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Publicado em 20/03/2018

Fiocruz Acolhe reúne estudantes de diversas partes do Brasil e do mundo

Dezenas de estudantes participaram da quinta edição do Fiocruz Acolhe, que reuniu alunos de diferentes países — como Colômbia, Peru, Portugal e Paquistão, além de brasileiros de outros estados — como Sergipe, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O encontro foi uma oportunidade de os estudantes conhecerem um pouco mais da instituição e das iniciativas promovidas voltadas ao corpo discente. O evento aconteceu no dia 14 de março, no auditório do Museu da Vida, no Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro.

Dentre diversas iniciativas, o evento marcou o lançamento do Guia do Aluno, disponível no Campus Virtual Fiocruz.

A coordenadora-geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGEd/VPEIC), Cristina Guilam, comentou na mesa de abertura: “O aluno não é um agente externo que passa um tempo conosco e vai embora. O estudante contribui para a produção científica, nos instiga com questões, e acaba por compor uma rede de pesquisa em que nos integramos”. O diretor de Administração e Finanças da Asfoc-SN, Alcimar Pereira Batista, e o representante da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) Júlio César Sanches Silva, também participaram da mesa.

Lucina Matos, chefe de Gabinete da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe), reforçou o compromisso de apoiar e contribuir com as iniciativas de acolhimento e a Política de Internacionalização da Educação. Ela lembrou que a Cogepe já participa de ações voltadas aos alunos da instituição em assuntos como alimentação, oferta de transporte e saúde dos estudantes.

O coordenador-adjunto de Educação da VPEIC, Milton Ozório de Moraes, fez uma apresentação sobre a internacionalização da educação na Fiocruz. Ele ressaltou as cooperações e parcerias da instituição com outros países, como a contribuição na formação de recursos humanos em países da América do Sul e em nações africanas de língua portuguesa. “Ao longo dos anos, a Fiocruz tem ampliado a sua participação na formação e educação permanente, assim como na cooperação em diplomacia em saúde e na cooperação internacional, destacando-se como uma das mais importantes instituições de saúde e ciência, tecnologia e inovação da América Latina”, enfatizou Milton.

Vida acadêmica

Com apresentações de Adélia Araújo, Júlio César Sanches Silva, Liliane Menezes, Márcia Silveira e Patrícia Cuervo, os alunos conheceram os objetivos e as ações do Grupo de Acolhimento da Fiocruz, do Centro de Apoio ao Discente (CAD) e da APG-Fiocruz e acompanharam orientações importantes do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz) quanto às normas e à legislação brasileira, no que se refere às principais dificuldades enfrentadas pelos estudantes estrangeiros, como abertura de contas bancárias e visto de permanência no Brasil.

Concurso de vídeos

Durante o evento foram anunciados os nomes dos três vencedores do concurso Minha experiência na Fiocruz: Saba Gul, aluna do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em primeiro lugar; seguida por Julio César Sanches Silva, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), e Analice Braga, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp). Eles foram agraciados com produtos da Editora Fiocruz.

No final do evento houve uma apresentação do Coral Flor do Mangue.

Fonte: Leonardo Azevedo (CCS) | Fotos: Peter Ilicciev

Publicado em 07/03/2018

Fiocruz forma dez alunos pelo Programa de Doutorado Internacional em cotutela com a Universidade de Coimbra

Na última sexta-feira, (2/3), dez alunos do Programa de Doutorado Internacional da Universidade de Coimbra em cotutela com a Fiocruz participaram de uma “formatura simbólica”, como disse a Coordenadora Geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, na ocasião. O convênio permite que os docentes sejam titulados pelas duas instituições.

Além de representantes da Coordenação Geral de Educação (CGE/Fiocruz) e do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz), estiveram pressentes: Christovam Barcellos (vice-diretor de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Instituto de Comunicação, Informação em Ciência e Tecnologia - Icict/Fiocruz); o professor João Arriscado (representando a Universidade de Coimbra) e Maria Helena Barros (responsável pela coordenação geral do convênio).

O doutorado, que teve início em maio de 2013, valoriza estudos em perspectiva comparada entre Brasil e Portugal e está estruturado em temas centrais sobre desafios à saúde no mundo contemporâneo: Direitos humanos e saúde; Conhecimento e justiça cognitiva; Globalização e políticas da vida.

Gestores e alunos destacam a superação de desafios

A cerimônia foi marcada por relatos de superação de desafios, tanto dos gestores quanto dos alunos. João Arriscado e Maria Helena fizeram uma série de agradecimentos e definiram a experiência como enriquecedora, apesar das dificuldades que passaram na concepção e realização do programa. Arriscado lembrou dos percalços enfrentados para solucionar entraves financeiros, administrativos e burocráticos, como a certificação, entre outros. Mas também expressou o desejo de continuar com projetos semelhantes no futuro. Em seguida, a coordenadora afirmou: “Começaria tudo outra vez”. Para ela o mais importante foi possibilitar uma experiência similar aos alunos do Brasil e de Portugal e ter construído um espaço de trabalho comum. “Futuramente, poderemos avançar, evitando problemas e experimentando novas soluções, como o fortalecer a integração com a pesquisa. Por isso, este não é só um momento de chegada, mas de novas partidas”, disse.

Já os alunos que deixaram seus países de origem para se dedicar à formação, comentaram sobre a distância da família, os laços de amizade que criaram no doutorado e a oportunidade de fazer parte desta experiência pioneira. Coube à brasileira Flaviany Barros, a primeira aluna a defender a tese de doutorado, representar os alunos. Remetendo a cultura portuguesa, ela fez um paralelo da experiência com as navegações, buscando mostrar as dificuldades ao perseguir o sonho, traçando paralelos com uma travessia em “barquinhos de papel”.

Outros alunos pediram a palavra, como José Marcos da Silva, da Fiocruz Pernambuco: “Para mim, que sou nordestino, essa experiência internacional ampliou meu olhar quanto aos estudos sociológicos. Pude aprender com mestres como o Boaventura! (o professor catedrático Boaventura de Sousa Santos, que coordena a iniciativa em Portugal). É incrível poder multiplicar e transformar a realidade no SUS e ser um representante da Fiocruz no cumprimento de sua missão institucional”, celebrou.

Sobre a cotutela

O Programa de Doutorado Internacional foi criado por um convênio entre Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O acordo foi assinado em 2010, na abertura do 5° Seminário Internacional Direito e Saúde e do 9° Seminário Nacional Direito e Saúde. Na ocasião, o professor catedrático Boaventura de Sousa Santos — licenciado em direito e conhecido por ser um dos impulsionadores do Fórum Social Mundial —, atual diretor do CES, manifestou o desejo de elaborar um programa de doutorado com dupla titulação entre as instituições.

Em Portugal, o vínculo é a partir do Programa de Doutorado Governança, Conhecimento, Inovação e do Programa Pós-colonialismos e Cidadania Global. No Brasil, seis Programas de Pós-graduação da Fiocruz participaram da cotutela:

  • Ensino em Biociências e Saúde - Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)
  • História das Ciências e da Saúde - Casa Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)
  • Informação e Comunicação em Saúde - Instituto de Comunicação e Informação Tecnológica (Icict/Fiocruz)
  • Saúde da Criança e da Mulher - Instituto Fernandes Figueiras (IFF/Fiocruz)
  • Saúde Pública – Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca – Ensp/Fiocruz
  • Saúde Pública – Fiocruz Minas
  • Saúde Pública – Fiocruz Pernambuco

Por Raphaela Fernandes e Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 07/02/2018

Saúde Indígena é tema de curso da UNA-SUS

A Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) está com matrículas abertas para a nova oferta do curso online “O fazer da saúde indígena”, produzido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), integrante da Rede UNA-SUS. Profissionais de saúde e demais interessados do tema podem se inscrever até 15 de dezembro de 2018, pelo site da instituição. O início é imediato e a carga horária é de 60 horas. Como em todas as capacitações da UNA-SUS, o curso é inteiramente gratuito.

A qualificação propõe uma reflexão sobre o impacto dos modos de vida dos povos indígenas na saúde dessa população. “O principal objetivo é ampliar o conhecimento dos profissionais sobre a saúde indígena, uma área ainda pouco explorada nos cursos de saúde”, afirma a coordenadora do curso, Lavinia Oliveira.

Os conteúdos foram baseados na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, publicada em 2002. A diretriz contém recomendações sobre a formação de profissionais atuantes no subsistema de saúde indígena (SASISUS), constituído em 1999.

O curso foi elaborado por professores e técnicos do Projeto Xingu da Unifesp com grande experiência prática, de modo a aproximar e dialogar com a realidade vivenciada pelos participantes. De acordo com Lavinia, a capacitação pretende possibilitar a compreensão das relações entre o contexto histórico, político e social e as bases legais que devem orientar a prática e o atendimento à saúde indígena. “O curso ajuda a situar o profissional de saúde nesses contextos e traz componentes práticos da realidade que devem colaborar para qualificar e oferecer elementos para um pensamento mais abrangente e crítico da saúde indígena”, explica.

De acordo com dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), a população indígena brasileira é de 818 mil, sendo 758 mil indígenas distribuídos em 5.366 aldeias e 305 povos diferentes, que falam 274 línguas distintas. A enfermeira conteudista do curso, Fernanda Martinez, destaca que cada uma das etnias ou povos indígenas no Brasil tem peculiaridades psicossociais que devem ser do conhecimento dos profissionais envolvidos na atenção à saúde. “A necessidade de formação dos profissionais para atuar na Atenção à Saúde Indígena vai além do conhecimento biomédico, exigindo dos profissionais capacidade clínica, competências políticas, antropológicas, epidemiológicas e de educação e promoção da saúde para qualificação do trabalho em contextos interculturais” afirma.

O conteúdo foi estruturado de forma dinâmica, com diversos recursos educacionais, como vídeos, entrevistas e leituras complementares aos conteúdos principais. Há também um caso complexo proposto em um Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) fictício, bastante semelhante à realidade dos povos indígenas amazônicos.

Para a diretora de Atenção à Saúde da SESAI, Regina Celia Rezende, o curso é importante por fortalecer a perspectiva da interculturalidade na formação profissional. “A maioria dos trabalhadores que atuam na saúde indígena não tem esse componente na sua formação original. Ademais, os temas trabalhados aproximam os profissionais das diretrizes programáticas da SESAI”, diz. “Com a qualificação da força de trabalho espera-se uma melhoria na qualidade da assistência, promoção e prevenção à saúde, e consequentemente melhoria nos indicadores de saúde”, conclui.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria Executiva da UNA-SUS

Publicado em 05/02/2018

OMS oferece cursos gratuitos sobre epidemias, pandemias e emergências de saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou, este ano, uma série de cursos em vídeo sobre epidemias, pandemias e emergências de saúde. Além de profissionais da área da saúde, os cursos podem ser acessados por outros interessados, através da plataforma OpenWHO ("OMS Aberta"), que oferece videoaulas de fácil entendimento.

A plataforma “OpenWHO”,  possui três canais principais:

  • Outbreaks: se concentra em surtos, doenças epidêmicas ou propensas à pandemia, como ebola, febre amarela e gripe pandêmica.
     
  • GetSocial!: abrange intervenções de ciências sociais, tais como comunicação de risco, envolvimento da comunidade e mobilização social.
     
  • Ready For Response: oferece cursos sobre o quadro de resposta de emergência da OMS, o Sistema de Gerenciamento de Incidentes e treinamentos pré-implantação, voltado a pessoas que podem ser enviadas para os países para resposta de emergência.


Além disso, um canal é voltado aos parceiros na Rede Global de Alerta e Resposta a Emergências (GOARN), que fornece o treinamento necessário para participar das respostas. Todos os cursos estão em inglês, há alguns também em árabe e francês.

Para garantir que todos os envolvidos em resposta de emergência tenham as últimas informações científicas e operacionais, a OMS disponibiliza alguns cursos em línguas e dialetos locais durante epidemias e emergências.

Também estão disponíveis versões off-line das ofertas para dispositivos IOS e Android.

Acesse a plataforma aqui.

Fonte: UNA-SUS | Foto: OMS

Publicado em 02/02/2018

UNA-SUS lança curso sobre uso de indicadores para análise da situação de saúde

Profissionais de saúde interessados em ampliar os conhecimentos sobre indicadores de saúde, já podem se inscrever no novo curso Análise de situação de saúde: conceitos, interpretação e uso dos indicadores de saúde, desenvolvido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), integrante da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). A oferta é uma ação do Ministério da Saúde e integra a formação na área de vigilância, composta por 12 cursos. As matrículas podem ser feitas até o dia 24 de maio, gratuitamente, pelo link. A capacitação é autoinstrucional e tem início imediato.

O curso é destinado, prioritariamente, aos profissionais que atuam nas ações de vigilância em saúde e atenção primária, especialmente na área de prevenção das doenças no âmbito municipal e estadual do Sistema Único de Saúde (SUS). Demais interessados no tema também podem se inscrever.

Segundo o fisioterapeuta, professor da Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e conteudista do curso, Mateus de Sousa Mata, para atender melhor e de forma mais eficiente os usuários do sistema, os profissionais precisam conhecer as necessidades de saúde da população. Uma forma de identificar essas necessidades é conhecendo os indicadores de saúde, como interpretá-los, como obtê-los e, por que não, saber calculá-los em diferentes situações. “O conhecimento sobre os indicadores não deve ser utilizado somente por gestores, mas também por profissionais que estão no cuidado direto dos usuários dos serviços de saúde, uma vez que suas ações podem ser melhor direcionadas a partir da identificação de grupos mais vulneráveis, ou de pessoas com maior risco de adoecer, por exemplo”, defende o conteudista.

Com carga-horária de 30 h, divididas em 3 unidades de 10 h, o curso apresenta a Análise de Situação de Saúde (ASIS) como importante ferramenta para contextualizar os problemas identificados no âmbito da gestão e dos territórios sanitários, auxiliando no processo de tomada de decisões entre gestores e profissionais de saúde, bem como na elaboração de políticas públicas que englobem a carga global de doenças e a vulnerabilidade de grupos populacionais. “Pensamos um conteúdo que pudesse auxiliar profissionais envolvidos na assistência, bem como gerentes de unidades de saúde e outros profissionais envolvidos na gestão da saúde. Com os exemplos do cotidiano, as reflexões e o material complementar sugerido, esperamos que os profissionais possam conectar suas experiências ao conteúdo do curso e transformar suas práticas a partir de uma boa análise da situação de saúde da população”, destaca, Mata.

O conteudista acredita que transformar a realidade na área da saúde passa, necessariamente, pelo conhecimento de quais são os fatores que levam ao adoecimento, os grupos que necessitam de maior cuidado das equipes de saúde e as melhores intervenções para cada situação. “Nosso convite é para que os profissionais façam parte dessa mudança, utilizando a análise de situação de saúde como ferramenta para a gestão de recursos públicos e tomada de decisão no cotidiano do trabalho em saúde, de forma a melhorar a assistência, ampliar a cobertura de serviços e promover a equidade, garantindo ainda a qualidade dos serviços”, finaliza.

Para saber mais sobre esse e outros cursos da rede UNA-SUS, acesse o link www.unasus.gov.br/cursos

Fonte: SE/UNA-SUS, com informações da UNA-SUS/UFMA

 

Publicado em 07/11/2017

Oficina de apps móveis: metodologia na interface com a tecnologia

Entre os convidados para as oficinas associadas aos editais de recursos educacionais e comunicacionais, estava o gerente de produto da VTEX Knowledge, Fabio Martinelli. Na parte da tarde, ele conversou com o público sobre as principais etapas de desenvolvimento de aplicativos e produtos digitais: desenhar, desenvolver e medir.

Martinelli lembrou que a área de software, devido aos baixos custos envolvidos, permite o desenvolvimento de produtos em versões beta que podem ser lançados e aperfeiçoados em novas versões, partindo de modelos mais simples para mais complexos de forma gradual. Segundo ele, a questão central para a criação de um app reside em oferecer para o usuário a solução de um problema.

A partir disso, o palestrante abordou a definição de personas (espécie de perfil com características dos públicos a serem alcançados), a construção de fluxos que facilitem a experiência do usuário, ferramentas para desenho de telas e processos de validação com o cliente e processos de trabalho com foco em metodologias ágeis. “O objetivo é chegar o mais rápido possível na primeira versão disponível. Só assim também lançaremos a versão ‘matadora’. Refazer é inevitável”, afirmou.

Martinelli destacou, ainda, a importância das avaliações quantitativas e qualitativas, que envolvem o uso de ferramentas analíticas para aplicativos, feedback dos usuários (suporte, pesquisas de usabilidade) e redefinição de processos e prioridades de melhorias.

Publicado em 07/11/2017

Oficinas de REA e direitos autorais: mais solidariedade entre os usuários

Quem abriu as palestras da manhã das oficinas para editais de recursos educacionais e comunicacionais foi o professor Miguel Said Vieira, da Universidade Federal do ABC. A apresentação dele foi sobre recursos educacionais abertos (REA), software livre e formatos abertos. Miguel destacou marcos históricos nos campos da educação e da tecnologia que favoreceram o uso de REA, entre os quais a implantação da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz em 2014. “É importante celebrar iniciativas institucionais como estas que representam o bom uso do dinheiro público. Muitas universidades renomadas no Brasil não têm uma política própria”, afirmou.

O palestrante abordou as características importantes aos objetos de aprendizagem (como ser modular, acessível, interoperável, durável e reutilizável), licenças de uso e formatos abertos, desafios e estratégias relacionados aos REA. “As pessoas devem ser capazes de se apropriar mais das ferramentas tecnológicas, podendo revisar e remixar as informações de uma forma mais autônoma. O objetivo é que estes recursos promovam mais solidariedade entre os usuários”.

Direitos autorais: cessão facilita a gestão institucional

Em seguida, foi a vez do consultor Allan Rocha compartilhar informações sobre propriedade intelectual e direitos autorais. A conversa foi transmitida via web, direto de Washington (EUA), onde o palestrante estava a trabalho. O consultor esclareceu por que a Fiocruz opta pela cessão de direitos, através de uma comparação com o mercado de imoveis. “A licença é como um aluguel, o que torna mais complexa a gestão dos direitos autorais. Já a cessão é permanente, como um termo de compra e venda. Portanto, dá mais garantias à instituição”. Ele também tratou de prazos e casos com regras de exceção.

Com o objetivo de melhor organizar os processos de educação à distância na Fiocruz Ceará, Anya Meyer, pretende apresentar uma proposta para REA. "Temos dois mestrados profissionais em saúde da família e as novas tecnologias podem se tornar inspiração para trabalhos na área". Ela elogiou a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz): "A oficina foi uma excelente iniciativa e estava muito bem organizada. Além da oportunidade de entender melhor o edital e as possibilidades de trabalho na área proposta, tivemos a chance de aprender com os colegas e viabilizar futuras parcerias. A VPEIC/Fiocruz está de parabéns pelo formato e temática deste edital!".

Publicado em 11/10/2017

Universidade Aberta e Fiocruz celebram acordo para trocar experiências na área de recursos educacionais abertos e repositórios institucionais

A Universidade Aberta (UAB) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinaram um acordo para promover maior interação entre seus repositórios institucionais e as redes parceiras, no que diz respeito a recursos educacionais abertos na área da saúde. O protocolo foi assinado durante a 8ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto (Confoa). A cooperação prevê ações como visitas técnicas para troca de experiências na área dos recursos abertos e repositórios e também atividades conjuntas de pesquisa.

Essa edição da Confoa promoveu a discussão, produção e divulgação de conhecimentos, práticas e pesquisas sobre acesso aberto em diferentes dimensões e perspectivas. O evento reuniu pesquisadores, professores e estudantes do Brasil e de Portugal. A Universidade Aberta foi representada pela diretora dos Serviços de Documentação, Madalena Carvalho.

Leia mais sobre o evento abaixo, nos conteúdos relacionados.

Fonte: Universidade Aberta | Foto: Peter Ilicciev

Publicado em 11/10/2017

De olho no prazo: candidatos aos editais de jogos, apps móveis e REA devem se inscrever até 13 de outubro

Terminam nesta sexta-feira, dia 13/10, as inscrições para os interessados em concorrer aos editais para a criação de recursos educacionais abertos (REA) e o desenvolvimento de recursos comunicacionais (aplicativos móveis e jogos digitais em saúde) para a Fiocruz. Os editais  são uma iniciativa de fomento da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), com o objetivo de estimular o pensamento inovador na instituição, contemplar os vários níveis de educação e fortalecer as diversas modalidades. Os incentivos variam de R$ 5 mil a R$ 50 mil, no caso do edital para REA, e de R$ 5 mil a R$ 25 mil para a criação de jogos digitais e apps móveis.

A submissão dos projetos está vinculada à participação dos candidatos em oficinas específicas para cada tema. O objetivo do encontro é abrir espaço para que eles discutam questões e esclareçam dúvidas, permitindo que ajustem ou elaborem projetos. Foram criadas categorias para que tanto aqueles que têm ideias incipientes ou projetos avançados possam concorrer.

As oficinas de elaboração de projetos acontecerão no dia 17 de outubro. Os candidatos que tiverem participado da oficina poderão, na etapa seguinte, enviar propostas por e-mail.

Leia os editais atentamente e acesse os formulários de inscrição, através dos seguintes links:

Recursos educacionais abertos (REA)

Recursos comunicacionais (jogos digitais e aplicativos móveis)

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Imagem: Freepik

Publicado em 06/06/2017

Jornada Virtual de Educação à Distância aborda diferentes metodologias para ensino, aprendizagem e pesquisa em EAD

Até o dia 21/6 acontece a Jornada Virtual ABED de Educação a Distância (Jovaed), um evento online, aberto e gratuito organizado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed). A Associação  é uma sociedade científica, formada por um grupo de educadores interessados em educação a distância e em novas tecnologias de aprendizagem.

Este ano, o tema da Jornada é Metodologias para Ensino, Aprendizagem e Pesquisa em Educação a Distância. Será discutido o uso de metodologias ativas para ensino e aprendizagem em EAD, como por exemplo: sala de aula invertida, aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem baseada em projetos e assim por diante. Com o crescimento dos cursos a distância, torna-se cada vez mais importante desenvolver metodologias para pesquisa em EAD, qualitativas e quantitativas.

 A jornada contará com diversas atividades, síncronas e assíncronas, em múltiplas plataformas como: ambientes virtuais de aprendizagem, redes sociais, blogs e microblogs, dispositivos móveis e webconferências, dentre outras. As atividades serão coordenadas por diversos profissionais que se destacam na prática e reflexão sobre EAD, no Brasil e no exterior.  

A programação síncrona do evento está disponível aqui e a programação assíncrona aqui. Para participar, basta preencher o formulário de inscrição disponível no link

Os inscritos terão direito a certificado de participação emitido após o final do evento.

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