Ficam abertas, até esta sexta-feira (dia 6 de julho), as inscrições para o curso de epidemiologia do câncer, oferecido pela Fiocruz Minas e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
A iniciativa é voltada a alunos de graduação e pós-graduação, professores, servidores da área de saúde e demais profissionais, e visa ressaltar a importância da doença como um problema de saúde pública. São oferecidas 50 vagas, sendo 20 destinadas à Secretaria de Saúde de Minas Gerais, de acordo com o Protocolo de Intenções firmado com o governo.
No curso, serão abordados fatores associados com o aumento da incidência e mortalidade dos cânceres no mundo e Brasil, assim como as medidas de prevenção primárias e secundárias para os principais tipos da doença que acometem a população brasileira. Acesse a ementa e saiba como se inscrever no curso aqui.
Por Thaís Dantas e Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)
*Com informações do Portal Fiocruz
Nesta quinta-feira, dia 30 de novembro, a Fiocruz Brasília promove por meio do Colaboratório Ciência, Tecnologia e Sociedade, o workshop Contribuições da Bioinformática para Leishmaniose. A programação, que tem início às 8h30, conta com apresentações de pesquisadores das unidades da Fiocruz em Brasília, Rondônia, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, além de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Butantan.
A pesquisadora Tainá Raiol espera que o worskhop promova a interação entre pesquisadores das duas áreas, com compartilhamento de conhecimento e desenvolvimento de pesquisas colaborativas para se melhorar o quadro epidemiológico da doença no Brasil.
A atividade é gratuita, aberta ao público e será realizada no auditório interno da instituição. As inscrições podem ser realizadas até esta quarta-feira (29/11). Clique aqui.
O evento também será transmitido ao vivo pelo facebook da Fiocruz Brasília (saiba mais).
Leishmaniose
As leishmanioses atingem cerca de 12 milhões de pessoas em 98 países, e há 350 milhões sob o risco de infecção, em especial em regiões pobres. Os casos são associados a má nutrição, moradia precária e deficiência imunológica.
A bioinformática é utilizada há mais de 10 anos para processar e analisar grandes volumes de dados em saúde, possibilitando a integração de resultados de diferentes pesquisas pelo mundo. Desde a publicação do genoma da Leishmania major em 2005, foi iniciada a era pós-genômica no estudo desses parasitas. Impulsionados pelos avanços tecnológicos nos métodos de Biologia Molecular e Bioinformática, projetos genomas estruturais e funcionais estão em desenvolvimento, e com potencial para derivarem outras pesquisas científicas a partir de seus resultados.
Workshop Contribuições da Bioinformática para Leishmaniose
Data: 30 de novembro
Horário: a partir das 8h30
Local: Auditório Interno da Fiocruz Brasília (Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, SC4, Brasília-DF - CEP: 70910-900)
Tel.: (61) 3329-4501
Mais informações:
Assessoria de Comunicação da Fiocruz Brasília
Tel.: (61) 3329 4581 | 99955-7854
E-mail: ascombrasilia@fiocruz.br
Fonte: Fiocruz Brasília (Mariella de Oliveira-Costa) | Foto: Suzana Côrte Real (IOC/Fiocruz)
O curso de Mestrado Profissional Stricto sensu em Vigilância e Controle de Vetores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), aprovado recentemente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), abrirá inscrições para a primeira turma no dia 15/5. Serão oferecidas 20 vagas para graduados em veterinária, biologia, biomedicina e áreas afins, interessados em ampliar o leque de conhecimento no controle e vigilância de insetos, moluscos e carrapatos.
Credenciado com conceito 3 na categoria de Mestrado Profissional (numa grade de conceitos entre 1 e 5), o curso está alocado na área Saúde Coletiva da Capes. O Programa é voltado para profissionais de nível superior com interesse no estudo integrado de vetores de doenças humanas e veterinárias no âmbito da saúde única ('One Health'). Há duas áreas de concentração: Biologia de vetores e interação parasito-hospedeiro e Epidemiologia e controle de vetores.
Assim como nos outros Programas de Pós-graduação do IOC, as inscrições para o novo curso serão realizadas online, por meio da Plataforma Siga, até o dia 26/5, conforme a Chamada de Seleção Pública.
Clique aqui e confira todas as informações sobre o novo Programa de Pós-graduação do IOC.
Acesse aqui informações sobre inscrições em outros Programas de Pós do IOC.
Fonte: Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz
O enfrentamento da crise de zika e o papel dos cientistas brasileiros nas descobertas sobre o vírus desde 2015 foram temas das palestras que marcaram a Aula Inaugural da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na última sexta (10/3), em Manguinhos, no Rio de Janeiro. Integrada aos eventos da semana do Dia Internacional da Mulher (8/3), a abertura do ano letivo da Fiocruz contou com a presença de duas pesquisadoras que se destacaram durante a emergência de saúde pública internacional: a epidemiologista Celina Turchi, da Fiocruz Pernambuco, e a virologista Ana Maria Bispo, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
A abertura da Aula Inaugural teve a participação da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima; do vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral Netto; da presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), Justa Helena Franco; e da presidente da Associação de Pós-Graduandos (APG) da Fiocruz, Maria Fantinatti.
Em sua apresentação, a presidente Nísia Trindade Lima destacou o protagonismo da Fiocruz no combate ao vírus zika e os esforços de sua gestão para priorizar a vigilância em saúde, cumprindo a missão institucional de colocar a ciência a serviço da sociedade. Aproveitando a semana do Dia Internacional da Mulher, Nísia também destacou os avanços da agenda de equidade de gênero na Fundação e homenageou não somente as mulheres cientistas, mas as mulheres e mães vítimas do vírus zika. “Temos que lembrar que essa é uma doença que atingiu de uma maneira muito forte, com implicações muito profundas, as mulheres ‘severinas’ deste país”, disse a presidente, se referindo à expressão consagrada pelo poeta João Cabral de Melo Neto (1920-1999). “Nós, mulheres da Ciência, avançamos em muitos direitos. Mas há muitas mulheres ‘severinas’ em nosso país que precisam e merecem o nosso respeito. Elas têm o mesmo direito de nascer, de amar e de viver”, completou.
O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral Netto, ressaltou o número crescente de atividades da Fundação no que se refere à formação de recursos humanos. Ele afirmou, ainda, que é preciso integrar, de forma harmônica, as ações realizadas na instituição, para garantir que o Sistema Único de Saúde (SUS) seja forte e atuante. “Não podemos esquecer que no ano passado a Fiocruz titulou mais de 160 doutores. Este é um número que impressiona, pois é maior que de vários países da América Latina”, disse Barral.
Zika e microcefalia
Eleita em dezembro de 2016 uma das dez personalidades do ano na Ciência pela revista britância Nature, a pesquisadora Celina Turchi (Fiocruz Pernambuco) apresentou um pouco mais do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa da Epidemia da Microcefalia (Merg) durante a epidemia de microcefalia que assolou o país no ano passado, principalmente os estados do Nordeste. O Merg foi responsável pela comprovação da relação entre o vírus zika e a microcefalia em bebês.
Entre os principais desafios, Celina relatou a falta de clareza sobre a causa do número de recém-nascidos com comprometimento neurológico, a inexistência de literatura científica e de testes laboratoriais disponíveis. A pesquisadora descreveu todo o trabalho realizado por profissionais de diferentes áreas, como epidemiologistas, médicos e biólogos. “Diante da tragédia social que estávamos vivendo, tivemos a oportunidade de integrar os protocolos de pesquisa de diferentes áreas, além de compartilhar resultados com outros pesquisadores e instituições, na luta por respostas rápidas à epidemia”.
A pesquisadora também enfatizou o trabalho realizado em maternidades do estado de Pernambuco. “Em conjunto com as secretarias de saúde, nós conseguimos harmonizar o protocolo de pesquisa, com ações que se mantiveram. Assim, o Grupo de Pesquisa também colaborou no treinamento dos profissionais das maternidades nas atividades de vigilância e monitoramento dos casos de microcefalia neonatal”.
Conquistas da ciência brasileira
Virologista do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Ana Maria Bispo celebrou a chance de compartilhar informações das pesquisas científicas sobre o vírus zika com estudantes e colegas pesquisadores durante a Aula Inaugural. Após um breve histórico do vírus e da doença no mundo, Ana Bispo destacou a importância do Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), enquanto laboratório de referência do Ministério da Saúde, no enfrentamento do vírus zika no Brasil. A virologista também ressaltou os projetos em colaboração com a União Europeia, Canadá e Organização Mundial de Saúde (OMS) para investigar o vírus, que foi isolado pela primeira vez no Brasil em março de 2015, na Bahia. “Estas pesquisas são oportunidades de entender a dinâmica do vírus, incluindo o papel do vetor na sua transmissão. Ninguém estava preparado para a chegada do vírus zika e para as suas consequências. Ainda temos muitas perguntas sem respostas”, explicou Ana Bispo.
Ana Bispo apresentou os principais desafios em pauta para os pesquisadores brasileirosEntre as conquistas da ciência brasileira em relação ao vírus, Ana Maria Bispo destacou as descobertas sobre os efeitos do zika em gestantes e em recém-nascidos e o desenvolvimento de um teste rápido e de custo baixo para o diagnóstico de zika, dengue e chikungunya, já que muitos de seus sintomas se confundem nos estágios iniciais das doenças. De acordo com a cientista do IOC/Fiocruz, mesmo com todas as dificuldades de recursos, “a epidemia de zika revelou a capacidade dos cientistas brasileiros de responder em curto tempo a uma emergência grave de saúde”. Ela afirmou que “houve uma sensibilidade muito grande de diferentes áreas da comunidade científica, que se articulou e se uniu, em parcerias locais e internacionais, para direcionar seus esforços para o enfrentamento da epidemia de zika. Nós avançamos muito, mas ainda nos restam grandes desafios, como o desenvolvimento de testes sorológicos específicos e de uma vacina eficaz”.
Fonte: César Guerra Chevrand e Leonardo Azevedo (Agência Fiocruz de Notícias)
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para seis cursos de especialização. Um deles é a Especialização em Saúde Pública, que está há 60 anos na grade curricular da Escola e visa introduzir o aluno no campo da saúde coletiva, gerando competências para que atue como sanitarista. Também estão abertas as inscrições para os cursos de Direitos Humanos e Saúde; Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos; Gestão Urbana e Saúde; Gestão e Tecnologias do Saneamento; e Pesquisa de Campo com ênfase em Epidemiologia das Doenças Crônicas. Todas as informações sobre os cursos e seus editais estão disponíveis na Plataforma Sigals.
Confira abaixo mais informações sobre os cursos de especialização da Ensp/Fiocruz com inscrições abertas. Acesse os editais e fique atento aos prazos para se candidatar.
Direitos Humanos e Saúde
Curso presencial, oferecido pelo Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Ensp/Fiocruz. Tem por objetivo promover a construção do conhecimento no campo do Direito e Saúde, desenvolvendo competências gerais e específicas através da compreensão dos conteúdos programáticos. Coordenada pelas pesquisadoras Maria Helena Barros de Oliveira e Marise Freitas Alves, a especialização promove o processo de educação, formação e aperfeiçoamento dos profissionais das Ciências da Saúde e Ciências Jurídicas, a fim de criar no aluno uma compreensão geral sobre a área do Direito e Saúde, facilitando a aplicação destes conhecimentos em sua atuação profissional. Os interessados devem se inscrever até 5/1. Acesse o edital.
Saúde Pública
Há 60 anos na grade curricular da Escola, a Especialização em Saúde Pública na Ensp/Fiocruz introduz o aluno no campo da saúde coletiva e gera competências para sua atuação como sanitarista. Coordenada pelas pesquisadoras Gíssia Gomes Galvão e Célia Regina de Andrade, esta especialização capacita o aluno a identificar problemas prioritários na área da saúde, buscando soluções criativas, além da aplicação de técnicas e instrumentos adequados às características da situação de saúde e do sistema de saúde brasileiro. A estrutura curricular do curso é constituída por cinco blocos temáticos. A carga horária total é de 690 horas, sendo 576 horas de aulas presenciais e 114 horas para elaboração do TCC. As aulas serão ministradas às segundas e terças-feiras, em horário integral. Há 30 vagas disponíveis para profissionais graduados ligados à área da saúde ou afins e as inscrições ficam abertas até o dia 18/1. Acesse o edital.
Gestão e Tecnologias do Saneamento
Este curso disponibiliza 25 vagas para profissionais graduados com atuação ou interesse nas áreas de saúde e saneamento ambiental. Seu objetivo é formar e qualificar os alunos para desenvolver projetos de pesquisa, de assessoria técnica e de gestão nos campos do saneamento e da saúde ambiental; assim como atualizar e aperfeiçoar conhecimentos que atendam às demandas do novo arcabouço institucional no campo do saneamento e da saúde ambiental. Os alunos da especialização poderão aprofundar os conhecimentos necessários à análise, gestão e avaliação de projetos, bem como à regulação dos serviços na área de saneamento básico e ambiental. Além disso, são estimulados a elaborar projetos de pesquisa que abordem as questões do saneamento básico e ambiental e suas interfaces com determinados processos de saúde-doença. As inscrições ficam abertas até o dia 18/1. Leia o edital.
Pesquisa de Campo com Ênfase em Epidemiologia das Doenças Crônicas
Esta nova especialização da Ensp/Fiocruz é coordenada pelas pesquisadoras Maria de Jesus Mendes da Fonseca e Rosane Härter Griep. Seu objetivo é capacitar profissionais de diferentes áreas de atuação a desenvolverem etapas diversas de uma pesquisa epidemiológica — envolvendo os preceitos da qualidade na coleta de dados na área da saúde com ênfase em doenças crônicas em seres humanos. O programa do curso é composto principalmente por atividades teórico-práticas de formação em serviço (80%), que serão desenvolvidas no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Projeto Elsa). Há 15 vagas e os candidatos podem se inscrever até 18/1. Acesse o edital.
Gestão Urbana e Saúde
Até o dia 2/2 estão abertas as inscrições para a especialização em Gestão Urbana e Saúde, oferecido pelo Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Ensp. A formação visa qualificar profissionais para o desenvolvimento de práticas de formulação e execução de políticas, programas e projetos de intervenções urbanas e territoriais na sua relação com a saúde coletiva. O objetivo do curso é desenvolver uma visão crítica e estratégica sobre as políticas, planos e programas que têm determinado, historicamente, a expansão territorial urbana de uma cidade ou metrópole, fortalecendo e ampliando a pauta da saúde coletiva. Leia o edital.
Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos
Este curso tem o objetivo de promover a discussão crítica das questões relativas às desigualdades sociais marcadas especificamente pelo viés de gênero e sexualidade, abrangendo recortes de raça e classe social. A especialização é oferecida pelo Departamento Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Ensp/Fiocruz e coordenada pelos pesquisadores Marcos Besserman Vianna e Nair Teles. O curso se destina a profissionais de nível superior de diversas áreas de atuação, como: Ciências Sociais, Direito, Saúde, Gestão Pública, e também a movimentos sociais que necessitem ampliar sua compreensão sobre estes temas a fim de desenvolver suas atividades. Há 20 vagas e as inscrições podem ser feitas até 5/1. Acesse o edital.
Fonte: Informe Ensp
Publicação : 22/10/2021
Apresentação sobre o contexto epidemiológico, institucional e o planejamento das atividades presenciais, feita por Marília Santini, da coordenação da Pandemia; e Andrea Carvalho da Luz, da COGEPE, realizada por ocasião da Câmara Têcnica de Educação (CTE), ocorrida no dia 13 de outubro de 2021.
Conhecimento: esta é a principal solução que os profissionais de saúde têm para enfrentar a pandemia de coronavírus. Liderando diversas ações no campo da ciência, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), lança o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. A iniciativa é do Campus Virtual Fiocruz, que abre inscrições, online, nesta quarta-feira, dia 15 de abril (saiba como se inscrever aqui).
O curso é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD). Esse modelo considera uma ampla rede de trabalhadores que estão na linha de frente do combate à Covid-19: atualmente, o Brasil tem cerca de 3 milhões de profissionais de saúde. A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, explica que a formação em escala é uma estratégia fundamental para responder à crise. “O novo curso é uma das muitas contribuições da Fiocruz/Ministério da Saúde para responder a essa emergência sanitária. Atuamos sempre com o compromisso de salvar vidas e fortalecer o Sistema Único de Saúde em sua capacidade de enfrentar esse e outros desafios relacionados à saúde da população brasileira”, afirma.
A coordenadora geral do curso e do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, diz que qualquer pessoa interessada em aprender mais sobre coronavírus pode se inscrever. Mas ressalta que a qualificação foi concebida, especialmente, para trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios. “Com isso, esperamos potencializar e multiplicar o conhecimento por todo o país”.
Quanto ao conteúdo, Ana comenta que o principal desafio é capacitar os trabalhadores na sua prática nos serviços de saúde, em um contexto de mudanças frequentes no conhecimento sobre Covid-19. Para apresentar as melhores estratégias para conter e enfrentar a doença, vários especialistas da Fiocruz foram mobilizados. “Esse é um diferencial importante do nosso curso: ser elaborado junto a pesquisadores e gestores diretamente envolvidos nas ações de vigilância e assistência, e que estão considerando o atual cenário. Eles contribuíram com textos, videoaulas, e com a revisão técnica de todo o material”, destaca.
O curso tem a coordenação acadêmica de Marília Santini, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), e de André Reynaldo Santos Perissé, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Marília destaca que, para conter a curva epidêmica, é fundamental qualificar quem vai enfrentar este período conturbado. “Na pandemia, os casos aumentam rapidamente, causando uma pressão maior sobre os profissionais dos serviços de saúde, assim como sua exposição a riscos. Por isso, o curso informa os participantes sobre medidas e usos de equipamento de proteção individual e coletiva, manejo clínico do paciente grave com base em outras doenças respiratórias agudas, e notificação de casos”, diz.
Com uma linguagem simples, visual atraente e navegação dinâmica, o curso reúne textos curtos, videoaulas com especialistas, recursos abertos (como infográficos e minitestes) e uma série de fontes confiáveis e atualizadas, que são muito úteis para pesquisar e compreender melhor o tema. Há também uma seção de perguntas frequentes categorizada por interesse dos diferentes públicos, além de atividades e exercícios rápidos.
A qualificação está dividida em três módulos independentes, permitindo que cada aluno escolha em que ordem deseja fazer o curso. No fim de cada módulo, os conhecimentos são avaliados. Quem obtiver nota maior ou igual a 70, recebe um micro certificado com a carga horária correspondente. O aluno que acessar todos os módulos e concluir todas as avaliações com sucesso receberá um certificado com o total de carga horária do curso (30h).
A partir do dia 14 de abril, serão lançados os dois primeiros módulos: Introdução e Manejo clínico nas UBS. Já o terceiro módulo é mais complexo e difícil, pois aborda o manejo de pacientes graves na rede de atenção especializada e rede hospitalar, explica a coordenadora Ana Furniel. “O conteúdo do módulo 3 tratará de questões que ainda estão sendo debatidas pela comunidade científica, como suporte e terapia farmacológica, uso de medicações experimentais. São questões mais complicados e, por isso, demandam mais tempo para serem elaboradas no formato de um curso”.
Mas ela conta que a espera dos interessados no último módulo será breve. “A equipe está trabalhando de forma bastante dedicada e a previsão é de que o terceiro módulo seja liberado já nos próximos 15 dias”, antecipa. Conheça os conteúdos de cada módulo:
Módulo 1 - Introdução: Conceitos e informações básicas (5 horas/aula)
Módulo 2 - Manejo clínico: Atenção Básica (10 horas/aula)
Módulo 3 - Manejo clínico da Covid-19 na atenção hospitalar (15 horas/aula) | Em breve
O curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus é uma realização do Campus Virtual Fiocruz, vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. A iniciativa conta com o apoio do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), da Fiocruz Brasília, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis), da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
A plataforma “Coorte de 100 milhões de brasileiros”, uma das frentes de pesquisa do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde do Instituto Gonçalo Moniz (Cidacs - Fiocruz Bahia), está selecionando um pesquisador para realizar pós-doutoramento. O pesquisador escolhido terá a colaboração e orientação de pesquisadores da própria instituição e de entidades vinculadas ao projeto, como a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a University of Glasgow.
Os objetivos do projeto incluem analisar o impacto de políticas sociais na saúde infantil por meio de dados censitários, do Cadastro único (CadÚnico) e também as desigualdades em saúde com seus determinantes sociais no Brasil, além de avaliar o impacto de políticas sociais a partir de dados governamentais.
Para participar do processo seletivo, os candidatos devem ter feito doutorado há menos de sete anos em epidemiologia, estatística ou economia. É necessário ainda ter conhecimento teórico e prático em bases de dados censitários, índices de pobreza/desigualdade, ser capaz de avaliar políticas sociais, compreender desigualdade em saúde e métodos de avaliação de impacto. Para o trabalho prático, é preciso experiência em uso de software para análise de dados científicos (R ou Stata), e possuir habilidades em inglês, nos níveis dentre intermediário e fluente ou, no caso de candidato estrangeiro, domínio elementar da Língua Portuguesa.
O pesquisador selecionado poderá receber uma bolsa de até R$ 6 mil, de acordo com sua experiência. A bolsa tem duração de 12 meses.
Os interessados deverão enviar currículo e os documentos requisitados para o e-mail cidacs@bahia.fiocruz.br até o dia 20 de fevereiro.
Acesse o edital completo e o projeto aqui.
Como aspectos sociais influenciam a saúde populacional? Essa pergunta central moverá a Oficina Determinantes Sociais do Processo Saúde-Doença-Cuidado, que será oferecida nos dias 7 e 8 de outubro, no período do pré-congresso do X Congresso Brasileiro de Epidemiologia. As inscrições para participação encerram no próximo dia 31/7.
A atividade será coordenada pelos professores Eduardo Faerstein (IMS/Uerj), Fernando Augusto Proietti (CPqRR/Fiocruz e Faseh/MG) e Aluísio D. Barros (UFPel) e tem como objetivo promover intercâmbio acadêmico entre doutorandos ou recém-doutores em Epidemiologia envolvidos com a análise de dados quantitativos sobre o tema.
Por ser uma oficina direcionada, a participação está condicionada à seleção. Os interessados devem, além de estarem regularmente inscritos no Congresso, enviar uma proposta de participação por e-mail. A carta deverá ter no máximo duas laudas (fonte 12, espaço 1,5) e conter resumo expandido da tese (concluída ou em andamento), link do Currículo Lattes atualizado e proposição de um desafio teórico ou metodológico para debate, dentro do escopo temático da oficina. As propostas serão recebidas até 31 de julho para avaliação dos docentes responsáveis. São 15 vagas disponíveis e a divulgação final é de responsabilidade dos organizadores da oficina.
Para envio das propostas e eventuais dúvidas, entre em contato: efaerstein@gmail.com. Ainda há vagas para outros cursos e oficinas. Confira a lista completa aqui.
Publicação : 22/09/2016
Regimento Interno do Programa de Pós-graduação Stricto sensu de Epidemiologia em Saúde Pública (mestrado e doutorado).