O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está com quatro vagas abertas para o curso de doutorado 2019. Os candidatos às bolsas de estudo devem se inscrever até o dia 24 de janeiro.
O objetivo do programa é formar docentes de nível superior e pesquisadores em nível de doutorado, qualificando-os para o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas no campo das doenças infecciosas e parasitárias. Os alunos também serão formados para a identificar e manejar questões associadas aos aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais da área.
Inscreva-se aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.
Saiba mais sobre o programa, que tem conceito 6 da Capes e existe desde 1987.
Com uma formação feita majoritariamente por instituições privadas, os profissionais de radiologia exercem importantes funções no Sistema Único de Saúde (SUS). São os responsáveis, por exemplo, pela realização de exames radiográficos e a preparação de pacientes que vão se submeter a mamografias, tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas e ultrassonografias, entre outros.
Foi por reconhecer a importância de uma formação pública, mais alinhada aos princípios e diretrizes do SUS para profissionais em radiologia, que a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) passou a oferecer, em 2012, o seu primeiro curso técnico na área. Segundo Alexandre Moreno, coordenador do curso na EPSJV/Fiocruz, no estado Rio de Janeiro, somente a Escola oferece de forma gratuita a formação técnica. “No Brasil, em sua maior parte, os cursos oferecidos são privados, sem a premissa da saúde pública do SUS. Um dos desafios é ter mais espaço para essa formação nas instituições públicas. Precisamos avançar nas parcerias. É por meio delas que a gente avança na área da saúde e defende o nosso SUS - onde, apesar de todos os problemas, a maior parte dos brasileiros é atendida”, ressalta.
Conheça dois cursos em radiologia ofertados pela Escola Politécnica e disponíveis aqui no Campus Virtual Fiocruz:
• Radiologia
• Atualização profissional em controle de qualidade da manutenção de equipamentos de radiologia médica
Radiologia no SUS
Para debater sobre o trabalho do profissional da área, no início de dezembro, a Escola Politécnica promoveu o I Simpósio de Radiologia, em conjunto com o II Simpósio Carioca de Radiologia CRTR4. O evento teve como principal objetivo discutir o desenvolvimento tecnológico do setor e o perfil profissional dos trabalhadores especialistas nas técnicas radiológicas para o século XXI.
O vice-diretor de pesquisa da EPSJV/Fiocruz, Sérgio Ricardo de Oliveira, afirma que, atualmente, há uma grande demanda para o setor. “Hoje, o SUS depende de uma grande quantidade de trabalhadores para atuarem, especificamente, em serviços de imagens que cada vez se tornam mais complexos em relação ao equipamento”. Segundo ele, além da capacitação de trabalhadores para o serviço público, voltada a atenção e ao atendimento, há também demandas relacionadas a operação dos equipamentos. "Há uma dicotomia entre o que temos de equipamento e a capacidade do profissional em operacionalizar esse sistema”.
Formação pública na Fiocruz
Desde 2016, a EPSJV/Fiocruz oferece o curso de habilitação técnica em radiologia, na modalidade subsequente ao ensino médio. Em 2012, passou a ofertar também a especialização técnica em proteção radiológica para ambientes de saúde, voltada para profissionais da área da saúde. O foco do curso era prevenir os riscos que a técnica das radiações ionizantes — usada em radiografias e mamografias — trazem tanto para o trabalhador como para o usuário.
A Escola construiu também o currículo e organizou turmas do curso de especialização técnica de nível médio em mamografia. A formação visa aprofundar conhecimentos dos alunos, que têm a oportunidade de fazer estágio supervisionado em instituições públicas de saúde. Há previsão de abertura de uma nova turma em 2019.
Leia mais na Agência Fiocruz de Notícias.
Por Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) está com inscrições abertas para os seus cursos de especialização até o dia 30 de janeiro. As iniciativas fazem parte do programa de pós-graduação Lato sensu do Instituto, que tem o objetivo de aprofundar conhecimentos teóricos e práticos de profissionais em saúde, ciência e tecnologia.
Todos os cursos têm duração mínima de 360 horas e exigem a entrega de monografia ou trabalho final de curso para a emissão do certificado de conclusão. Para 2019, há vagas destinadas a enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos.
Saiba mais sobre os cursos oferecidos, acessando os editais:
Se interessou? Então, escolha o seu e inscreva-se aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.
Por Campus Virtual Fiocruz | Foto: Unsplash
A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) divulgou o resultado dos selecionados na segunda chamada para os cursos de curta duração com abrangência internacional (2018-2019). O edital, que é uma das ações do Programa de Integração da Fiocruz, seleciona cursos que podem oferecer créditos em programas Stricto sensu e prioriza programas que resultam da parceria entre unidades.
São selecionadas até dez propostas para cada chamada, considerando critérios como: o caráter internacional do curso, a relevância do tema e as propostas apresentadas por parcerias entre programas de pós-graduação ou que contemplem alunos de programas diversos.
O projeto será executado por meio da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec). Para a segunda chamada, os cursos devem ser executados no período de 2 de janeiro a 28 de junho de 2019. Para saber mais, acesse o edital completo.
Confira a lista do resultado. Parabéns aos selecionados!
E fique atento, que ano que vem tem mais: a terceira chamada será em março de 2019.
O Centro de Apoio ao Discente (CAD) e a Coordenação de Saúde do Trabalhador querem ouvir os estudantes de pós-graduação da Fiocruz. Por isso, no dia 3 de dezembro, promove a roda de conversa Construindo redes de cuidado na pós-graduação. A proposta é conversar com alunos de diferentes cursos e áreas sobre trabalho e saúde, assim como pensar questões relacionadas à vida profissional.
Cada vez mais, a preocupação com o impacto da formação sobre a saúde mental dos estudantes se torna um tema comum entre os pesquisadores. Estudos da área mostram que o sofrimento psíquico em discentes faz parte da trajetória acadêmica. Pressão social, dificuldades financeiras e medo do futuro são apenas alguns exemplos dos percalços enfrentados pelos estudantes.
Centro de Apoio ao Discente: intervir e acolher
Uma pesquisa realizada este ano pela Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) mapeou 3.618 estudantes matriculados em 2017 na Fundação. Desse total, 782 estudantes relataram já ter vivenciado algum tipo de sofrimento durante o curso de pós-graduação – sendo que 446 declararam que o sofrimento tinha relação direta com o curso.
Para a coordenadora do Centro de Apoio, Márcia Silveira, este espaço foi aberto justamente para acolher e atuar, conforme o caso, na mediação de situações vividas pelos alunos. “O sofrimento que eles experimentam não é apenas uma questão pessoal e pode estar relacionado, por exemplo, ao momento em que vivemos, de horizontes sombrios para a ciência e de falta de perspectiva profissional”, comenta. Ela acredita que a ausência de laços emocionais significativos, pouco valorizados na sociedade de consumo, e a competitividade do mercado também podem ser agravantes desse quadro.
Por isso, estudante, lembre-se: na Fiocruz, a sua saúde mental importa. Participe da roda de conversa!
Construindo redes de cuidado na pós-graduação
Dia 3/12, às 13h30
Sala de treinamento da CST, ao lado da Asfoc (Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ)
Por Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)
Como ampliar a utilização de produtos e métodos mais naturais e inovadores em saúde? Pensando nisso, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) desenvolveu o curso de especialização em inovação em fitomedicamentos, que inscreve candidatos até 7 de dezembro*.
A seleção é voltada a profissionais de diferentes áreas de formação, com interesse em se qualificar para atuar na cadeia de desenvolvimento tecnológico e inovação de fitomedicamentos no Brasil, na perspectiva da sustentabilidade. Para participar, é preciso apenas comprovar a conclusão de um curso superior. São oferecidas 30 vagas.
A carga horária da especialização é de 360 horas, com regime presencial no Complexo Tecnológico de Medicamentos de Farmanguinhos, que fica em Jacarepaguá (Rio de Janeiro). O início das aulas é em março de 2019.
O curso é uma iniciativa do Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde (NGBS), de Farmanguinhos, que qualifica profissionais para as áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação de medicamentos de origem vegetal, tendo em vista a dinâmica da inovação como um processo social, ambiental, econômico e sustentável.
Atualize-se! Faça a sua inscrição aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.
Mais informações
E-mail: educacao@far.fiocruz.br
Telefone: (21) 3348-5058
Por Campus Virtual Fiocruz
*Atualizada em 3/12/2018. Acesse a errata do edital aqui.
Publicação : 13/11/2018
Apresentação realizada na Câmara Técnica de Educação, no dia 17 de outubro, sobre estudos para análise da atuação profissional de egressos de residências médica e multiprofissional em saúde e com egressos de programas de pós-graduação Strictu sensu. O estudo utiliza métodos de pareamento com bases oficiais do governo para identificar a trajetória de egressos de programas de residência da Fiocruz. Além de obter informações sobre atividades profissionais, a busca permite em alguns casos atualizar as informações de contato, possibilitando convidar os profissionais a participarem de pesquisas ou de novos serviços para egressos oferecidos pela Fiocruz.
Publicação : 12/11/2018
Proposta da Fiocruz de revisão do sistema de avaliação da pós-graduação brasileira a ser encaminhada para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O documento foi elaborado por um grupo de trabalho e apresentado por sua coordenadora, Dora Chor (pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz), no dia 17 de outubro, durante a Câmara Técnica de Educação (CTE).
Publicação : 12/11/2018
Apresentação de Rita Barradas Barata sobre o Sistema de Avaliação da Pós-graduação no Brasil, realizada no dia 16 de outubro de 2018, como parte da reunião da Câmara Técnica de Educação da Fiocruz (CTE).
A Câmara Técnica de Educação da Fiocruz (CTE) se reuniu nos dias 16 e 17 de outubro. Este ano, o encontro com os representantes das unidades integrou a programação da Semana de Educação. O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral, lembrou que o objetivo da reunião era dar continuidade às discussões sobre o Planejamento Integrado da Educação na Fiocruz (Pief), definido como coletivamente como estratégia para a construção da Política Educacional da Fiocruz – recomendação do VIII Congresso Interno (2017).
Em 2018, os trabalhos têm se concentrado no diagnóstico da oferta atual, a partir das discussões nas unidades, que organizaram e enviaram informações para Coordenação Geral de Educação (CGEd/Fiocruz) sobre: conteúdos das ofertas, duplicidades e possibilidades de compartilhar disciplinas. Foram realizadas reuniões com 21 unidades e escritórios da instituição, para trocar informações e esclarecer dúvidas sobre o material produzido.
O Pief tem como principais objetivos ampliar a integração das atividades de educação entre as unidades, avançar na gestão das informações e processos de comunicação, conhecer e melhor avaliar o trabalho desenvolvido pelos diversos agentes da área para avançar em formulações conjuntas, estimular cooperações e melhor aproveitar os recursos.
No primeiro dia da Câmara Técnica (16/10), o debate se concentrou na definição de temas estratégicos considerando a formação para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Já no dia 17, a coordenadora geral de Educação, Cristina Guilam, abriu o encontro apresentando a equipe. Em seguida, o assessor da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Paulo Carvalho, fez uma síntese do dia anterior e comentou sobre como os trabalhos estavam organizados, destacando que o objetivo seria então alinhar propostas e fazer sugestões de melhoria.
Os membros da Câmara buscaram, primeiramente, compreender e definir o que é estratégico para a Fiocruz, debatendo sobre um grande tema que pudesse ser desenvolvido de modo a nortear os programas, considerando a Visão institucional. A coordenadora geral de Educação, Cristina Guilam, propôs que, após as discussões fosse elaborado um projeto piloto. Por sua vez, a assessora da Coordenação do Lato sensu, Tânia Celeste, sugeriu o tema “educação, saúde e sociedade”.
No encontro, também foi apresentada a proposta do grupo de trabalho da Fiocruz dedicado a encaminhar questões relacionadas à avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O GT é coordenado pela pesquisadora Dora Chor, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
Depois, os participantes conheceram o novo sistema de gestão das informações acadêmicas, que está sendo desenvolvido pela Coordenação-Geral de Gestão de Tecnologia de Informação (Cogetic) junto com a CGEd. Neste ambiente único, será possível gerenciar as informações das modalidades Stricto sensu, Lato Sensu e do nível técnico de forma integrada e acompanhar a vida acadêmica dos estudantes desde a seleção até seu desligamento.
A trajetória dos alunos egressos também foi pauta da Câmara Técnica. Paula Xavier, coordenadora de Informação e Comunicação da VPEIC/Fiocruz e também do Observatório da Fiocruz em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. Ela apresentou um estudo piloto com 1168 egressos, realizado a partir do pareamento de informações com bases oficiais do governo. O levantamento mostra que quase 50% dos egressos continuam trabalhando nas suas áreas de atuações na Fiocruz.
Paula comentou, ainda, sobre as ações adotadas para envolver os diversos atores da instituição, com o objetivo de formular e implantar uma política de ciência aberta. Considerando a importância de capacitar os alunos de pós-graduação, durante a CTE foi lançado um curso sobre o tema. Fruto de uma parceria entre a Vice-presidência e a Escola Corporativa Fiocruz, o curso será oferecido na modalidade de educação à distância (EAD), a partir de novembro.
Por fim, Milton Moraes, coordenador geral adjunto de Educação, falou sobre o Programa de Internacionalização da Fiocruz. Ele lembrou que as ações não se restringem apenas ao Programa Institucional de Internacionalização da Capes, mas envolvem a formação de diversas redes e parcerias. Segundo Milton, 63% dos pesquisadores brasileiros nunca saíram do Brasil. Ele acredita que, além de ampliar a mobilidade acadêmica, é preciso estimular diversas iniciativas para fomentar este ambiente, tais como: estimular a cooperação Sul-Sul e parcerias em cotutela, assim como promover o uso de ferramentas de informação e comunicação que facilitem o acesso e desenvolvimento de alunos estrangeiros, entre outras medidas.