A Coordenação de Ensino do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz) está com inscrições abertas do processo seletivo discente para o período letivo de 2025 do curso de Mestrado Profissional em Ciência em Animais de Laboratório (MPCAL). Serão oferecidas 15 vagas, distribuídas entre as áreas Ciência em Animais de Laboratório e Gestão de Biotérios. Interessados podem se inscrever até 24 de janeiro de 2025.
Podem participar do processo seletivo candidatos com ensino superior completo, que possuam disponibilidade de 20 horas semanais para dedicação ao curso. As aulas práticas serão realizadas na modalidade presencial e as aulas teóricas serão ministradas remotamente, via plataforma Zoom, com horário a ser definido.
O MPCAL é um programa de pós-graduação stricto sensu em Ciência em Animais de Laboratório, reconhecido e avaliado com nota 4 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC). O curso destina-se a formar profissionais com entendimento do papel ético e de bem-estar no conhecimento científico e tecnológico em Ciência em Animais de Laboratório.
Os interessados devem ler atentamente o conteúdo do edital disponível no Campus Virtual Fiocruz.
Para outras informações, entre em contato com a Coordenação de Ensino do ICTB/Fiocruz pelo e-mail mestrado.ictb@gmail.com.
Calendário do processo seletivo
11/11/2024 a 24/1/2025 - Inscrições
27 a 29/1/2025 - Análise de documentos
31/1/2025 - Divulgação das inscrições homologadas e das instruções para prova de inglês
6/2/2025 - Prova de inglês
13/2/2025 - Resultado da prova de inglês e divulgação do calendário de entrevistas/defesa pré-projeto
17 a 21/2/2025 - Entrevistas/defesa pré-projeto
25/2/2025 - Resultado final
26 a 27/2/2025 - Matrícula
10 a 12/3/2025 - Inscrição em disciplinas
17/3/2025 - Início das aulas
Nesta semana aconteceu, em Brasília, a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Na ocasião, a coordenadora de divulgação científica da Fiocruz, Cristina Araripe, foi nomeada representante da Fiocruz no Comitê do Programa Nacional de Popularização da Ciência, o Pop Ciência. Além da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, a cerimônia contou com o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes/MCTI), Inácio Arruda.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, também estiveram no maior evento de popularização da ciência do Brasil, visitaram os estandes e conheceram algumas iniciativas desenvolvidas no país, como, por exemplo, as olimpíadas científicas. Segundo Cristina Araripe, iniciativas como a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente - um programa educativo promovido pela Fiocruz para estimular o desenvolvimento de atividades interdisciplinares nas escolas de todo o país, envolvendo não somente crianças e jovens do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e do ensino médio, mas também estudantes de pós-graduação -, contribuem para a ciência estar nas escolas de educação básica. "Sem educação, não há ciência. Sem saúde, não há educação!", defendeu ela.
O Pop Ciência foi lançado em 2023 e tem como objetivo desenvolver a cultura científica no país e estimular a prática da ciência, tecnologia e inovação como meios de promover a inclusão social e reduzir a desigualdade social. No bojo do programa, também foi criado o Comitê de Popularização da Ciência e Tecnologia (Comitê Pop) - do qual Cristina Araripe é integrante -, que deve atuar como órgão consultivo no âmbito do MCTI, com a finalidade de auxiliar no detalhamento das ações do projeto de incentivo à ciência.
Em suas redes sociais, a ministra Nísia manifestou sua satisfação em participar desse momento tão importante de celebração da ciência no país. "O Ministério da Saúde participa da SNCT por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sectics) e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis), promovendo a divulgação de nossas ações e projetos. Participar desse evento me trouxe à lembrança, com grande carinho, a criação da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), promovida pela Fiocruz. Em 2001, tive a honra de ajudar a fundar esse programa educativo bienal, que inspira o desenvolvimento de atividades interdisciplinares nas escolas de todo o país, conectando ciência e saúde ao dia a dia dos estudantes. Nos estandes reencontrei a atual coordenadora nacional da OBSMA, Cristina Araripe, que lidera esse projeto desde 2006, reforçando nosso compromisso com a formação de jovens conscientes e engajados. As ações do Ministério da Saúde na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia reforçam também nosso compromisso com soluções para desafios críticos, como os impactos das mudanças climáticas na saúde. Com um orçamento de R$556,3 milhões para Ciência, Tecnologia e Inovação em 2024 - cinco vezes maior que em 2022 - estamos fomentando 100 novas pesquisas até 2027 e investindo mais de R$400 milhões em projetos para fortalecer o SUS e preparar o Brasil para o futuro", disse a ministra da Saúde.
Durante o evento aconteceu ainda o lançamento do Prêmio Mulheres e Ciência. Este prêmio, uma parceria do CNPq e do MCTI, reconhece a liderança feminina e incentiva a igualdade de gênero na ciência, tecnologia e inovação. Para Luciana, todos os dias é preciso dizer: ciência, tecnologia e inovação são lugares para mulheres, sim! "Seguimos juntas, abrindo caminhos e fortalecendo o papel das mulheres na ciência brasileira".
No dia 11 de novembro, a Ensp vai promover o evento 'Terapia Comunitária Integrativa, Ciência e SUS'. A atividade, organizada pelo Espaço PICS, acontecerá no auditório térreo, a partir das 9 horas, com transmissão ao vivo pelo Youtube. Os interessados em participar de forma presencial devem se inscrever através de formulário eletrônico. Participe!
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O evento contará com a participação de Adalberto Barreto, criador da Terapia Comunitária Integrativa, além das terapeutas comunitárias integrativas, Tissiane Igeski e Norma Pontes. O debate será mediado por Camilla Teixeira, terapeuta comunitária integrativa da Ensp/Fiocruz.
Inteligência artificial, interatividade e diálogo intercultural na ciência e na saúde são algumas das temáticas abordadas no terceiro número da Reciis em 2024. A edição conta com o dossiê "Cuidados-em-interação: práticas, saberes e reflexividade na saúde", que teve o objetivo de mobilizar o conceito ‘cuidados-em-interação’, compreendendo a noção de interação como indissociável do conhecimento comunicacional. A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis) é editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz).
Conforme os editores convidados do dossiê "Cuidados-em-interação: práticas, saberes e reflexividade na saúde", Márcia Rodrigues Lisboa (Fiocruz) e Michel Binet (Universidade Lusíada), a proposta possibilitou uma coletânea de artigos que desencadeou diálogos convergentes na temática proposta, mas por distintas abordagens interdisciplinares entre autoras e autores de diferentes áreas do conhecimento e de diferentes regiões. O estudo de Ana Cristina Ostermann e Minéia Frezza abre o dossiê. As autoras desenvolvem uma descrição qualitativa, que ‘demonstra mostrando’ a interação entre um médico e uma paciente diante de resultados inconclusivos de um teste genético realizado num feto que sofreu malformações, seguidas de morte, às 35 semanas de gestação. Na pesquisa seguinte, Ulrike Agathe Schröder, Fernanda Roque, Anna Ladilova e Sineide Gonçalves fazem uma análise multimodal de ‘fala-e-corpo-em-interação’ sobre o uso de máscaras em tempos de Covid-19. A análise é feita em vídeos produzidos num posto de saúde da família e pela interação entre uma profissional de saúde e um paciente no Brasil; vídeos de canais televisivos de vários países e acessíveis no Youtube; entrevistas jornalísticas em transportes públicos em Cuba, em um salão de cabeleireiro na Alemanha e nas imediações de um centro médico nos Estados Unidos.
José Manuel Resende e Maria Rosália Guerra também destacam em sua análise a interação do corpo, mas por meio de observações e entrevistas numa perspectiva etnográfica, sem mediação por gravações. Trata-se de uma atenção às pistas corporais e expressões existenciais de uma pessoa em condição frágil e em cuidados decorrentes à demência. Já João Freire Filho e Júlia dos Anjos analisam interações que ocorrem por meio de testemunhos em primeira pessoa produzidos em situação de entrevista ou partilhados por meio de escrita autobiográfica de mulheres com endometriose. O autor e a autora questionam a relação entre profissionais de saúde e pacientes na qual se manifestam preconceitos sexistas, raciais e sociais. No último artigo do dossiê, Anna Bentes, Danielle Sanches e Paulo F. C. Fonseca desenvolvem uma análise documental de leis referentes à Inteligência Artificial sobre a saúde humana, particularmente sobre a saúde mental, problematizando os desafios da regulação no Brasil.
Extrativismos e diálogos
O debate sobre a regulação da Inteligência Artificial no Brasil é tema da seção Nota de Conjuntura. Sérgio Amadeu da Silveira chama a atenção para a soberania digital e de dados, considerando ser uma questão pouco debatida nos debates regulatórios brasileiros sobre a IA e que se refere a uma dinâmica caracterizada como um novo colonialismo tecnológico. Por isso, enfatiza que as discussões regulatórias no Brasil devem apostar na consolidação da soberania digital e de dados para que se possa manter e fortalecer a soberania de Estado Democrático de Direito. Na seção Resenha, Thalita Mascarelo da Silva reflete sobre o documentário "Xawara e saúde" (2023), dirigido por Daniela Muzi. A autora analisa a narrativa documental como expressão de outras vozes, periféricas, na produção e na circulação da informação em saúde e da cultura saúde-doença-cura-cuidados articulada com os saberes dos povos indígenas, do povo Yanomami, e com estratégias de atenção em saúde no território. Thalita destaca na resenha o depoimento de Daniel Yanomami, no qual ele diz como gostaria de ser representado no documentário.
Em entrevista, a pesquisadora Diádiney Helena de Almeida propõe, metaforicamente, pintarmos de urucum, jenipapo e poá um discurso científico e da saúde baseados no método extrativista que permanece no tempo. A historiadora narra sua trajetória de vida articulada com suas pesquisas sobre curadores populares no Brasil, compreendendo sua trajetória na ciência como “um caminho formado de muitas vozes, cheiros de ervas e de sons de folhas e galhos estalando no chão”. Em editorial, os editores científicos da Reciis, Igor Sacramento, Christovam Barcellos e Kizi Mendonça de Araújo, convocam a comunidade científica a refletir sobre “um equilíbrio precário entre paixão, vocação e pressão” que configura o trabalho do editor científico num cenário competitivo e instável financeiramente que tem caracterizado a produção e disseminação da ciência no Brasil.
Por meio de submissão em fluxo contínuo, esta edição apresenta ainda artigos originais que versam sobre a relação entre comunicação, informação e saúde em temas como: literacia em saúde, Atenção Primária, comunicação em saúde nas redes sociais e pesquisas sobre a doença de Alzheimer na América Latina e no Caribe.
Sobre a Reciis
A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis), editada pelo Icict desde 2007, é um periódico interdisciplinar de acesso aberto. Seus textos são inéditos, em português, inglês, espanhol ou francês, com temas de interesse para as áreas de comunicação, informação e saúde coletiva. A Reciis é uma das iniciativas da Política de Acesso Aberto, pois não cobra taxa de processamento de artigos. Ela faz parte do Portal de Periódicos Fiocruz junto com outras oito publicações que oferecem livre acesso aos seus conteúdos.
A Medalha de Mérito Educacional Virginia Schall 2024 tem como objetivo reconhecer e valorizar os esforços educacionais de seus servidores e servidoras, distinguindo trajetórias acadêmicas de elevado mérito na educação no campo da saúde. Nesta sexta-feira, 27 de setembro, a Presidência da Fiocruz divulga quem será o homenageado da sétima edição: o professor e pesquisador da Fundação, Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro. No ano de 2024, somente foram aceitas candidaturas de profissionais com destacada atuação em educação nas áreas da Medicina e/ou Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina.
A candidatura do Prof. Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro foi indicada por meio do Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz. Com essa premiação, Cláudio Tadeu tem reconhecida a sua inestimável carreira científica e sua capacidade de somar esforços para a promoção do ensino de pós-graduação e de pesquisas voltadas para o desenvolvimento da área da Biologia Parasitária, no âmbito nacional e internacional.
Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional 2024
Esse é o sétimo ano consecutivo no qual a Presidência da Fiocruz concede a Medalha. A análise da candidatura foi realizada por um Comitê de Honra formado por profissionais de notório saber em seus campos de atuação. Reunidos de forma remota em setembro para apreciação da candidatura à Medalha de Mérito Educacional Virginia Schall – Edição 2024, os participantes deste ano foram a Prof.ª Carmem Juracy Silveira Gottfried, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Prof.ª Marimelia Aparecida Porcionatto, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com o acompanhamento da Prof.ª Cristina Rodrigues Guilam e Fábio Balbino Lemos, pela Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC).
O Comitê avalia, dentre outros pontos, a contribuição do candidato à carreira dos seus orientandos; seu mérito intelectual e domínio do seu campo de conhecimento; além da criatividade, originalidade e potencial transformador da sua atuação.
A solenidade de entrega será realizada em outubro, em dia a ser divulgado de acordo o cronograma de comemoração do dia do professor.
Acesse aqui a chamada completa à Medalha, incluindo a Ata com o resultado do Comitê avaliador.
#ParaTodosVerem imagem com a foto do Castelo da Fiocruz e na parte superior a Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional, ao lado da frase “Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro é o indicado à Medalha de Mérito Educacional Virginia Schall 2024".
Foto: Acervo Fundação Oswaldo Cruz
Até 20 de outubro, estão abertas as inscrições para o III Workshop de Inovação em Ciência em Animais de Laboratório (InovaCal). O evento é gratuito e está marcado para acontecer nos dias 29 e 30 de outubro, das 13h às 17h, pela Plataforma Zoom. Serão 300 vagas disponíveis e as inscrições devem ser realizadas via Campus Virtual Fiocruz.
Promovido pela Coordenação de Ensino do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), o InovaCal é voltado para estudantes e profissionais que estejam atuando ou desejam atuar com a Ciência em Animais de Laboratório. O objetivo é sensibilizar sobre a importância do desenvolvimento de novos produtos tecnológicos, processos e serviços que contribuam para a aplicação do Princípio dos 3Rs (Redução, Refinamento e Substituição) bem como a evolução das pesquisas no campo.
Em caso de dúvidas, entre em contato com a Coordenação de Ensino do ICTB pelo e-mail ensino.ictb@fiocruz.br.
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) está com processo seletivo para a turma presencial de 2025 do Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Candidatos podem realizar a inscrição até 14 de outubro pelo Campus Virtual Fiocruz.
O processo seletivo tem como objetivo a formação, em nível de Mestrado Acadêmico, de pesquisadores qualificados para a produção de novos conhecimentos, que visam incrementar o diálogo entre saúde, ciência, tecnologia e sociedade e capazes de induzir o desenvolvimento de novas ações e estratégias para o campo da divulgação científica.
São ofertadas 15 vagas, sendo 7% providas para candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência, 20% para candidatos que se autodeclararem Negros (pretos e pardos) e 3% para candidatos(as) que se autodeclararem Indígenas
As linhas de pesquisa são divididas em:
- Cultura científica e sociedade;
- Educação, comunicação e mediação;
- Estudos de público/audiência.
A partir da data da matrícula no curso, o aluno terá o mínimo de 12 meses e o máximo de 24 (vinte e quatro) meses para completar o total mínimo de 96 (noventa e seis) créditos, sendo 56 créditos acadêmicos e 40 créditos pela elaboração e defesa do trabalho de conclusão do mestrado.
Acesse o Edital e inscreva-se já!
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz 2024 (Obsma) acaba de divulgar a prorrogação do prazo da chamada de seleção de doutorandos dos programas de pós-graduação de todas as unidades técnico-científicas e escritórios da Fundação para participarem de suas atividades pedagógicas. Com o novo cronograma, candidaturas podem ser enviadas até 30 de setembro, e a divulgação do resultado está prevista para 4 de outubro. Acesse a Chamada para mais informações sobre os novos prazos.
+Confira aqui o novo cronograma!
A iniciativa, que está em sua 13ª edição, visa promover a participação de estudantes na construção e realização de ações educativas da Obsma. Reconhecendo a importância da educação e da divulgação científica para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, a ampliação de seu impacto na sociedade, e, sobretudo, a importância da formação de novos pesquisadores comprometidos com a qualidade da educação básica, em 2024, a Olimpíada oferecerá três diferentes modalidades de participação remota para os doutorandos matriculados em programas da Fiocruz.
Os interessados podem concorrer às vagas nas seguintes modalidades: Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação nas Escolas (Modalidade 1); Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica (Modalidade 2); e Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente (Modalidade 3). Estão disponíveis 24 vagas, sendo 8 por modalidade.
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) é um programa educacional bienal voltado a estudantes da educação básica, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (2º segmento) e do Ensino Médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos. Ela tem como objetivo estimular ações, projetos e atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país que contribuam para a educação de qualidade para todos, inclusiva e com mais oportunidades de aprendizagem relevantes e dinâmicas no campo da saúde, abrangendo ainda o conceito de uma vida saudável indissociável de um ambiente ecologicamente equilibrado e sustentável. Com ênfase em metodologias ativas de aprendizagem, este programa — já existe há 22 anos — tem o processo de construção de conhecimento como um de seus eixos centrais e estruturantes. Assim, a Obsma busca incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais provocando discussões e reflexões sobre os desafios atuais no campo da saúde e ambiente.
Leia os detalhes sobre cada uma das modalidades de participação de doutorandos em 2024:
Modalidade 1: Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação nas Escolas
Seu objetivo é possibilitar que estudantes de doutorado da Fiocruz participem da realização de Oficinas Pedagógicas, Alunos em Ação e/ou outras ações educativas da Obsma.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: A Obsma promove atividades pedagógicas visando criar espaços de diálogo e informação com professores e estudantes sobre as relações entre educação, saúde, meio ambiente, ciência e desenvolvimento de projetos interdisciplinares na sala de aula. Dentre as atividades, destacam-se as Oficinas Pedagógicas (presenciais e online) – espaço de formação docente que busca contribuir para a atualização e o aperfeiçoamento de profissionais da educação básica que atuam em sala de aula – e os Alunos em Ação, que propõe realizar dinâmicas dialéticas com os estudantes nos temas de saúde, meio ambiente, ciência e sustentabilidade.
Espera-se que os/as estudantes de doutorado contribuam para a construção e aperfeiçoamento de novas práticas pedagógicas a serem oferecidas aos professores e estudantes durante as Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação. Os/as doutorandos/as poderão também atuar em outras atividades educativas da Obsma, interagindo com os/as professores/as e estudantes da educação básica nas temáticas ciência, educação, saúde e meio ambiente.
Modalidade 2: Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica
Esta modalidade visa estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a proporem e desenvolverem Recursos Educacionais Abertos com foco na promoção da saúde e educação ambiental, contribuindo de modo efetivo para a melhoria da qualidade do ensino nas áreas curriculares transversais saúde e meio ambiente.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: De acordo com o portal Fiocruz, os Recursos Educacionais Abertos (REA) são qualquer recurso educacional disponível abertamente para uso por educadores e alunos, sem a necessidade de pagar direitos autorais ou taxas de licença para sua utilização. Nesta modalidade, espera-se que o/a estudante de doutorado possa desenvolver, criar e produzir novas propostas de REA a partir de uma das seguintes temáticas na interface saúde e meio ambiente: Alimentação e nutrição; Ambiente, ecologia e biodiversidade; Arboviroses e doenças tropicais; Biotecnologia; Comunicação e saúde; Determinantes sociais da saúde; Divulgação científica; Doenças crônicas; Doenças infecciosas; Doenças negligenciadas; Economia e saúde; Educação Ambiental / Educação para a sustentabilidade; Educação em ciências; Educação em saúde; Entomologia e controle de vetores; Epidemiologia; Ética em pesquisa; Formação docente; Genética e biologia molecular; História, saúde e ciência; Informação em saúde; Medicamentos e vacinas; Microbiologia em saúde e resistência microbiana; Mulheres e meninas na ciência; Nanotecnologia e novos materiais; Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma); Parasitologia e paleoparasitologia; Políticas identitárias; Políticas públicas; Saúde da família; Saúde do idoso; Saúde e direitos humanos; Saúde e gênero; Saúde perinatal, da criança e do adolescente; Saúde Única; e Sistema Único de Saúde (SUS).
Modalidade 3: Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente
O objetivo desta modalidade é estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a contribuírem com novas estratégias de educação, divulgação científica e engajamento voltadas para a informação e a comunicação em saúde e meio ambiente na educação básica e suas interfaces com a promoção da saúde e a educação ambiental, com ênfase na sustentabilidade.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: Nesta modalidade espera-se que o/a estudante de doutorado proponha estratégias de interação com o público-alvo da Obsma, tendo como finalidade estimular a participação de professores e estudantes nas atividades pedagógicas, assim como no certame da 13ª edição da Obsma. Os exemplos de trabalhos a serem desenvolvidos incluem a criação de materiais informativos e de comunicação sobre a Olimpíada; a criação de estratégias de interação com o público e aprimoramento do site da Obsma que tornem o acesso aos seus conteúdos mais intuitivos e dinâmicos; e a criação de espaços de diálogos (presenciais ou virtuais) para trocas de experiências e compartilhamento de conteúdos sobre a Olimpíada, sobre saúde e meio ambiente.
#ParaTodosVerem Banner colorido com colagens de imagens, no topo uma imagem do castelo da Fiocruz em tons lilás, junto de uma pilha de livros, claquete de cinema, o rosto do Oswaldo Cruz e uma prancheta com caneta, no centro os dizeres: OBSMA abre seleção para doutorandos 2024.2, inscrições até 30/9. Na parte inferior do banner imagens de estudantes lendo livros.
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promove o evento ‘Museus e sociedade: aproximação com diversos públicos’, tema da 6ª edição do Seminário de Pesquisa em Museus organizado pelo Núcleo de Estudo de Público e Avaliação em Museus (Nepam). O encontro será em 23 de setembro no Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS) no campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio. Além de pesquisadores da COC/Fiocruz, estarão presentes Jessica Norberto (Fundação Cecierj), Andrea Costa (Museu Nacional) e Monica Dahmouche (Fundação Cecierj).
Evento presencial e sem necessidade de inscrição, tem como objetivo apresentar pesquisas diversas sobre os públicos dos museus de ciência, abrangendo assuntos como visitante, potencial digital, professores, escolas, pesquisas com pessoas com deficiência (PCD), educação museal e metodologias abordando as memórias de visita a museus.
Programação
9h – 9h30: Recepção/Café
9h30 – 10h: Mesa de abertura
. Marcos José Pinheiro, Diretor da Casa de Oswaldo Cruz – COC
. Magali Romero Sá, Vice-Diretora de Pesquisa e Educação da COC
. Diego Bevilaqua, Vice-Diretor de Patrimônio Cultural e Divulgação Científica da COC e Presidente ICOM Brasil
. Ana Carolina Gonzalez, Chefe do Museu da Vida Fiocruz
. Marcus Soares, Coordenador do Núcleo de Estudos de Público e Avaliação em Museus – Nepam
Cerimonial: Denise Studart
10h – 12h: Pesquisa de público: memórias, inclusão e acessibilidade
. Jessica Norberto, Fundação Cecierj/Consórcio Cederj. Desafios metodológicos da pesquisa com pessoas com deficiência
. Andrea Costa, Museu Nacional, Unirio, ABCMC e CECA-Br. Pesquisando as lembranças dos visitantes de museus: o caso do Museu Nacional
Mediação: Marcus Soares
Intervalo para almoço: 12h às 13h30
Brunch no Solarium (CDHS)
13h30 – 14h45: Olhares sobre os públicos dos museus de ciência
. Monica Dahmouche (Tecendo a rede de capitais cultural e de ciência entre os museus de ciência do OMCC&T)
. Diego Bevilaqua (Público Potencial)
. Vanessa Guimarães (O Público Digital do Museu da Vida Fiocruz)
Mediação: Ana Carolina Gonzalez
15h – 16h20: Diferentes perspectivas da pesquisa em educação museal
. Ozias Soares (Pesquisa em educação museal como plataforma de diálogos com professores em visita ao Museu da Vida Fiocruz)
. Carla Gruzman (Como se formam educadores museais? Narrativas da experiência)
. Denise Studart (Percepção de professores e alunos sobre a peça teatral Curumim quer Música/Ciência em Cena)
Mediação: Andrea Costa
Nos dias 12 e 13 de setembro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai realizar o I Workshop de Divulgação Científica da Fiocruz. O evento acontece no Auditório do Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz – Campus Manguinhos, RJ, a partir das 8h30, e conta com uma programação especial que engloba apresentações de materiais educativos e de popularização da ciência, palestras e debates.
Confira abaixo a programação:
#ParaTodosVerem Banner com fundo laranja e branco, no canto superior direito, a foto da frente do Castelo Mourisco, com duas torres e diversas janelas. No canto superior esquerdo está escrito: Auditório do Museu da Vida, 12 e 13 de Setembro, às 8 horas e 30 minutos. No canto inferior direito do banner está escrito: 1º Workshop de Divulgação Científica da Fiocruz.