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Publicado em 21/07/2021

Webinário discutirá potência terapêutica das histórias de vida

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Na próxima semana, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) debaterá a potência terapêutica das histórias de vida. Durante o encontro, que acontecerá no âmbito do Centro de Estudos da Ensp, será realizado também o lançamento do e-book “Histórias de Vida, Vozes da Rua”, fruto da pesquisa 'O cuidado às pessoas em situação de rua na Rede de Atenção à Saúde'. A sessão online é aberta ao público, e está marcada para o dia 29 de julho, às 14h, ao vivo no canal da Ensp no Youtube.

Além das apresentações e debates – que serão realizadas por Cláudia Brito, pesquisadora que apresentará a pesquisa que deu origem ao livro e mediará o debate; Valeska Antunes, médica que atuou no Consultório na Rua atendendo à população em situação de rua, Lilian Leonel, representando pessoas em situação de rua e liderança local; e Eliana Claudia Ribeiro, educadora que pesquisa e reflete sobre os processos de aprendizagem significativa –, o webinário terá leituras de breves trechos do livro, e permitirá que os participantes perguntem e proponham questões ao debate.

A pesquisa “O cuidado às pessoas em situação de rua na Rede de Atenção à Saúde”

A pesquisa de Saúde Coletiva que deu origem às narrativas teve como objetivo principal analisar a dinâmica e os modos de vida das pessoas em situação de rua e sua relação com os cuidados em saúde. Ela foi coordenada por Cláudia Brito e contou com a médica Lenir Nascimento da Silva e o antropólogo Caco Xavier, todos vinculados à Ensp.

Histórias de Vida, Vozes da Rua

Segundo o site da pesquisa, a ideia do livro nasceu do impacto que a beleza e a delicadeza que os relatos da população em situação de rua trouxeram aos pesquisadores da Ensp, quando estes se reuniram para analisar os depoimentos coletados durante a pesquisa.

À medida em que a leitura coletiva das entrevistas avançava no desvelar da experiência dessas pessoas e nos procedimentos de descrição, síntese e análise dos fenômenos estudados, os pesquisadores percebiam como seria importante compartilhar esse material na íntegra, de modo a permitir que a população em situação de rua se mostrasse e se apresentasse por meio de sua própria linguagem.

O ebook reúne, de forma escrita e na íntegra, narrativas orais gravadas com a população em situação de rua, que abordam histórias de vida, atividades do cotidiano, sentimentos, desejos, sonhos e estratégias e cuidados de saúde das pessoas entrevistadas, todas vivendo em situação de rua naquela ocasião.Para a coordenadora da pesquisa e debatedora do webinário, Cláudia Brito, o livro traz histórias repletas de riqueza e pluralidade, por vezes surpreendentes, sobre suas percepções de vida e do mundo. “Pensando no atual contexto de intensificação da agenda neoliberal e de indivíduos autocentrados em favor de seus interesses ou intolerantes às diferenças, o compartilhamento dessas histórias reafirma a preocupação com o outro, com direitos e cidadania, em favor da construção de projetos de pesquisa, de cuidado de saúde e de educação solidários e afetivos”, defendeu Cláudia.

Publicado em 20/07/2021

Representação, presença e produção de conhecimento indígena: encontro debate importância das ações afirmativas

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

"As ações afirmativas falam de justiça, reparação e memória, mas falam especialmente de futuro. E as ações afirmativas são a cara da Fiocruz no século XXI”, disse, confiante, a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e coordenadora do GT de Saúde Indígena da Abrasco, Ana Lúcia Pontes, durante a primeira edição aberta de 2021 do Encontros Virtuais da Educação. O debate tratou das “Ações afirmativas e povos indígenas: avanços e desafios” e está disponível, na íntegra, no canal do Campus Virtual Fiocruz no Youtube.

Ana Lúcia foi moderadora do debate que reuniu o professor Gersem Baniwa, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a pedagoga e representante do Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena Rita Potyguara, a docente da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e integrante do Projeto "Vozes Indígenas na Produção do Conhecimento", ligado à Ensp/Fiocruz, Joziléia Kaingang e a professora e pesquisadora do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) Luiza Garnelo.

Inclusão, acolhimento da diversidade e busca da redução das desigualdades sociais foram alguns dos atributos citados pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fundação, Cristiani Vieira Machado, para descrever diretrizes que permeiam decisões da Fiocruz nas mais diversas áreas.  Já Ana Lúcia, lembrou da trajetória histórica da Fiocruz na luta social no campo da saúde e defendeu a perspectiva de futuro que abrange o tema da discussão: “as ações afirmativas terão papel estratégico numa dimensão não apenas de representação, mas também de um conjunto de questões que estão colocadas ao se falar da presença indígena na academia, na produção do conhecimento e no sistema único de saúde”.

A abertura de espaços acadêmicos para o diálogo intercultural e intercientífico é irreversível

O professor Gersem Baniwa contou sua história desde o nascimento, passando por escolas e a inserção em programa de vanguarda de implementação de ações afirmativas, até a entrada na pós-graduação e questionou: “Qual seria minha chance sem apoio externo? É só pensar na minha trajetória que teremos a resposta”. Segundo ele, são diversas as iniciativas e formas criativas, dinâmicas e interessantes para promover o acesso desses segmentos historicamente desprivilegiados, excluídos e discriminados.

Gersen apontou ainda que a abertura de espaços acadêmicos para o diálogo intercultural e intercientífico é um desafio, mas “que está em andamento e, para mim, é irreversível. Além disso, o uso de línguas indígenas na produção, defesa e validação de conhecimentos acadêmicos já são realidade, assim como as inovações teórico-metodológicas, os processos de coteorizações ou pesquisa colaborativa e de coautorias porque quem quiser pesquisar indígena vai ter que participar o povo, a etnia e outros. Não existe mais a "minha tese sobre eles", advertiu Gersem.

Rita Potyguara, descreveu que o Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena (FNEEI) trata desde a educação básica até a educação superior e pós graduação. De acordo com ela, a preocupação com as ações afirmativas vem de longa data, mas, nos últimos anos, tais questões estão perdendo espaço e o campo educacional como um todo sofre com inúmeras ações de retrocesso. Rita apresentou uma carta do Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena, dirigida à Fiocruz, detalhando que o texto é um apelo à Fundação para auxílio no enfrentamento dessas perdas e regressões para a área. O texto, na íntegra, pode ser lido aqui.

Escola como ferramenta de luta

“A escola não chegou para nos acolher ou construir coletivamente, mas para nos oprimir, impor línguas e modos de escolarização”, lamentou a professora Joziléia Kaingang, ressaltando essa grande violência como um ponto de mudança: “Ao longo da trajetória da escola dentro dos nossos territórios aprendemos a nos apropriar. Tomamos a escola para nós e hoje ela é uma ferramenta de luta. E tão importante quanto isso é termos também uma caminhada dentro das instituições universitárias do nosso país”.  

Joziléia falou ainda sobre a Universidade ao qual ela é ligada. Lembrou desafios e outras lutas, mas ressaltou, por exemplo, a aceitação da língua espanhola como uma língua de proficiência para entrada na pós-graduação e, “para além disso, em 2018, a aceitação da língua indígena como uma segunda língua aceita dentro do programa. Essas são conquistas importantes que devem ser destacadas para inspirar diferentes grupos e novas conquistas em outros espaços e iniciativas”.

Encerrando as apresentações, Luiza Garnelo, enfatizou a pluralidade de experiências trazidas para o debate, que reuniu questões da Amazônia, Nordeste e Sul do país, mostrando a diversidade de luta e avanços na escolaridade indígena brasileira com a articulação de ações afirmativas e políticas de inclusão social.

Assista ao debate Ações afirmativas e povos indígenas: avanços e desafios, realizado em 14 de julho de 2021:

 

 

 

 

  • Oficio_FNEEI_para_Fiocruz_13jul21.pdf

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Publicado em 14/07/2021

O papel da residência multiprofissional na Indústria Farmacêutica

Autor(a): 
Tatiane Sandes (Farmanguinhos)

Para debater a “Residência Multiprofissional como possibilidade educacional para a Indústria Farmacêutica Pública”, o Centro de Estudos do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) recebeu a coordenadora adjunta das Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser, e o coordenador da Residência do Instituto, Eduardo Sousa. O encontro virtual, mediado pela coordenadora do Departamento de Educação, Mariana Souza, foi realizado em 7 de julho e está disponível no canal de Farmanguinhos no Youtube.

O conceito desta especialidade de ensino que traz a vivência da prática

“Residência não é exclusivamente para médicos, é também para os profissionais da Saúde de maneira geral. Cada vez mais, as residências têm se apresentado como uma formação sequente à graduação em áreas das mais diversas especialidades. Ou seja, é uma especialização atualmente reconhecida no Ministério da Educação como Lato Sensu, mas com muita especificidade, porque traz a vivência da prática. É a possibilidade que o egresso de uma graduação tem de vivenciar o mundo do trabalho de forma supervisionada e em uma área de escolha que tenha interesse”, esclareceu Adriana.

A palestrante fez um panorama sobre as residências em saúde da Fiocruz. Além de divulgar informações gerais sobre os cursos, como carga horária, tempo de duração, diretrizes, entre outras, ela ressaltou a finalidade da especialização. Segundo Adriana, o diferencial das Residências da Fundação está na tríade assistência, pesquisa e ensino. 

“As residências buscam qualificar jovens profissionais da Saúde para inserção no mercado de trabalho, particularmente em áreas prioritárias do Sistema Único de Saúde (SUS), utilizando-se para isso, não somente das suas unidades técnico-científicas, caso de Farmanguinhos, como também de parcerias com instituições de excelência dentro e fora do país para realizarem atividades que agreguem nesse campo de conhecimento”, assinalou.

Durante a apresentação, a coordenadora adjunta reforçou que todos os programas da Fundação para esse tipo de especialização estão de acordo com a legislação da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e com a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional (CNRMS), ambas do Ministério de Educação (MEC). Tais entidades também são responsáveis por seus credenciamentos e avaliações.

Índice de aproveitamento

Com o objetivo de mostrar os resultados do curso, a palestrante expôs dados de uma pesquisa feita com egressos de 2013 a 2019. De acordo com a avaliação, 72% responderam que as suas atividades profissionais atuais estão relacionadas à especialização e 17% que estão razoavelmente ligadas, indicando que 89% dos egressos consideram a correlação positiva entre o trabalho atual e o curso realizado.

Pioneirismo na formação intensiva para atuação na área de insumos para o SUS

Aprovada recentemente pelo Ministério da Educação (MEC), a residência multiprofissional de Farmanguinhos é a primeira do Brasil com um escopo voltado para formação intensiva de profissionais para atuarem na área de insumos para o SUS. Em março de 2020, cinco alunas ingressaram na primeira turma da Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica (ResidTAIF), destinada a recém-graduados em Farmácia, Medicina Veterinária e Biologia.

O coordenador do curso, Eduardo Sousa, relembrou o processo de lançamento da especialidade ressaltando os desafios de sua implementação, especialmente no contexto da pandemia. "Nossa residência está funcionando e é a única totalmente pública nesta área e feita em um dos laboratórios oficiais do Governo Federal. Temos muito orgulho dessa residência e de atender às expectativas, tanto das políticas nacionais como das regionais do SUS”, observou.

Quanto aos objetivos, Sousa detalhou que o curso visa capacitar os egressos a planejarem e executarem ações na Indústria Farmacêutica pertinentes à qualidade da população. Desta forma, o curso também busca interagir com as diversas áreas que envolvem a cadeia farmacêutica, bem como atuar na promoção da saúde, de acordo com os princípios do SUS, e estimular o pensamento crítico e a capacidade inovadora com vistas ao desenvolvimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde.

O coordenador descreveu ainda que o diferencial do curso está na educação, por meio do serviço das residentes nos diversos departamentos de Farmanguinhos, em regime de dedicação exclusiva, sob supervisão docente assistencial. “O curso é 80% prática e 20% teoria. As aulas são ministradas por profissionais da unidade e convidados. Já na parte prática, os estudantes têm a chance de se aprofundarem nas rotinas dos setores do Instituto durante toda a cadeia produtiva, começando pela Vice-diretoria de Gestão da Qualidade, em áreas como Controle e Garantia da Qualidade, Metrologia, Validação, Laboratório Físico-Químico, Produção, dentre outros”, destacou.

Perspectivas para o próximo ano

Um novo edital está previsto para ser lançado em 2022. O documento está em elaboração, mas precisará ter disponibilidade de bolsas para que seja viabilizado. 

 

Publicado em 13/07/2021

Encontros Virtuais de Educação: novo debate será nesta quarta-feira, 14/7*

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Na quarta-feira, 14 de julho, às 9h30, será realizada a primeira edição aberta do Encontros Virtuais da Educação com o tema Ações afirmativas e povos indígenas: avanços e desafios. A iniciativa, nascida em 2020 no âmbito da pandemia de Covid-19, é organizada pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (Vpeic) e busca trazer ao debate diferentes temas pertinentes à educação, bem como suas potencialidades. 

O encontro terá palestras de Luiza Garnelo, do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), Gersem Baniwa, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Joziléia Kaingang, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e integrante do Projeto "Vozes Indígenas na Produção do Conhecimento", ligado à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). A moderadora do debate será Ana Lúcia Pontes, que é pesquisadora da Ensp e coordenadora do GT de Saúde Indígena da Abrasco.

Ações afirmativas e povos indígenas

A coordenadora Adjunta do Lato sensu na Coordenação-Geral de Educação (CGE/Vpeic) e uma das responsáveis pela condução da normatização das ações afirmativas nos cursos e programas de pós-graduação da Fiocruz, Isabella Delgado, destacou que uma nova portaria de regulamentação dessas ações no stricto e lato sensu foi pauta da Câmara Técnica de Educação, está em desenvolvimento – com base em um processo amplo e coletivo, e com a participação dos diversos coletivos e comissões representantes desses grupos – e será lançada em breve pela Fiocruz.

A moderadora do encontro, Ana Lúcia Pontes, explicou que o debate tem a intenção de compartilhar com a comunidade Fiocruz o que são as experiências e trajetórias indígenas na educação escolar em nível superior, trazendo especificidades e particularidades que apresentam direta relação com o contexto histórico, sociocultural e linguístico dos povos indígenas.

“O debate e, sobretudo, o fortalecimento das iniciativas da Fiocruz no âmbito das ações afirmativas voltadas a esses povos faz completo sentido, visto a trajetória institucional, desde a década de 1980, de apoio técnico, político e cientifico nas questões relativas às políticas de saúde dessas populações. Esperamos poder debater ainda pontos relativos à inclusão e permanência dos indígenas na pós-graduação da Fiocruz, bem como questões próprias do processo de produção do conhecimento, objetos e temas de pesquisa, e a experiência indígena na universidade e na academia”, disse Ana Lúcia.

Para ela, é importante que a comunidade Fiocruz conheça como, no contexto atual, a academia e a educação escolar tornam-se ferramentas de luta dos povos indígenas por seus direitos e também na sua incidência e contribuição com a sociedade brasileira nos diversos âmbitos.

Relembre os Encontros realizados em 2020

Durante o ano de 2020 foram realizados dez Encontros Virtuais da Educação. Todos estão disponíveis no canal do Campus Virtuais Fiocruz no Youtube. Neste ano de 2021, dois encontros já foram realizados – Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação (PDIE) e as especializações: implementação e acompanhamento; e Egressos das especializações: o que aprendemos com eles? –, porém, por terem temática estritamente institucional, ambos foram fechados a convidados.

Novos encontros já estão sendo pensados e as questões a serem debatidas surgem a partir de demandas próprias do “fazer educação na Fiocruz” e serão divulgados em breve.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, destacou que os Encontros são momentos ricos de troca de ideias e de experiências entre docentes, trabalhadores e estudantes de diferentes unidades. Segundo Cristiani, eles têm favorecido a construção coletiva de propostas que permitam avanços nas práticas educacionais e nas estratégias de expansão do acesso, inclusão e redução das desigualdades na Educação.

“Em 2020, no cenário da pandemia, os encontros realizados foram importantes para manter a interação entre pessoas envolvidas com a educação nas diferentes unidades, permitir a adaptação aos desafios relacionados à educação remota, incentivar o uso de novas metodologias e recursos educacionais, como os audiovisuais, e também as ações de comunicação e divulgação científica. Em 2021, a agenda está voltada para aprofundar outros temas prioritários, cujo objetivo é efetivar compromissos institucionais da Fiocruz, incluindo a promoção da equidade.”

Acesse aqui a lista completa dos Encontros Virtuais da Educação 2020

Acesse aqui a primeira edição aberta do Encontros Virtuais da Educação com o tema Ações afirmativas e povos indígenas: avanços e desafios, marcada para o dia 14 de julho, às 9h30. 

 

*matéria publicada em 8/7 eatualizada em 13/7

Publicado em 29/06/2021

Evento internacional debate zebrafish como modelo experimental para pesquisa

Autor(a): 
Maria Fernanda Romero (INCQS/Fiocruz)

A utilização do zebrafish como modelo experimental nas mais diferentes áreas de pesquisa de doenças humanas no mundo todo é o tema do evento virtual, que acontecerá nos dias 8, 9, 15 e 16 de julho, das 8h30 às13h, totalmente online. A iniciativa é promovida pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúdeo (INCQS/Fiocruz), a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), junto com o Bioscar, do Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm) e promoverá debates com representantes do Brasil, Noruega, Alemanha, Nova Zelândia, Taiwan, Portugal, Uruguai, Índia, Países Baixos e Bélgica. O encontro é gratuito e voltado a profissionais e estudantes com interesse em aprimorar a prática de experimentação animal e demais interessados da área da saúde. É necessária a inscrição para participação no evento

Inscreva-se já!

Este encontro internacional pretende apresentar a importância do zebrafish (Danio rerio) como uma relevante plataforma para estudo de eventos moleculares, estratégias terapêuticas e avaliação dos mecanismos fisiológicos de diversas patologias entre outros temas atuais. 

"A versatilidade deste modelo animal faz com que ele se destaque nas mais diferentes linhas de pesquisa, será uma oportunidade de apresentar aos pesquisadores e alunos novas possibilidades de sucesso. Além disso, este evento marca a união das instituições de pesquisa e ensino brasileiras além de incentivar e fortalecer a integração entre países e promovendo a possibilidade de internacionalização das instituições", comenta Renata Jurema Medeiros, do Laboratório de Fisiologia do Departamento de Farmacologia e Toxicologia (DFT) do INCQS, que é uma das organizadoras do evento.

Saiba mais sobre o Laboratório Zebrafish do INCQS.

Inscreva-se no evento e receba o link de cada dia de debates.

Confira a programação completa.

Publicado em 02/06/2021

PrInt Fiocruz-Capes promove seminário sobre experiências de pesquisadores do Brasil e Alemanha

Buscando estimular o interesse pela formação científica e cultural associada ao campo da educação e pesquisa na Alemanha, o PrInt Fiocruz-Capes promoverá, na próxima terça-feira, 8 de junho, às 10h, nova roda de conversa com pesquisadores brasileiros e suas experiências na Alemanha e de pesquisador alemão vivenciando as nossas instituições de pesquisa.

Segundo seus organizadores, este encontro, que faz parte de uma série de seminários internacionais promovidos pelo Programa de Internacionalização PrInt Fiocruz-Capes, trará uma ótica interessante para jovens pesquisadores e alunos de pós-graduação que tenham a Alemanha no horizonte de parcerias e de destino para suas pesquisas.

O seminário ocorrerá no contexto da 2ª Semana Daad de Janelas Abertas, evento online sobre estudos e pesquisas na Alemanha, que ocorre nos dias 7, 9 e 11/6, e que tem a Fiocruz como convidada de honra. 

Conheça mais sobre a iniciativa: Daad de Janelas Abertas aqui.

Confira a programação:

10h: Abertura
10h10: Bernardo S. Franklin (Institute of Innate Immunity, University of Bonn)
10:30: Stefan Geiger (Instituto de Ciências Biológicas/UFMG)
10:50: André Felipe Cândido da Silva (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz)
11:15: Debate

A mediação do debate será realizada por Luzia Helena Carvalho (Instituto René Rachou/Fiocruz MG) e Magali Romero Sá (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz). A transmissão será feita pelo canal oficial da Fiocruz no Youtube. Acompanhe, no dia e hora do evento, pelo link: https://youtu.be/btI7BnZzhnQ

Publicado em 26/05/2021

Vacinas e profilaxia pré-exposição é tema de Simpósio de prevenção do HIV

Autor(a): 
Antonio Fuchs (INI/Fiocruz)

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), em parceria com o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI/SVS), do Ministério da Saúde, e o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas Brasil), promoverá, nos dias 28, 29 e 31 de maio, o I Simpósio de prevenção do HIV com o tema Vacinas e profilaxia pré-exposição. O ciclo de debates ocorrerá de forma virtual, com conteúdos diversificados, e contará com as participações de Valdiléa Veloso, diretora do INI, e Beatriz Grinsztejn, chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do INI.

A programação terá apresentações de especialistas convidados abordando vacinas, HIV e PrEP: no dia 28 serão abordadas as pesquisas de vacinas e outras profilaxias para prevenção do HIV; no dia 29 as pesquisas de vacinas e prevenção ao HIV: sociedade civil e envolvimento comunitário; e no dia 31 os desafios no desenvolvimento de estudos, regulação e acesso a vacinas e produtos de prevenção em contextos de saúde pública.

A palestra de Beatriz Grinsztejn está programada para o dia 28 de maio, com o tema Profilaxia Pré-Exposição: onde estamos e para onde vamos?. Já Valdiléa Veloso abrirá os três dias do ciclo de debates, acompanhada de Gerson Fernando M. Pereira, diretor do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, além de mediar o painel do dia 31 de maio.

Confira a programação completa abaixo ou nas imagens ao lado. Para participar acesse www.tinyurl.com/seminarioprevencaoHIV.

Publicado em 18/05/2021

IOC anuncia cursos de férias online - inscrição acontecerá em 28/5

Autor(a): 
Max Gomes (IOC/Fiocruz)

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) receberá, virtualmente, estudantes de graduação de todo o Brasil para a temporada de inverno 2021 dos Cursos de Férias. Pela primeira vez, as atividades, que serão realizadas entre os dias 19 e 30 de julho, acontecem integralmente de forma online. O formato foi adotado devido à pandemia do novo coronavírus. As inscrições serão realizadas somente no dia 28/05. Para se candidatar, é preciso preencher o formulário eletrônico, que será disponibilizado no Campus Virtual Fiocruz, com atenção a todos os campos especificados, incluindo a carta de interesse. Vale ressaltar que cada curso possui seus próprios critérios.

Acesse a chamada de seleção para mais informações e confira todos os detalhes da chamada.

Nesta edição, serão oferecidos cinco cursos. Confira as ementas e faça sua inscrição:

Artrópodes vetores e causadores de doenças: um olhar sob sua diversidade e importância
Bioinformática estrutural – da sequência ao ancoramento
Doenças genéticas humanas: como identificá-las?
Superbactérias: Quem são elas? Onde vivem? O que fazer para combatê-las?
Viroses respiratórias emergentes e reemergentes: vírus Influenza e SARS-CoV-2

Os Cursos de Férias do IOC são uma oportunidade para alunos de graduação das áreas da saúde desenvolverem o pensamento científico por meio da imersão na realidade técnico-científica do Instituto.

Dentro das especificidades de cada tema, serão apresentadas metodologias utilizadas na pesquisa básica e aplicada, além de conceitos e contextos de assuntos relevantes para o campo de pesquisa em saúde no Brasil. As atividades serão ministradas por estudantes dos cursos de pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores da própria unidade.

Publicado em 17/05/2021

Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Álcool e outras drogas promove seminário sobre a luta antimanicomial

Autor(a): 
Fernando Pinto (Fiocruz Brasília)

Com o tema “Resistência, luta e sonhos juntos na construção de uma sociedade sem manicômios”, a Fiocruz Brasília realizará seminário online no próximo dia 18 de maio, das 8h30 às 21h. Promovido pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, o evento tem o objetivo de debater experiências e afetos para fortalecer o movimento por uma sociedade sem manicômios, além de discutir uma conexão entre as narrativas dos diferentes atores sociais, seus sonhos, lutas, identidades e sofrimentos. A data do evento, 18 de maio, foi escolhida em alusão ao Dia da Luta Antimanicomial. Com iniciativas no país inteiro, esse dia é protagonizado pelos movimentos sociais e usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) em atos para chamar a atenção, sensibilizar e informar a comunidade de tal mudança de paradigma do cuidado, para o cuidado em liberdade.

Para o coordenador e pesquisador do Núcleo de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (Nusmad), da Fiocruz Brasília, André Guerrero, a prática antimanicomial coloca a liberdade e a pessoa em destaque, um ser protagonista através do exercício da sua cidadania. Assim, o dia da luta antimanicomial essencialmente traz à tona elementos para a (re)construção de uma sociedade mais democrática, inclusiva e menos desigual. “A luta Antimanicomial é a luta por uma sociedade mais justa e inclusiva, na qual os Direitos Humanos sejam garantidos”, ressaltou.

A programação do evento contará com atividades artístico-culturais, painel de debate e rodas de conversa que abordarão desde a questão indígena e sua produção de conhecimento; passando pela descolonialidade como o caminho para resistir e desconstruir padrões; até o racismo e as expressões sociais e culturais dos povos quilombolas e sua relação com a saúde mental e a construção da subjetividade e repercussões psíquicas a partir de um outro lugar social e o racismo estrutural.

O seminário online será transmitido pela Plataforma Zoom. Para participar, acesse bit.ly/seminarioantimanicolonial

Confira a programação do Seminário Antimanicolonial: resistência, luta e sonhos juntos na construção de uma Sociedade sem manicômios

Data: 18/5 - terça-feira - 8h30 às 21h

8h30 – Apresentação Cultural

Babalorixá Adam de Odé – Ilê Axé Odé Inié: Cantos para os Orixás
Álvaro Tukano – Cantos do povo Yepá Mahsã

9h – Mesa de Abertura

Denise Oliveira e Silva, vice-diretora da Fiocruz Brasília;

André Guerrero, coordenador do Núcleo de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da Fiocruz Brasília;

kleidson Oliveira, conselheiro de saúde do CAPS de Sobradinho/DF.

9h30 – Painel: Racionalidades ancestrais e saberes não colonizados

Os Povos originários e a Epistemologia Científica – Daiara Tukano;

O conhecimento científico em movimento: a África em foco – Tiago Rodrigues.

14h – Roda de Conversa: Povos originários cravam nossos pés aqui: sobre possibilidades de construir esperança, sonho e bem viver – Edinaldo Xukuru, Nita Tuxu e Geni Guarani.

16h – Roda de Conversa: É tempo de se aquilombar: sobre as necessidades de reconexão com ancestralidade para construir saúde – Marlete Oliveira e Bárbara Gomes.

19h – Evento de Fechamento “Gira descolonial”

Publicado em 14/05/2021

Fiocruz realizará seminário internacional sobre regulação de medicamentos e farmacovigilância

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Entre os dias 25 e 27 de maio, a Fiocruz vai realizar, de forma totalmente online, o Seminário Internacional Regulação de Medicamentos e Farmacovigilância. O encontro debaterá questões sobre novos medicamentos, desafios quanto ao estabelecimento de evidências de eficácia e segurança, além de temáticas que envolvem a Covid-19. As inscrições estão abertas e são gratuitas. O Seminário será transmitido ao vivo pelo canal da pós-graduação da Ensp/Fiocruz no Youtube. Ele é aberto ao público em geral, no entanto emitirá certificado apenas aos participantes inscritos. 

Inscreva-se já! 

Segundo a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Vera Pepe, que é uma das organizadoras do evento, a ideia do Seminário é discutir a regulação dos medicamentos, sobretudo dos novos medicamentos, considerando a dificuldade em se estabelecer evidências de eficácia e segurança, além das estratégias que as agências reguladoras têm desenvolvido para obter informações sobre os novos medicamentos, e ainda questões sobre estudos de pós-comercialização em farmacovigilância. 

O encontro é promovido pela Ensp em parceria com o Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo (USP) e a Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de contar com o financiamento da Faperj. 

Vera lembrou que a proposta do seminário nasceu antes da chegada da pandemia, mas levando em conta o atual cenário, "buscamos inserir algumas temáticas importantes que vem surgindo no âmbito da Covid-19, como a discussão das vacinas, dos instrumentos regulatórias durante emergências sanitárias e outros. 

Confira aqui a programação completa
 

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