Com o objetivo de melhorar os fluxos e a rotinas de trabalho, a Coordenação Executiva do Programa de Desenvolvimento do Campus da Fiocruz Mata Atlântica (PDCFAM) lançará o Fórum FMA, uma série de palestras abertas a toda a comunidade Fiocruz. A primeira edição do fórum acontece no dia 9 de outubro, das 10h às 12h, com o Workshop sobre IA Generativa, ministrado por Fábio Daudt, do LabInova/Fiocruz. O evento será presencial, no Auditório Pau-Brasil, localizado no Campus da Mata Atlântica, em Jacarepaguá.
As inscrições devem ser feitas até o dia 6 de outubro pelo formulário online. A nova iniciativa será realizada em paralelo aos Seminários FMA, que continuarão oferecendo palestras mensais abertas ao público interno e externo da instituição.
Participe!
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) realiza, no dia 9 de outubro, às 10h, a quinta sessão do ciclo de conferências Encontro às Quintas. O evento será online e contará com a palestra de Paula Sedran, pesquisadora do Conicet e professora adjunta da Universidade Autônoma de Entre Rios, na Argentina. A pesquisadora irá ministrar a palestra Sentidos em disputa na definição do consumo de álcool como doença: uma abordagem sociocultural para o século 20. O evento é online, com transmissão pelo YouTube da COC, e será coordenado e mediado pela historiadora Tânia Pimenta (COC/Fiocruz).
A apresentação aborda como, desde a modernidade, o consumo de álcool vem sendo objeto de discursos que o classificam como vício, patologia ou até problema civilizatório. A análise propõe uma perspectiva sociocultural para compreender os sentidos atribuídos à definição do consumo excessivo como doença ao longo do século 20, destacando a interação entre lógicas científicas e de mercado na construção desses significados.
A historiadora Paula Sedran é doutora pela Universidade Nacional de Córdoba e seus estudos se concentram na história sociocultural da saúde e da doença, com ênfase no estudo do consumo de álcool na Argentina. Entre suas publicações mais recentes, destaca-se o livro Santa Fe en el escenario de la entreguerra: conflicto, solidaridades y tendencias (2022) escrito em coautoria com Sandra Rita Fernández e Ronen Man.
A mediadora da sessão será Tânia Pimenta, pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, onde coordena o Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde e o Núcleo de Estudos Escravidão, Raça e Saúde (Neras). Recentemente, coordenou, em parceria com Flávio Gomes, a coletânea Cativeiros enfermos: assistência e saúde no Brasil escravista (2023).
Encontro às Quintas – 5ª sessão
Sentidos em disputa na definição do consumo de álcool como doença: uma abordagem sociocultural para o século 20
Expositora: Paula Sedran (Conicet/ Uader)
Mediação: Tânia Salgado pimenta (COC/Fiocruz)
Coordenação: Marcos Chor Maio (COC/Fiocruz)
Data: 9/10/2025
Horário: 10h
Modalidade: Online com transmissão pelo YouTube
#ParaTodosVerem Banner com fundo azul, com informações sobre o Encontro às Quintas, no dia 9 de outubro, às 10 horas. O evento será online, com o tema: Sentidos em disputa na definição do consumo de álcool como doença: uma abordagem sociocultural para o século 20, com Paula Sedran (Conicet e Uader, Argentina), há uma foto dela, uma mulher branca com uma blusa clara, possui os cabelos lisos escuros na altura dos ombros, a debatedora será Tânia Pimenta (COC/Fiocruz), coordenação de Marcos Chor Maio (COC/Fiocruz), realização de PPGHCS.
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, 3 de outubro, convida o chefe da Seção de Biologia Intracelular de Parasitas do Laboratório de Doenças Parasitárias do National Institute of Allergy and Infectious Diseases, do National Institutes of Health (Niaid/NIH), David L. Sacks, para uma palestra com o tema "Developmental and reproductive strategies in Leishmania". A mediação fica por conta do chefe do Laboratório de Imunologia Clínica do IOC, Herbert Guedes. A sessão online acontece a partir das 10h com transmissão ao vivo pelo Youtube do IOC:
O Observatório do SUS, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), promove no dia 1º de outubro de 2025, no Rio de Janeiro, o seminário “O SUS em 2025: instrumento ou produto da democracia e da política?”, em parceria com o Mestrado Profissional em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde (Ensp/Fiocruz). A atividade será realizada no auditório térreo da Escola.
O encontro reunirá pesquisadores, gestores, parlamentares, lideranças sociais e especialistas para discutir os cenários e perspectivas do Sistema Único de Saúde (SUS) em meio aos desafios que a democracia e as dinâmicas políticas e econômicas impõem à sua estrutura e funcionamento.
Um espaço de diálogo
O evento busca aprofundar o pensamento crítico sobre a trajetória e o contexto atual do SUS, num cenário de desafios para a democracia e a soberania nacional. Reunindo diferentes atores em um espaço de debate aberto e plural, a proposta consiste em fomentar uma reflexão crítica sobre os caminhos para a consolidação do caráter público e democrático do sistema, considerando os desafios colocados para o SUS na sua coexistência e interfaces com o setor privado, tendo em mente o papel do Estado. A programação contará com duas mesas-redondas.
A primeira, “Como construir o comum na diversidade e diante de desigualdades?”, será realizada pela manhã, das 9h às 12h. Serão tematizados o reconhecimento da diversidade como valor democrático, o enfrentamento das desigualdades no neoliberalismo, a construção do “comum” como projeto e caminho político. Estão confirmados Giuseppe Cocco, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Emerson Merhy, professor de Saúde Coletiva aposentado, sênior da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e emérito da UFRJ; e Maria Inês da Silva Barbosa, professora da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). A coordenação e moderação ficará sob responsabilidade de Marilene de Castilho Sá, pesquisadora titular aposentada da Ensp/Fiocruz.
À tarde, das 14h às 16h30, será realizada a mesa “Entre o público e o privado: para onde vai o SUS em 2025?”, dedicada a abordar os princípios constitucionais do SUS, financiamento, sustentabilidade, saúde suplementar, relações público-privadas e cenários futuros para o sistema de saúde. Participarão Helvécio Miranda Magalhães Júnior, professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais/FELUMA e consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS); e Lígia Bahia, professora titular da UFRJ. A mesa será moderada por Fabiola Sulpino Vieira, coordenadora de saúde na Diretoria de Estudos e Políticas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
“O SUS como política (do) comum” — desafios e perspectivas
Segundo Eduardo Melo, coordenador do Observatório do SUS e vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp/Fiocruz, a realização de um seminário com essa temática é fundamental para fortalecer o compromisso democrático e social do Observatório e da Escola, bem como o SUS como política pública essencial e conquista da democracia brasileira.
“O SUS, como sabemos, apesar de inúmeros avanços, apresenta grandes desafios, de várias ordens. Este seminário focará em alguns desafios políticos relevantes para o SUS. Para abrir a discussão com a mesa da manhã, vale lembrar que parte dos atores e autores têm indicado limites da noção de classe para dar conta (sozinha) do enfrentamento das desigualdades (no plural), razão pela qual noções como a de interseccionalidade (ligando raça, classe e gênero), racismo estrutural, patriarcado, processos de vulnerabilização, capacitismo, necropolítica, heteronormatividade e diversidade ganham grande destaque no vocabulário e formas de atuação política atuais (não sem riscos de captura), num importante e necessário movimento de expansão democrática que, paradoxalmente, coexiste com múltiplas crises e ameaças à democracia e à vida. Alguns atores e autores falam de lutas por redistribuição e lutas por reconhecimento. Por outro lado, identificam-se desafios na convergência das várias lutas legítimas, mesmo quando pautas ditas identitárias são ressignificadas como societárias ou civilizatórias. Neste sentido, pretendemos explorar a noção de comum (como princípio político e não apenas como bens), buscando refletir em que medida é uma perspectiva que pode ajudar a aproximar ou não os vários tipos e âmbitos de lutas. A partir disso, podemos também nos perguntar sobre o SUS enquanto uma política (do) comum e o quanto esta noção nos ajuda na defesa e efetivação dos seus princípios.
”Ainda de acordo com o vice-diretor, “na mesa da tarde, em conexão com outros desafios estruturais do SUS abordados pelo Observatório em parceria com a Abrasco em 2024 (notadamente a regionalização e o financiamento), focaremos nas relações público-privadas na saúde, considerando seus aspectos políticos e econômicos. Sabemos que esta discussão ganha novo fôlego com o Agora Tem Especialistas. Lembremos que os sistemas de saúde na América Latina (incluindo o brasileiro) são marcados, cada um a seu modo, por fortes vetores de fragmentação e segmentação, e isto se deve, dentre outras coisas, às desigualdades históricas (entre o centro e a periferia e no interior dos países) e ao lugar e força do público e do privado. Em suma, dentro do espírito do Observatório, será um espaço-momento de debate e reflexão sobre questões contemporâneas com relevância social e política para o SUS, sem perder de vista, evidentemente, a conjuntura e os desafios societários e políticos mais gerais.”
Melo ressalta que o seminário busca não apenas discutir cenários, mas também fortalecer redes de diálogo e reflexão crítica que deem sustentação ao SUS como política pública essencial.
Serviço
Data: 1º de outubro de 2025
Local: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), Rua Leopoldo
Bulhões, 1.480 – Manguinhos – RJ – Campus da Fiocruz
Horário: 9h às 16h30
Organização: Observatório do SUS – Ensp/Fiocruz
Transmissão ao vivo: Canal da Ensp no YouTube
Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br
Sobre o Observatório do SUS
O Observatório do SUS atua em uma tríade central — conjuntura, políticas de saúde e experiências do SUS — com atenção aos aspectos estruturais do Sistema Único de Saúde. Desde sua criação, vem se consolidando como um dispositivo de produção, articulação e reflexão crítica sobre o SUS, além de constituir um espaço de formulação, debate e mobilização de atores da sociedade civil, da academia e das instituições públicas de saúde.
Seu escopo de atuação tem como foco proporcionar espaços de diálogo, mobilização e intercâmbio entre diversos atores-chave. Para isso, adota estratégias como a articulação de redes de cooperação, realização de seminários e oficinas, elaboração e divulgação de materiais informativos – ações voltadas a contribuir com o processo de defesa do SUS e da vida, além de subsidiar gestores, decisores e demais agentes comprometidos com a efetivação do direito à saúde.
A epidemia da Covid-19 mostrou que as tecnologias digitais se tornaram peças-chave na organização de respostas a crises sanitárias, possibilitando mudar para sempre a forma como lidamos com elas. A fim de contribuir para o debate sobre o impacto do emprego dessas tecnologias em emergências na saúde pública, o CEE-Fiocruz promove o oitavo webinário da série Transformação digital na Saúde Pública, iniciada em julho de 2024.
O tema desse episódio será as Tecnologias Digitais e Emergências em Saúde Pública: avanços e desafios em diferentes perspectivas. O evento será realizado no dia 30 de setembro de 2025, das 10h às 12h, com transmissão pelo canal da VideoSaúde no Youtube. O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas pelo chat.
O debate será aberto pelo coordenador do CEE- Fiocruz, Rômulo Paes e Sousa. Na programação, os palestrantes abordarão os avanços da transformação digital como elemento estruturante para o fortalecimento da vigilância, da produção e do uso da informação em saúde, com vistas a maior agilidade e precisão na tomada de decisão.
Serão discutidos, ainda, os desafios éticos, políticos e técnicos que precisam ser enfrentados para garantir equidade, transparência e sustentabilidade nas ações em saúde pública. “No futuro, espera-se que sistemas digitais ainda mais integrados e transparentes tornem a resposta a crises sanitárias mais ágil, eficiente e justa. O grande desafio será garantir que essas ferramentas não aprofundem desigualdades — afinal, o acesso à internet e a dispositivos digitais ainda não é igual para todos”, explica a pesquisadora do CEE-Fiocruz Virgínia Fava, organizadora da série de webinários.
A mediação será realizada pelo pesquisador Gustavo Matta, coordenador do Núcleo Interdisciplinar sobre Emergências em Saúde Pública (NIESP/CEE-Fiocruz), que integra atividades de pesquisa, ensino e cooperação técnica com o objetivo de subsidiar a formulação de políticas e estratégias institucionais frente a emergências em saúde.
Como convidados, o evento contará com a participação dos especialistas Sergio Rego, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz) e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS/ENSP-Fiocruz); Paula Xavier, diretora do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (Data-SUS/Ministério da Saúde, pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz (Fiocruz) e membro da Coordenação da Rede Zika Ciências Sociais e Elaine Rabello, pesquisadora e educadora em saúde e conselheira em Saúde Global do KIT (Royal Tropical Institute), instituto que tem como missão trabalhar por um mundo inclusivo e sustentável.
Sérgio Rego falará sobre os aspectos éticos e bioéticos relacionados ao tema; Paula Xavier trará para a mesa de debates a perspectiva da gestão de dados e sistemas de informação; e Elaine Rabello apresentará contribuições do campo da saúde global e da inovação.
O evento reafirma o compromisso da Fiocruz com a produção de conhecimento e a cooperação interinstitucional voltadas ao fortalecimento da resposta às emergências em saúde pública.
Série Transformação Digital na Saúde Pública
8º webinário: Tecnologias Digitais e Emergências em Saúde Pública: avanços e desafios em diferentes perspectivas
Data: 30/9/2025
Horário: 10h às 12h
Transmissão: VideoSaúde Distribuidora
Informações: cee@fiocruz.br e 21 3882-9134.
Acompanhe ao vivo:
Nesta sexta-feira, 26 de setembro, será realizada, a partir das 10h30, uma oficina com o objetivo de orientar todas as pessoas interessadas quanto aos detalhes do edital da Chamada Interna 2025 – Apoio a Projetos de Memória Institucional da Fiocruz e à estruturação de propostas. Esta etapa possui caráter exclusivamente orientativo, não sendo eliminatória nem classificatória. A atividade ocorrerá em formato híbrido, sendo presencialmente no Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira (CDHS), Campus Fiocruz Manguinhos, no Rio de Janeiro, e online através da plataforma Zoom (ID da reunião: 898 2660 0778 | Senha: 920485). Após sua realização, a gravação da oficina ficará disponível para consulta dos inscritos no Campus Virtual Fiocruz.
Chamada interna: apoio a projetos de Memória Institucional da Fiocruz
No contexto das comemorações pelos 125 anos da Fiocruz, que se prepara para os desafios das próximas décadas na discussão sobre o futuro da saúde e dos novos paradigmas científicos e tecnológicos em curso, a Presidência da Fiocruz, por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, torna pública a chamada para submissão de projetos voltados à preservação, difusão e valorização da Memória Institucional da Fiocruz. A chamada surge como indutor do fortalecimento da identidade Fiocruz como parte da visão estratégica institucional e alinha-se com as diretrizes aprovadas no IX Congresso Interno da Fiocruz, cujo tema foi “Desenvolvimento Sustentável com equidade, saúde e democracia: a Fiocruz e os desafios para o SUS e a saúde global”. O prazo para submissão de propostas é até 31 de outubro de 2025!
+Acesse aqui a Chamada Interna 2025 – Apoio a Projetos de Memória Institucional da Fiocruz
O objetivo da chamada é estimular iniciativas relacionadas à memória institucional da Fundação e promover o diálogo entre passado, presente e futuro, o acesso aos acervos, a democratização do conhecimento, as relações com a sociedade na construção da memória, garantir a diversidade de atores e fortalecer a identidade das Unidades.
Os proponentes devem ser servidores atuando efetivamente na Fiocruz, que deverão apresentar autorização da Direção da Unidade ou da Coordenação do Escritório, por meio de carta anexada à documentação.Cada proponente deverá submeter uma única proposta. A proposta deverá ser encaminhada por meio de correio eletrônico, em PDF, para o endereço: politica.memoria@fiocruz.br.
Poderão concorrer projetos, a serem iniciados ou fomentados, baseados nas mais diversas estratégias de preservação, difusão e valorização da Memória Institucional, por meio de acervos, personagens, conhecimentos e experiências. Exemplos: exposições, livros, produtos audiovisuais, projetos de preservação e organização de acervos, projetos de história oral, atividades educativas, pesquisas, recursos educacionais. Todos os produtos, inclusive apresentações em congressos e publicações, relacionados à proposta devem incluir nos créditos: Apoio Fiocruz por meio da CHAMADA INTERNA 2025 PARA PROJETOS DE MEMÓRIA INSTITUCIONAL.
O total de recursos financeiros disponíveis para essa Chamada Interna é de até R$500 mil. Os recursos solicitados pelos proponentes poderão ser atendidos no todo ou em parte. Serão selecionadas até 10 (dez) propostas que receberão o auxílio de até R$ 50 mil, por meio de subprojeto implantado pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec). Os coordenadores seguirão o Manual de Procedimentos de Projetos da Fiotec.
A chamada está também em consonância com as diretrizes estabelecidas pela Política de Memória Institucional (2020) da Fiocruz, ao incentivar ações de memória nas unidades, promover o trabalho colaborativo e em rede, ampliar o reconhecimento e a apropriação dos espaços de memória pela comunidade Fiocruz e pelos públicos externos, além de fomentar ações voltadas à preservação, ao registro, à difusão e à produção de conhecimentos sobre a história e a identidade institucional.
+Acesse aqui a Chamada Interna 2025 – Apoio a Projetos de Memória Institucional da Fiocruz
O Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, 26 de setembro, vai abordar "Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)". A palestrante será Ana Rosa Airão, neuropediatra, professora da UFRJ e coordenadora do Ambulatório de Neuropediatria do Hospital Universitário Gafreé e Guinle (Unirio). A mediação fica por conta de Grazielle Rodrigues Pereira, professora titular do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), e Roberta Olmo, chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC. O evento acontece a partir das 10h e será transmitido pelo canal do IOC no Youtube!
O Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis) da Fiocruz Brasília promove, no dia 25 de setembro, às 14h, o seminário “Interoperabilidade e Municipalização da Inteligência Artificial”. O encontro será transmitido ao vivo, de forma aberta, em nosso canal no YouTube.
A atividade integra o 32º Ciclo de Debates do Nethis, que tem como tema central o uso de tecnologias digitais para fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Essas inovações podem ampliar a eficiência dos serviços e promover maior equidade no acesso da população, mas exigem cuidado e regulação para que seus benefícios sejam efetivamente garantidos.
Este será o segundo seminário do 32º Ciclo de Debates e terá como foco dois eixos principais:
– Digitalização dos direitos fundamentais e a interoperabilidade na saúde; e
– Mapeamento da regulação municipal da saúde digital.
A composição da mesa de trabalho contará com os seguintes convidados:
Coordenação:
Odorico Monteiro, pesquisador da Fiocruz Ceará.
Palestrantes:
Luiz Fernando Picorelli, coordenador da Comissão LGPD da União Nacional das Operadoras de Autogestão em Saúde (Unidas).
André Bastos Lopes Ferreira, pesquisador do Centro de Pesquisas em Direito Sanitário (Cepedisa) da USP.
Confira os próximos seminários do 32º Ciclo de Debates Nethis:
Essa programação faz parte das atividades do Observatório de Desenvolvimento e Desigualdades em Saúde e Inteligência Artificial – Observatório Odisseia – mediante cooperação interinstitucional com o Centro de Pesquisas em Direito Sanitário (Cepedisa) da Universidade de São Paulo (USP) e conta com o apoio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi) do Ministério da Saúde.
Mais informações: (61) 3329-4661 | nethis@fiocruz.br
O Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) promove, nesta quarta-feira, 24 de setembro, das 10h às 13h, mais uma edição dos Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde 2025, com foco especial na saúde dos povos indígenas. O evento contará com a participação de especialistas nacionais e internacionais e será transmitido em três idiomas: português, espanhol e inglês. A abertura e a mediação do seminário ficarão a cargo da pesquisadora sênior em Saúde dos Povos Indígenas da Fiocruz, Ana Lúcia Pontes.
Entre os destaques da programação está a apresentação da presidente da Federação Mundial de Associações de Saúde Pública (WFPHA) e liderança Maori da Nova Zelândia, Emma Rawson-Te Patu, que discutirá a descolonização da saúde pública e as perspectivas globais de governança indígena.
Outro painel relevante será apresentado pelo presidente do Conselho da Aliança de Determinantes Indígenas da Saúde nos Estados Unidos e membro do Fórum Permanente da ONU sobre Questões Indígenas, Geoffrey Roth. Ele falará sobre os determinantes sociais em saúde dos povos indígenas.
O seminário também trará uma visão regional, com a presença da secretária executiva do Organismo Andino de Salud, María del Carmen Calle Dávila, que abordará a situação da saúde indígena na Região Andina. A realidade da América Central será apresentada pelo presidente do Centro para a Autonomia e Desenvolvimento dos Povos Indígenas, de Puerto Cabezas (Nicarágua), Mirna Cunningham.
Para encerrar a programação, o secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde do Brasil (MS), Ricardo Weibe Tapeba, falará sobre a saúde dos povos indígenas no Brasil e a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema.
O evento representa uma oportunidade para aprofundar o debate sobre a cooperação internacional em saúde e os caminhos para fortalecer a equidade e os direitos dos povos indígenas. A iniciativa é promovida pelo Cris/Fiocruz, da Vice-presidência de Saúde Global e Relações Internacionais (VPSGRI/Fiocruz).
Em português:
Em espanhol:
Em inglês:
O Serviço de Psicologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) realiza em 25 de setembro, das 9h às 13h, no Auditório do Ensino do INI, a mesa redonda Entre vidas e vulnerabilidades: HIV e suicídio em debate, para marcar o Setembro Amarelo.
Participam como palestrantes a Dra. Maria Fernanda Cruz Coutinho, pesquisadora visitante da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) – Psicóloga graduada pela Universidade Estadual de Londrina, especialista em Saúde Mental pelo Centro de Estudos Instituo Municipal Philippe Pinel (IMPP/UFRJ) e Instituto de Psiquiatria (IPUB/UFRJ), e em Psicanálise pela Unopar. Mestre e doutora em Saúde Pública pela Ensp/Fiocruz, com pesquisas sobre adesão ao tratamento antirretroviral, depressão e atenção à crise psíquica em serviços de saúde mental.
Dr. Fernando de Loureiro Maior, médico do INI/Fiocruz, possui especialização em Infectologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e em Psiquiatria. Atua há 19 anos com HIV em atendimentos hospitalares e ambulatoriais, com foco na relação entre adoecimento mental e morbimortalidade de pessoas vivendo com o vírus.
A Dra. Ligia Maria Rosalino Martins, psicóloga do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), é graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista em Psicologia Hospitalar com ênfase em Infectologia, e em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Família pela IBMR e em Saúde da Criança e do Adolescente Cronicamente Adoecido pelo IFF/Fiocruz. Integra o Programa de Assistência Domiciliar Interdisciplinar (Padi) do IFF/Fiocruz e o Projeto Cuidadoria de Mães.
A mediação será conduzida pelo Dr. Elton Silva Ribeiro, psicólogo do INI/Fiocruz, tecnologista em Saúde Pública na Fiocruz, graduado pela Universidade Federal do Sergipe (UFS), doutor e mestre em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com experiência em políticas públicas de saúde e atuação em Centros de Atenção Psicossocial.
O evento terá transmissão ao vivo pelo YouTube.