bebês podiam ser infectados foram comuns. Assim como preocupações e expressões de sofrimento em relação à deficiência e ao impacto disso sobre suas vidas.
Outro medo delas era uma gravidez não planejada, pois estavam insatisfeitas com a oferta de métodos contraceptivos disponíveis nos serviços de saúde. A maioria usava contraceptivos hormonais injetáveis no momento das entrevistas e relataram falta de informação e falhas nos métodos utilizados. O DIU não apareceu como opção e os homens mostraram-se ausentes do planejamento reprodutivo. Quase todos os entrevistados desconheciam a possibilidade de transmissão sexual do vírus zika e alguns ouviram informações sobre isso na televisão, mas não deram importância porque não era um assunto recorrente na mídia.
Também foram registradas incertezas sobre as possibilidades de transmissão e poucos receberam informações de profissionais de saúde. A pesquisadora da Fiocruz Pernambuco Camila Pimentel, que participou do estudo, lembra que os epidemiologistas já alertaram: uma nova epidemia de zika pode ocorrer. Sendo assim, é cada vez mais importante ampliar a reflexão e a ação sobre os efeitos da doença. "Há outras questões ligadas à zika que continuam sem serem trabalhadas, como aquelas relacionadas aos direitos reprodutivos. A falta de informações e de acesso aos métodos contraceptivos gera um questionamento sobre como a mulher vai exercer sua autonomia reprodutiva, escolher se ou quando engravidar". Além disso, ela destaca que é fundamental pensar no apoio psicológico e na geração de renda para as mães desses bebês.
Por Fabíola Tavares (Fiocruz Pernambuco)
Mecanismos associados ao HIV; modulagem computacional de sistemas biológicos; imunohistoquímica e biologia de helminto são temas em destaque na temporada dos Cursos de Férias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A unidade se prepara para receber alunos de graduação de todo o Brasil em mais uma edição de férias. As atividades acontecem entre os dias 21 e 25 de janeiro de 2019, no campus da Fiocruz (Av. Brasil, 4.365, Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ).
As inscrições serão realizadas apenas no dia 6 de dezembro, das 9h às 17h. Nesta edição, serão oferecidos cinco cursos. Confira as ementas:
• HIV-1: mecanismos de infecção, escape e persistência viral
• Modelagem computacional de sistemas biológicos
• Imunohistoquímica
• Biologia de helmintos parasitos de pequenos mamíferos
Os cursos destacam metodologias utilizadas na pesquisa básica, conceitos e contextos relativos a diferentes assuntos de importância para a saúde no Brasil. As atividades teóricas e práticas são ministradas por estudantes dos cursos de pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto.
Para se candidatar, basta preencher o formulário eletrônico, que será disponibilizado no aqui no Campus Virtual Fiocruz, com atenção a todos os campos especificados, incluindo a carta de interesse. Quem for selecionado deve arcar com uma taxa de inscrição de R$ 50, sendo de responsabilidade do candidato o custeio de hospedagem, transporte e alimentação.
Por Lucas Rocha (Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz)
O Centro de Apoio ao Discente (CAD) e a Coordenação de Saúde do Trabalhador querem ouvir os estudantes de pós-graduação da Fiocruz. Por isso, no dia 3 de dezembro, promove a roda de conversa Construindo redes de cuidado na pós-graduação. A proposta é conversar com alunos de diferentes cursos e áreas sobre trabalho e saúde, assim como pensar questões relacionadas à vida profissional.
Cada vez mais, a preocupação com o impacto da formação sobre a saúde mental dos estudantes se torna um tema comum entre os pesquisadores. Estudos da área mostram que o sofrimento psíquico em discentes faz parte da trajetória acadêmica. Pressão social, dificuldades financeiras e medo do futuro são apenas alguns exemplos dos percalços enfrentados pelos estudantes.
Centro de Apoio ao Discente: intervir e acolher
Uma pesquisa realizada este ano pela Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) mapeou 3.618 estudantes matriculados em 2017 na Fundação. Desse total, 782 estudantes relataram já ter vivenciado algum tipo de sofrimento durante o curso de pós-graduação – sendo que 446 declararam que o sofrimento tinha relação direta com o curso.
Para a coordenadora do Centro de Apoio, Márcia Silveira, este espaço foi aberto justamente para acolher e atuar, conforme o caso, na mediação de situações vividas pelos alunos. “O sofrimento que eles experimentam não é apenas uma questão pessoal e pode estar relacionado, por exemplo, ao momento em que vivemos, de horizontes sombrios para a ciência e de falta de perspectiva profissional”, comenta. Ela acredita que a ausência de laços emocionais significativos, pouco valorizados na sociedade de consumo, e a competitividade do mercado também podem ser agravantes desse quadro.
Por isso, estudante, lembre-se: na Fiocruz, a sua saúde mental importa. Participe da roda de conversa!
Construindo redes de cuidado na pós-graduação
Dia 3/12, às 13h30
Sala de treinamento da CST, ao lado da Asfoc (Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ)
Por Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)
Amanhã, dia 28/11, acontece a Cerimônia de Premiação Nacional da 9ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além da condecoração dos premiados, vamos conhecer os seis trabalhos que receberão o título de Destaque Nacional. Na ocasião, o prêmio especial Ano Oswaldo Cruz, destinado a trabalhos que utilizaram recursos educacionais da Fiocruz, também será entregue a três escolas. O evento é aberto ao público e será no no Auditório do Museu da Vida (Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro).
Recordes, momentos olímpicos e alcance de objetivos
Destacando a importância dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pelas Nações Unidas, a 9ª Obsma estimulou que os trabalhos abordassem de forma crítica e criativa temas da Agenda 2030 e obteve números recordes: entre 2017 e 2018, foram 1.228 trabalhos inscritos representando todos os estados brasileiros, contando com o envolvimento de 4.270 professores e 67.179 estudantes do ensino fundamental e médio. Nos últimos dois anos, a equipe do projeto também percorreu o país oferecendo 20 Oficinas Pedagógicas a professores de 13 estados com foco nas modalidades Projeto de Ciências, Produção de Texto e Produção Audiovisual.
No dia 26 de novembro, 70 professores e estudantes representantes de escolas de todas as regiões do país desembarcaram no Rio de Janeiro para participar da Semana de Premiação da Obsma. A Olimpíada promove um roteiro especial na cidade: os participantes que tiveram seus trabalhos sobre saúde e meio ambiente selecionados nesta edição, visitam a Fiocruz e seu belo Castelo Mourisco, além de espaços culturais como Museu de Arte do Rio (MAR) e o Centro Histórico.
Para a coordenadora nacional da Obsma, Cristina Araripe, os objetivos da 9ª edição foram plenamente alcançados. "Estamos felizes neste encerramento, porque conseguimos estimular o desenvolvimento de atividades interdisciplinares em escolas públicas e privadas de todo o país, reconhecendo o trabalho de professores e alunos", diz. "Outro aspecto importante é fortalecer a cooperação entre diversas instituições ampliando a divulgação de ações governamentais em educação, saúde e meio ambiente", avalia.
E os vencedores são...
Saiba mais sobre as iniciativas no Portal Fiocruz.
Confira aqui a lista completa de trabalhos premiados na 9ª Obsma.
Programação cultural da Semana de Premiação da 9ª Obsma
26/11
Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Atividade cultural na Praia Vermelha
27/11
Parque Nacional da Tijuca (ICMBio - Corcovado)
Museu de Arte do Rio
Rio de Janeiro Histórico - Cais do Valongo e Praça Mauá
28/11
Cerimônia de Premiação Nacional na Fiocruz
Conhecendo a Fiocruz com o Museu da Vida
Por Ascom/Obsma
Como ampliar a utilização de produtos e métodos mais naturais e inovadores em saúde? Pensando nisso, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) desenvolveu o curso de especialização em inovação em fitomedicamentos, que inscreve candidatos até 7 de dezembro*.
A seleção é voltada a profissionais de diferentes áreas de formação, com interesse em se qualificar para atuar na cadeia de desenvolvimento tecnológico e inovação de fitomedicamentos no Brasil, na perspectiva da sustentabilidade. Para participar, é preciso apenas comprovar a conclusão de um curso superior. São oferecidas 30 vagas.
A carga horária da especialização é de 360 horas, com regime presencial no Complexo Tecnológico de Medicamentos de Farmanguinhos, que fica em Jacarepaguá (Rio de Janeiro). O início das aulas é em março de 2019.
O curso é uma iniciativa do Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde (NGBS), de Farmanguinhos, que qualifica profissionais para as áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação de medicamentos de origem vegetal, tendo em vista a dinâmica da inovação como um processo social, ambiental, econômico e sustentável.
Atualize-se! Faça a sua inscrição aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.
Mais informações
E-mail: educacao@far.fiocruz.br
Telefone: (21) 3348-5058
Por Campus Virtual Fiocruz
*Atualizada em 3/12/2018. Acesse a errata do edital aqui.
Com o tema "Ciência e Tecnologia na Inovação da Educação a Distância em Saúde", a Rede UNA-SUS realiza sua 24ª Reunião, em Porto Alegre (RS) nos dias 22 e 23 de novembro. O encontro está sendo transmitida ao vivo pelo Youtube.
Palestras, talk shows, oficina e reuniões fazem parte da programação. Durante o evento, também será lançado o livro “Práticas Inovadoras da Rede UNA-SUS: tecnologias e estratégias pedagógicas para promoção da educação permanente em saúde”. A programação completa do encontro pode ser conferida aqui.
Assista a transmissão da Reunião da Rede UNA-SUS pelo Youtube.
A Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) foi criada pelo Ministério da Saúde em 2010 para atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos profissionais de saúde.
É composta pela Rede de instituições de ensino superior que atuam de forma colaborativa, o Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES) e a Plataforma Arouca.
Todos os cursos da UNA-SUS são gratuitos e oferecidos na modalidade de educação a distância (EAD).
A Rede da UNA-SUS é constituída por 36 instituições públicas de educação superior, conveniadas ao Ministério da Saúde e credenciadas pelo Ministério da Educação, para a oferta de educação a distância. A articulação entre essas instituições permite um maior intercâmbio de experiências e conhecimentos, visando melhorar a cooperação para desenvolvimento de ações educacionais de alcance em todo o Brasil.
Outro benefício dessa parceria é o compartilhamento de recursos educacionais elaborados pela Rede. Os materiais são produzidos em diversos formatos: vídeos, textos, áudios, e podem ser reutilizados, refeitos ou adaptados para uso no âmbito da Rede.
Dessa forma, há um fluxo nacional e contínuo de produção de conhecimento, envolvendo as instituições por meio da troca e produção de materiais instrucionais, em seus mais variados níveis de agregação, contextos de aplicação e públicos-alvo.