Até 12 de agosto, a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) recebe inscrições de candidatos ao Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (2020/2022). O objetivo é promover o desenvolvimento de atributos à equipe multiprofissional de saúde, para os seguintes profissionais: enfermeiro, cirurgião dentista, farmacêutico, educador físico, assistente social, nutricionista e psicólogo. Ao todo, são 28 vagas, distribuídas por categoria profissional.
A residência
O programa tem foco no ensino em serviço, e é realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ), a Secretaria Municipal de Saúde de Mesquita (SEMUS) e o Núcleo do Estado do Rio de Janeiro do Ministério da Saúde (Nerj/MS). A formação é realizada sob supervisão de preceptores (docentes e pesquisadores). Eles acompanham as atividades desenvolvidas junto a equipes de saúde da família, Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), Clínicas da Saúde da Família e a SMS/RJ.
Oferecido na modalidade presencial, com a maior parte das atividades na Ensp/Fiocruz, o programa tem carga horária total de 60 horas semanais, com dedicação exclusiva.
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Mais de 300 profissionais manifestaram interesse em fazer parte das novas turmas de residência multiprofissional da Fiocruz Brasília. Desses, 24 foram aprovados nos processos seletivos realizados recentemente e vão se especializar em Saúde da Família com ênfase na População do Campo, outros 15 em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde e ainda, nove em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. O grupo de 48 residentes esteve na instituição nesta quinta-feira, 7 de março, para a Aula Inaugural dos Programas, que contou com a palestra do assessor da Escola Fiocruz de Governo Armando Raggio.
O docente apresentou o papel das residências multiprofissionais e provocou os estudantes ao afirmar que eles sairão dos respectivos cursos sabendo mais sobre saúde, técnicas aplicadas, administração pública, e principalmente, sabendo mais de relações interpessoais e coletivas, bem mais de políticas públicas e vão ser especialistas em pessoas. “Do que nós mais adoecemos hoje? A maioria das variáveis que influenciam a vida e a saúde das pessoas escapam ao domínio do profissional de saúde, portanto é preciso saber mais que só as técnicas”, afirmou.
A coordenadora do Fórum de Residências da Fiocruz, Adriana Coser, participou da aula inaugural e lembrou que a conquista de três novas residências na Fiocruz Brasília é fruto do acúmulo de práticas e vivências da instituição. “São as residências em saúde que expressam a formação e experimentação para o aprimoramento da prática profissional e contribuição para o SUS,” afirmou. Atualmente, a Fiocruz por meio de suas diferentes unidades, oferta outros 22 programas de residência médica, de enfermagem e multiprofissional. Coser adiantou que a Fiocruz vai consolidar um documento base sobre as residências, com o histórico e competências desses atuais programas.
O pesquisador do Programa de Saúde, Ambiente e Trabalho (PSAT) André Fenner, coordena a Residência Multiprofissional em Saúde da Família com ênfase na População do Campo. Ele ressaltou que o novo curso é resultado do trabalho em equipe do PSAT, que vem se afirmando como espaço de formação a partir dos recentes cursos de especialização com esta temática, desenvolvidos no Ceará, Pernambuco e Tocantins. Foram selecionados profissionais de enfermagem, educação física, farmácia, fisioterapia, nutrição, odontologia, psicologia e serviço social, que vão atuar na região de Planaltina.
O assessor da Escola Fiocruz de Governo João Paulo Brito coordena a Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde. Ele lembrou que esta modalidade de residência se realiza pela primeira vez na Fiocruz Brasília, mas com a experiência de apoio em duas diferentes turmas neste formato realizadas na Escola Superior de Ciências da Saúde, da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Foram selecionados profissionais das áreas de enfermagem, odontologia, psicologia, nutrição e saúde coletiva.
Adélia Capistrano coordena a Residência em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, programa que vai ter como territórios de atuação os Centros de Atenção Psicossocial, unidades de saúde e hospitais das cidades goianas de Planaltina e Formosa. O diferencial desta formação é o trabalho com a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF). Foram selecionados profissionais das áreas de enfermagem, psicologia e serviço social.
O diretor executivo da Fepecs, Marcos Ferreira, alertou que os alunos devem priorizar os usuários e aproveitar esta oportunidade de estudos para conhecer de perto as realidades do SUS no Distrito Federal.
A diretora da Escola Fiocruz de Governo, Luciana Sepúlveda, lembrou que a diversidade profissional e de opiniões são motes que pavimentam uma instituição de ensino. Segundo ela, a EFG não cabe nem se limita às paredes do prédio da Fiocruz Brasília, mas é construída a partir de um propósito de fortalecimento do SUS e dos direitos dos usuários do sistema. “A diversidade de saberes colocados no mesmo espaço de ensino como as residências multiprofissionais é muito importante, seja pelas trocas entre as disciplinas diversas, sejam pela própria transformação que ocorre nos alunos e nos tutores e professores”, disse. A vice-diretora da Fiocruz Brasília, Denise Oliveira e Silva, ressaltou as possibilidades de integração dos diferentes profissionais ao longo desta formação.
Os programas de residência do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) estão com inscrições abertas até 16 de novembro de 2017.
A residência em saúde é uma modalidade de pós-graduação Lato sensu que constitui um programa de formação em serviço. O programa se destina a profissionais de saúde, sob orientação/supervisão de profissionais altamente qualificados, seguindo orientações específicas da legislação que rege cada modalidade. No IFF/Fiocruz, os programas se dividem em: Residência médica, Residência em enfermagem e Residência multiprofissional.
Mais informações:
Site do IFF na página de ensino.
Centro de Estudos Olinto de Oliveira: (21) 2554-1700/2553-6504 | E-mail: residencias2018.iff.fiocruz@gmail.com
Fonte: IFF/Fiocruz (Irene Kalil) | Foto: Portal de Boas Práticas em Saúde da Criança, da Mulher e do Adolescente
Até o dia 24/3 estão abertas as inscrições para o Programa de Residência Médica em Infectologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), que está oferecendo uma vaga remanescente do primeiro edital.
Os candidatos farão uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório. Os aprovados, mas não classificados para a vaga, poderão compor lista de espera para futuras reclassificações, se necessário e julgado pertinente pela instituição. O Programa de Residência Médica em Infectologia dura três anos.
As inscrições devem ser feitas exclusivamente via internet por meio da Plataforma Siga, onde está disponível o edital Residência Médica em Infectologia - 2º processo seletivo - 2017.
Fonte: Antônio Fuchs (INI/Fiocruz)
O prazo para inscrições no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) foi prorrogado até o dia 10 de setembro.
O processo seletivo promovido em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ) e o Núcleo do Estado do Rio de Janeiro do Ministério da Saúde (Nerj/MS) é destinado a profissionais graduados nas áreas de enfermagem, odontologia, psicologia, nutrição, serviço social, farmácia e educação física.
A formação oferecida na modalidade presencial tem a finalidade de qualificar equipes multiprofissionais de saúde para desenvolver atividades voltadas para organização do processo de trabalho, cuidado à saúde e processos de educação dentro de Equipes de Saúde da Família e nos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (Nasf).
Durante o ensino, com início no primeiro semestre de 2019, serão desenvolvidas atividades práticas e atividades teórico-práticas, que serão realizadas junto as equipes do Nasf e SMS sob a supervisão de preceptores.
A seleção será dividida nas seguintes etapas:
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Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz) | Foto: Pinterest
Com os inúmeros desafios para consolidar o Sistema Único de Saúde (SUS), é cada vez mais importante investir permanentemente nos processos que visam a qualificação de futuros profissionais. Segundo Adriana Coser, assessora da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), os cursos de graduação na área de saúde ainda adotam um modelo que valoriza uma dimensão tradicional, mais voltada a questões médicas, hospitalares e biológicas, com pouco ou quase nenhum reconhecimento de questões sociais, subjetividade dos indivíduos, dentre outros aspectos. "Identificamos esta fragilidade no incentivo a articulação junto à rede de atenção do SUS, principalmente nos programas de residência médica. Muitas vezes isso resulta da própria desarticulação da instituição formadora e dos serviços de saúde", afirma. Além disso, ela destaca outros dois desafios nos processos de formação: a baixa apropriação de tecnologias educacionais, assim como a pouca valorização das estratégias de formação permanente de preceptores no SUS.
Buscando soluções para enfrentar estas questões, a VPEIC/Fiocruz ouviu os representantes das diversas unidades institucionais, que resultou na constituição do Fórum dos Programas de Residências em Saúde, em junho deste ano. Desde então, o grupo, que é composto pelos coordenadores dos programas de residências, tem se reunido mensalmente para pensar em propostas comuns. "Abrimos um espaço coletivo de educação permanente para que os participantes identifiquem desafios comuns, troquem experiências, proponham iniciativas, atividades e instrumentos de qualificação permanente dos programas. Queremos promover a articulação das ofertas educacionais no âmbito de cada programa, sempre priorizando a formação para o SUS", conta a coordenadora.