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Publicado em 07/12/2021

PrInt promove bate-papo sobre experiências e cooperações internacionais

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Para finalizar o ciclo 2021, o Programa de Internacionalização da Fiocruz (Capes PrInt- Fiocruz) vai realizar um encontro para debater as ações de mobilidade, o estabelecimento de cooperação a partir do projeto, a publicação de artigos e outras iniciativas promovidas em seu âmbito. O encontro, marcado para o dia 13 de dezembro, às 14h, será transmitido pelo canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube

O evento será em formato de bate-papo, conduzido pelo apresentador do Canal Saúde, Renato Farias, com a participação de Gilberto Hochman, pesquisador da COC e coordenador de projeto do PrInt-Fiocruz, de Vanessa Salete, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e atual bolsista do PrInt como pesquisadora visitante na Agência Internacional de Pesquisa em Câncer na França (Iarc, na sigla em inglês) e da coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam. 

No evento serão compartilhadas experiências de bolsistas que estão no exterior e os que já passaram por lá, além de ser um espaço aberto para os interessados fazerem comentários e tirarem dúvidas, interagindo com os diferentes atores envolvidos nesse projeto.

As discussões são voltadas a discentes e docentes que buscam saber mais sobre os ganhos desse programa, mas sobretudo aos coordenadores de pós-graduação, que também poderão conhecer melhor as ações do PrInt. Além do bate-papo, os participantes assistirão vídeos enviados por bolsistas que estão em outros países contanto suas experiências. 

Ao longo dos últimos anos, o Programa vem promovendo uma série de encontros entre pesquisadores da Fiocruz e demais instituições parceiras, com temática diversificada, para tratar da internacionalização da educação na Fundação. Todos voltados a estudantes de pós-graduação e com foco em despertar o interesse pela formação científica e cultural associada a outros países. 

Todos disponíveis para acesso (em inglês e em português) no canal da Fiocruz no Youtube. Acesse! 

O Programa de Internacionalização da Fiocruz

A Fiocruz é tradicionalmente reconhecida por sua importância para a saúde, compreendida em uma perspectiva global. Assim, o Capes PrInt Fiocruz vem trabalhando de forma intensa, a partir da perspectiva de integração em redes, para a produção de conhecimento em saúde por meio da educação e pesquisa. 

O Projeto foi concebido em 2018 buscando potencializar a já destacada internacionalização da instituição, aproveitando o recurso concedido pela Capes para financiar a mobilidade internacional de discentes e docentes e fortalecer as redes de cooperação com instituições renomadas em outros países. Nesse sentido, o PrInt permite à Fiocruz consolidar o trabalho que vem sendo desenvolvido como política institucional.
O PrInt Fiocruz-Capes está estruturado em três Redes Integrativas Temáticas, cada uma delas com três projetos, que abarcam 16 Programas de Pós-Graduação de nove diferentes unidades, localizadas no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. 

Acompanhe a transmissão no dia 13/12, às 14h:

Publicado em 30/11/2021

Mestrados em comunicação e divulgação da ciência realizarão fórum internacional - Encontro é virtual e gratuito

Autor(a): 
COC/Fiocruz

Cinco programas de pós-graduação e o Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia se uniram para promover o Fórum Brasil-Portugal de Mestrados em Comunicação e Divulgação da Ciência, um espaço de interação para docentes, discentes e egressos dos cursos dos dois países. Haverá duas mesas-redondas com especialistas de Portugal e Brasil e 31 apresentações de trabalhos dos alunos e alunas dos programas de pós-graduação dos dois países. O evento, que é gratuito e não requer inscrição, acontecerá nos dias 2 e 3 de dezembro de 2021 de maneira virtual, com transmissão pelo canal do Youtube da Casa de Oswaldo Cruz.

“Os dois países compartilham similaridades em termos de formação em divulgação científica, a começar pelo idioma e o fato de que criaram seus mestrados especificamente voltados para divulgação científica (ou comunicação da ciência, como os colegas portugueses se referem ao campo) há pouco tempo. Portanto, será um momento excelente para docentes, alunos e egressos e outros interessados compartilharem ideias e desafios, além de criar oportunidades para parcerias institucionais”, afirma a pesquisadora Luisa Massarani, coordenadora do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT).

O Fórum, que conta com apoio do CNPq e da Faperj, é uma iniciativa de várias instituições. O grupo é formado pelo Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT - Brasil), mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), mestrado Divulgação Científica e Cultural, Instituto de Estudos da Linguagem e Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Unicamp - Brasil), mestrado em Comunicação de Ciência, Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier e Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa (Portugal), mestrado em Comunicação de Ciência, Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho (Portugal), mestrado em Cultura Científica e Divulgação das Ciências, Universidade de Lisboa (Portugal). Informações no e-mail forumBrasil-Portugal@fiocruz.br.

Confira a programação do Fórum Brasil-Portugal de Mestrado em Divulgação e Comunicação da Ciência

Dia 2 de dezembro - 14h (Brasil) / 17h (Portugal)

Abertura
Marcos José de Araújo Pinheiro, diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz
Luisa Massarani (chair), Fundação Oswaldo Cruz (Brasil), Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia 
Ana Sanchez, Universidade NOVA de Lisboa (Portugal)
António Granado, Universidade NOVA de Lisboa (Portugal)
Elsa Costa e Silva, Universidade do Minho (Portugal)
Ana Delicado, Universidade de Lisboa (Portugal) 
Marcos Barbai, Universidade Estadual de Campinas (Brasil)
Vanessa Guimarães, Fundação Oswaldo Cruz (Brasil)
Moderadora da abertura e da mesa 1: Simone Pallone, Universidade Estadual de Campinas / No YouTube: Monica Dahmouche, Fundação Cecierj
 
Mesa 1: 
Representações visuais da pandemia: vírus, laboratórios e cientistas, Ana Delicado, Universidade de Lisboa   
A viralização que rivaliza: o uso de pesquisas científicas para desinformar, Ronaldo Ferreira de Araujo, Universidade Federal do Alagoas 
Discussão
15h45 Brasil / 18h45) Portugal às 18h Brasil / 21h Portugal
Apresentação de trabalhos (10 minutos de apresentação por trabalho) 
 
Sessões paralelas

Sessão 1 - Moderadora Inês Queiroz, Universidade NOVA de Lisboa / No YouTube: Antonio Brotas, Fiocruz

Sessão 1A – Mídia 
Presidentas Dilma Rousseff e Cristina Kirchner: enquadramentos de gênero e política nas imagens e manchetes nas capas dos jornais Folha de S. Paulo e Clarín 
Adriana Silvestrini Santos, orientação Daniela Tonelli Manica 
Sobre animais: o Jardim Zoológico de Lisboa e a comunicação de ciência na imprensa portuguesa (1884 - 2009)
Aline Cardoso Cerqueira, orientação Cristina Luís
A imprensa e a ciência em Campinas: bastidores, desafios e oportunidades 
Jhonatas Henrique Simião, orientação Simone Pallone de Figueiredo
Maconha e cannabis na imprensa - Um estudo sobre a cobertura da Folha de S.Paulo 
Marcelo Gigliotti Machado, orientação Marina Ramalho e Silva
Discussão (25 minutos)

Sessão 1B – Mídia 
A Ciência Forense em Séries Televisivas: Como a Ciência e o Cientistas são representados em Dexter, NCIS e CSI
Bernardo Lima Boffelli, orientação Luiz Antônio da Silva Teixeira 
Imprensa feminista na internet: um estudo dos sites Lado M e AzMina
Carolina Busolin Carettin, orientação Daniela Tonelli Manica e Lais Silveira Fraga
A Caixa Negra – graças e desgraças em histórias de ciência. Um podcast em Comunicação de Ciência 
Mafalda Melo e Sousa, orientação António Granado, Inês Queiroz e Paulo Nuno Vicente 
Afroperspectivas nas Ciências: uma análise de conteúdo de podcasts de Divulgação Científica
Maria Luiza de Oliveira Costa Lopes, orientação Diego Vaz Bevilaqua
Discussão (25 minutos)
   
Sessão 2 Moderador(a) Germana Barata, Unicamp / No YouTube: Flavia Garcia de Carvalho, Fiocruz

Sessão 2A – Museus 
Museu e universidade: Discursos que significam e ressignificam o percurso da formação  inicial do professor
Alice Ferreira Azevedo, orientação Carla Gruzman
Museus de Ciências e Docência: Educação Museal e Relações no Contexto da Cibercultura
Aline Lopes Soares Pessoa de Barros, orientação Ozias de Jesus Soares
O Museu da Farmácia e suas propostas educativas: A troca de cartas dos alunos, a produção de sentidos e a Divulgação Científica
Ana Clara Lopes Borges, orientação Carla Gruzman 
Museu Militar do Porto: O que se aprende e como se apre(e)nde
Merceana Maria Rebelo Pereira, orientação Maria Antónia Forjaz e Cristina Almeida Aguiar 
Discussão (25 minutos)

Sessão 2B – Museus 
Você curte como eu curto? Museus e Centros de Ciência conectados pelo Facebook
Alexandre Sebastião Lobato Ramos, orientação Fabio Castro Gouveia 
Descolonização museológica: Responsabilidade Emocional do museu, na Restituição patrimonial de coleções e Reparação identitária de ex-colónias portuguesas
Sofia Costa, orientação Cecília Galvão Couto e Catarina Santana Simões 
Museu do Amanhã e a inclusão de pessoas com Síndrome de Down
Taáte Pereira Tomaz Silva, orientação Jessica Norberto Rocha 
Relatório de Estágio no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço - Desenvolvimento de um toolkit de avaliação de impacto
Afonso Pais, orientação Maria Inês Queiroz, João Retrê e Sérgio Pereira 
Discussão (25 minutos)
 
Dia 3 de dezembro - 14h (Brasil) / 17h (Portugal) às 15h (Brasil) / 18h (Portugal)

Mesa 2:
Fatores sócio-psicológicos que influenciam a compreensão pública da ciência, Ronaldo Pilati, Universidade de Brasília (UnB) 
Pensar futuros possíveis: comunicação de ciência, cidadania e transformação social, Anabela Carvalho, Universidade do Minho 
Moderadora Cristina Luís, Universidade de Lisboa / No YouTube: Vanessa Guimarães, Fiocruz
15h15 Brasil / 18h15 Portugal às 17h30 Brasil / 20h30 Portugal 
Apresentação de trabalhos (10 minutos de apresentação por trabalho) 
     
Sessões paralelas

Sessão 3 - Moderador: Diego Bevilaqua, Fiocruz / No YouTube: Patricia Spinelli, Museu de Astronomia e Ciências Afins 
 
Sessão 3A – Relação com escolas 
Mediação e sua Contribuição para Formação Interdisciplinar do Professor de Física
Mariana de Souza Lima, orientação Diego Vaz Bevilaqua e Alcina Maria Testa Braz da Silva 
Design and Management of Science Enrichment Programmes
Joana Bordalo,  orientação Carlos Catação e António Granado 
Programa BioEscola adaptação e transformação em tempos de pandemia
Pedro Vasco Soares Dias de Sá, orientação Carlos Catalão Alves e Milena Marina Matos
Fake News, Vacina e Educação: Um olhar sobre o Letramento Midiático e Informacional na escola
Cesar Augusto Gomes, orientação Maria das Graças Conde Caldas
Discussão (25 minutos)
 
Sessão 3B – Instituições 
Comunicação estratégica de ciência em saúde: um diagnóstico
Ricardo S Reis dos Santos, orientação António Granado e Luís Veríssimo 
A comunicação de ciência em tempos de Covid-19
Rita Maria de Ceia Hasse Ferreira, orientação Ana Sanchez e Renata Ramalho 
Instituto de Saúde Ambiental (ISAMB) – Uma proposta de comunicação estratégica no âmbito do projeto HBM4EU 
Inês dos Santos Grosa, orientação Ana Sanchez e Ricardo Sílvio Reis dos Santos 
Estratégias de comunicação e divulgação da ciência em universidades federais do Nordeste
Silvia Letícia de Assis Pereira, orientação Germana Barata 
Discussão (25 minutos)
 
Sessão 4 Moderadora: Alexandra Nobre, Universidade do Minho/ No YouTube: Luis Amorim, Fiocruz

Sessão 4A – Ciência em manifestações culturais 
A representação de cientista e da ciência em desenhos animados: uma análise na plataforma Netflix
Raquel Nunes Mazziotti Rodrigues, orientação Marina Ramalho 
O Fantástico Micróbio- A banda desenhada humorística na comunicação sobre microrganismos a públicos infanto-juvenis
Diogo Ferreira Correia, orientação Anabela Simões de Carvalho 
Livros de ciência não escolar para o público infantil: estudo de caso do livro 'Uma Jornada Através do Tempo'
Hannah Lua Hertz Cunha, orientação Cecília Galvão e Cristina Luís 
A comicidade nas peças de teatro do Ciência em Cena: investigando a construção da linguagem teatral em diálogo com a divulgação científica
Kailani Tavares Guimarães, orientação Carla da Silva Almeida
Discussão (25 minutos)
 
Sessão 4B – Redes sociais 
A pandemia em disputa: a ciência e o negacionismo científico a partir dos perfis de Atila Iamarino e Jair Bolsonaro no Twitter
Amanda Toledo do Prado Paes, orientação Luisa Massarani e Vanessa Brasil 
A divulgação científica no Twitter pela #TrupeNaturalista
Sávio da Silva Cavalcante do Nascimento, orientação Vanessa F. Guimarães e Fábio C. Gouveia 
O Youtube como ferramenta de democratização da divulgação das Ciências
Felipe Nunes Menegotto, orientação Cecília Galvão 
Discussão (25 minutos)
 
Sessão de encerramento
17h30 (Brasil) / 20h30 (Portugal)  às 18h (Brasil) / 21h (Portugal)

Publicado em 29/11/2021

Fiocruz debate desigualdades, mudanças e desafios dos processos educacionais no Brasil

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Diálogo ampliado e diferentes visões sobre temas estratégicos da educação foram a combinação trazida para o encontro realizado como etapa preparatória do IX Congresso Interno. O Seminário “Desigualdades e mudanças dos processos educacionais no Brasil: desafios para o futuro da Fiocruz” reuniu especialistas e buscou fortalecer e inspirar reflexões nas diversas áreas e desafios que permeiam o campo da educação. Ele foi transmitido pelo canal da Fiocruz Brasília no Youtube e está disponível na íntegra. Assista!

Organizado pela Escola de Governo Fiocruz – Brasília (EGF-Brasília), pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), o seminário é um evento preliminar ao Congresso Interno, instância máxima de governança institucional, que está marcado para acontecer nos dias 8, 9 e 10 de dezembro.

O encontro recebeu como convidados os professores Márcia Abrahão, reitora da Universidade de Brasília (UnB), e Ladislau Dowbor, economista da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A debatedora foi a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, que apontou a desigualdade como questão central em nosso país, assim como no plano global. As assimetrias, segundo ela, são muito significativas e tornam primordial um olhar amplo, que considere as múltiplas dimensões das desigualdades.

“Sabemos que a educação – a qual reconhecemos e reafirmamos como direito e elemento importantíssimo de valorização e pertencimento – expressa fortemente as desigualdades dos diversos outros âmbitos, sendo também elemento constitutivo de geração de desigualdades. Portanto, o acesso e a promoção à educação de qualidade são fatores potenciais para reduzir as desigualdades de forma ampla. A educação é um diferenciador social relevante, por isso a Fiocruz se preocupa em debater e contribuir para a redução das desigualdades em todos os âmbitos”, afirmou a vice-presidente.     

Educação como estratégia para o enfrentamento dos atuais desafios

Como reduzir as desigualdades na educação, na saúde e na ciência, nos planos nacional e internacional? Quais serão as necessidades de formação para o Sistema Único de Saúde e o Sistema Nacional de Ciência & Tecnologia em Saúde, em áreas estratégicas e com qualidade? Como atuar para responder às demandas sociais de articulação entre educação, produção de conhecimento e divulgação científica/ comunicação com a sociedade? Quais os desafios e perspectivas para a Fiocruz na área educacional? Quais perspectivas e qual o papel do ensino superior no Brasil, neste momento de transições sociais, políticas e culturais, de transformações científicas e tecnológicas, e de crise ambiental? Essas foram as questões impulsionadoras do encontro.

Participaram da mesa de abertura os diretores de unidade Fabiana Damásio, da Fiocruz Brasília, Marco Menezes, da Ensp, e Ana maria Corbo, da EPSJV. Além da debatedora, o encontrou contou com a mediação da vice-diretora de Ensino da Ensp, Enirtes Caetano Prates Melo.

A reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, rememorou a história de 60 anos da UnB e destacou a necessidade de defender direitos básicos dos cidadãos para a diminuição das desigualdades. De acordo com ela, para falar de educação em um país com as dimensões do Brasil, é preciso falar das outras questões que causam desigualdades e afetam também o acesso à educação superior. Ela apontou como fundamental a elaboração de leis que garantam o apoio à educação de forma permanente e que independam de governos, além de ações que valorizem os profissionais da educação.

“Como falar de educação quando temos 19 milhões de pessoas passando fome? Como falar de educação com 25% da população excluída digitalmente?”, questionou o economista e professor da PUC-SP, Ladislau Dowbor. Numa perspectiva ampla de contexto e desenvolvimento, ele defendeu que a educação tem papel estratégico, mas lembrou que a dimensão da desigualdade convive com todos os esforços que fazemos. "Não é falta de recursos no país. É mau uso. Temos que voltar a financiar, de forma particular, a educação. Temos recursos financeiros, sabemos o que tem que ser feito, temos técnicos e cientistas de primeira linha, mas infelizmente nossas atuais políticas são absolutamente irresponsáveis. Elas estão drenando os recursos para interesses transnacionais e nacionais que pouco tem a ver com o desenvolvimento do país. A meu ver, é uma deformação estrutural que está pesando e precisamos voltar a ter políticas ligadas aos interesses nacionais”, defendeu Dowbor.

Desigualdades sociais, ataques à democracia e vocação histórica na formação de profissionais da saúde: Fiocruz integrada para superar os desafios da atualidade

A diretora da Escola Politécnica, Ana Maria Korbo falou sobre a relevância do debate para superar os desafios que estão colocados para a área da educação frente à crise. “As desigualdades históricas, características na nossa formação social, foram exacerbadas e incidem muito fortemente na educação”, disse ela, citando o recorde de diminuição de inscrições no Enem desde o ano de 2015. “Os dados mostram que o acesso ao ensino superior está cada vez mais impossibilitado para uma parcela importante da nossa sociedade. E essa não garantia do direito à educação tem reflexo importante para nós da Fiocruz, que estamos envolvidos com a formação dos trabalhadores que já integram o nosso tão combalido sistema de saúde e dos futuros trabalhadores que vão se inserir nos processos tendo que dar conta dos desafios já conhecidos e os novos impostos pela pandemia”, salientou.

O diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Marco Menezes, destacou a importância da defesa da democracia, especialmente neste contexto tão difícil, da maior crise sanitária do nosso século. Já Enirtes, expressou confiança ao falar sobre o Congresso Interno, que, segundo ela, representa um momento extremamente propositivo e valioso frente aos desafios para a área da educação.

A diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, destacou o espírito de sistema integrado nessa discussão que envolve todas as unidades da Fundação, pois, segundo ela, debater a educação é reforçar a vocação histórica que a Fiocruz tem de reconhecer a importância da formação de trabalhadores para o Sistema Único de Saúde, e para as políticas sociais e de saúde, especialmente neste momento de grave crise. “Precisamos olhar as desigualdades presentes na educação para identificarmos soluções. Qual é o papel da Fiocruz, como instituição estratégica de Estado, para pensar em soluções que consigam enfrentar as desigualdades presentes na educação? Estamos mobilizados na busca de soluções coletivas nessa discussão de nossas práticas. O espírito de diálogo é o que marca o nosso congresso”, discorreu Fabiana, esperançosa com o processo democrático interno.  

O Congresso Interno abrangeu quatro eventos preparatórios temáticos, além do Seminário da Educação: Desafios do Trabalho e a Fiocruz do futuro; Desafios da Saúde e a Fiocruz do futuro; Desafios da Mudança climática e do ambiente e a Fiocruz do futuro; e Desafios da Ciência e da Inovação e a Fiocruz do futuro. As discussões servirão de suporte para a construção do documento de referência do IX Congresso Interno, com plenária marcada para os dias 8, 9 e 10 de dezembro. O encontro da Educação foi organizado pelas vice-diretoras de Educação Ingrid D’avilla, da EPSJV, Luciana Sepulveda, da Fiocruz Brasília, Enirtes Prates Mello, Marismar Seta e Luciana Dias, da Ensp.

Publicado em 23/11/2021

Em parceria, Fiocruz e Portugal debatem saúde global em diferentes perspectivas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Após quase dois anos vivendo com a emergência sanitária instaurada pela Covid-19, sabemos que somente uma abordagem interdisciplinar, social e econômica pode apresentar respostas e apontar caminhos. Nessa perspectiva de interação, a partir de redes em diferentes dimensões - pesquisa, produção, gestão e, principalmente, educação - a Fiocruz fortalece sua parceria com instituições portuguesas com a realização do Seminário Internacional Pandemia ou Sindemia - Uma abordagem crítica para a saúde pública. O encontro, marcado para os dias 29 e 30 de novembro, será transmitido pelo canal da Fiocruz no Youtube e acontecerá de maneira híbrida em Portugal. 

Essas reflexões e diálogos, sobre o ponto de vista da saúde global no contexto das pandemias e sindemias, serão feitas entre Brasil e Portugal envolvendo o Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, a Universidade de Aveiro, a Universidade de Coimbra, pelo país lusitano, e o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), o Instituto Oswaldo Cruz (IOC), o Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz) pela Fiocruz, com o apoio do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt), ligado à Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC).

Tais debates pretendem compartilhar as expertises adquiridas ao longo dos anos nesse processo compartilhado de construção e aprendizado, mas, sobretudo, buscam fortalecer a dimensão internacional da educação e da pesquisa na Fiocruz. A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, falou sobre as expectativas desse encontro e exaltou as parcerias já consolidadas com Portugal. Segundo ela, "esta será uma grande oportunidade de darmos visibilidade às cooperações de sucesso com Coimbra e Nova Lisboa, como o doutorado internacional em cotutela - Direitos humanos, Saúde Global e políticas da vida -, a consolidação de grupos de pesquisa, de disciplinas internacionais e produções conjuntas; bem como de firmar novas parcerias com a universidade de Aveiro, por exemplo".

Confira a programação e participe:

Dia 29/11 - 10h (horário de Brasília)
Tema: Uma interação epidêmica sinérgica nos níveis individual, social, econômico e ambiental, criando uma sindemia - O conhecimento tradicional, por si só, fornece uma resposta aos desafios globais da saúde?
Apresentações:
Saúde planetária: sindemia, ecosisitemas, negócios e saúde
Sindemia, uma saúde e um planeta 

Dia 30/11 - 10h (horário de Brasília)
Tema: A saúde humana e os animais, as plantas e seu ambiente social e abiótico coevoluíram juntos, e seus destinos são interdependentes - Considerando a eco complexidade multidimensional dos dados e tecnologia da informação e o paradigma da Saúde Única, juntos, eles são suficientes para uma solução sindêmica (inteligência pandêmica global)?
Apresentações: 
Atuação de Portugal no combate à pandemia por coronavírus Sars-CoV-2 Covid-19
Conquistas e desafios da Fiocruz, e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) frente à sindemia de Febre Viral Trombonista (Covid-19)

 

Publicado em 22/11/2021

Evento online discutirá doenças tropicais nas diferentes regiões do Brasil

Autor(a): 
Maíra Menezes (IOC/Fiocruz)

Na sexta-feira, 26 de novembro, o Instituto Oswaldo Cruz vai realizar o I Encontro Tropical Professor José Rodrigues Coura. O evento homenageará o pesquisador emérito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que faleceu em 3 de abril de 2021, aos 93 anos. Com palestras realizadas e moderadas por ex-alunos de Coura, que integram o grupo de mais de 200 mestres e doutores formados por ele, o evento pretende destacar contribuições do cientista para o conhecimento sobre as doenças tropicais em diferentes regiões do Brasil e trará ainda sessões de depoimentos com participação de alunos e colegas do cientista.

O encontro é aberto aos interessados no tema, será realizado de maneira virtual e transmitido ao vivo pelo canal do IOC no youtube.  

A coordenação da atividade está a cargo das pesquisadoras Elba Lemos, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses; Alda Maria da Cruz, chefe do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas; e Martha Mutis, chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias, e será realizada no âmbito do Centro de Estudos do IOC. 

Confira a programação:

I Encontro Tropical Professor José Rodrigues Coura
9h – Abertura:
Elba Lemos, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC e representante da coordenação do evento
Vanessa de Paula, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC
Tânia Araújo Jorge, diretora do IOC
Nísia Trindade, presidente da Fiocruz

9h20 – Pelos caminhos de Minas:
José Borges Pereira, Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC
Moderação: Alda Maria da Cruz, Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas do IOC
Participação: Elba Lemos, Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC

10h10 – Sessão de depoimentos:
Léa Coura, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz)
Rivaldo Venâncio, Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz
Márcia Lazéra, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz)
Júlio César Miguel, Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC

10h20 – Pelos caminhos do Nordeste
Antônio Rafael da Silva, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Moderação: Filipe Anibal, Laboratório de Epidemiologia e Sistemática Molecular do IOC
Participação: Eloisa da Graça do Rosário Gonçalves, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

11h10 – Sessão de depoimentos:
Cláudio Tadeu Daniel Ribeiro, Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC
Nelson Pereira, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Genilton José Vieira, Instituto Oswaldo Cruz (IOC)
Raimundo Nonato, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

11h20 – Pelos caminhos do Amazonas
Ângela Junqueira, Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC
Moderação: Martha Mutis, Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC
Participação: Pedro Albajar, Organização Mundial da Saúde (OMS)

12h20 – Sessão depoimentos:
Walter Tavares, Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso)
Maria José Conceição, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Luiz Sérgio Keim, Universidade Federal Fluminense (UFF)

12h30 – Encerramento:
Coral da Fiocruz

 

Foto: José Rodrigues Coura por Gutemberg Brito/Asfoc

Publicado em 09/11/2021

Fiocruz Amazônia: Inscrições abertas para encontro anual de pós-graduação

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) vai realizar, de 30 de novembro a 3 de dezembro, o III Encontro da Pós-graduação e o I Encontro dos Programas de Pós-graduação em Saúde Coletiva no Amazonas, cujo tema será "Sindemias, desafios e oportunidades da saúde pública contemporânea”. O evento é destinado a pesquisadores, alunos de pós-graduação e de iniciação científica, profissionais de saúde e outros interessados na temática. As inscrições vão até 3 de dezembro no Campus Virtual Fiocruz. Trabalhos podem ser enviados até 12 de novembro em duas modalidades: Pôster Eletrônico e Painel Aspirante. 

Todo o encontro será aberto, transmitido ao vivo pelo canal do Programa de Pós-Graduação em Biologia da Interação Patógeno-Hospedeiro (PPGBIO-Interação) no Youtube, mas certificará somente alunos inscritos. 

Submissão de trabalhos

Trabalhos podem ser enviados até 12 de novembro em duas modalidades: Pôster Eletrônico e Painel Aspirante. 

As submissões na modalidade Pôster Eletrônico são destinadas exclusivamente para eEstudantes e egressos dos cursos de Pós-graduação Stricto Sensu do ILMD/Fiocruz Amazônia, do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade do Estado do Amazonas (PPGSC-UEA) e do Doutorado em Saúde Pública na Amazônia (Daspam-Fiocruz/Ufam/UEA); além de estudantes oriundos do Programa de Iniciação Científica do ILMD/Fiocruz Amazônia.

Cada participante poderá enviar até dois resumos vinculados à sua inscrição. Não há limite para participação em coautoria de trabalhos inscritos por outros participantes. 

Os trabalhos apresentados na modalidade Pôster Eletrônico devem ser submetidos em uma das categorias: Saúde Coletiva; Biologia da Interação Patógeno Hospedeiro; e Relato de Experiência.

Os trabalhos apresentados por estudantes de Iniciação Científica devem ser indicados na modalidade Painel Aspirante, em uma das seguintes categorias: Saúde Coletiva; Biologia da Interação Patógeno Hospedeiro; e Relato de Experiência. Eles concorrerão à premiação de "Melhores trabalhos do evento", dentro de cada uma das categorias.

O evento anual é gratuito, totalmente virtual e dicutirá agravos relevantes de saúde no país mediante a compreensão de como fatores ambientais, sociais, econômicos e biológicos promovem e potencializam os efeitos negativos da interação entre doenças nas diferentes populações. Além disso, serão discutidos os avanços científicos em temáticas de relevância para a pesquisa dos pós-graduandos, em particular os da Fiocruz Amazônia; bem como estimular a troca científica entre os alunos dos diferentes cursos, e divulgar os projetos de pesquisa desenvolvidos pelos discentes dos Programas.

Segundo a coordenadora da iniciativa, Priscila Aquino, que é pesquisadora do ILMD, a ideia é que o evento "proporcione subsídios para discutir agravos relevantes de saúde dentro de um contexto de sindemias nas diferentes populações, assim como divulgue informações, com base em evidências científicas, sobre os desafios e as oportunidades no campo da saúde na região amazônica e no país como um todo”, explica Priscila Aquino, coordenadora do evento.

Exposição virtual

Em paralelo à apresentação de trabalhos científicos, também ocorrerá a Exposição Virtual Fotográfica nas categorias: Enfrentamento à Pandemia de Covid-19; Determinantes Sociais e Cuidado em Saúde de Populações Amazônicas; Fatores Biológicos e Eco-Epidemiologia de Doenças na Amazônia; e Patógenos e Seus Vetores.

Os critérios para a seleção das fotografias serão: criatividade, originalidade, relevância e conformidade com a categoria escolhida. Para informações e inscrições acesse

Para inscrições e mais informações sobre o evento, acesse Campus Virtual da Fiocruz

Publicado em 09/11/2021

IV Encontro Virtual de Divulgação Científica discutirá o tema comunicação como direito

Autor(a): 
Valentina Leite (VPEIC/Fiocruz)

Comunicação pública na saúde é o tema do próximo Encontro Virtual de Divulgação Científica, que já tem data marcada. No dia 12 de novembro, das 10h às 12h30, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) convida para um bate-papo em tempo real sobre formatos, linguagens e desafios da comunicação pública na área da saúde. É possível acompanhar o evento pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube, com tradução simultânea em libras.

Para compor a mesa, os convidados são: a coordenadora de Comunicação Social da Fiocruz, Elisa Andries; o assessor especial da TVE Bahia e Educadora FM da Bahia, Felipe Calheiros; e o coordenador e editor-chefe do Programa Radis de Comunicação e Saúde, Rogério Lannes. A responsável pela moderação do evento é a Coordenadora do Serviço de Jornalismo e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz, Raquel Aguiar.

Em suas edições anteriores, o Encontro Virtual de Divulgação Científica já abordou temáticas como: Diálogos entre ciência e sociedade: desafios da institucionalização; Redes de pesquisa e divulgação científica; e Divulgação científica e mídias sociais.

Assim como nas outras edições, o chat do Youtube estará aberto para questões e intervenções do público. Sem necessidade de inscrição prévia, o evento é voltado para pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados. Participe!

Conheça os convidados

Elisa Andries. Coordenadora de Comunicação Social da Fiocruz. Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), trabalhou quase 10 anos no jornal O Globo, com passagens pelos jornais de Bairros e pelas editorias de Ciência, Internacional e Economia. Na Fiocruz desde 2002, atuou como assessora de comunicação da ENSP/Fiocruz e assumiu a comunicação da presidência em 2014, atuando em emergências sanitárias como ebola, zika, febre amarela e, agora, Covid-19.

Felipe Peres Calheiros. Assessor Especial da Direção Geral da TVE Bahia e Educadora FM da Bahia, tem trajetória na produção audiovisual e na comunicação pública. Graduado em Direito e em Administração, mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local e doutorando em Educação Artística pela Universidade do Porto. Possui 20 prêmios e menções honrosas por documentários exibidos em mais de 100 festivais. Já atuou no Núcleo de TV e Rádios universitárias da Universidade Federal de Pernambuco e como Vice-Presidente e Diretor de Programação e Produção da Empresa Pernambuco de Comunicação S/A - TV Pernambuco.

Rogério Lannes Rocha. Jornalista, mestre em Comunicação e Cultura e doutorando em Informação e Comunicação em Saúde. É coordenador e editor-chefe do Programa Radis de Comunicação e Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Radis/Ensp).

Raquel Aguiar. Jornalista. Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde (Icict/Fiocruz) com tese reconhecida com menção honrosa no Prêmio Capes de Teses em 2016. Coordenadora do Serviço de Jornalismo e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz, com larga experiência na comunicação em contextos de crises sanitárias. Temas de produção acadêmica: biopoder, desigualdade em saúde, crises sanitárias, doenças negligenciadas, Zika, Covid-19.

Publicado em 29/10/2021

Vigifronteiras dá início a curso com aulas abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Nos dias 8 e 12 de novembro, o Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) realizará sua semana de recepção ao novos alunos com aulas abertas a todos os interessados na temática do curso. A primeira atividade debaterá os desafios na formação de profissionais e seus impactos na gestão, e será proferida pelo infectologista da Fiocruz Mato Grosso do Sul, Julio Croda, no dia 8/11, às 10h. Já no dia 12, às 9h, o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública, Paulo Sabroza falará sobre a vigilância em saúde num cenário de crise. A semana de recepção conta ainda com atividades de acolhimento e outros momentos voltados especificamente aos 75 novos alunos. As apresentações públicas serão transmitidas pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. O Programa VigiFronteiras-Brasil é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). 

A coordenadora do VigiFronteiras-Brasil, Eduarda Cesse, falou sobre o entusiasmo do início da turma após quase dois anos de preparação, destacando que a formação de profissionais, mestres e doutores, é estratégica. "Particularmente neste momento de grave crise sanitária, a área de vigilância reveste-se de grande importância e essa formação dará suporte à gestão desse campo na região de fronteiras do Brasil com os países sul-americanos vizinhos”, ressaltou ela, que é também Coordenado-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz. 

Durante a recepção dos novos alunos, haverá o acolhimento acadêmico do corpo discente pela Coordenação do VigiFronteiras-Brasil e representantes das instituições que formam o consórcio: Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul. Os alunos serão brindados ainda com apresentações dos corais da Fiocruz e da Fiocruz Pernambuco.

Programa VigiFronteiras-Brasil

O Programa VigiFronteiras-Brasil foi lançado em março de 2021 e teve seu processo seletivo realizado de forma remota. Mais de mil candidatos se inscreveram, a maioria gestores e profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul. Desses, 75 foram selecionados, sendo 15 estrangeiros. Eles irão cursar mestrado ou doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente, Saúde Pública e Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia. Os cursos são presenciais, mas enquanto a emergência sanitária pela Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados serão oferecidas na modalidade remota (online) nos polos determinados para a oferta: Escritório Regional da Fiocruz de Mato Grosso do Sul, Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Manaus) e Instituto Federal do Amazonas (Tabatinga/AM). 

O Brasil tem uma enorme fronteira territorial com os demais países da América do Sul que se caracteriza por um intenso fluxo de populações. Essa movimentação interfere no padrão de ocorrência das doenças, na circulação de patógenos e no funcionamento dos sistemas de saúde dos países que têm fronteiras uns com os outros. Por conta dessas características, é importante que os profissionais de saúde que atuam nessas localidades (na gestão do sistema de saúde ou na assistência), conheçam um pouco mais dessa dinâmica populacional e como ela interfere nos padrões epidemiológicos e no funcionamento dos serviços prestados. É estratégico estarem preparados para responder adequadamente as necessidades de saúde dessas populações. Nesse cenário, foi criado VigiFronteiras-Brasil. 

Seu objetivo é formar mestres e doutores para contribuir com o fortalecimento das ações e serviços de vigilância em saúde nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países vizinhos (Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, e uma Região Ultramarina da França, a Guiana Francesa). O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já no mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses. 

Confira a programação aberta detalhada:

8/11 -  segunda-feira 

9h – Mesa de abertura
Nísia Trindade Lima - Presidente da Fiocruz
Cristiani Vieira Machado - Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz)
Representante do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz)
Eduarda Cesse  - Coordenadora-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic/Fiocruz)
Representante da Opas/OMS
Representante da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

9h50 – Boas-vindas da coordenação
Cristiani Vieira Machado - Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz)
Eduarda Cesse  - Coordenadora-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic/Fiocruz)
Andréa Sobral - Coordenadora Pedagógica do Programa VigiFronteiras-Brasil

10h – Vigilância em Saúde nas fronteiras: os desafios na formação de profissionais e seus impactos na gestão
Palestrante: Júlio Croda - infectologista, Pesquisador da Fiocruz Mato Grosso do Sul e Professor da UFMS)

Transmissão: https://youtu.be/rhbXn3IVGO4a

12/11 - sexta-feira - 9h

9h – O papel da Vigilância em Saúde no cenário de emergências em Saúde Pública
Palestrante: Paulo Sabroza - professor e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz)
Debatedores: 
Paulo Peiter - pesquisador do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC/Fiocruz
Carlos Machado - pesquisador da Ensp/Fiocruz, coordenador do Centro de Estudos para Emergências e Desastres em Saúde e (Cepedes) e do Observatório Covid-19, ambos da Fiocruz. 
Mediação: 
Andréa Sobral - pesquisadora da Ensp/Fiocruz e coordenadora pedagógica do Programa VigiFronteiras-Brasil

11h – Encerramento

Transmissão: https://youtu.be/OMmh_A8clC

Publicado em 03/11/2021

Educação: Fiocruz realizará seminário internacional sobre cooperação com Moçambique

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Fiocruz é uma instituição que tradicionalmente estabelece cooperações com diferentes instituições brasileiras e internacionais buscando inovar e ampliar seu escopo de atuação, assim como fomentar o desenvolvimento de organizações parceiras. A relação com Moçambique, país africano com o qual temos importantes laços culturais e históricos, já vem de décadas e se dá em diferentes áreas. Para compartilhar experiências de ambos os países no âmbito da cooperação estruturante em saúde, será realizado, no dia 11 de novembro, o Seminário Internacional Fiocruz-Moçambique: Projeto Coopbrass e perspectivas estruturantes para a cooperação Sul-Sul. 

O encontro virtual reunirá pesquisadores e professores brasileiros e moçambicanos, será aberto ao público e transmitido ao vivo pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube.

A programação terá início às 9h e conta com apresentações sobre as experiências dos países; o histórico e contexto das cooperações entre Brasil e Moçambique; e ainda perspectivas futuras do Programa de Cooperação Estratégica com o Sul Global (Projeto Coopbrass), e outras iniciativas que envolvem os dois países. 

Para a coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, a realização deste encontro será um rico momento de compartilhamento de experiências entre Brasil e Moçambique. “No âmbito dessa parceria, importantes iniciativas vêm contribuindo para o avanço da cooperação estruturante em saúde, por meio da formação de profissionais, do desenvolvimento de pesquisas e, consequentemente, do fortalecimento do sistema de saúde em Moçambique. O Projeto Coopbrass, liderado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), vem corroborar com essas iniciativas", detalhou Eduarda. 

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, ressaltou a importância da área da educação nessa cooperação com os países latino-americanos e os africanos de língua portuguesa. Ela contou que, no caso de Moçambique, "a parceria com o Instituto Nacional de Saúde, que acontece há mais de uma década, já permitiu a formação de cerca de 60 mestres em Ciências da Saúde e em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. No projeto Coopbrass, essa cooperação envolve também a Universidade Lúrio, e permitirá fortalecer iniciativas de ensino e pesquisa com as duas instituições". 

Confira a programação completa e acompanhe o encontro ao vivo no canal da Videosaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube.

Publicado em 19/10/2021

Fiocruz homenageia seus docentes e estudantes

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Um grande mosaico de conhecimento, partilha, aprendizado, orgulho e gratidão. Assim foi desenhado o encontro da Fiocruz em homenagem aos contemplados na edição 2021 dos Prêmios Capes de Teses, Oswaldo Cruz de Teses e Medalha Virgínia Schall de Mérito Educacional. A cerimônia, marcada pela emoção, aconteceu no Dia do Mestre, 15 de outubro, e foi também uma homenagem a todos que diariamente dedicam-se à educação brasileira, especialmente ao desenvolvimento e fortalecimento da saúde, ciência e tecnologia, áreas que tanto sofrem restrições neste país. A íntegra do evento, que contou com abertura e encerramento feitos pela Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí, está disponível no canal da Fiocruz no Youtube.

“Hoje deveria ser um dia apenas de congraçamento, mas que ele seja também parte da mobilização em defesa da Ciência”, conclamou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, evidenciando que a mobilização sem o efetivo reconhecimento por meio de recursos que garantam essas atividades é apenas discurso vazio.

Além da presidente, integraram a mesa de abertura, a Coordenadora-Geral de Educação, Cristina Guilam, o coordenador de Articulação Política da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-RJ), Emanuel Rodolpho Moura Batista de Oliveira; a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), Mychelle Alves Monteiro e a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, que falou sobre o quanto as premiações e também esse momento de celebração com os estudantes e docentes são especiais para a Fiocruz.

Professor, pesquisador e referência na saúde coletiva brasileira

O contemplado na edição 2021 com a Medalha Virgínia Schall de Mérito Educacional foi o docente e pesquisador aposentado do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco) e professor associado aposentado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Eduardo Maia Freese de Carvalho. A sua homenagem foi conduzida pela coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, amiga, aluna e grande admiradora de Freese, Eduarda Cesse, que na ocasião, trouxe também diversos depoimentos de ex-alunos e colegas de trabalho que tem em Freese uma grande referência.   

O ganhador da Medalha Virginia Schall nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, em 1950. Formou-se em Medicina pela UFPE, especialista em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), mestre em Medicina Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro  (UERJ) e doutor em Ciências Sociossanitárias pela Universidad Complutense de Madrid, Espanha. Eduardo é pai de cinco filhos e avô de oito netos.

Em sua trajetória acadêmico-científica e na gestão, Eduardo empregou sua capacidade de articulação junto a lideranças nacionais, participou de projetos e se engajou no movimento sanitário nas décadas de 1970 e 1980, que foram determinantes para o desenvolvimento da área da Saúde Coletiva e da Saúde Pública no país. Foi o principal articulador da fundação do Departamento de Saúde Coletiva (Nesc) do Instituto Aggeu Magalhaes, liderando-o de 1987 a 1989 e de 1995 a 2000. Ele também fundou o Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da instituição em 1996, foi vice-diretor de Ensino de 1999 a 2007 e dirigiu do IAM de 2007 a 2013. Produziu conhecimentos ao realizar e coordenar pesquisas no Laboratório de Avaliação, Monitoramento e Vigilância em Saúde (LAM-Saúde), em áreas como epidemiologia das doenças crônicas não transmissíveis, avaliação de programas e serviços de saúde e transição epidemiológica, demográfica e nutricional em parceria com instituições nacionais e internacionais.

Freese orientou ainda 33 dissertações de mestrado e 18 teses de doutorado, contribuindo para a formação de profissionais para o Sistema de Saúde do Nordeste, especialmente para Pernambuco. Publicou 90 artigos, organizou e publicou cinco livros e teve 35 capítulos divulgados em obras da área da Saúde Pública. Em 2002, recebeu a Medalha Hortênsia Hurpia de Hollanda como reconhecimento ao seu pioneirismo e inovação do ensino no IAM. E neste ano de 2021, recebeu a Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional ao professor Eduardo Freese.

“Eduardo, você é um grande professor e nenhuma medalha seria tão adequada. Você tem nosso respeito, carinho e enorme gratidão por tudo que realizou e continuará a realizar”, disse a presidente da Fiocruz ao amigo Eduardo Freese, que agradeceu a Nísia e toda equipe gestora, docentes e pesquisadores que vem trabalhando de forma unida neste difícil momento de enfrentamento da pandemia. "Agradeço especialmente aos gestores dos vários centros regionais, que são fundamentais para garantir a dimensão nacional da Fiocruz, em particular o IAM/Fiocruz Pernambuco pela formação de recursos humanos na região para a área biológica e da saúde pública", disse ele.  

Em consonância às falas apresentadas na mesa de abertura, Eduardo destacou também a importância de mais investimentos para o Sistema Único de Saúde nos diferentes níveis de atenção para, assim, garantir o atendimento adequado às necessidades da população de forma descentralizada. Ele finalizou agradecendo a todos os responsáveis por sua formação em saúde pública, à coordenação de pós-graduação e a todos os alunos "com os quais também aprendi muito durante as aulas e orientações dos vários estudos e pesquisas".

Prêmio Capes de Teses e Prêmio Oswaldo Crus de Teses

Em uníssono, alunos premiados e seus respectivos orientadores e coorientadores nos Prêmios Capes de Teses e Oswaldo Crus de Teses falaram sobre dedicação, empenho e gratidão. Muitos lembraram as trajetórias percorridas, contaram histórias de vida que se entrelaçavam com a Fundação desde crianças e alguns rememoraram a entrada na Fiocruz ainda antes da graduação, por meio de programas institucionais de iniciação e vocação cientifica, como Pibic, Pibiti e Provoc.

Prêmio Capes de Tese – Menções Honrosas:

  • Fernanda de Oliveira Demitto Tamogami – Área Medicina I – trabalho: Desfechos de Tratamento e regimes terapêuticos usados para TB – HIV. Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Orientadora Valéria Cavalcanti Rolla e coorientador Bruno de Bezerril Andrade.
  • Anelise Andrade de Souza – Área Saúde Coletiva – trabalho: Efeito da interação entre saneamento e o Programa Bolsa Família na morbidade e mortalidade por desnutrição e diarreia em crianças menores de cinco anos de idade: um estudo ecológico de municípios brasileiros. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas). Orientador Léo Heller e coorientadores Sueli Aparecida Mingoti e Rômulo Paes de Sousa.
  • Roberta Falcão Tanabe – Área Saúde Coletiva – trabalho: Corpos híbridos - a tecnologia incorporada na vida: explorando as relações de cuidado de crianças com condições crônicas complexas em Terapia Intensiva. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). Orientadora Martha Cristina Nunes Moreira.  

Prêmio Oswaldo Cruz de Teses

Área Ciências Biológicas Aplicadas e Biomedicina

Premiada:

  • Jéssica Bodolato Corrêa da Silva – Avaliação da resposta imune efetora e de memória de pacientes infectados ou com histórico de infecção por DENV e ZIKV. Orientadora Luzia Maria de Oliveira Pinto. Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)

Menção honrosa:

  • João Ramalho Ortigão Farias – O papel da integrina VLA-4 em linfócitos T: possível ação reguladora sobre os processos de ativação e diferenciação. Orientador Vinícius Cotta de Almeida e coorientador Wilson Savino. Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)
  • Sabrina Alves dos Reis – O papel do tecido adiposo para a imunopatologia da hanseníase. Orientador Flavio Alves Lara. Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Ciências Humanas e Sociais

Premiada:

  • Giulia Engel Accorsi – Sífilis, loucura e civilização: a paralisia geral progressiva e institucionalização do campo neuropsiquiátrico no Rio de Janeiro (1868-1924). Orientadora Cristiana Facchinetti e coorientador André Felipe Cândido da Silva. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

Menção honrosa:

  • Allan de Gouvêa Pereira – Tecnologias do cuidado de si: o uso de aplicativos de saúde para o gerenciamento do câncer. Orientadora Kátia Lerner. Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).

Medicina

Premiada:

  • Natana Chaves Rabelo – Sequenciamento de nova geração aplicado às síndromes com heterogeneidade clínica e genética: um modelo para o SUS a partir das RASopatias. Orientador Juan Clinton Llerena Junior e coorientadora Sayonara Maria do Carvalho Gonzalez. Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Aplicada à Saúde da Criança e da Mulher, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

Saúde Coletiva

Premiada:

  • Juliana Mara Andrade – Efeito da síndrome da fragilidade na qualidade de vida relacionada à saúde e o papel desta condição na expectativa de vida de idosos não institucionalizados. Orientadora Fabíola Bof de Andrade e coorientadora Flávia Cristina Drumond Andrade. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).

Menção honrosa:

  • Maíra Domingues Bernardes Silva – Aleitamento materno na atenção neonatal e infantil de alta complexidade: estudo de coorte. Orientadora Enirtes Caetano Prates Melo e coorientadores Raquel de Vasconcellos Carvalhaes de Oliveira e João Aprígio Guerra de Almeida. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
  • Patricia de Oliveira da Silva Scaranni – Consumo de alimentos ultraprocessados e seus efeitos sobre os lipídios plasmáticos e a pressão arterial. Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil). Orientadora Maria de Jesus Mendes da Fonseca e coorientadora Letícia de Oliveira Cardoso. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).

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