Estão abertas as inscrições para o Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia. O encontro, marcado para os dias 19, 20 e 21 de fevereiro, pretende analisar o contexto e os processos recentes de reforma de sistemas da região e os entraves globais colocados para as políticas de saúde nesse cenário de novas realidades. O Seminário integra uma disciplina de verão oferecida pela Ensp/Fiocruz neste ano de 2025. No entanto, as inscrições para o seminário são diferenciadas e devem ser realizadas por meio do Campus Virtual Fiocruz, com vagas para participação presencial e à distância, valendo crédito acadêmico para os estudantes de pós-graduação. Ademais, o Seminário também será transmitido ao vivo para interessados no tema de maneira ampla pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube, em português e em espanhol. Acompanhe e inscreva-se!
Organizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), o Seminário terá 15h, equivalente a um crédito acadêmico, e faz parte da disciplina de verão “Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional”. A iniciativa está sob a responsabilidade da docente permanente do PPGSP e vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e conta com palestrantes nacionais e internacionais.
O Seminário é uma realização do PPGSP da Ensp/Fiocruz, em parceria com o Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) e o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiore (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e da plataforma The Global Health Network - Latin America and the Caribbean (TGHN/LAC).
Conjunturas, políticas, modelos, características e cobertura
Como é sabido, os países da América Latina são marcados por profundas desigualdades histórico-estruturais, que se expressam nas condições de saúde das populações. Além disso, os sistemas de saúde da região são caracterizados, em sua maioria, por segmentação e fragmentação institucional, por financiamento público insuficiente e por dificuldades em efetivar a saúde como direito de cidadania. Desde os anos 1990, reformas ampliaram a participação do setor privado nos sistemas de saúde da região. Em alguns países, houve aumento de gastos privados por desembolso direto das famílias ou por meio de empresas de planos e seguros de saúde, acentuando as iniquidades.
A partir desse pano de fundo, o Seminário pretende analisar casos do Chile, Colômbia, Argentina e do México, países de renda média alta, populosos e de relevância geopolítica e econômica regional, marcados por diversidades e desigualdades. Para os debates, são considerados elementos relevantes as características estruturais dos sistemas de saúde, as conjunturas e orientações dos governos nacionais, as políticas e os processos recentes de reforma nos sistemas de saúde, os elementos de continuidade e mudança em dimensões críticas como o financiamento, as relações público privadas, o modelo de atenção, a cobertura e o acesso da população; e desafios para a vigilância em saúde, especialmente em regiões de fronteiras.
Para Cristiani, a "análise dos casos desses países em perspectiva comparada é importante para a formação de estudantes de pós-graduação em Saúde Coletiva e profissionais do SUS, ao permitir a compreensão das dificuldades enfrentadas para fortalecer os sistemas públicos de saúde e assegurar o direito à saúde na América Latina, trazendo lições para o Brasil e outros países da região. Além disso, provoca reflexões sobre desafios que transcendem as fronteiras nacionais, como as repercussões da dinâmica capitalista na saúde, as mudanças na geopolítica mundial, as assimetrias entre países, e os limites da governança global em saúde, que ficaram evidentes no período da pandemia de Covid-19", detalhou ela.
Seminário internacional: público-alvo, inscrições e certificados
As inscrições para o Seminário são voltadas especialmente aos estudantes de pós-graduação da Fiocruz interessados na temática e sua participação valerá crédito, mas elas também estão abertas a alunos de outras instituições; docentes, pesquisadores, gestores, profissionais de saúde e outros. A prioridade de inscrição é para estudantes e docentes de programas de pós-graduação da Fiocruz, seguida de PPG externos, e depois demais interessados.
Vale ressaltar que o estudante de pós-graduação inscrito na disciplina de verão oferecida pela Ensp/Fiocruz - Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional - estará automaticamente inscrito no Seminário Internacional, não sendo necessário realizar a inscrição nas duas plataformas ou duas vezes. Tais estudantes participarão de maneira presencial e, durante o evento, deverão assinar a lista de presença da Disciplina em cada turno para receberem o certificado de participação e o crédito acadêmico.
Para os demais interessados, a inscrição isolada no Seminário Internacional deve ser realizada de 14 a 31 de janeiro de 2025, por meio do Campus Virtual Fiocruz, escolhendo a modalidade de participação: presencial ou à distância. A carga horária de 15 horas corresponde a um crédito acadêmico, mas também haverá emissão de certificado de participação, desde que os inscritos cumpram no mínimo 75% da carga horária. Alunos inscritos online participarão pela plataforma zoom, com controle de frequência e conta com tradução português-espanhol-português.
A transmissão via Youtube é aberta para o público amplo, e também conta com transmissão em português e espanhol. No entanto, nesse formato, não haverá certificação para o público participante.
Nesta terça-feira, 14 de janeiro, a Vice-Direção de Atenção à Saúde e Laboratórios da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (VDAL/Ensp/Fiocruz) vai promover o Webinário Saúde da População Negra com Deficiência: equidade para o cuidado integral. O evento será realizado das 14h às 16h, por transmissão pelo canal da Ensp no Youtube.
Participarão do webinário a agente comunitária de saúde e ativista do grupo PcD do Conselho Nacional de Saúde, Camila Aragão; a assistente social e conselheira de saúde Fernanda Vicari; a psicopedagoga, ativista social e educadora popular Gaaby Pereira; e a cientista social e ativista social da causa do autismo Luana Mota. Participará como moderadora a assessora da VDAL/Ensp, Claudia Samaritana.
Acompanhe ao vivo:
O Observatório do SUS da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), em parceria com a Plataforma Região e Redes, o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e o Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Ensp/Fiocruz, convidam para o Seminário Nacional de Consórcios Públicos e Regionalização do SUS, que ocorrerá nos dias 24 e 25 de fevereiro de 2025, na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. O período de submissão dos estudos vai até 13 de janeiro!
Os consórcios públicos de saúde são associações voluntárias entre entes governamentais que apoiam a implementação de políticas de interesse comum. Desde sua emergência na década de 1980, essas iniciativas se expandiram, diversificaram e inovaram em suas formas de atuação, beneficiando principalmente municípios de pequeno porte populacional. Pesquisas destacam que os consórcios promovem ganhos de escala, organização da demanda e provisão de serviços especializados, além de fortalecerem a cooperação intergovernamental. No entanto, ainda enfrentam desafios relacionados à governança e à integração com estruturas de gestão compartilhada do SUS.
Segundo a pesquisadora Silvia Karla Azevedo, da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e egressa do pós-doutorado realizado no Programa de Pós-Graduação da Ensp, “os consórcios são uma realidade no processo de regionalização no SUS e estão presentes em 75% das Macrorregiões de Saúde do país. Frente à nova conjuntura nacional, esse é um momento muito propício para a discussão sobre seu papel frente aos desafios da governança regional.”
Com o objetivo de aprofundar discussões sobre o papel desses consórcios, o evento busca reunir gestores públicos, equipes técnicas e dirigentes de consórcios públicos, profissionais de saúde e pesquisadores de diferentes regiões do Brasil para debater os limites e potencialidades dos consórcios como instrumentos de apoio à regionalização do SUS, visando um sistema de saúde mais equitativo e eficiente.
A pesquisadora Luciana Dias, da Ensp/Fiocruz, ressalta a importância do seminário como um espaço privilegiado para promover a troca de experiências e aprofundar reflexões sobre a regionalização. Segundo ela, essa diretriz é “essencial para ampliar o acesso à saúde e reduzir as desigualdades, sendo fundamental a ação articulada entre as diferentes esferas de gestão do SUS.” Luciana acrescenta que o evento representa uma oportunidade para debater a regionalização com base em estudos recentes e nas diversas experiências de consórcios de saúde existentes em todo o país.
A programação do seminário, distribuída ao longo de dois dias, incluirá uma mostra de experiências e estudos e painéis temáticos que contarão com especialistas, gestores e pesquisadores da área. Confira, a seguir, todos os detalhes da programação.
Programação Completa
24 de fevereiro de 2025 – 1ª Mostra Nacional de Experiências e Estudos sobre Consórcios Públicos de Saúde e Regionalização do SUS
No primeiro dia do evento, será realizada a 1ª Mostra Nacional de Experiências, Práticas e Pesquisas Científicas de Consórcios Públicos de Saúde, com apresentações presenciais em salas temáticas simultâneas, selecionadas por chamada pública. A mostra abordará dois eixos principais: a evolução e atuação dos consórcios no planejamento e gestão regional de serviços de saúde e a governança regional dos consórcios.
As orientações para submissão de trabalhos estão disponíveis no próximo tópico, logo após os detalhes da programação.
Programação do dia:
13h00 – Credenciamento.
14h00 – Apresentações de trabalhos em salas temáticas simultâneas.
25 de fevereiro de 2025 – Painéis Temáticos
O segundo dia será dedicado a painéis temáticos e contará com transmissão simultânea. O primeiro painel discutirá como os consórcios públicos podem contribuir para a redução das desigualdades regionais no acesso aos serviços de saúde, analisando inovações organizacionais, modelos de gestão e tipos de serviços prestados. Já o segundo painel se concentrará na governança regional, examinando como os consórcios podem fortalecer a gestão cooperativa e integrada do SUS, abordando a descentralização, a cooperação entre diferentes esferas de governo e os desafios políticos e financeiros.
Programação do dia:
08h00 – Credenciamento
08h30 – Cerimônia de Abertura
09h30 – Painel 1: Consórcios Públicos de Saúde – evolução e contribuições para a gestão e organização regional de serviços de saúde
12h30 – Intervalo
14h00 – Painel 2: Consórcios Públicos no processo de governança regional de saúde
16h30 - Encerramento
Orientações Gerais para Submissão de Trabalhos para Mostra
Gestores públicos e equipes técnicas das três esferas de governo, gestores e equipes técnicas de consórcios públicos, profissionais de saúde, pesquisadores, docentes, pós-graduandos, e demais interessados podem submeter seus trabalhos até o dia 13/01/2025. Os trabalhos devem contribuir para o desenvolvimento das políticas públicas relacionadas aos Consórcios Públicos de Saúde e podem abordar os seguintes eixos temáticos:
Eixo 1: Evolução e atuação dos consórcios no planejamento e gestão regional de serviços de saúde.
Eixo 2: Consórcios públicos e governança regional de saúde.
Para submissão, é necessário realizar a inscrição no evento e submeter o trabalho por meio deste formulário.
Para mais informações, acesse as orientações gerais para submissão de trabalhos
Apoio e Fomento
O evento conta com o apoio das seguintes instituições:
• Capes: Programa de Apoio a Eventos no País
• Fiocruz: Programa Fiocruz de Fomento à Inovação – Inova Fiocruz
• Faperj: Programa Cientista do Nosso Estado
Links úteis:
• Orientações para submissão de trabalhos
• Formulário de inscrição no seminário e submissão de trabalho para mostra
Serviço: Seminário Nacional de Consórcios Públicos de Saúde e Regionalização do SUS
Instituições promotoras: Observatório do SUS (Ensp/Fiocruz), Plataforma Região e Redes, Programa de Pós-Graduação de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina e Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Ensp.
Programação:
24 de fevereiro, segunda-feira: das 13h às 16h30 (Presencial)
25 de fevereiro, terça-feira: das 8h30 às 16h30 (Presencial com transmissão ao vivo pelo Canal Ensp no YouTube)
Local: Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro
Transmissão: Canal da Ensp no YouTube
Contato: seminarioconsorcios@gmail.com
#ParaTodosVerem Imagem com fundo em tons esverdeados, com duas faixas verdes escuras na parte superior e na parte inferior. Na parte de cima, está o nome “Seminário Nacional - Consórcios Públicos e Regionalização do SUS”, Campus da Fiocruz, Rio de Janeiro. 24 de fevereiro de 2025: 1ª Mostra de Experiências e Estudos sobre Consórcios Públicos e Regionalização do SUS. Período de submissão: 13/12/2024 a 13/01/2025. Maiores informações: seminarioconsorcios@gmail.com. 25 de fevereiro de 2025: Painéis Temáticos (em breve, programação completa).
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 13 de dezembro, aborda o tema ‘25 anos da Comissão Interna de Biossegurança do IOC: a política de biossegurança e bioproteção da Fiocruz’, com Wim Degrave, chefe do Laboratório de Genômica Aplicada e Bioinovações do IOC.
Na ocasião, Geraldo Rodrigues Garcia Armoa, presidente da CIBio/IOC, e Dalziza Victalina de Almeida, pesquisadora do Laboratório de Aids e Imunologia Molecular do IOC e membro da Comissão, atuarão como mediadores.
A atividade será transmitida pelo Canal do IOC no YouTube a partir das 10h:
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
O que 2024 representou para a geopolítica, a saúde global e a diplomacia da saúde, e quais as perspectivas para 2025? Este é o tema do último encontro do ano dos Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, que nesta quarta-feira, 11 de dezembro, às 10h, reúne especialistas para discutir os rumos que o mundo deve trilhar no futuro próximo. Organizado pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), ele terá transmissão em português, inglês e espanhol, e marca ainda o lançamento do curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde - 2025.
“O seminário traz dois grandes nomes da lista de analistas em geopolítica: José Luis Fiori, um dos maiores especialistas brasileiros no tema, e Jeffrey D. Sachs, de Columbia, economista da saúde que tem tido papel revelador do que é o sistema norte-americano de poder internacional”, destaca o diretor do Centro Colaborador para Diplomacia em Saúde Global e Cooperação Sul-Sul da Opas/OMS, Paulo Buss, que vai mediar as conversas.
Professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fiori falará sobre a Geopolítica internacional 2024-2025, enquanto o tema Brics e a Cúpula no Brasil 2025 ficará a cargo de Sachs, diretor do Centro para o Desenvolvimento Sustentável, da Universidade de Columbia. “Sachs tem sido muito crítico do que chama de conexão do neoconservadorismo, referindo-se aos dois [grandes] partidos americanos, não isentando republicanos ou democratas. Vai ser muito interessante”, observou Buss.
O presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e pesquisador sênior da Fiocruz, Rômulo Paes-Souza, irá abordar a Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) em relação a 2024 e 2025, que ainda encontra dificuldades para ser implementada diante da resistência de alguns países.
A assessora técnica da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde (Aisa/MS) e pesquisadora do Cris/Fiocruz, Luana Bermudez, analisará O Acordo Pandêmico da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para discutir Ambiente e Saúde: COPs do Clima e da Biodiversidade, foram chamados os pesquisadores sêniores do Cris Danielly P. Magalhães e Luiz Augusto Galvão, considerados especialistas do Centro no assunto. O professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Luis Eugênio de Souza, por sua vez, abordará Movimentos sociais globais e saúde.
No seminário será anunciada a edição 2025 do curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. O curso é destinado a profissionais de nível superior e estudantes das áreas da saúde, diplomacia e relações internacionais, ciências humanas, sociais e afins, assim como líderes da sociedade civil que trabalhem ou desejem trabalhar com saúde global e diplomacia da saúde. As inscrições vão até 24 de janeiro de 2025 no Campus Virtual Fiocruz.
Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde 2025
Fatos políticos, sociais, econômicos e ambientais impactam fortemente a saúde humana e planetária porque são determinantes da saúde. Estas questões serão discutidas em profundidade no Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. A primeira edição atraiu mais de 800 inscrições com participantes da América Latina, Caribe, países de língua portuguesa, e mais sete participações de países de língua francesa da África que acompanham o curso em Inglês, que foi possibilitada graças à tradução simultânea para espanhol e inglês.
O Curso será realizado de forma online e é organizado em aulas-painel, chamados Seminários Avançados (22 no total), quinzenais, com debates entre professores e participantes. O curso é oferecido por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual, que permite a interação síncrona entre os alunos.
Por meio destes Seminários Avançados, pretende-se que os participantes observem de maneira sistemática o cenário global da saúde, com análise dos principais espaços políticos da governança global e regional, da governança da saúde global e organizações de territórios geopolíticos. Os painelistas, líderes e especialistas globais e nacionais nos respectivos temas abordados apresentarão temas transversais de interesse da saúde global e cooperação em saúde. Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde.
Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde, tais como:
A carga horária do curso é de 140h, sempre de 15 em 15 dias, às quartas-feiras, das 10h às 13h, na modalidade à distância. Haverá tradução simultânea para Português, Espanhol e Inglês. O início está previsto para 12 de fevereiro de 2025 com encerramento em 17 de dezembro de 2025.
Serviço:
Acompanhe o seminário Geopolítica, saúde global e diplomacia da saúde: retrospectiva 2024 e perspectivas 2025 em:
Português:
Inglês:
Espanhol:
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) realiza mais uma edição do Ciclo de Palestras Léa Ferreira Camillo-Coura, no dia 11 de dezembro, a partir das 9h, no auditório do Pavilhão de Ensino do Instituto, localizado no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. O evento também será transmitido ao vivo pelo YouTube.
O objetivo do Ciclo de Palestras é divulgar e atualizar os aspectos éticos relacionados à pesquisa clínica envolvendo seres humanos, por meio de palestras ministradas por especialistas. Programação completa abaixo. Clique aqui para baixar a programação completa.
O evento é voltado para comunidade envolvida em pesquisa clínica, membros de Comitês de Ética em Pesquisa, membros da comunidade científica, e docentes e discentes dos cursos de pós-graduação da Fiocruz. A participação é gratuita e não exige inscrição prévia.
Para acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal no Youtube do INI.
Programação do Ciclo de Palestras Léa Ferreira Camillo-Coura
9h – Abertura
Dra. Valdiléa Veloso
Diretora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Pesquisadora Titular da Fiocruz e Docente da Pós-Graduação stricto sensu em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas e Parasitárias do INI/Fiocruz.
9h30 – Desafios para os CEPs na implementação da nova Lei de Pesquisa Clínica (Lei 14.874/2024)
Dra. Roseli Nomura
Coordenadora Adjunta da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – Conep e membro do CEP do HCFMUSP.
10h30 – Programa Genoma Brasil e considerações éticas
Dra. Maria da Glória Bonecini
Chefe do Laboratório de Imunologia e Imunogenética em Doenças Infecciosas e membro do CEP/INI.
11h30 – 12h30 – Brunch
13h – Como submeter um caso clínico na Plataforma Brasil: relato de caso e projeto de relato de caso
Dr. Dayvison Freitas
Chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatologia Infecciosa e membro do CEP/INI.
14h – Uso de bancos de dados com finalidade de pesquisa científica envolvendo seres humanos
Dra. Carolina Arana
Médica infectologista do INI, membro do LAPCLINTB e do CEP/INI.
15h – Homenagem ao Dr. José Roberto Machado e Silva
Dr. Mauro Brandão
Ex-Vice-Diretor de Ensino no INI, ex-Coordenador e atual membro do CEP/INI.
15h30 – Equidade, Diversidade e Acessibilidade em Pesquisa Clínica: Desafios e caminhos para uma ciência mais inclusiva e representativa
Dra. Lucilene Freitas
Coordenadora de Pesquisa Clínica e membro do Coletivo Negro da Fiocruz.
16h30 – Encerramento
Nesta segunda-feira, 9 de dezembro, às 12h, tem mais um webinar do Projeto Echo, com o tema: "Covid Longa: Mais do que uma questão de tempo".
A transmissão será feita pela plataforma Zoom e requer inscrição. Para participar, utilize o QR Code na imagem ou inscreva-se aqui!
No dia 4 de dezembro, às 14h, o Ecoar – Diálogos de Cidadania realiza o vigésimo sétimo episódio da série, com o tema "Movimentos sociais das pessoas com deficiência: desafios contemporâneos". Em homenagem ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro, o programa promoverá uma reflexão sobre a importância histórica e os caminhos atuais desses movimentos em defesa dos direitos das pessoas com deficiência. A transmissão ao vivo será nos canais YouTube da Videosaúde Distribuidora da Fiocruz e do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (Unifase).
O episódio abordará temas fundamentais para os movimentos sociais, como os desafios para uma organização coletiva sólida, as prioridades das lutas das pessoas com deficiência e as ferramentas e formas de organização utilizadas na atualidade. Outras questões relevantes, como representatividade, interseccionalidade (incluindo gênero e raça), e os avanços recentes alcançados pelos movimentos, também serão exploradas.
Para enriquecer o debate, o programa contará com Agna Cruz, mulher preta com deficiência, ativista, palestrante, mãe e atleta paraolímpica, que é uma voz relevante na luta pelos direitos das pessoas com deficiência no Brasil; e Tereza Cristina Rodrigues Villela, pedagoga e doutora em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos, professora e membro do Conselho de Participação Social da Presidência da República, que integra a Rede Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Rede-In) e a Coalizão Brasileira pela Educação Inclusiva.
Conduzido pelo apresentador Tuca Munhoz, ativista dos direitos das pessoas com deficiência, o programa será transmitido ao vivo e terá duração de 45 minutos, no formato de entrevista. Além disso, o episódio contará com intérprete de LIBRAS, estenotipia (legendagem ao vivo) e autodescrição dos participantes, garantindo acessibilidade para todos os públicos.
Serviço
Data e horário: 4 de dezembro de 2024, às 14h
Como assistir:
https://www.youtube.com/c/VideoSaúdeDistribuidoradaFiocruz
https://www.youtube.com/c/Unifase
Sobre o Ecoar – Diálogos de Cidadania
O Ecoar é uma iniciativa do Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social (NIPPIS/Fiocruz & Unifase), que visa disseminar informações e promover o debate sobre direitos humanos e cidadania. O projeto conta com o apoio do Programa de Políticas Públicas, Modelos de Atenção e Gestão do Sistema e Serviços de Saúde (PMA). Acesse a lista de reprodução completa no YouTube.
Para mais informações ou sugestões de pauta, entre em contato pelo e-mail: nippis@fiocruz.br.
LINKS IMPORTANTES
Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social - Nippis (Icict/Fiocruz)
O 8º Seminário Internacional A Epidemia das Drogas Psiquiátricas vai acontecer nos dias 5 e 6 de dezembro, na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), e terá como tema 'Os desafios da retirada dos psicofármacos'. As inscrições para o evento já estão abertas e os interessados em participar devem preencher o formulário eletrônico. A atividade, promovida pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Ensp, será transmitida ao vivo pelo Youtube, e contará com tradução para inglês, espanhol, português e Libras.
+ Faça sua inscrição e participe! As vagas são limitadas!
A proposta do evento, que contará com a participação de convidados nacionais e internacionais, é discutir as dificuldades e desafios no processo desmedicalização e desprescrição, trazendo ao público novas formas de cuidado e iniciativas que promovam os direitos humanos, mas que também capacitem os profissionais de saúde a ajudarem pessoas que desejam realizar a retirada de psicofármacos de maneira segura.
De acordo com a coordenação do seminário, o número de diagnósticos e prescrição de remédios psiquiátricos na população mundial vêm crescendo vertiginosamente, o que não é diferente do quem vem ocorrendo no Brasil, transformando-se em uma preocupação para muitos pesquisadores da área da saúde mental e educadores. Se por um lado, tal fenômeno pode fazer crer num avanço científico, por outro muitos pesquisadores e profissionais do mundo todo denunciam os efeitos perversos que o modelo de doença pode ter na vida das pessoas.
"O processo de medicalização da vida é o fenômeno de transformar questões da vida em problemas médicos. Dessa forma, vemos o campo da saúde dominando diversas áreas da vida, como educação, comportamento, hábitos, problemas sociais, se transformando em doenças. Como consequência, mais transtornos são criados para abarcar os comportamentos não desejados socialmente, patologizando a diferença e padronizando os comportamentos", advertiu a coordenação.
Uma conceituação de resiliência sintonizada com os sistemas públicos e universais de saúde e os caminhos para levar à frente políticas de saúde voltadas ao desempenho resiliente, frente aos desafios contemporâneos. Esse será o foco das discussões do Workshop Internacional Resiliência em Saúde Pública: desafios e perspectivas, que será realizado no dia 9 de dezembro de 2024, pelo projeto Tecnologia, Informação e Resiliência em Saúde Pública (Lab ResiliSUS) do CEE-Fiocruz.
O evento será transmitido online, das 9h às 12h, pelo canal do Youtube da Vídeo Saúde Distribuidora da Fiocruz, para todos os interessados, e contará com um painel de especialistas reunidos de forma presencial, no CEE-Fiocruz, para dialogar com três palestrantes internacionais convidadas – Victoria Haldane, da Universidade de Toronto, Canadá; Ann Sophie Jung, da Universidade de Leeds, Reino Unido; e Connie Junhghans-Minton, do Imperial College London, também do Reino Unido. Estará na mesa, ainda, o pesquisador Alessandro Jatobá, coordenador do ResiliSUS/CEE.
“Queremos chegar a uma forma de operacionalizar resiliência em saúde pública em um momento de desafios e riscos crescentes para os sistemas universais em geral e o SUS em particular, como, por exemplo, o avanço de uma agenda econômica restritiva de recursos, quando a demanda sobre os sistemas é tensionada por novas doenças, crise climática e outros fatores”, explica Jatobá. “Temos interesse em que todos os interessados em resiliência estejam em contato, para que possamos discutir o tema de forma mais sistematizada, principalmente, no que diz respeito aos sistemas de saúde que têm características semelhantes às do nosso SUS”, observa Paula de Castro Nunes, pesquisadora do ResiliSUS/CEE e que participa da organização do evento.
Conforme os pesquisadores, o workshop será também uma oportunidade de dar início à formação de uma rede internacional de pesquisa em resiliência dos sistemas de saúde, tendo em vista que há diferentes formas de se pensar o tema. “Queremos trazer esses olhares para um espaço comum de discussão, buscar documentos de consenso, lançar recomendações para os sistemas de saúde se tornarem mais resilientes. Sobretudo, por conta do risco potencial de termos novas pandemias, como se anuncia”, diz Paulo Victor Rodrigues de Carvalho, pesquisador do ResiliSUS/CEE.
O workshop deverá culminar com a produção de um documento final que contemple os principais pontos discutidos.
Estão abertas trinta vagas aos interessados em participar das discussões presencialmente, ao lado dos especialistas convidados a debater com as palestrantes. As inscrições podem ser feitas pelo formulário de inscrição!
Workshop Internacional de Resiliência em Saúde Pública: desafios e perspectivas
Dia: 9/12/2024
Horário: 9h às 12h
Transmissão: Youtube da VideoSaúde
Inscrições para participação presencial (30 vagas): Formulário de inscrição
Acompanhe ao vivo: