tecnologia

Home tecnologia
Voltar
Publicado em 14/07/2022

Inscrições abertas para Ciclo de Seminários Novo Marco Legal da Ciência Tecnologia e Inovação (CT&I)

Autor(a): 
Fiocruz Paraná

O Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) está com inscrições abertas para o ciclo de Seminários Novo marco legal da CT&I - Impactos, desafios e perspectivas. O encontro virtual, organizado em eventos quinzenais, de 16 de agosto a 16 de novembro, visa à promoção das atividades científicas e tecnológicas nessa temática. Ele é voltado a estudantes e profissionais envolvidos em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação nas universidades, institutos de ciência e tecnologia ou empresas. As inscrições são gratuitas e estão abertas até 10 de agosto.

Inscreva-se já!

O evento abordará aspectos relacionados aos incentivos, à criação de ambientes favoráveis à inovação e às atividades de transferência de tecnologia. Especialistas convidados debaterão temas voltados ao estímulo à atividade de CT&I nas empresas e nos Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs). Pretende-se ainda promover discussões valiosas que contribuam para diferentes áreas de conhecimento e atuação de ICTs e empresas auxiliando a impulsionar atividades de inovação e também a superar desafios, buscando simplificar procedimentos para gestão de projetos de CT&I. Alguns dos encontros também serão focados em temáticas frutuosas sobre o ecossistema de Inovação do Paraná.

Acesse o site do evento e confira a programação e outras informações sobre o encontro.

Publicado em 05/05/2022

Aprender ciência fazendo ciência: Fiocruz lança curso voltado a estudantes de Iniciação Científica

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O diálogo, a prática científica e os desafios do campo da saúde pública, ciência e tecnologia do país são as bases do novo curso Iniciação Científica na Fiocruz: formação de alunos para a pesquisa em C&T em saúde, lançado a partir de uma parceria entre as Vice-Presidências de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) da Fundação. A nova formação, voltada a alunos e alunas de iniciação científica, visa inspirar jovens a se engajarem com carreiras nessa área, sendo uma porta de entrada para que esses estudantes possam ter contato com a diversidade das pesquisas desenvolvidas na instituição. O curso é online, gratuito e as inscrições podem ser feitas pelo Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

O curso tem foco em alunos em estágio inicial de formação que desenvolvem ou iniciarão suas atividades nos ambientes de pesquisa da Fiocruz, representando mais uma contribuição da instituição para formação de jovens pesquisadores comprometidos com o futuro do país.

Um convite ao fazer científico

A iniciativa está sob a responsabilidade de Cristina Araripe, pela VPEIC, Fátima Batista, pela VPPCB, e Cristiane Braga, coordenadora do Programa de Vocação Científica (Provoc), ligado à Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV). Cristina Araripe, destacou o fato de a Fiocruz oferecer, pela primeira vez,  aos seus alunos e alunas de iniciação científica, um curso organizado inteiramente via Campus Virtual. "Por meio de 26 vídeos e alguns encontros virtuais, os jovens em formação poderão conhecer um pouco mais da nossa história e trajetória institucional na pesquisa em C&T em saúde", comentou ela, que é também coordendora de Divulgação Científica da Fiocruz.

De acordo com Cristina, a ideia é "aproximar os jovens de áreas de conhecimentos e de atuação e serviços da Fiocruz, ao mesmo tempo em que conhecerem alguns pesquisadores que têm contribuído, ao longo de suas vidas profissionais, para o fortalecimento do SUS e da ciência na saúde". 

Formado por um corpo docente de pesquisadoras e pesquisadores com trajetórias acadêmicas consolidadas, o curso divide-se em quatro módulos, que buscam apresentar, sob a perspectiva institucional, debates fundamentais para uma prática científica alinhada com os desafios que se apresentam para o futuro da Saúde Pública e da Ciência e Tecnologia no país. 

Ao longo dos módulos, os alunos encontrarão noções fundamentais sobre a história das instituições científicas e memória das ciências da saúde no Brasil. Para tanto, serão discutidos temas como a Reforma Sanitária e o Sistema Único de Saúde (SUS), tratados na perspectiva de uma conquista democrática da sociedade brasileira, ressaltando alguns desafios para a consolidação da saúde como direito social. Além disso, todos são convidados a refletirem sobre o papel da Fundação como instituição estratégica de Estado, seus programas e projetos no contexto atual das agendas brasileiras de pesquisa e educação. 

Sobre o desenvolvimento e realização das pesquisas, a ideia é sejam trazidos ao debate questões como a avaliação e o acompanhamento dos aspectos éticos das pesquisas envolvendo seres humanos. Assim, os participantes poderão se aprofundar em temas como Saúde e Medicina; Saúde e Biologia; Saúde e História; Comunicação Pública na Saúde; Saúde e Meio Ambiente; Saúde da Mulher, do Adolescente e da Criança; Saúde e Farmácia; e Saúde Global. Além dos temas específicos, os discentes também terão acesso a conteúdos voltados para as técnicas e os métodos relacionados a fontes de informação em saúde, como as principais bases de informação científica; a organização da informação encontrada; e o gerenciamento e padronização de referências. 

Conheça a estrutura da formação  Iniciação Científica na Fiocruz: formação de alunos para a pesquisa em C&T em saúde

    Módulo 1 - Ciência e Saúde na Fiocruz

  • A história da Fiocruz: conhecendo Manguinhos e a saúde pública no Brasil
  • Saúde Pública: definições e conceitos
  • A Constituição Brasileira de 1988 e o direito à saúde
  • Configuração, princípios e desafios do SUS
  • A Ética em Pesquisa: das Ciências Biomédicas às Ciências Humanas e Sociais

 
    Módulo 2 - Painel das Pesquisas Científicas e Tecnológicas em Desenvolvimento

  • Saúde e Medicina
  • Saúde e Biologia 
  • Saúde e História
  • Comunicação Pública na Saúde 
  • Saúde e Meio Ambiente 
  • Saúde da Mulher, do Adolescente e da Criança 
  • Saúde e Farmácia 
  • Saúde Global 

 
    Módulo 3 - Acesso e uso das fontes de informação em saúde: conceitos e práticas

  • Linguagem Natural e Linguagem Controlada
  • Programa de Competências da  Rede de Bibliotecas da Fiocruz: acesso e uso das fontes de informação em saúde 
  • Fontes de informações para busca bibliográfica
  • Gestão de referências bibliográficas
  • Normalização de trabalhos acadêmicos e científicos conforme a ABNT: referências e citações

    Módulo 4 - Diálogos no presente / Preparando o futuro

  • A importância da iniciação científica para a vida profissional
  • A pesquisa na Fiocruz
  • UBUNTU: A ciência como um saber construído coletivamente
  • A educação na Fiocruz

O lançamento oficial do novo curso aconteceu na manhã desta quinta-feira, 5/5/22, na abertura da 30ª Reunião Anual de Iniciação Científica RAIC, que deu início ao processo de avaliação dos trabalhos para renovação de bolsa para os alunos de Iniciação Científica (Pibic) e para os bolsistas de Iniciação Tecnológica (Pibiti). Assista ao vídeo da reunião na íntegra:

Publicado em 17/02/2022

CNPq abre inscrições para 42º Edição do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica

Autor(a): 
CNPq

Estão abertas as inscrições para o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica 2022, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em sua 42ª edição, o Prêmio contempla profissionais e instituições que contribuem de forma significativa para a formação de uma cultura científica no país e para aproximar a ciência, a tecnologia e a inovação da sociedade. Nesta edição, a categoria é a de Pesquisador e Escritor.

Os interessados têm até o dia 6 de maio de 2022 para enviar sua inscrição, que deve ser feita por correspondência, com envio da documentação, portifólio e ficha de inscrição, disponível no site do Premio.

A premiação consiste em valor, em dinheiro, no total de R$ 20 mil e diploma, além de hospedagem e passagem aérea para o agraciado participar da 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que deve ocorrer em julho de 2022, em Brasília. Durante a programação da SBPC, o premiado com o Prêmio José Reis ministrará conferência sobre o conjunto dos seus trabalhos.

A divulgação do vencedor está prevista para 8 de junho deste ano.

Informações adicionais sobre o Prêmio e os documentos necessários à inscrição podem ser encontradas no Regulamento, no site do Prêmio.

O Prêmio

O Prêmio José Reis tem três categorias, que se alternam a cada edição. Além de Pesquisador e Escritor, o Prêmio contempla também as categorias Jornalista em Ciência e Tecnologia e Instituição ou Veículo de Comunicação. A última premiação para a categoria Pesquisador e Escritor ocorreu na 39ª edição do Prêmio, em 2019. O vencedor, Marcelo Knobel, é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e  professor titular do Departamento de Física da Matéria Condensada, do Instituto de Física, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Antes dele, a premiada na categoria foi a pesquisadora Luisa Massarani, também bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e coordenadora do Instituto Nacional de Comunicação Pública em Ciência e Tecnologia, sediado na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Ela foi a vencedora da 36ª edição do Prêmio, em 2016.

Publicado em 26/10/2020

Inovação e adaptação para vencer desafios: confira a participação da Fiocruz na SNCT

Autor(a): 
João Boueri e Valentina Leite (Vpeic/Fiocruz)

“Uma programação rica, diversificada e acessível”, enalteceu a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, sobre a participação da Fundação Oswaldo Cruz na 17ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) – realizada pela primeira vez de forma totalmente on-line, entre os dias 17 e 23 de outubro, devido à pandemia de Covid-19. Promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio da Coordenação-Geral de Popularização da Ciência, a SNCT debateu o tema “Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”. A Fiocruz, presente em todas as edições da SNCT, coordenou as atividades dessa edição em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). 

Segundo o MCTI, foram mais de 3.500 atividades cadastradas em todo o país. Diante dos desafios trazidos pela pandemia do novo coronavírus, a Fiocruz, que completa 120 anos em 2020, readequou a programação das atividades para o formato on-line. Como resultado do trabalho conjunto com as três universidades federais, foram realizadas mais de 90 atividades, divididas em sessões gravadas e ao vivo, e disponibilizadas em plataformas virtuais abertas à população. Dezenas de vídeos podem ser conferidos no canal da Fiocruz no youtube, na playlist “SNCT na Fiocruz 2020". Para desenvolver as propostas de participação da instituição este ano, foi criado um Grupo de Trabalho, coordenado pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz).

Para a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, a Fiocruz desempenhou importante papel durante a SNCT, mesmo num cenário desafiador de combate à Covid-19. “A Fundação participou de todas as edições da SNCT, trata-se de um evento muito marcante para nós. Contamos com a contribuição de toda a comunidade: pesquisadores, professores, alunos e trabalhadores de todas as unidades, dos 11 estados em que a Fiocruz está presente”, afirmou ela. “Este ano não pudemos receber os visitantes em nossos campi, por isso nos adaptamos ao formato on-line. Como resultado, tivemos uma programação rica, diversificada e acessível”.

A respeito da temática escolhida para a Semana Nacional, Cristiani pontuou a importância de discutir a inteligência artificial sob diferentes olhares e perspectivas: “Tivemos ricos debates sobre o dinamismo e as rápidas adaptações na produção do conhecimento científico dentro da Fiocruz, além do desafio de trazer informação à população de maneira clara, transparente e confiável”, finalizou.

Já a coordenadora de Divulgação Científica da Vpeic, Cristina Araripe, falou sobre a relevância da continuidade da divulgação científica neste ano. “Diante das dificuldades geradas pela pandemia de Covid-19, estamos preocupados com a permanência das ações e projetos que envolvem nossos grupos e profissionais da divulgação científica. Mesmo com a necessidade de mantermos o distanciamento social, todas essas atividades precisam ser continuadas”, explicou. 

As atividades realizadas ainda estão disponíveis ao público: rodas de conversa, palestras, debates, trocas de experiências, jogos, gincanas e manifestações culturais e artísticas. Para acessá-las, basta visitar snct.fiocruz.br.

Publicado em 02/05/2020

Participe do Hackcovid19, maratona online de desafios e soluções tecnológicas para a pandemia

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz (com informações do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)

São muitos os desafios para a saúde diante da pandemia. Para enfrentá-los, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promovem o Hackcovid19, um hackathon online que busca inovações tecnológicas para combater a Covid-19. As submissões de desafios vão até o dia 4 de maio. Qualquer pessoa com mais de 18 anos de idade, e-mail e acesso à internet pode submeter gratuitamente um ou mais desafios por meio do portal.

Já a maratona acontecerá entre os dias 15 e 17 deste mês: durante 72 horas os participantes vão colaborar online em projetos para resolver desafios relacionados a saúde; comunidade; populações vulneráveis; grupos de risco; empresas e comércio; educação; arte, cultura e entretenimento; meio ambiente e informação. O Hackcovid19 é uma competição de perfil científico (e não empresarial). O objetivo é estimular indivíduos e equipes a apresentarem soluções inovadoras, rápidas e de baixo custo, voltadas mais especificamente para o cenário do Estado do Rio de Janeiro, para minimizar os efeitos do isolamento e da quarentena, assim como facilitar o trabalho dos profissionais de saúde no enfrentamento da pandemia.

Há três categorias de participantes: ativadores, mentores e hackers. Os ativadores propõem desafios, enquanto os mentores são especialistas que orientam os hackers (programadores, designers etc.) sobre a melhor forma de concretizar a ideia proposta (apps, serviço, equipamento etc.). 

Atenção às etapas e prazos da competição online

As propostas de desafios podem ser submetidos até o dia 4 de maio (segunda-feira). A Comissão Avaliadora e Julgadora da competição vai anunciar as aprovadas no dia 7 de maio. Os interessados em participar da competição devem ter uma conta na plataforma internacional de gerenciamento de hackathons Devpost, que já pode ser aberta.

As inscrições de hackers serão abertas a partir do dia 15 de maio às 0h15 da manhã, por meio do portal, quando a maratona terá início. Cada hacker – que não precisa necessariamente saber programar – poderá escolher os desafios nos quais quer trabalhar, formando equipes. Sugere-se que as equipes tenham, no mínimo, três e, no máximo, cinco pessoas. Há também um link no portal para o Slack, que permite aos participantes interagir com ativadores e mentores. A competição se encerrará às 23h45 de domingo (17/5). Por ter formato online – em razão do isolamento social –, o evento será realizado por meio de programas de bate-papo ou videoconferência. 

Ao final, serão escolhidos três vencedores, segundo os critérios expostos no site. As soluções premiadas podem ser apresentadas em um fórum público (online) para possíveis patrocinadores e investidores. Os direitos autorais permanecem com os hackers. Na seção FAQs (dúvidas frequentes), há explicações detalhadas sobre cada categoria, além do regulamento do hackathon, entre outras informações sobre a competição. Para esclarecer dúvidas, envie um e-mail para: hackcovid19@cbpf.br.

Evento é organizado por instituições de referência nas áreas de ciência e tecnologia

A iniciativa é do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As instituições são referências nacionais em suas áreas de atuação, e emprestarão para o evento sua infraestrutura (supercomputadores, base de dados, internet etc.). Segundo os organizadores, a ideia é ajudar a sociedade neste momento de crise, fazendo dessa iniciativa uma mobilização solidária da ciência e da tecnologia a favor da vida.

O Hackocovid19 conta com apoio do Núcleo de Inovação Tecnológica das Unidades de Pesquisas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações no Rio de Janeiro (NIT-Rio).

As hashtags do hackathon nas mídias serão #cienciaetecnologiaafavordavida e #cientistaspelavida.

Acesse o portal da maratona, saiba mais e participe!

Publicado em 13/04/2020

Biossegurança em foco: Fiocruz Pernambuco oferece curso de capacitação na modalidade EAD

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Segurança e qualidade são essenciais em laboratórios de pesquisa. Com o objetivo de capacitar profissionais, a Fiocruz Pernambuco elaborou o curso Biossegurança em foco, oferecido na modalidade à distância (EAD) em formato autoinstrucional. As inscrições estarão abertas a partir do dia 13 de abril, e os interessados podem acessar a capacitação através do Campus Virtual Fiocruz até dezembro de 2020.

A coordenadora da EAD de Fiocruz Pernambuco, Joselice da Silva Pinto, explica que o objetivo é estimular a troca de conhecimentos visando a adoção de boas práticas. "Temos pesquisadores, técnicos, bolsistas, estagiários — um número grande de pessoas a serem treinadas. O nosso público inclui, ainda, profissionais das demais unidades técnicas da Fundação Oswaldo Cruz, e também de outras instituições de saúde". Joselice completa, abordando o cenário atual: "Com a pandemia, isso inclui os profissionais de saúde que vão realizar os testes para Covid-19".

O conteúdo enfoca um conjunto de ações para prevenir, controlar, reduzir ou minimizar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. São medidas que visam a melhoria contínua das instituições e o atendimento às recomendações da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério da Saúde (MS). 

Com carga horária total de 45 horas, o curso está estruturado em três módulos:

Módulo I - Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais
Aborda conceitos básicos de biossegurança, do ponto de vista histórico e legal, e Boas Práticas Laboratoriais, com foco na qualidade, saúde e segurança, e gerenciamento de resíduos.

Módulo II - Classificação de Riscos e Níveis de Biossegurança no Trabalho com OGMs e Convencionais
Trata da classificação de riscos e dos níveis de biossegurança, enfocando o trabalho com organismos geneticamente modificados e organismos convencionais. Compreende também a identificação dos requisitos básicos da infraestrutura laboratorial, de acordo com o nível de biossegurança e o organismo trabalhado.

Módulo III - Princípios e Normas de Biossegurança do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz PE)
A partir da Política Institucional de Biossegurança e de procedimentos específicos de alguns laboratórios são disseminados os princípios e normas de biossegurança.

Os alunos terão à disposição materiais educativos complementares, como um e-book exclusivo. Quem coordena esta oferta são os pesquisadores Christian Reis e Evania Galindo.

Saiba mais e inscreva-se aqui!

Publicado em 27/02/2020

Inscrições abertas para curso de iniciação à ciência em animais de laboratório

Autor(a): 
ICTB/Fiocruz

Estão abertas até o dia 11 de março as inscrições para o curso de Iniciação à Ciência em Animais de LaboratórioOferecido pelo Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), o curso é voltado para egressos do ensino médio, técnicos em biotérios e interessados na área. O objetivo é capacitar profissionais para que atuem em instalações de criação animal, visando seu adequado manejo e bem-estar animal, conforme normas e padrões éticos na área de pesquisa em saúde.

São oferecidas 30 vagas. A lista com os nomes dos candidatos selecionados será divulgada no dia 13 de março, por e-mail, e através do site: www.sigaeps.fiocruz.br. Já as aulas acontecerão entre os dias 18 e 27 de março, das 13h30 às 16h30, na sala de aula 1 do ICTB, no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro.

Inscreva-se já! Em caso de dúvidas, mande uma mensagem para o e-mail ensino.ictb@fiocruz.br ou ligue para (21) 3194-8476.

Publicado em 17/02/2020

Fiocruz organiza talk show para celebrar o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência

Autor(a): 
João Marcello Boueri Rossigneux*

No dia 11 de fevereiro de 2020, Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu um talk-show oriundo do projeto Mais Meninas na Ciência. Promovida pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), a atividade está dentro das comemorações dos 120 anos da instituição. A iniciativa foi do Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência, em parceria com os laboratórios de pesquisa das unidades técnico-científicas, o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde e a Fiocruz Mata Atlântica.

O evento contou com a presença de estudantes da rede pública do estado do Rio de Janeiro que, no dia anterior, visitaram laboratórios da instituição sob a responsabilidade de 63 pesquisadoras mulheres da Fiocruz, com o objetivo de vivenciarem uma imersão monitorada para aproximá-las de atividades científicas. Mais de 150 alunas se inscreveram para o projeto, sendo 50 selecionadas de 7 instituições públicas de ensino médio para participarem das atividades.

Na abertura do dia 11, foi reproduzida uma mensagem em vídeo da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que lembrou da importância da data. ‘‘O mote dessa atividade é pensar que a mulher pode ser o que ela quiser, mas deve ter a oportunidade de ver a carreira científica como uma atividade importante para as mulheres, para a sociedade e para o fortalecimento da presença das mulheres em um trabalho tão importante quanto o trabalho da ciência’’, afirmou a presidente.

Inspiração para futuras cientistas

A primeira roda de conversa contou com a presença de Cristiani Vieira Machado, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação; Mychelle Alves, vice-Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (ASFOC); Hilda Gomes, da coordenação colegiada do Comitê Fiocruz Pró-Equidade de Gênero e Raça; e Astrid Bant, representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil.

Cristiani Vieira Machado ressaltou a importância do projeto dentro do calendário da comemoração dos 120 anos da Fundação. ''A Fiocruz é uma das instituições mais antigas da América Latina, que trabalha pelos direitos sociais, direito à saúde, geração de conhecimento e em defesa da vida. Aqui há uma variedade grande de atividades de pesquisa, ensino, comunicação, produção de medicamentos e vacinas e divulgação científica. Nesses 120 anos, uma das estratégias prioritárias é o programa Mulheres e Meninas na Ciência, lançado em 2019, com o objetivo de valorizar a trajetória das mulheres cientistas, promover estudo sobre essa temática de gênero e incentivar meninas para que olhem a ciência como uma possibilidade'', afirmou a vice-presidente.

Já Hilda Gomes destacou o orgulho de fazer parte da Fundação e de vivenciar essa oportunidade para refletir sobre a situação da mulher negra na carreira científica. ‘‘Segundo a ONU, apesar dos importantes avanços nas políticas de ações afirmativas, as mulheres negras ainda estão em menor proporção no ensino superior do que a população branca. Apenas 12,8% das mulheres negras têm acesso ao ensino superior contra cerca de 24% de mulheres brancas. Esses dados reforçam a importância de reconhecer este público como um grupo socialmente vulnerabilizado", destacou.

Sobre escolhas, Mychelle Alves comentou a necessidade de aproveitar as oportunidades da vida. ''Eu pensava em cursar Direito, mas tive uma oportunidade em minha vida que mudou a minha escolha. Das três meninas que estiveram comigo na atividade de imersão, duas são alunas do Instituto Federal do Rio de Janeiro, onde cursam o ensino técnico em Química: foi lá que tive a grande oportunidade da minha vida, quando realizei o mesmo curso. Foi através dessa oportunidade que encontrei a ciência e me tornei pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz'', relatou Mychelle.

 “O primeiro passo também é importante. Agarrem oportunidades. Arrisquem-se. Peçam bolsas e estágios. Sejam ativas. Procurem contatos que possam ajudá-las. Em minha trajetória, muitas mulheres generosas me ajudaram. Essas mentoras podem dar oportunidades, dicas e conselhos”, finalizou a representante do UNFPA no Brasil, Astrid Bant.

O microfone é delas

Na sequência, Márcia Corrêa e Castro, superintendente do Canal Saúde/Fiocruz, conduziu o talk show, no qual as jovens estudantes da rede pública e pesquisadoras participantes do projeto realizado no dia anterior puderam debater as experiências vividas na Fiocruz. A primeira parte do bate-papo contou com a participação das pesquisadoras Simone Kropf, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e Corina Mendes, do Instituto Nacional de Saúde da Criança, da Mulher e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), além das alunas que visitaram os laboratórios de pesquisa das referidas pesquisadoras, Ana Carolina Grijó, estudante do Colégio Técnico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e Luana Linda da Silva, estudante do CEFET/RJ, campus Nova Iguaçu.

''Todo mundo carrega um pouco da Fiocruz dentro de si. Gostaria que vocês carregassem um pouco da Fiocruz dentro de vocês também, por essa experiência que estão tendo aqui que vai se tornar passado no dia seguinte, mas carregamos esse passado dentro de nós. Esse passado vai ser o que vai configurar o horizonte de expectativas de vocês'', disse Simone Kropf para as alunas presentes, em uma de suas falas.

Na segunda parte da dinâmica, as alunas Ananda Santana, do Colégio Estadual Círculo Operário, e Mariana Rocha, do Colégio Técnico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro foram sorteadas. Junto com elas, as pesquisadoras Roberta Olmo, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e Simone Valverde, do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) participaram do bate-papo. A estudante Ananda confidenciou um acontecimento de machismo quando era atleta de Kung Fu. ''A sociedade não imagina uma menina lutando Kung Fu. Você escuta que não pode fazer certa atividade por ser menina. Entretanto, na prática, diversas meninas lutavam Kung Fu e eu conquistei a medalha de ouro à época'', contou a jovem. ''Muitas vezes mulheres e homens dividem o mesmo espaço, mas o que falamos é negado e somos tratadas de forma infantilizada'', acrescentou.

Na parte final do evento, a coordenadora do Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência, Cristina Araripe, comentou sobre a importância da memória da pesquisadora Drª Virgínia Schall**, do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas). ''A presença aqui nesse espaço é simbólico: a Tenda da Ciência recebe o nome da Virgínia Schall, com quem tive a oportunidade de participar de projetos e que me ensinou que a Fiocruz tem um espaço para trabalharmos atentas para a questão da diversidade,  em todos os sentidos'', afirmou Araripe. ''Para construir esse evento nós nos baseamos no trabalho que a ONU realizou em 2018 com os 10 princípios de comunicação, para falar sobre gênero, e quase todos esses princípios estiveram presentes aqui hoje'', concluiu.

Confira a galeria de imagens abaixo para mais fotos do evento!
 

*Colaborou Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)
**Virgínia Schall foi uma importante pesquisadora da Fundação, que concebeu o primeiro projeto do Museu da Vida, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Além disso, participou da equipe de implantação, sendo responsável pela criação do Ciência em Cena, teatro que apresenta peças sobre temas científicos.

Publicado em 06/02/2020

Ensp lança aplicativo para denúncias sobre conteúdo impróprio para crianças e adolescentes

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Pesquisas indicam que a exposição de crianças e adolescentes a conteúdos inadequados veiculados nos meios de comunicação pode ocasionar sérios problemas, como comportamento agressivo, medo, ansiedade, concepções errôneas sobre a violência real e sexualização precoce. Atenta a essa questão, a pesquisadora Claudia Galhardi, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), foi em busca de respostas. O resultado de suas investigações levou ao desenvolvimento do Eu fiscalizo, aplicativo que será lançado durante audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa no dia 10 de fevereiro, às 9h, no Senado Federal, em Brasília. 

Educação, financiamento à pesquisa e políticas públicas para a sociedade

Idealizado com base em um projeto de pós-doutoramento de Claudia, na Ensp/Fiocruz — supervisionado pela pesquisadora Cecília Minayo e apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) —, o app possibilita que usuários avaliem conteúdos veiculados nos meios de comunicação e entretenimento. A ideia é que a sociedade possa notificar conteúdos impróprios, exercendo, assim, sua cidadania e o direito à comunicação e entretenimento de qualidade no que tange à produção, circulação e consumo dos produtos midiáticos, veiculados pela TV aberta comercial, TV por assinatura, serviço de streaming, jogos eletrônicos, cinema, espetáculos, publicidades e mídias sociais.

As denúncias de conteúdos veiculados nas TVs aberta e fechada, em serviço de streaming, espetáculos e cinema serão enviadas pela Fiocruz à Coordenação de Política de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Já os conteúdos inapropriados divulgados em publicidades serão encaminhados ao Instituto Alana. O material recebido também será convertido em um banco de dados, dividido por categorias de acordo com o tipo de meio de comunicação em que o conteúdo foi publicado. A partir dos dados compilados, serão gerados relatórios que servirão para a produção de conhecimento acadêmico, bem como base para a elaboração de Políticas Públicas. “A ferramenta promove a adesão de relacionamento, colaboração e participação autônoma e ativa de cidadãos com a Academia (Fiocruz), centros de pesquisa e o órgão regulador, no sentido de utilizarem a plataforma como local de manifestações e intercâmbio de informações e debate, que atendam às suas necessidades e direitos”, explica Claudia. 

Além de registrar conteúdos inapropriados, o Eu fiscalizo informa as datas das notificações e permite o envio de foto, vídeos e mensagens de texto, como sugestões, elogios e reclamações. O aplicativo já está disponível na Playstore e poderá ser baixado a partir do dia 10 de fevereiro em smatphones.  

A audiência pública para o lançamento do aplicativo será transmitida on-line no site da TV Senado e no canal do Youtube do Senado, no dia 10 de fevereiro, às 9h.

Publicado em 09/01/2020

Fiocruz seleciona alunas do Ensino Médio para visita com pesquisadoras da instituição

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)*

Em comemoração ao Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência (11/2), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abrirá suas portas a alunas do Ensino Médio da rede pública do estado do Rio de Janeiro, para que conheçam laboratórios e setores de pesquisa da instituição. Chamada Mais Meninas na Ciência, a atividade acontecerá no dia 10 de fevereiro, no campus da Fiocruz em Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. Na ocasião, as estudantes poderão conhecer um pouco da rotina de pesquisadoras da Fundação, sendo acompanhadas diretamente por elas. As inscrições ficam abertas de 10 a 21 de janeiro, aqui no Campus Virtual Fiocruz.

Para participar, é preciso ser aluna matriculada no ensino regular de escolas de Ensino Médio da rede pública, e morar no estado do Rio de Janeiro. No Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência (11/2), as jovens poderão compartilhar as experiências vividas durante a visita à Fundação, durante um evento aberto ao público.

Cristina Araripe, coordenadora do Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência na Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), conta o objetivo da atividade. “A Fiocruz está comprometida com a igualdade de gênero na ciência e promove diversas iniciativas para fortalecer suas diretrizes institucionais. Na prática, esta ação contribui para despertar o interesse de meninas por pesquisa, ciência, tecnologia e inovação, em diferentes áreas do conhecimento ligadas à saúde pública”, afirma.

Assista a um convite especial em formato de vídeo.

Saiba mais sobre a data e sua importância

O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência (11/2) é liderado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela ONU Mulheres em colaboração com instituições e parceiros da sociedade civil, que promovem o acesso e a participação de mulheres e meninas na ciência. Celebrada todo ano, a data foi aprovada pela Assembleia das Nações Unidas em 22 de dezembro de 2015.

São muitos os desafios para alcançar o desenvolvimento sustentável (Agenda 2030) – incluindo diversas questões que vão da melhoria de sistemas de saúde à de sistemas de redução de desastres naturais. Para isso, é preciso garantir a igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres. No entanto, mulheres e meninas continuam a ser excluídas da participação integral na ciência.

Segundo a Unesco, apenas 28% dos pesquisadores do mundo são mulheres. As mulheres continuam sub-representadas nos campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática, tanto no âmbito da graduação quanto no âmbito das pesquisas. Mesmo nos campos científicos onde as mulheres estão presentes, elas são sub-representadas nas decisões políticas tomadas nos mais altos níveis da pesquisa científica.

Promover a igualdade da participação de mulheres na ciência requer uma mudança de atitudes: as meninas precisam acreditar nelas mesmas como cientistas, exploradoras, inovadoras, engenheiras e inventoras.

A chamada pública Mais Meninas na Ciência se insere neste contexto. Se você ficou interessada ou conhece alguém com o perfil para a atividade, acesse o formulário de inscrições aqui e participe!

*Colaborou Flávia Lobato

Páginas

Subscrever RSS - tecnologia