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Publicado em 01/02/2019

Fiocruz apresenta estudos sobre os impactos imediatos do desastre em Brumadinho

Autor(a): 
CCS/Fiocruz

Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que avaliou os impactos imediatos do desastre da mineradora Vale em Brumadinho, alerta para a possibilidade de surtos de doenças infecciosas - dengue, febre amarela e esquistossomose - mudanças no bioma e agravamento de problemas crônicos de saúde, como hipertensão, diabetes e doenças mentais. Mapas construídos pela Instituição permitiram identificar residências e unidades de saúde afetadas, comunidades potencialmente isoladas e as áreas soterradas pela lama. Os resultados serão apresentados durante um evento na instituição, na terça-feira (5/2)

A análise foi realizada pelo Observatório Nacional de Clima e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Emergência de Desastres em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Agência Nacional das Águas (ANA) e do Datasus. O estudo tem como referência o Marco de Sendai da ONU (2015-2030), Miyagi, no Japão, conferência que adota novo marco para reduzir riscos de desastres naturais no mundo. 

Os resultados apontam para os riscos sistêmicos das barragens no Brasil: são mais de 24 mil barragens, sendo que mais de 600 relacionadas às de mineração e cavas exauridas. E também para as vulnerabilidades organizacionais e institucionais diante de marcos legais, operação e monitoramento para a prevenção dos desastres.  

A partir da sistematização de estudos internacionais sobre causas e consequências de desastres com barragens de mineração e da experiência sobre os impactos do desastre da Samarco sobre a saúde das populações, a Fiocruz apresentará nesta terca-feira (5/2), os desafios e propostas para prevenção de desastres futuros; o enfrentamento dos riscos atuais existentes; as políticas e estratégias de planos de preparação e respostas, incluindo sistemas de alerta e alarme, bem como de recuperação e reconstrução das condições de vida e saúde no médio e longo prazos.
 

Agravamento de doenças crônicas

A pesquisa chama a atenção para a perda de condições de acesso a serviços de saúde, que pode agravar doenças crônicas já existentes na população afetada, assim como provocar novas situações de saúde deletérias, como doenças mentais (depressão e ansiedade), crises hipertensivas, doenças respiratórias e acidentes domésticos, além de surtos de doenças infecciosas. 

Christovam Barcellos, pesquisador titular do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Lis/Icict) da Fiocruz, integra a equipe que realizou o estudo. Ele cita o aumento de casos de acidentes vascular-cerebrais observado após as enchentes de Santa Catarina em 2008 e do acidente de Fukujima, Japão, mesmo depois de meses dos eventos disparadores. "Estes casos podem ser consequência tanto de situações de estresse e transtornos pós-traumáticos, quanto da perda de vínculo com os sistemas de atenção básica de saúde. Neste sentido, as doenças mentais decorrentes de grandes desastres ambientais podem ser sentidas alguns anos após o evento traumático, como relatado em Mariana".

Segundo ele, a contaminação do rio pelos rejeitos da mina pode ser percebida facilmente pelo aumento da turbidez das águas. "A presença de uma grande quantidade de material em suspensão nas águas dos rios afetados causou a imediata mortandade de peixes e inviabiliza a captação e tratamento da água para consumo humano", diz o especialista. No entanto, afirmou o pesquisador, outros componentes químicos da água podem estar presentes na lama do rejeito e serem transportados a longas distâncias pelo rio Paraopeba e, posteriormente, pelo rio São Francisco. "Por isso, é necessário o exame da presença de metais pesados nos rejeitos e seu monitoramento ao longo destes rios para evitar o consumo e uso de águas contaminadas nos próximos anos. O sedimento enriquecido por metais pesados pode ser remobilizado para os rios com as chuvas intensas, ações de dragagem e operação de barragens hidrelétricas ao longo dos próximos anos", alerta.

Além disso, o pesquisador destaca as alterações ecológicas provocadas pelo desastre podem promover a transmissão de esquistossomose, principalmente considerando que grande parte do município de Brumadinho e municípios ao longo do rio Paraopeba não é coberta por sistemas de coleta e tratamento de esgotos. "A transmissão de esquistossomose é facilitada pelo contato com rios contaminados por esgotos domésticos e com presença de caramujos infectados". 

Barcellos observa, ainda, que a degradação do leito do rio Paraopeba e de seu entorno vai produzir alterações significativas na fauna, flora e qualidade da água, como perda de biodiversidade, mortandade de peixes e répteis. “A bacia do rio Paraopeba é uma área de transmissão de febre amarela e um novo surto da doença não pode ser descartado. É urgente a vacinação da população”, ressalta.

Acesse as informações do evento na agenda e participe: Desastre da Vale em Brumadinho – Impactos sobre a saúde e desafios para a gestão de riscos

Fontes

Carlos Machado: é graduado em História pela Universidade Federal Fluminense (1989), com mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1996) e pós-doutorado pelo Programa de Ciências Ambientais da Universidade de São Paulo (2007-2008). Pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), desenvolve atividades de pesquisa e ensino sobre temas relacionados à saúde ambiental e aos desastres. Atualmente, coordena o Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde. Integrante do Comitê Técnico Assessor de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública (CTA-ESP), Secretaria de Vigilância em Saúde (Ministério da Saúde) e do Grupo de Aconselhamento Técnico e Científico da Estratégia Internacional de Redução de Riscos de Desastres da Organização das Nações Unidas (STAG-UNISDR/ONU). É também editor científico da Editora Fiocruz.

Christovam Barcellos: é graduado em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Ciências Biológicas pela UFRJ e doutor em Geociências pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente é pesquisador titular do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Lis/Icict). Trabalhou como sanitarista das secretarias estaduais de saúde do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Atua na pesquisa e ensino de Geografia da Saúde, com ênfase em Vigilância em Saúde, principalmente nos seguintes temas: geoprocessamento, análise espacial, indicadores de saúde e sistemas de informações geográficas.

 

Publicado em 09/01/2019

Fake news e saúde: prorrogado prazo de submissão de trabalhos para seminário internacional

De 18 a 21 de março, a Fiocruz Brasília promoverá o II Seminário Internacional e VI Seminário Nacional As relações da saúde pública com a imprensa: fake news e saúde. Pela primeira vez, o evento contará com sessão científica sobre o tema. O prazo para envio de relatos de experiências e pesquisas sobre o tema Fake news e saúde foi prorrogado até 15 de janeiro. Serão aceitos estudos e relatos de experiências sobre o tema “Fake news e saúde” na modalidade de Comunicação oral.

Estudantes, trabalhadores, pesquisadores, professores e gestores das áreas de comunicação, saúde ou áreas afins poderão submeter em algum dos seguintes eixos: Jornalismo e saúde, Publicidade e saúde, Redes sociais virtuais e saúde, Relações Públicas e saúde e Comunicação Organizacional e Saúde. A submissão é gratuita, assim como a participação no evento.

A comissão científica do evento é formada por membros da Fiocruz, do Ministério da Saúde, além de professores e pesquisadores de diferentes universidades do DF. Os critérios de avaliação estão disponíveis no edital, assim como o formato exigido para a submissão.

Programação

Com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o evento vai debater e analisar como as notícias falsas podem ser prejudiciais à saúde das pessoas e afetar a execução plena da política de saúde no país.

Um curso livre sobre Fake news e Saúde também integra a programação dos seminários, que será divulgada em breve, assim como o link para a inscrição.

10 anos debatendo temas importantes para a saúde pública

Esta é a segunda edição internacional do evento. Nos últimos dez anos, a Fiocruz Brasília promoveu o seminário para debater temas de relevância para a saúde pública brasileira. Febre amarela, H1N1, a imagem do SUS na mídia, ebola, chikungunya, dengue, zika e o Aedes aegypti foram os temas abordados nas outras cinco edições do evento.

Acesse aqui o edital de sessão científica prorrogado e participe!

Por Mariella de Oliveira-Costa (Fiocruz Brasília)

Publicado em 22/11/2018

Educação à distância na saúde: acompanhe, ao vivo, a Reunião da Rede UNA-SUS

Com o tema "Ciência e Tecnologia na Inovação da Educação a Distância em Saúde", a Rede UNA-SUS realiza sua 24ª Reunião, em Porto Alegre (RS) nos dias 22 e 23 de novembro. O encontro está sendo transmitida ao vivo pelo Youtube.

Palestras, talk shows, oficina e reuniões fazem parte da programação. Durante o evento, também será lançado o livro “Práticas Inovadoras da Rede UNA-SUS: tecnologias e estratégias pedagógicas para promoção da educação permanente em saúde”. A programação completa do encontro pode ser conferida aqui.

Assista a transmissão da Reunião da Rede UNA-SUS pelo Youtube.

Sobre a UNA-SUS

A Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) foi criada pelo Ministério da Saúde em 2010 para atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos profissionais de saúde.

É composta pela Rede de instituições de ensino superior que atuam de forma colaborativa, o Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES) e a Plataforma Arouca.

Todos os cursos da UNA-SUS são gratuitos e oferecidos na modalidade de educação a distância (EAD).

Rede UNA-SUS

A Rede da UNA-SUS é constituída por 36 instituições públicas de educação superior, conveniadas ao Ministério da Saúde e credenciadas pelo Ministério da Educação, para a oferta de educação a distância. A articulação entre essas instituições permite um maior intercâmbio de experiências e conhecimentos, visando melhorar a cooperação para desenvolvimento de ações educacionais de alcance em todo o Brasil.

Outro benefício dessa parceria é o compartilhamento de recursos educacionais elaborados pela Rede. Os materiais são produzidos em diversos formatos: vídeos, textos, áudios, e podem ser reutilizados, refeitos ou adaptados para uso no âmbito da Rede.

Dessa forma, há um fluxo nacional e contínuo de produção de conhecimento, envolvendo as instituições por meio da troca e produção de materiais instrucionais, em seus mais variados níveis de agregação, contextos de aplicação e públicos-alvo.

  • Programacao Rede UNA-SUS_19112018.pdf

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Publicado em 09/11/2018

Fortalecer o SUS pela comunicação em saúde: tema foi debatido em seminário da Escola Politécnica

"A comunicação pública deve se basear fundamentalmente no interesse público, dos mais excluídos e oprimidos e, inclusive, daqueles que não costumam ter voz. Estamos aqui em defesa da democracia". Neste tom, foi aberta a mesa Comunicação pública e saúde, no dia 30/10, durante o seminário internacional da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) para comemorar os 30 anos do SUS. A fala foi extraída do texto de apresentação do hotsite comemorativo de dez anos da Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho, lançado na ocasião. 

Logo em seguida, Rodrigo Murtinho, diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz (Icict/Fiocruz), deu início ao debate. Ele lembrou que a comunicação perpassa os 30 anos de construção e desconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS). "Ao longo deste período, houve uma consolidação e maior empoderamento da comunicação privada, mas também assistimos ao surgimento de várias mídias de comunicação alternativa. O atual cenário nos coloca desafios, porém aqui estamos", disse. Ele comentou que é necessário levar informações de qualidade sobre o SUS à sociedade.

Neste sentido, os veículos da grande imprensa costumam associar o Sistema a filas de hospitais, espera no atendimento, serviços precários de saúde. Há muito mais a ser explorado, é o que acredita Cátia Guimarães, jornalista e editora da Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho: “É claro que devemos abordar as falhas, mas também é preciso mostrar para a população o SUS como o sistema complexo e integral que conhecemos. E quem melhor do que a Fiocruz para fazer isso?", indagou. Segundo ela, é preciso construir e fortalecer pautas positivas. “Não só usar nossos veículos alternativos, mas também apostar nas brechas da grande imprensa. Na batalha das ideias, é preciso criar outras trincheiras que também falem bem do SUS”.

Jornalismo no Brasil: privado e hierarquizado

O Brasil tem uma experiência diferente dos países europeus (que começaram com sistema público de comunicação e foram abrindo gradualmente para o sistema privado) e dos Estados Unidos (que começaram com sistema privado já regulado para impedir concentração e domínio de uma agenda nos meios de comunicação). Aqui no país, quando o sistema de comunicação ganhou força já era privado, sustentado com a ausência de regras de interesse público. Foi com essa contextualização que João Brant, pesquisador e militante do Movimento Democratização da Comunicação, começou sua fala na mesa-redonda através de Skype. “Temos um sistema de comunicação fundamentalmente privado, sem regras para concessão, e que tem a comunicação como uma das poucas áreas na qual a Constituição de 1988 não foi repaginada", disse.

Ele ressaltou que o jornalismo é dependente dos meios privados e hierarquizado. “Os meios de comunicação são essenciais para o funcionamento da economia, são espaços de reprodução da publicidade — que, por sua vez, são elementos fundamentais de circulação do capital. Soma-se a isso uma dimensão do Estado como investidor econômico e uma divisão de classes”, criticou. Porém, segundo João, há importantes exceções: “Quando jornalistas na ponta conseguem produzir bom jornalismo, mesmo sendo contra interesse dos grandes veículos. Mas isso não é a regra. Além disso, a maior parte dos especialistas ouvidos nas matérias se associa a uma agenda da elite brasileira”.

Uma alternativa na comunicação

Na tentativa de compreender as falhas da cobertura jornalística, Antonio Martins, editor do site Outras Palavras e idealizador do site Outra Saúde, destacou o fato de o Brasil ser uma sociedade segregada, que não enxerga determinados direitos como a saúde, educação, habitação como direitos reais. Segundo ele, há matérias excelentes na grande mídia sobre como hospitais privados conquistam vitórias no terreno da saúde, mas ninguém debate que esses hospitais atendem a uma fatia pequena da sociedade. “Aquela minoria que pode pagar faz parte de um sistema que é diferente dos planos de saúde e que é diferente do SUS. E o SUS, assim como a educação pública, é tratado numa gaveta, não como se fosse direito de todos os trabalhadores, mas como o que resta para os pobres. Essa fragmentação impede que a gente veja a saúde de forma mais ampla. Não se debate na cobertura, por exemplo, como as pessoas que não têm recursos e não podem se curar de certos tipos de câncer que são perfeitamente curáveis para outras pessoas”, afirmou.

Para Antônio, a solução não é fazer somente pautas positivas, mas enxergar a saúde pública como a saúde que deveria preocupar todos os brasileiros: “Inclusive para apontar os problemas do SUS e discutir em profundidade alguns temas que às vezes temos receio de discutir porque ferem setores que fazem parte da construção do SUS. Por exemplo, a ausência frequente dos médicos nos horários em que eles deveriam prestar serviços”.

 

Por Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz), com informações de Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

Publicado em 06/11/2018

Instituto Nacional de Infectologia celebra 100 anos com simpósio

INI 100 anos: Integrando saberes na construção do conhecimento em doenças infecciosas é o tema do simpósio comemorativo do centenário do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), que acontecerá de 6 a 9 de novembro nos auditórios do Museu da Vida e do Pavilhão de Ensino do INI. A programação é composta por conferências, mesas redondas, exposições, homenagens e atividades culturais. Todas as atividades são abertas ao público e não necessitam de inscrição.

A mesa de abertura, coordenada pela diretora do INI, Valdiléa Veloso, contará com a participação da presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Nísia Trindade Lima; do diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Paulo Roberto Elian; e da presidente da Comissão Organizadora do Simpósio do Centenário do INI/Fiocruz, Keyla Marzochi. Em seguida, serão realizadas uma mesa redonda sobre a história do INI, uma conferência com o vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral, sobre a formação de recursos humanos na Fundação, além de um debate sobre ensino e ética em pesquisa no Instituto.

A semana prossegue com amplos debates que colocarão em pauta temas como: a Agenda 2030 e sua importância para a Saúde e o combate à desigualdade; o papel da pesquisa clínica no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação na área da saúde; a interação entre o INI e a comunidade na construção compartilhada do conhecimento, entre outros.

Dois convidados internacionais participarão do Simpósio ministrando conferências: Jean W. Pape, diretor executivo do Groupe Haitien d'Etudes du Sarcome de Kaposi et des Infections Opportunistes (GHESKIO/Haiti) e Wieland Meyer, da Universidade de Sidney (Austrália).

O evento contará ainda com o lançamento do vídeo INI 100 anos, além de exposições, homenagens e atrações musicais. Confira a programação aqui no Campus Virtual Fiocruz.

Por Antonio Fuchs e Mayara Marins (INI/Fiocruz)

Publicado em 16/10/2018

Seminário de Educação da Fiocruz reúne comunidade acadêmica para apresentar experiências e conhecer tendências na área

Que educação a Fiocruz promove, pratica e deseja? De que forma educar, preparar a vida, garantir e ampliar o acesso ao conhecimento? Como estruturar um projeto educacional que contribua para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)? Em que que nossos planos, projetos e políticas se traduzem numa educação que transforme a sociedade?

A única certeza é de que o processo será construído de uma forma coletiva, participativa e democrática. Por isso, nesta quinta e sexta-feira (dias 18/10 e 19/10), a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) realiza o Seminário de Educação da Fiocruz.

A coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, conta que o objetivo do seminário – que faz parte da Semana de Educação da Fiocruz – é reunir gestores, professores, alunos, pesquisadores e profissionais da área, a fim de refletir as orientações e desejos da comunidade acadêmica. “É importante que possamos pensar juntos na contribuição que a instituição tem dado para as políticas públicas de educação e saúde, em especial, e também nos nossos desafios internos e externos. E ter sempre em vista que todo o nosso trabalho visa ampliar a cidadania, combater iniquidades e promover transformações sociais”.

Um espaço para apresentar experiências e tendências em educação

No encontro, os participantes vão compartilhar experiências que vêm sendo realizadas nas unidades da instituição em diferentes níveis e modalidades de ensino.

Também serão apresentados dois relatórios sobre tendências para a educação, incluindo novas metodologias e o uso de tecnologias educacionais. Um realizado a partir de uma parceria entre o Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz) e a VPEIC/Fiocruz, o outro produzido pela Fiocruz Brasília.

A programação inclui ainda debates sobre pedagogia e docência universitária e sobre a formação de docentes pela Fiocruz.

O encontro contará com a participação das convidadas Vani Moreira Kenski, vice-presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed), e Maria Isabel da Cunha, doutora em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Acesse a programação completa (em PDF) e saiba mais sobre a experiência dos convidados a seguir.

Vani Moreira Kenski
É mestre e doutora em educação, licenciada em pedagogia e geografia. Vice-presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed), na gestão 2015-2019. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (USP). É diretora da SITE Educacional Ltda. Pesquisadora do CNPq (bolsista Pq). Foi responsável pelo design instrucional do curso de licenciatura em ciências da USP (2011/2015). Criadora e ex-coordenadora do curso de pós-graduação em design Instrucional do Senac/SP e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ex-professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de Brasília (UnB). Coordenadora e pesquisadora de pesquisa e da publicação Grupos que pesquisam EaD no Brasil (Abed, 2017). Organizadora e autora do livro Design instrucional para cursos on-line (Ed. Senac/SP). É autora dos livros: Tecnologias e ensino presencial e à distância; Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação e Tecnologias e tempo docente, todos publicados pela Editora Papirus, além de outras publicações em que trata de suas pesquisas e experiências profissionais.

Maria Isabel da Cunha
Graduada em ciências sociais (1968) e em pedagogia (1974) pela Universidade Católica de Pelotas. Tem mestrado em educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1979) e doutorado na mesma área pela Universidade Estadual de Campinas (1988). Foi supervisora pedagógica na Escola Técnica Federal de Pelotas (1973-1988). Aposentou-se como professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (1975-1999) onde foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Educação (1995-1997) e Pró-reitora de Graduação (1989-1992). Fez estágio de pós-doutoramento na Universidade Complutense de Madri (1998) e estágio Senior na Universidade de Sevilha (CNPQ, 2013). Atuou por 17 anos como professora titular do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2000-20017). Faz parte da Rede Sul Riograndense de Investigadores da Educação Superior (Ries) com extensa participação em pesquisa e dois projetos FAPERGS/CNPq/Pronex. Participou dos Comitês de Educação FAPERGS (1989-1992), Capes (1999-2005) e CNPq (2009-2011) e da Comissão que propôs o Sinaes (1992). Atualmente, é docente permanente do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência na área de educação, com ênfase nos seguintes temas: educação superior, formação de professores, pedagogia universitária e docência universitária. Coordena Grupo de Pesquisa (CNPq) com 20 anos de atuação e seis livros publicados. Possui bolsa PQ1 do CNPq.

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

  • PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO DA FIOCRUZ.pdf

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Publicado em 19/09/2018

Congresso Regional de Informação em Ciências da Saúde prorroga inscrições de trabalhos até 30 de setembro

O prazo para inscrições na 10ª edição do Congresso Regional de Informação em Ciências da Saúde (CRICS10) foi prorrogado. Agora, os interessados podem submeter seus trabalhos até o dia 30 de setembro. O evento, que acontece de 4 a 6 de dezembro, promoverá o intercâmbio a nível global da Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assim como a educação de qualidade. Na ocasião, será realizado um Workshop Regional sobre recursos educacionais abertos (REA). 

A iniciativa é do Campus Virtual da Saúde Pública (CVSP) e do Centro Latinoamericano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), que faz parte da Organização Panamericana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS). Os participantes do workshop serão escolhidos por meio de um concurso.

Saiba como participar do concurso

concurso é voltado aos membros das instituições associadas aos países que fazem parte da rede CVSP. No Brasil, a Fiocruz coordena a iniciativa do CVSP, que através do Campus Virtual Fiocruz integra seus 21 institutos. Para participar, é preciso apenas ter experiência no desenvolvimento de REA, de acordo com as áreas temáticas determinadas pelo concurso.

Destacam-se entre os objetivos da iniciativa: a apresentação de experiências bem-sucedidas na produção de recursos educacionais de qualidade (objetos de aprendizagem); as práticas para processos educacionais no Campus Virtual de Saúde Pública; a apresentação e o treinamento sobre o novo modelo da Rede REA; e a projeção de trabalho da Rede REA para o ano de 2019. Os trabalhos devem ser submetidos até o dia 30 de setembro.

Considerando a qualidade e relevância dos trabalhos, assim como a distribuição por país, a coordenação regional do CVSP decidirá quem participa do workshop. Ao fim, de três a cinco recursos educacionais brasileiros vão ser encaminhados à coordenação geral do CVSP/Opas, responsável pela seleção final. Os autores dos trabalhos escolhidos vão apresentar suas experiências no CRICS10, em dezembro.

Os interessados podem entrar em contato com o Campus Virtual Fiocruz para publicar o seu recurso educacional e metadados completos no novo repositório de REA de rede. As iniciativas devem ser encaminhadas para o email recursos.educacionias@fiocruz.br, com o assunto “Concurso REA CRICS10”, informando os seguintes dados: 

  • Título do Recurso Educacional
  • Nome(s) e sobrenome(s) do(s) autor(es)
  • Unidade
  • Área temática a qual você paga
  • Instituição
  • Endereço, email e telefone do autor principal

A Opas cobrirá todos os custos de participação no workshop para os selecionados, incluindo transferência, hospedagem e registro no CRICS10.

Saiba mais sobre o concurso aqui. Para conhecer melhor as áreas temáticas, os requisitos e critérios de avaliação, acesse o site do congresso. 

Fique ligado também nas datas importantes. Participe!

Publicado em 10/09/2018

Setembro Amarelo: confira atividades na Fiocruz que tratam da prevenção ao suicídio

Precisamos falar sobre suicídio: a cada 40 segundos no mundo uma pessoa se mata, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já no Brasil, a taxa é de um suicídio a cada 45 minutos. Jovens e adolescentes estão entre os mais afetados. Para lembrar à população a importância de valorizar a vida, o Ministério da Saúde estabeleceu a data de hoje (10/9) como Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, iniciativa que faz parte do Setembro Amarelo. Para alertar a respeito do tema, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promove diversas atividades ao longo da semana. Confira, na íntegra:

Sala de Convidados (Canal Saúde)
Tema: Suicídio. Com a voluntária do Centro de Valorização da Vida (CVV), Patrícia Fanteza; a  psicóloga clínica, coordenadora da Residência Multiprofissional em Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Ana Cristina Felisberto; o psiquiatra e psicanalista, coordenador do Grupo de Pesquisa em Prevenção ao Suicídio (PesqueSUI), professor e pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Carlos Estellita-Lins; e a socióloga e coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Suicídio e Prevenção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Gepesp/Uerj), Dayse Miranda.
Terça-feira, 11/9, às 11h. 

Ciclo de palestras Setembro Amarelo
Tema: O trabalho do Centro de Valorização da Vida (CVV) na prevenção do suicídio. Com Patrícia Fanteza (CVV).
Terça-feira, 11/9, às 14h, no Auditório do Pavilhão de Ensino do INI (Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ) - CEP: 21040-360)

Roda de conversa
Tema: Suicídio e prevenção. Com Laura Quadros e Eleonora Prestrelo, professoras do Instituto de Psicologia (Uerj).
Sexta-feira, 14/9, às 9h, na Coordenação de Saúde do Trabalhador (Pavilhão Carlos Augusto da Silva, sala 210).


Conheça também a iniciativa Meio-dia de prosa, um espaço de escuta promovido pelo Centro de Apoio ao Discente (CAD). O grupo é voltado para estudantes e se encontra toda quarta-feira, entre 12h e 13h30, no prédio da Expansão da Fiocruz (Av. Brasil, 4036/Sala 910 - Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ). E lembre-se: você não está sozinho!

 

Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 05/09/2018

Internacionalização da pós-graduação no Brasil é discutida em Núcleo de Estudos Avançados do IOC

Os desafios e as perspectivas da pós-graduação no Brasil foram destaques da última edição do Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), realizada no dia 24 de agosto. A iniciativa recebeu a assessora especial da Diretoria de Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Cyntia Sandes Oliveira. A atividade integrou a programação do VI Encontro do IOC, uma iniciativa de mobilização interna para a construção participativa do planejamento estratégico da instituição. “É uma grande honra receber uma representante da Capes, uma das principais agências do sistema, responsável pelo alto padrão e excelência acadêmica na formação de recursos humanos de alta qualificação no país”, destacou o pesquisador Renato Cordeiro, coordenador do NEA.

“A internacionalização deve ser um meio, e não uma finalidade, para alcançarmos objetivos maiores, como o aumento da qualidade das nossas pesquisas, a conquista de uma visibilidade internacional diferenciada e a definição do Brasil como referência em termos de qualidade de pesquisa”, defendeu Oliveira, que abordou aspectos da nova política de internacionalização da Capes durante o encontro. Chamado de ‘Capes PrInt’, o novo Programa Institucional de Internacionalização da agência, lançado em 2017, começa a dar os primeiros passos. A iniciativa, que pretende transformar instituições de ensino superior e institutos de pesquisa no Brasil em ambientes internacionais, teve os resultados divulgados no dia 20/08. O programa irá contemplar, num primeiro momento, 25 instituições, de várias partes do país, incluindo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a Universidade de Brasília (UnB). No processo de avaliação, foram considerados critérios como o grau de excelência dos programas de pós-graduação, a capacidade técnica e experiência internacional das instituições, bem como o caráter inovador, coerência e viabilidade das propostas.

Segundo Oliveira, a estratégia visa ampliar o impacto da produção acadêmica e científica realizada no âmbito de programas de pós-graduação, estimular a formação de redes de pesquisa internacionais e incentivar a mobilidade de professores e estudantes entre países. Os projetos escolhidos serão iniciados em novembro, com prazo de duração de quatro anos. A partir de 2019, R$ 300 milhões serão investidos anualmente no Programa. A aplicação dos recursos inclui bolsas no exterior (doutorado sanduíche, professor visitante e capacitação), bolsas no Brasil (jovens talentos, professor visitante e pós-doutorado), além de auxílio para missões de trabalho no exterior e manutenção de projetos.

Dados do Sistema Nacional de Pós-graduação (SNPG) mostram que o país conta com mais de 4 mil programas, num total de mais de 6 mil cursos, 266 mil alunos e cerca de 90 mil bolsistas. “O equilíbrio entre crescimento e excelência é um dos desafios da pós-graduação no Brasil. Temos uma expansão do sistema, que é necessária para atender às dimensões do país, mas precisa ser acompanhada da qualidade na produção da pesquisa”, pontuou Cyntia. De acordo com a assessora, a implementação do Capes PrInt poderá inspirar mudanças no atual formato de financiamento de pesquisas no país. As perspectivas incluem a revisão de acordos e parcerias, novas estratégias de cooperação internacional e a promoção do equilíbrio na distribuição do fomento.

Pontos de vista

A sessão contou com a participação de pesquisadores, professores, estudantes e coordenadores de cursos de pós-graduação. O diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite, destacou a importância da criação de mecanismos que estimulem a inserção profissional de doutores beneficiados por programas de internacionalização. As incertezas em relação à absorção de jovens pesquisadores pelo mercado de trabalho também foram apontadas pelo representante dos estudantes de pós-graduação do Instituto, Ícaro Rodrigues dos Santos. Já o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto, destacou os impactos da Lei de Biodiversidade (Lei nº 12.123), sancionada em 2015, para a internacionalização da pós-graduação, na medida em que fica estabelecida uma nova regulamentação para remessa internacional de amostras biológicas. 

Iniciativas do IOC para internacionalização do Ensino

Em 2016, como parte das ações de internacionalização do Ensino, os sites dos cursos de pós-graduação Stricto sensu ganharam conteúdos em inglês e espanhol. Histórico dos Programas, áreas de concentração, linhas de pesquisa e informações sobre o ingresso no mestrado e doutorado são alguns dos conteúdos em versão trilíngue oferecidos com o objetivo de expandir o acesso e o ingresso de candidatos estrangeiros. A iniciativa reforçou o compromisso do IOC com a formação de pesquisadores e recursos humanos qualificados, incentivando a troca de conhecimento e de experiências. O estímulo ao intercâmbio e à participação em eventos internacionais e a realização de cursos e disciplinas por professores estrangeiros também são alguns dos passos dados rumo à internacionalização do Ensino. 

Concomitantemente às diversas ações nacionais caracterizadas pela Capes como iniciativas de solidariedade acadêmica, o Programa de Cooperação Internacional de Pós-graduação em Ciências da Saúde, uma parceria entre a Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS), da qual o IOC participa de forma ativa, soma a formação de mais de 40 mestres ao longo de nove anos de parceria. Dentre as recentes cooperações internacionais firmadas pelo Ensino do Instituto, podem ser destacadas as parcerias com a Universidade do Texas Medical Branch (UTMB), dos Estados Unidos, e com a Universidade de Glasgow, na Escócia. Atualmente, cerca de 25 estudantes estrangeiros compõem o quadro de discentes de cinco dos sete Programas do Instituto. E eles vêm de diversos países: Paquistão, Moçambique, Escócia, Portugal, Colômbia, Equador, Cuba, Haiti, Argentina, Peru e Paraguai.

 

Por Lucas Rocha (Instituto Oswaldo Cruz/IOC)

Publicado em 28/08/2018

Dia Nacional de Combate ao Fumo: Fiocruz promove sessões de estudos sobre tabagismo e seus danos

Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, que acontece nesta quarta-feira (29/8), a Fiocruz promove sessões de estudos com informações para conscientização sobre os riscos e danos causados pelo tabaco. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo ainda é um grande problema para a saúde pública: está relacionado a aproximadamente 50 doenças graves, ocasionando a morte de aproximadamente 200 mil pessoas por ano no Brasil e 5 milhões no mundo. 

Dados do Ministério da Saúde apontam que a frequência do consumo do tabaco entre os fumantes nas capitais brasileiras reduziu em 36%, no período de 2006 a 2017. Nos últimos anos, a prevalência de fumantes caiu de 15,7%, em 2006, para 10,1% em 2017. Mas apesar dessa redução, o tabagismo ainda é uma grande ameaça. Por isso, é importante manter a sociedade mobilizada e refletir sobre o tema. Confira a programação dos eventos e participe!

Dia 29/8: lançamento do livro Roucos e Sufocados: uma investigação jornalística sobre a indústria do tabaco

Nesta quarta-feira (29/8), será lançado o livro Roucos e Sufocados: uma investigação jornalística sobre a indústria do tabaco. De autoria de João Peres e Moriti Neto, a obra será apresentada durante uma sessão do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) em parceria com a ACT Promoção da Saúde. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de tabaco, atividade que envolve mais de 150 mil famílias em cerca 700 municípios principalmente dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. A publicação analisa a retórica que mistura os interesses de pequenos produtores rurais em busca da sobrevivência e das transnacionais do tabaco, interessadas em potencializar seus lucros. Os autores desvendam como esse discurso é utilizado para frear políticas de controle do tabagismo. O evento será às 9h, no auditório da Fiotec, localizado na Fiocruz, no Rio de Janeiro. Mais informações aqui

Dia 30/8: IX Ciclo de Debates: regulação internacional do tabaco

Já no dia 30 de agosto, a Fiocruz Brasília debate avanços e desafios decorrentes da assinatura da Convenção-Quadro da OMS para Controle do Tabaco (CQCT/OMS), tratado internacional que dispõe sobre medidas para a redução da epidemia do tabagismo em nível mundial. Parte da agenda dos Ciclos de Debates sobre Bioética, Diplomacia e Saúde Pública, a atividade promove o desenvolvimento de estudos científicos interdisciplinares. O 9º Ciclo de Debates terá a participação de Paula Johns (diretora-presidente da ACT Promoção da Saúde) e de Alberto José de Araújo (coordenador do Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo do Instituto de Doenças do Tórax, da Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ). O evento será realizado no auditório da Fiocruz Brasília, a partir das 8h30. Mais informações aqui

 

Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz) 

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