Apesar de terem chegado aqui muito antes dos europeus, os povos indígenas ainda hoje são discriminados e precisam brigar por seus direitos. Neste dia de conscientização e luta, 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, o Campus Virtual Fiocruz destaca que vem contribuindo com formações voltadas aos profissionais da saúde, com o desenvolvimento de cursos de qualificação, online e gratuitos, na área da saúde indígena, fomentando o acesso a informações e ao conhecimento técnico e científico aos profissionais de saúde, indígenas e não indígenas, que atuam nos territórios ou se interessam por essa temática. Cerca de 16 mil pessoas já fizeram nossos cursos, online e gratuitos, que tratam especificamente sobre saúde indígena: Participação e controle social em saúde indígena; Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais; e Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas. Conheça nossas formações, entenda mais sobre essa questão e inscreva-se!
A educação é estratégia fundamental para a prevenção e o enfrentamento das adversidades que, especificamente nos últimos tempos, vêm sendo vivenciadas pelas populações e territórios indígenas. Em pronunciamento em rede nacional, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, destacou a riqueza cultural das populações tradicionais e seu papel na preservação do meio ambiente. Ela falou sobre as ações do governo federal para enfrentar, por exemplo, a crise do povo Yanomami, em Roraima, e o combate a atividades criminosas na maior terra indígena do país. "Os territórios indígenas preservam 80% de toda a biodiversidade do planeta. E são as áreas onde ocorre a menor taxa de desmatamento. Sem o nosso cuidado com o meio ambiente, a crise climática se agravaria, provocando secas, inundações, ciclones e outros eventos ainda mais severos em todo o país", afirmou a ministra.
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Este dia especial, segundo ela, "é o momento de celebrarmos a riqueza cultural dos 305 povos indígenas que vivem neste nosso Brasil, que fazem parte do grande mosaico de tradições e histórias de resistência do nosso país. Vivemos em florestas, alguns de nós em áreas isoladas, mas estamos também nas cidades. Somos médicos, educadores, advogados, cientistas sociais, prefeitos, vereadores, deputados. Habitamos todos os biomas: Amazônia, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica, Pampa e Caatinga", disse ela, ressaltando como os indígenas estão inseridos no contexto da sociedade brasileira.
Assista, na íntegra, ao pronunciamento de Sônia Guajajara, a ministra dos Povos Indígenas do Governo Federal:
Campus Virtual Fiocruz - Conheça os cursos desenvolvidos especialmente aos povos que vivem em territórios indígenas e profissionais de saúde
Ao longo dos últimos anos, o CVF desenvolveu três cursos especificamente voltados à temática dos povos que vivem em territórios indígenas e profissionais de saúde: Participação e controle social em saúde indígena; Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais; e Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas. Além disso, o curso "Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos", que está em sua segunda edição, também traz conteúdos voltados às populações vulnerabilizadas, com questões específicas que abordam a saúde indígena. Todos são online e gratuitos. Inscreva-se já!
Curso Participação e controle social em saúde indígena
O curso Participação e controle social em saúde indígena tem o objetivo de fortalecer a participação social das lideranças e dos conselheiros indígenas nas instâncias formais do controle social do Subsistema de Saúde Indígena (SasiSUS) e do Sistema Único de Saúde (SUS). A formação é aberta a todos, mas foi elaborada especialmente para apoiar os Povos Indígenas em sua atuação no controle social e no movimento indígena em defesa ao direito à saúde, ou seja, é voltado a indígenas interessados na temática da participação social em saúde, lideranças comunitárias, professores e outros profissionais que trabalham com a temática.
O curso foi organizado em quatro módulos que apresentam conceitos, marcos legais e experiências que contribuíram para formar o campo das políticas públicas de saúde e da saúde indígena no Brasil, bem como conteúdos fundamentais para fortalecer a participação social dos povos indígenas nas estratégias de controle social e na definição de ações e de políticas de saúde voltadas à melhoria das condições de vida e de saúde dos Povos Indígenas no Brasil. Ele também conta com diversos textos de apoio, links de vídeos, podcasts e cards que poderão ser compartilhados nas redes sociais para fácil e rápida difusão de informações e conhecimento.
A formação é resultado de um trabalho coletivo, e foi construído em parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) a partir do diálogo constante entre pesquisadores, professores indígenas e não indígenas de diferentes instituições de pesquisa e de ensino das cinco macrorregiões do país que defendem os direitos à saúde e ao aprimoramento da atenção à saúde, oferecida em seus respectivos territórios, como integrantes do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural (INCT Brasil Plural), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), do Campus Virtual Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
Conheça o curso e inscreva-se!
Curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais
O curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais foi desenvolvido no contexto da emergência sanitária causada pelo coronavírus e está alinhado aos princípios do CVF no que se refere à disseminação de informações qualificadas e capacitação de profissionais de saúde no contexto da pandemia. Evidências científicas indicam maior chance de desfecho materno e neonatal desfavorável na presença da Covid-19 moderada e grave. Entre toda a população, grávidas e puérperas correm maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Consequentemente, mulheres indígenas são ainda mais vulneráveis. Portanto, esse curso busca aprimorar os protocolos específicos para esses grupos, com vistas à detecção precoce de infecção e redução da razão de mortalidade materna.
Nesse contexto, o Campus Virtual Fiocruz e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lançaram esse curso, que é voltado prioritariamente a profissionais e gestores de saúde que atuam na região da Amazônia Legal Brasileira, em especial voltados à saúde dos povos indígenas e tradicionais ribeirinhos e quilombolas.
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Curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
Extremamente impactada pela Covid-19, a população indígena – que tradicionalmente é mais suscetível a novas doenças em função de suas condições socioculturais, econômicas e de saúde – precisa de múltiplos esforços para o enfrentamento desta pandemia. Ciente dessas especificidades e suas necessidades, o curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população. A iniciativa vai ao encontro de dois eixos de atuação da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia: educação e apoio a populações vulnerabilizadas.
A formação buscou adequar e refletir sobre a resposta à pandemia no contexto dos povos indígenas. Ela foi elaborada pelo Campus Virtual Fiocruz, e teve a participação de pesquisadores de diversas unidades da Fiocruz, além de outras universidades e instituições parceiras. Assim como o curso de Atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais, essa formação está alinhada aos esforços e iniciativas do Campus Virtual e da Fiocruz como um todo de formação em larga escala de profissionais de saúde na temática da Covid-19.
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Curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos - 2ª edição
Lançamos a segunda edição do curso Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos técnicos, que foi revisto e ampliado. A formação, elaborada pela CVF, o Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/UFMG) e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde traz como novidades, entre outras coisas, atualizações sobre a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Emergência Sanitária, e a inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional.
Seu objetivo é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h. As inscrições estão abertas e o curso emite certificado aos participantes!
Conheça o curso e inscreva-se!
* com informações da Secretaria de Comunicação da Presidência da República
#ParaTodosVerem Banner com fundo escuro, no topo está escrito: Dia dos Povos Indígenas - Campus Virtual Fiocruz destaca cursos online e lembra a educação como estratégia de enfrentamento às adversidades. Na parte direita do banner, a foto de um homem indígena com cocar amarelo, corpo e rosto pintado. Na parte inferior do banner, as capas dos cursos com temáticas relacionadas aos indígenas.
Diagnóstico precoce, tratamento e acompanhamento. Esse é o lema da campanha 2024 da Organização Pan-Americana de Saúde para o Dia Mundial de Combate à Doença de Chagas. A data, celebrada em 14 de abril, busca aumentar a conscientização sobre a doença, melhorar a detecção precoce, expandir a cobertura diagnóstica e proporcionar acesso equitativo aos cuidados clínicos. Nesse sentido, o Campus Virtual Fiocruz vem trabalhando ao longo dos últimos anos com parceiros institucionais para a oferta do curso 'Cuidado para a doença de Chagas na Atenção Primária à Saúde'. Diferente de todas as outras iniciativas oferecidas pelo CVF, ressaltamos que essa formação ainda não está disponível para o público em geral. Desde 2023, ela acontece de maneira fechada, voltada somente a profissionais convidados provenientes dos município incluídos no projeto CUIDA Chagas. Nesta segunda-feira, em celebração ao Dia Mundial, o Campus Virtual lançou a versão internacional do curso, oferecida em espanhol, para cerca de 200 profissionais do Paraguai.
Dados do Ministério da Saúde (MS) estimam que cerca de 7 milhões de pessoas em todo o mundo estejam infectadas pelo Trypanosoma cruzi, o protozoário causador da doença, com uma grande concentração de casos na América Latina. Anualmente, são registrados aproximadamente 30 mil novos casos na região, resultando em cerca de 14 mil mortes. Além disso, aproximadamente 70 milhões de pessoas vivem em áreas de exposição, correndo o risco de contrair a infecção. Diversos fatores, como degradação ambiental, mudanças climáticas e condições socioeconômicas, contribuem para a disseminação da doença. A doença de Chagas é causada por um parasito e transmitida principalmente através do inseto conhecido como “barbeiro”.
No ano de 2024, a doença de Chagas, reconhecida como uma das doenças tropicais negligenciadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), completa 115 que foi descoberta. Para o MS, ela representa um desafio contínuo para a saúde pública nas regiões onde está presente. Neste ano, a enfermidade ganhou novo olhar com a instituição do programa Brasil Saudável, que busca a eliminação da doença no país até 2030. "O Brasil foi o primeiro país do mundo a lançar uma política governamental para eliminar ou reduzir, como problemas de saúde, 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações que enfrentam ciclos de pobreza, fome e desigualdades sociais. A doença de Chagas é uma delas. O Brasil Saudável reúne 14 diferentes ministérios, entre eles o da Saúde, num esforço para propor políticas públicas intersetoriais que sejam voltadas para a equidade em saúde e para a redução das iniquidades, fator diretamente ligado às causas do problema. Algo que vai além da oferta de tratamento para a doença".
Vale sempre destacar que a doença de Chagas tem cura e, quanto mais precoce for o diagnóstico e o quanto antes for iniciado o tratamento, maiores serão as chances de efetividade do tratamento.
Formação de profissionais de saúde no Brasil e Paraguai
O curso oferecido por meio do Campus Virtual Fiocruz é parte de um grande processo de capacitação voltado especificamente a profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS) e da atenção à saúde materno-infantil envolvidos na vigilância e no cuidado de pessoas com doenças transmissíveis nos municípios elencados pelo Projeto Comunidades Unidas para Inovação, Desenvolvimento e Atenção para a doença de Chagas (CUIDA Chagas), liderado no Brasil pelo Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz). Na primeira oferta, realizada a partir de abril de 2023, participaram mais de 700 profissionais provenientes dos município de Janaúba (Minas Gerais), Rosário do Sul (Rio Grande do Sul), Riachão das Neves (Bahia), Paraúna (Goiás) e Igarapé Miri (Pará).
Já para a turma internacional, com início em abril de 2024, foram convidados cerca de 200 participantes. Neste momento, o Campus Virtual trabalha para a oferta de uma nova turma brasileira, que tem previsão de início ainda no primeiro semestre de 2024. Essas formações estão alinhadas a princípios internacionais no sentido de enfrentamento à doença. O curso é formado por três módulos, cujos focos são vigilância e monitoramento, teste rápido e gestão do cuidado para pessoas com doença de Chagas. Para além da capacitação, a sensibilização dos profissionais sobre a doença, seus sintomas, formas de tratamento e vigilância é uma estratégia determinante desta iniciativa. As iniciativas estão sob a coordenação de Andréa Silvestre de Sousa, que é pesquisadora do INI/Fiocruz.
O Campus Virtual Fiocruz é parceiro nas capacitações, promovendo as ofertas por meio de seu Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle), o que fomenta, além de grande potencial para a formação profissional em serviço, o alcance e a formação em larga escala. O CVF permite a criação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) customizáveis, o gerenciamento descentralizado por parte do ofertante e o suporte para atendimento aos alunos e docentes, garantindo atendimento qualificado e preciso.
CUIDA Chagas
O projeto CUIDA Chagas é uma iniciativa internacional inovadora que tem como principal objetivo a eliminação da transmissão vertical da doença de Chagas na América Latina. A ideia é consolidar modelos de implementação para a doença de Chagas que poderão ser replicados em diferentes contextos geográficos e epidemiológicos, utilizando uma abordagem abrangente de testar, tratar e cuidar que será integrada à atenção primária e à saúde materno-infantil, e incluirá, entre outros, serviços de aconselhamento; uso de TR para triagem, de modo a agilizar o processo de diagnóstico de doença crônica; uso de biologia molecular para facilitar o diagnóstico precoce de doenças crônicas em recém-nascidos e oferta de tratamento antiparasitário.
O CUIDA Chagas acaba de lançar também a web série documental 'Viver com Chagas', que apresenta histórias de vida de pessoas que convivem com a doença de Chagas, seus desafios, conquistas, demandas e seu dia a dia. A intenção da iniciativa é dar maior visibilidade à doença de Chagas, e que cada vez mais pessoas acometidas possam contar as suas experiências e ter voz ativa na construção de respostas e na elaboração de demandas para esta doença historicamente negligenciada.
No primeiro conjunto de vídeos você conhecerá a história da Lucimara, Jenny, Reyna e Bernardina, mulheres que narram desde quatro países da América Latina as suas vivências sobre como é ser diagnosticada pela doença, quais dificuldades enfrentam para a atenção e tratamento, e que cuidados procuram ter consigo mesmas e com os seus filhos/as e familiares.
Assista a essas e muitas outras histórias na web série Viver com Chagas. Acesse aqui a playlist completa do projeto e acompanhe as notícias no Instagram do projeto CUIDA Chagas. Assista ao primeiro capítulo da série:
Eu visto essa camisa!
Também por ocasião do Dia Mundial de Combate à Doença de Chagas, o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, no âmbito Programa de Pesquisa Translacional (PPT) em Doença de Chagas (Fio-Chagas), ligado à Vice-presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), falou sobre o trabalho que a instituição está fazendo em relação à doença. Além de Mario, diversos profissionais participaram do vídeo afirmando que "vestem a camisa" do enfrentamento à doença. Segundo Mario, a pesquisa de Chagas faz parte do DNA da Fiocruz e nossa instituição é pioneira na pesquisa dessa doença, desde a sua descoberta. "Muito tem sido feito desde então, no entanto, quando comemoramos os 115 anos, é preciso reconhecer que ainda temos muito trabalho à frente. A Fiocruz, através do Programa de Pesquisa Translacional em Doença de Chagas (Fio-Chagas), atua em diversas áreas – educação, desenvolvimento de novas terapias, diagnósticos, vetores em meio ambiente, na relação parasita-hospedeiro e também, muito importante destacar, no acompanhamento humanizado dos afetados pela doença de Chagas". Assista:
*Com informações da Opas/OMS e Ministério da Saúde
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai disponibilizar seu curso mais tradicional na modalidade a distância. A Especialização em Saúde Pública será oferecida pela plataforma da Coordenação de Desenvolvimento Educacional e EAD (CDEAD) da Ensp. Estima-se que o edital seja lançado no segundo semestre de 2025 para que a primeira turma ingresse no início do ano seguinte, em 2026. Num primeiro momento, serão ofertadas 250 vagas, distribuídas em nove polos nas cinco regiões do país. A expectativa é que este número seja ampliado nas chamadas públicas seguintes.
Segundo o planejamento que está sendo elaborado por representantes da Vice-direção de Ensino (VDE), a versão a distância da Especialização em Saúde Pública deve ter duração de 12 a 14 meses, inclusive com apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso pelos futuros alunos. Também está previsto que o curso ocorra de forma síncrona e assíncrona, ou seja, com encontros presenciais e também atividades que não demandem a comunicação em tempo real. O coordenador do Lato Sensu e Qualificação Profissional da Ensp, Gideon Borges, explicou que lançar o curso na modalidade a distância é complexo e requer muita atenção. “Os preparativos exigem produção de material, seleção e formação de tutores, por exemplo. Esse processo é muito laborioso e envolve diversos profissionais. O cuidado nessas etapas é fundamental para garantir a qualidade de um curso EAD”, disse.
O diretor da Ensp, Marco Menezes, celebra a novidade e afirma que todo processo de construção do curso a distância mantém a marca de excelência do presencial, comprometido com as demandas do SUS e do Sistema de Ciência e Tecnologia. "Além disso, reforça nossos compromissos assumidos durante a campanha, expressos no Programa Vivo, como a formação atualizada, qualificada, abrangente e diversificada diante dos desafios da ciência, da educação, das políticas públicas e dos sistemas públicos de saúde e da ciência e tecnologia. Há ainda que se destacar a perspectiva de ampliação do acesso. Esta construção também reafirma o nosso compromisso em apoiar a implementação das diretrizes da 17ª CNS, neste caso, quanto o fortalecimento da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde", diz o diretor.
Entre os principais objetivos da forma EAD, está a interiorização do curso de Saúde Pública da Ensp, que leva em conta o caráter nacional da Escola. Além disso, a realização nesta modalidade busca ampliar e fortalecer parcerias com outras instituições para a oferta de cursos. “Pretendemos envolver outros atores, como a Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública”, exemplificou Gideon. Outra meta é tornar a versão EAD da Especialização em Saúde Pública um carro-chefe na oferta de formações da Escola. “Afinal, trata-se de um curso que pode abrigar todos os outros. Ou seja: qualquer curso da Escola pode fazer parte da estrutura curricular do curso de Saúde Pública, como módulo ou unidade de aprendizagem. Nisto, reside outro objetivo, que é integrar ainda mais a Ensp como unidade de ensino”, explicou.
O Curso de Saúde Pública é um dos cursos mais longevos da Escola. Além disso, carrega no título o nome da instituição e envolve diversos centros e departamentos, com potencial para envolver todas as subunidades internas. A coordenação geral da Especialização em Saúde Pública EAD será do pesquisador Cassius Palhano Schnell, que compõe o grupo de coordenadores do curso presencial, liderado por Lenir Silva. Ela será a coordenadora adjunta da modalidade a distância.
“Para a Ensp, oferecer o curso na modalidade EAD vai ao encontro do propósito de sua fundação e missão original, o de promover formação e capacitação de sanitaristas para o quadro da Saúde, em especial do sistema público. Essa qualificação profissional concorre para o desenvolvimento do SUS, além de proporcionar oportunidade de inserção no mercado de trabalho e de crescimento pessoal. As características multi e interdisciplinar que temos em nosso curso presencial ampliam não apenas o conhecimento técnico, mas também a perspectiva sobre o campo da Saúde e a construção civilizatória da sociedade”, detalhou Cassius Schnell.
A possibilidade de fazer o curso a distância era muito aguardada pela comunidade Ensp e por todos os interessados na formação em saúde pública Brasil afora. Portanto, a oferta atenderá a uma demanda expressiva de profissionais da saúde que residem fora do Rio de Janeiro e em outros estados. “A ideia, sobretudo por sua gratuidade, é de expandir e democratizar essa formação”, ressaltou Cassius.
A oferta da especialização em Saúde Pública a distância foi viabilizada por um edital para cadastro e financiamento de novos cursos da Universidade Aberta do Brasil, parceira de longa data da Escola. Cassius lembra que a Ensp sempre teve protagonismo no cenário brasileiro em ensino e pesquisa em Saúde me Pública e Saúde Coletiva. “No entanto, em nosso contexto geográfico e socioeconômico, torna-se difícil a vinda de potenciais alunos de localidades distantes para cursar uma especialização. Essa empreitada depende de recursos e logística muitas vezes não viável a boa parcela da população, sobretudo recém-formados. Aproveitou-se o lançamento de recente edital da UAB para promoção de novos cursos para inserir a Ensp nesse novo desafio”, disse.
Desde já, o coordenador de LSQP da Ensp vislumbra desdobramentos e próximos passos. “Minha expectativa é que o curso se torne o primeiro na modalidade EAD a ser oferecido regulamente e com recursos da própria Escola. Via de regra, os cursos EAD são oferecidos com financiamento externo. Ainda é um caminho longo, que dependerá de muita negociação interna e externa, mas espero que Escola veja nessa oferta uma oportunidade para encampar esse projeto”.
#ParaTodosVerem: Na imagem está a frente do prédio da Ensp, com a frase em destaca no plano mais à frente: Enspo/Fiocruz vai oferecer Especialização em Saúde Pública a distância.
Estão abertas as inscrições para o curso online de capacitação em Fundamentos da Metrologia, oferecido pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz). O curso tem como objetivo auxiliar profissionais que atuam em laboratórios de ensaio no entendimento de metrologia, calibração, qualificação, utilização de equipamentos e certificados dentro dos laboratórios. Interessados podem se inscrever até 10 de abril pelo Campus Virtual Fiocruz.
São ofertadas 50 vagas. O curso será realizado dos dias 24 a 26 de abril, das 9h às 12h, com carga horária total de 15 horas, sendo 9 horas síncronas e 6 assíncronas. As aulas acontecerão de forma remota, através da sala de videoconferência a ser divulgada posteriormente.
O resultado da seleção dos candidatos será divulgado em 19 de abril.
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
Até 8 de abril, estão abertas as inscrições para o curso de atualização ‘O Modelo Zebrafish’ oferecido pela Coordenação de Ensino do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz). A formação é gratuita e destina-se a técnicos da área, graduandos, além de professores, graduados e pós-graduados, que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre a criação e experimentação com o modelo. São 300 vagas disponíveis e as inscrições serão realizadas via Campus Virtual da Fiocruz.
O curso abordará temas relacionados aos aspectos introdutórios e panorama atual do uso do zebrafish na pesquisa científica, instalações e reprodução, manejo sanitário, nutrição, ensaios toxicológicos e metabólicos, protocolos metodológicos – fase adulta e linhas de pesquisa.
As aulas acontecem de 16 a 25 de abril, de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h, e serão ministradas online, ao vivo, via Zoom, totalizando 21 horas de carga horária.
O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 11 de abril, via e-mail e por lista publicada na área logada da plataforma virtual de ensino.
Em caso de dúvidas, entre em contato com a Coordenação de Ensino do ICTB pelo e-mail ensino.ictb@fiocruz.br.
Na terça-feira, 20/2, o Ministério da Saúde divulgou nova atualização sobre casos de dengue no país. Segundo dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, foram registrados quase 690 mil casos prováveis da doença e 122 mortes confirmadas pela dengue, além de outras quase 500 mortes que ainda estão sendo investigadas. A situação brasileira é preocupante, visto que o número já é cerca de quatro vezes maior do que o registrado em 2023 no mesmo período. Para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), alguns estados brasileiros já enfrentam uma epidemia da doença. Por enquanto, a ação mais eficaz contra a dengue ainda é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando possíveis criadouros. Neste cenário, o Campus Virtual Fiocruz relembra dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes - Inscreva-se já!
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis - Inscreva-se já!
A vacina contra a dengue também chegou neste mês de fevereiro aos postos de saúde, porém, inicialmente é voltada às crianças de 10 e 11 anos e foi enviada aos estados prioritários. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023. A inclusão foi analisada de forma célere pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec), que recomendou a incorporação.
O Ministério da Saúde aponta que os estados de Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo estão no nível máximo de atenção com a doença, o que ocorre quando um estado tem mais de 500 casos por 100 mil habitantes. A definição de um público-alvo e regiões prioritárias para a imunização pelo Ministério da Saúde foi necessária em razão da capacidade ainda limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina. Segundo o MS, a primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil no fim de janeiro, e o lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica. Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro. Além dessas, o Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses. De acordo com a empresa, a previsão é que sejam entregues ao longo do ano, até dezembro. Para 2025, o Ministério já contratou 9 milhões de doses.
Conheça as formações do Campus Virtual Fiocruz sobre a temática da dengue voltas especialmente a profissionais de saúde:
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Conheça aqui detalhes da formação e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, que são de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Conheça aqui detalhes da formação e inscreva-se!
#ParaTodosVerem Banner com fundo amarelo, no lado superior direito do banner o desenho de um mosquito com pintas brancas no corpo e nas patas, atrás dele um alvo vermelho, no topo do banner está escrito: Dengue - Campus Virtual Fiocruz oferece cursos online voltados a profissionais de saúde. Abaixo, duas fotos, a primeira do lado esquerdo mostra uma mulher de costas com o cabelo preso, blusa azul e luva branca, ela está com um pincel na mão direita passando um líquido branco em um pote preto com uma etiqueta escrita: Controle de mosquitos, no topo da foto está o nome do curso - Estratégia de disseminação de larvicida para combate ao mosquito Aedes. A segunda foto é de um quadro de um mapa mundi e um microscópio ao lado, a foto está em tons amarelos e no centro está escrito: Curso InfoDengue e InfoGripe: vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis - Inscrições abertas.
Oferecido em formato remoto, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) abre 20 vagas para profissionais, comunicadores populares e pessoas com interesses acadêmicos de todo o Brasil que queiram fazer o curso de atualização em Comunicação e Saúde, com inscrições até 28 de fevereiro de 2024. As aulas serão ministradas por plataforma digital.
O curso gratuito possui carga horária de 36 horas, com aulas ministradas às terças-feiras, das 9h às 12h, de 9 de abril a 11 de junho de 2024. O curso é coordenado pelas pesquisadoras do Laboratório de Comunicação e Saúde (Laces) do Icict, Márcia Lisboa e Kátia Lerner (coordenadora adjunta).
Os interessados devem possuir graduação completa e conhecer todas as regras contidas na Chamada Pública e se certificar de efetivamente preencher todos os requisitos exigidos. Para se inscrever, o candidato deve efetuar o pedido de inscrição através do envio de documentação para o e-mail processoseletivo@icict.fiocruz.br. As inscrições podem ser realizadas através do Campus Virtual Fiocruz.
Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail da Secretaria Acadêmica do Icict: seca.icict@icict.fiocruz.br – informando no assunto o nome do curso. Exemplo: Atualização em Comunicação e Saúde 2024.
+ Confira a chamada pública do curso remoto de atualização em Comunicação e Saúde
O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer a vacina contra a dengue no sistema público universal. A primeira remessa, com cerca de 757 mil doses da vacina contra a dengue, que será disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), chegou ao Brasil em janeiro. O insumo será aplicado na população de regiões endêmicas, em 521 municípios, a partir de fevereiro. O Ministério da Saúde, em conjunto com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (Conasems), órgãos representantes de secretarias de Saúde de estados e municípios, definiu os critérios de público e regiões prioritárias dos municípios que irão receber as doses, seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da OMS.
A metodologia utilizada teve como ponto de partida os municípios de grande porte (população igual ou maior do que cem mil habitantes) com alta transmissão nos últimos 10 anos. As regiões de saúde nas quais estes municípios estavam incluídos foram selecionadas e ordenadas de acordo com os seguintes critérios: predominância do sorotipo DENV-2 (dezembro/2023) e maior número de casos no monitoramento 2023/2024 (SE-27/2023 a SE-02/2024). Inicialmente, a vacina será aplicada em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos nessas regiões endêmicas, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Anvisa. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.
+Confira aqui a lista dos municípios selecionados para vacinação da Dengue
A estratégia de imunização foi apresentada em entrevista coletiva na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A ministra da saúde, Nísia Trindade, disse que é necessário continuar o trabalho de controle dos focos de transmissão, além de organizar a rede para atender as pessoas nas unidades de saúde. A ministra alertou ainda para a importância do controle nas casas e da ação conjunta com a população: "Tem que ser uma ação do governo, mas também de cada cidadã e cidadão. 75% dos focos de mosquitos estão nas casas, essa união de esforços e o conjunto de ações são importantes para esses momentos de picos".
Nísia informou também que o governo vai continuar trabalhando para expandir a vacina e para que a população se vacine: "A vacina vai ser um importante instrumento cujo impacto não veremos em um curto prazo, mas vamos trabalhar para que ela se consolide e venha a ser um dos grandes instrumentos de controle", finalizou.
Fiocruz oferece cursos de combate à dengue
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, que são de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!
*Com informações do Ministério da Saúde.
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde e um desenho do castelo da Fiocruz no lado esquerdo na parte inferior. No lado esquerdo superior está escrito: Inscrições abertas, conheça formações do Campus Virtual Fiocruz de combate à dengue. No lado direito do banner, no topo, a capa do curso 'Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes', no canto direito inferior, a capa do curso 'InfoDengue e InfoGripe: vigilância epidemiológica de doenças transmissiveis'.
O processo seletivo do mestrado profissional em Saúde da Família (Profsaúde/MPSF) 2024 está em suas últimas semanas de inscrição. O curso é gratuito, oferecido na modalidade híbrida, com nove encontros presenciais e atividades desenvolvidas à distância, totalizando 975h de carga horária. Para se candidatar, os interessados devem estar atuando na Estratégia Saúde da Família/Atenção Primária à Saúde (ESF/APS) para desenvolver a formação. Nesta seleção são oferecidas 500 vagas, sendo 50% delas para ampla concorrência e 50% para médicos do Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB), tutores do Programa Mais Médicos pelo Brasil (PMpB) e residentes cursando o 2º ano de residência em Medicina de Família e Comunidade (MFC). A chamada é realizada pelo Profsaúde/MPSF em conjunto com o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), e em parceria com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps/MS). As inscrições vão até 19 de fevereiro de 2024.
O Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaúde/MPSF) é um programa de pós-graduação oferecido por uma rede nacional constituída de 46 instituições públicas de ensino superior (IES) lideradas pela Fiocruz. Ele é uma estratégia de formação que visa atender à expansão da graduação e pós-graduação no país, bem como à educação permanente de profissionais de saúde com base na consolidação de conhecimentos relacionados à Atenção Primária em Saúde, à Gestão em Saúde e à Educação. Nesta oferta, o Campus Virtual Fiocruz é o responsável por desenvolver o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), no qual os estudantes realizarão as atividades de maneira remota, além de disponibilizar diferentes tipos de recursos educacionais abertos (REA) e cooperar com a implementação e configuração do sistema educacional Moodle. O AVA do Campus Virtual será distribuído para as 46 instituições que integram a rede do Profsaúde e oferecerão o curso conjuntamente nesta oferta.
Para concorrer às vagas é necessário ter diploma de graduação reconhecido pelo MEC em áreas relacionadas diretamente à saúde, como assistentes sociais, profissionais de educação física (bacharelado), enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, cirurgiões dentistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais (Conselho Nacional de Saúde – CNS; Resolução nº 287/1998); e também profissionais graduados em Saúde Coletiva (portaria nº 772/2018 – MEC – Reconhecimento do curso de Saúde Coletiva).
Além disso, para concorrer às vagas é obrigatoriamente necessário atender a pelo menos um dos critérios a seguir: 1) Estar atuando como médico no PMMB, desde que tenha concluído a Residência de Medicina de Família e Comunidade (RMFC) ou possua o título de Especialista emitido pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC); 2) Estar atuando como tutor do PMpB, desde que tenha concluído a RMFC ou possua o título de Especialista emitido pela SBMFC; 3) Ser médico(a) que esteja no final do 2º ano de RMFC (cursando o 2º ano no final de 2023); 4) Ser docente, preceptor e/ou tutor de programa de RMFC, Residência Multiprofissional em Saúde da Família e/ou Residência em Enfermagem em Saúde da Família de IES ou órgãos públicos há pelo menos 12 meses de forma ininterrupta, com vínculo ativo; 5) Ser profissional com atuação na Estratégia Saúde da Família/ Atenção Primária à Saúde (eSF, Saúde Bucal, eSF Ribeirinha, eSF Fluvial, Atenção Básica à Saúde Indígena, Consultório na Rua, Equipe de Atenção Básica Prisional ou E-Multi – antigo Núcleo de Apoio à Saúde da Família – Nasf) há pelo menos 12 meses de forma ininterrupta, com vínculo ativo; ou 6) Estar em exercício em cargo/função na gestão /atenção (coordenadores, gerentes, diretores) na Estratégia Saúde da Família (ESF/APS) há pelo menos 12 meses de forma ininterrupta, com vínculo ativo.
A seleção se dará em três etapas: prova de conhecimentos, análise do Currículo Lattes e da proposta preliminar de trabalho e prova oral. As inscrições terão início em 18/12/2023 e vão até 19 de fevereiro de 2024.
Educação permanente: as trilhas formativas dos profissionais do programa Mais Médicos
Em maio de 2023, diversos representantes e gestores da área da educação da Fiocruz estiveram na sede da Organização Pan-Americana de Saúde, em Brasília, para discutir a proposta de trilhas formativas dos profissionais do programa Mais Médicos, particularmente da oferta de mestrados profissionais. No encontro, o diretor de Programas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, apontou que o mestrado faz parte da reformulação do Mais Médicos, que busca ser mais atrativo aos profissionais do país, aumentando o tempo de permanência no programa, em especial nas áreas mais vulneráveis e de difícil acesso do país.
+Leia mais: Na Opas, Fiocruz debate percurso de formação para a oferta de mestrados profissionais
#ParaTodosVerem Banner com fundo laranja e branco, no topo está escrito: Profsaúde Lança Edital 2024, abaixo informações sobre as inscrições.
Para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à hanseníase, no último domingo do mês de janeiro são celebradas duas datas importantes: Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase e Dia Mundial Contra a Hanseníase. Janeiro Roxo é a campanha criada em alerta à importância do diagnóstico precoce e conscientização da hanseníase. A doença, cercada de preconceitos e estigma, é contagiosa, mas tem controle e tratamento oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hanseníase 2024, divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, durante o período de 2013 a 2022 foram notificados 316.182 casos de hanseníase no Brasil. Os números do período representam uma redução de 28,9% de casos notificados. No mundo, somente em 2022, foram registrados 174.087 casos novos de hanseníase, correspondendo a uma taxa de detecção de 21,8 casos por 1 milhão de habitantes. Índia, Brasil e Indonésia reportaram mais de 10 mil casos novos de hanseníase cada. O Brasil permanece em segundo lugar no ranking mundial em número de casos novos, o que o classifica como um país prioritário para hanseníase pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
+Confira aqui o Boletim Epidemiológico de Hanseníase 2024
Fiocruz oferece curso de enfrentamento ao estigma e discriminação
O diagnóstico da hanseníase é, geralmente, acompanhado pelo preconceito da sociedade, visto que ela é crônica e transmissível. Entretanto, a discriminação relacionada a condições de saúde acontece também nos serviços de saúde, reforçando a exclusão, e, sobretudo, causando sofrimento aos pacientes. Por isso, o Campus Virtual Fiocruz oferece o curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde, que visa qualificar profissionais no enfrentamento ao estigma no contexto da atenção à saúde de diversos grupos sociais. O curso é voltado a profissionais da saúde e estudantes, mas também está aberto a todos os interessados no tema.
O curso é uma realização da Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Sua elaboração nasceu da necessidade de sensibilizar e instrumentalizar profissionais de saúde que estão na ponta do atendimento, visando atualizar, aprimorar e qualificar suas práticas, construções sócio-históricas que acontecem durante o processo de trabalho e por meio da interação entre tais profissionais e os usuários dos serviços de saúde. É nessa interação que nascem também aspectos relacionados ao estigma e à discriminação, os quais, como já é sabido, promovem a exclusão social e, ao mesmo tempo, podem produzir consequências negativas que resultam em interações sociais desconfortáveis. Tais fatores são limitantes e também podem interferir na adesão ao tratamento das doenças e qualidade de vida, perpetuando, assim, um ciclo de exclusão social, que, ao mesmo tempo, reforça situações de discriminação, bem como a perda do status do indivíduo, aumentando a vulnerabilidade de pessoas e populações.
Conheça a organização do curso, separado em três macrotemas divididos em cinco módulos, com 17 aulas:
Bases conceituais:
Módulo 1 - Bases conceituais
Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas - Normas e legislações:
Módulo 2 - Estigmas relacionados a algumas doenças
Módulo 3 - Estigmas relacionados a práticas ou comportamentos
Módulo 4 - Estigmas relacionados a condições específicas
Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação
Módulo 5 - Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação nos serviços de saúde