A Plataforma de Filmes em Acesso Aberto da Fiocruz, a Fioflix, alcançou a marca de 500 obras audiovisuais disponíveis gratuitamente. O acervo, lançado há três anos e acessado por milhares de telespectadores mensalmente, reúne obras sobre temas de saúde coletiva, ciência e tecnologia e compõe uma das mais completas e diversificadas plataformas audiovisuais públicas sobre temas de saúde no Brasil.
Para celebrar o número, a VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, em parceria com a Agência Fiocruz de Notícias (AFN), lança uma seção semanal de resenhas sobre as principais produções disponíveis na Plataforma, vinculada ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz). A meta é oferecer ao público um retrato detalhado de filmes com temas da saúde coletiva e de ciência. A primeira resenha é sobre o título Sala Lilás, uma das cinco produções entre as novidades e lançamentos. Novos textos serão divulgados às quintas-feiras.
“A Fioflix é mais uma expressão do compromisso da Fiocruz em democratizar o acesso ao conhecimento e fortalecer a comunicação pública em saúde. Com um acervo tão diversificado de produções audiovisuais nesse tema, diferentes públicos podem conhecer os desafios e avanços da saúde coletiva no Brasil. Essa marca de 500 obras reflete a potência da plataforma que foi concebida na perspectiva de promover diálogos sobre temas essenciais para a sociedade”, destaca o presidente da Fiocruz, Mario Moreira.
O objetivo da Fioflix é ampliar a oferta de conteúdos audiovisuais oferecidos pela Fundação, além de visar a circulação de informações e debates qualificados que retratem distintas realidades regionais e territoriais no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). O catálogo inclui de biografias e animações a direitos humanos e doenças negligenciadas; de história da ciência e da saúde a saúde da mulher e da criança, entre outros temas associados às determinações sociais da saúde.
“Além do valor cultural, é um material com grande potencial de uso educacional, em cursos voltados à formação de profissionais de saúde e mesmo em escolas. Essa plataforma expressa o compromisso da Fiocruz com a comunicação sobre ciência e saúde com a sociedade, por meio da linguagem audiovisual, tão central no mundo contemporâneo”, afirma a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado.
"É extremamente significativa a marca que a Vídeosaúde alcançou. São 500 documentários disponíveis ao público no mesmo momento em que celebramos os 10 anos da Política de Acesso Aberto da Fiocruz. A plataforma demonstra o compromisso da Videosaúde e do Icict no acessos à informação e na promoção do debate público de temas fundamentais para a saúde. É um acervo audiovisual que expressa pluralidade de temas e a diversidade de olhares e realidades do Brasil na produção audiovisual sobre saúde", observa o diretor do Icict/Fiocruz, Rodrigo Murtinho.
Com produções próprias ou realizadas em parcerias, o projeto foi concebido em uma perspectiva de comunicação integrada. Os filmes apontam links para outros conteúdos da instituição, incluindo a Editora Fiocruz, Canal Saúde, revista Radis, Portal Fiocruz e AFN.
Conheça algumas das novidades e lançamentos da Plataforma:
Sala Lilás
Direção: Hanna Carneiro/Irlaine Arruda/Juliana Pereira
Por meio de uma rede que opera na assistência a grupos vulneráveis, a Sala Lilás, que fica localizada dentro do principal hospital do município de Mangaratiba, no Rio de Janeiro, acolhe e atende vítimas de violência doméstica, muitas delas mulheres. O documentário compartilha relatos de usuárias e profissionais de saúde que demonstram a força da prática, acolhimento e o atendimento humanizado.
Arboviroses: educação, participação e ações no território
Direção: Paulo Lara
A produção compartilha os resultados de uma pesquisa-ação sobre arboviroses voltada para professores e estudantes da educação básica, comunidade e profissionais da saúde. Realizada pela Fundação Oswaldo Cruz, reunindo a Casa de Oswaldo Cruz, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, a Gerência Regional de Brasília e o Observatório de Territórios Saudáveis e Sustentáveis. Entre 2017 e 2021, atuou em quatro territórios: Ceilândia (no Distrito Federal); Manguinhos (na cidade do Rio de Janeiro); Maricá e região da Bocaina (ambas no estado do Rio de Janeiro).
Nossas lutas, nossas vozes
Direção: Edilano Cavalcante
Mergulha nas experiências desafiadoras de 11 lideranças políticas de diferentes partidos e regiões do país. A partir de entrevistas com figuras proeminentes como Benny Briolli, Dani Monteiro, Carla Ayres, Ruth Venceremos, Renata Souza, Verônica Costa, Mônica Benício, Dani Balbi, Thabatta Pimenta, Nayla de Souza e Rosa Amorim, o filme aborda o fenômeno da violência política de gênero, que está presente em silenciamentos, assédios, ameaças, dentre outras manifestações. A narrativa revela efeitos dessas violências na trajetória política e no cotidiano destas lideranças, especialmente na saúde física e mental. Nossas lutas, nossas vozes traz um olhar crítico sobre as raízes dessa violência e fatores sociais que a perpetua. Enquanto as entrevistadas compartilham suas histórias de vida, esperanças, planos e estratégias de enfrentamento, um novo projeto de sociedade justo e democrático se redesenha, demonstrando a força e a potência coletiva das mulheres.
Loucura suburbana
Direção: Manu Campos
Um desfile de amor, de gente de toda cor!
Nossa Casa
Direção: Wagner de Oliveira
Quem cuida de quem cuida? A partir de auscultas de familiares e amigos de pessoas sob cuidados em atenção psicossocial e saúde mental, acompanha as rodas de conversas realizadas num centro de atenção psicossocial (Caps) no Rio de Janeiro. Histórias de vida, retratos duros do cotidiano, potentes relatos de um dos principais desafios da saúde coletiva, a atenção psicossocial em saúde. Integra a trilogia Caps, realizada em parceria com a Plataforma IdeiaSUS Fiocruz – que conta ainda com os curtas Canta Caps e Estica Caps.
Uma plataforma de filmes ampla e diversa
Na Fioflix, há filmes para todos os gostos, públicos e aplicações. Histórias de entregadores e motoristas de aplicativos, documentários sobre doenças negligenciadas e saúde e ambiente, narrativas a respeito de vivências durante a pandemia de Covid-19. Sobre o SUS português, cinebiografias de cientistas e profissionais da saúde, sobre a presença das mulheres na ciência, histórias de povos indígenas, de agentes de saúde no campo e de moradores do entorno de barragens de mineração.
Outros destaques da Plataforma são filmes da mostra Saúde para Todos, concebida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que possibilita acesso a produções sobre saúde vindas de cada canto do planeta.
Fioflix: Ponto de referência em audiovisual sobre saúde e ciência
De acordo com a VideoSaúde, o desenvolvimento da plataforma representou uma série de acúmulos e reflexões, seja pela observação de demandas que o setor recebeu do público, de como os filmes foram visualizados e comentados no YouTube ou em redes sociais, de apontamentos de parceiros exibidores do acervo institucional. Mais que isso, na visão dos organizadores: o campo do audiovisual passa por profundas modificações, principalmente nas formas de distribuição e capilarização de acervos por meio da internet. E a Plataforma, completa a VideoSaúde, procura trabalhar esses aspectos como desafios para a comunicação pública.
Acessibilidade e legendas em seis idiomas
A Plataforma foi lançada em outubro de 2021, contando inicialmente com 115 filmes sobre diferentes temas dos campos da saúde e da ciência. De biografias e animações a direitos humanos e doenças negligenciadas. De história da ciência e da saúde a saúde da mulher e da criança, entre outros temas associados às determinações sociais da saúde. Também apresenta 60 versões das produções com recursos de Janela em Libras e audiodescrição. Oferece, ainda, filmes com legendas em cinco diferentes línguas além do português.
Neste sábado, 14 de dezembro, o Governo Federal promove o Dia D de mobilização nacional contra a dengue. A iniciativa do Ministério da Saúde vai unir governo, estados, municípios, agentes comunitários e de combate às endemias, profissionais da saúde e a população brasileira para reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença. O Dia D contará com campanhas de conscientização e engajamento da população em todo o país para prevenir os focos do mosquito, fortalecendo o responsabilidade coletiva na prevenção das arboviroses.
Fiocruz oferece cursos de combate à dengue
O Campus Virtual Fiocruz relembra dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes de atuar em cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!
*Com informações da Agência Gov.
O podcast Rolando os Dados, produzido pelo Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social (Nippis/Icict/Fiocruz e Unifase), será lançado nesta segunda-feira, dia 16 de dezembro. O objetivo é dar continuidade à disseminação de informações sobre os direitos humanos e as políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência no Brasil, um trabalho iniciado há três anos pelo programa Ecoar – Diálogos de Cidadania (saiba mais no canal do Nippis no YouTube). Com esse novo formato, que amplia o alcance dessas discussões com conteúdo acessível e de fácil entendimento, busca-se promover o engajamento e a reflexão sobre a inclusão em diversas áreas da sociedade.
No episódio de estreia, o conceito de Controle Social será apresentado por Tuca Munhoz, abordando a importância da participação ativa das pessoas com deficiência nesse processo. A transformação do debate público e das políticas sociais por meio da inclusão e da representatividade será discutida, além de ser ressaltado o protagonismo como fundamental para o fortalecimento de espaços democráticos e a construção de uma sociedade mais justa e acessível.
O podcast conta com contribuições de vozes importantes no debate sobre os direitos das pessoas com deficiência. A relevância dos conselhos na promoção da inclusão foi destacada por Hellosman Silva, vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Paraíba. Os desafios de discutir as questões das pessoas com deficiência no Conselho Nacional de Saúde foram refletidos por Vitória Bernardes, mulher com deficiência, conselheira nacional de saúde e representante do AME – Amigos Múltiplos pela Esclerose. No Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), o tema também é discutido, como explicado pela conselheira Jô Nunes, que compartilhou os avanços e desafios no debate sobre saúde. Por fim, reflexões sobre a importância da participação social e do controle social para superar a invisibilidade e consolidar a deficiência como tema transversal nas políticas públicas foram trazidas pela educadora popular e terapeuta Taiane Machareth Marques, idealizadora do projeto "Papo Reto Defiça".
A importância de informação ser disponibilizada de forma transparente e acessível foi destacada pela coordenadora do Nippis, Cristina Rabelais, finalizando o episódio: “Eu acho que a gente pode sintetizar a ideia que queremos passar na seguinte frase: sem informação e sem comunicação não há direito concretizado.”
"Rolando os Dados" é uma produção do Nippis (Icict/Fiocruz e UNIFASE), em colaboração com o Canal Saúde Podcasts. Este projeto tem o apoio do Programa de Políticas Públicas, Modelos de Atenção e Gestão do Sistema e Serviço de Saúde (PMA/Fiocruz). Os novos episódios serão disponibilizados todos os meses nas principais plataformas de streaming.
Onde ouvir: Podcast Rolando os Dados
Inscreva-se no canal do NIPPIS no YouTube: https://www.youtube.com/@nippis.nucleo
Acompanhe novidades no Informativo mensal: https://nippis.substack.com/
Contato: nippis@fiocruz.br
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está com oportunidades abertas para o Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical e para o Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Computacional e Sistemas. As vagas são para mestrado e doutorado, com inscrições disponíveis até 8 e 17 de janeiro de 2025. Confira:
Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical
O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do IOC/Fiocruz torna pública a chamada de seleção para o curso de Doutorado 2025, na área de concentração em Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP).
Podem participar: médicos com mestrado ou residência médica concluída, com produção científica relevante; médicos com produção científica expressiva (artigos publicados em periódicos indexados e resumos em congressos) e experiência comprovada, compatíveis com título de mestre, na área de
ensino e/ou pesquisa em doenças infecciosas e parasitárias/medicina tropical; além de médicos estrangeiros portadores de diplomas de mestrado (ou equivalente) conferidos por instituições internacionais.
Serão oferecidas até 10 vagas. Esta chamada não prevê bolsa de estudos.
O período de inscrição vai até 17 de janeiro de 2025.
Confira o Edital e inscreva-se pelo Campus Virtual Fiocruz.
Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Computacional e Sistemas
O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Computacional e Sistemas do IOC/Fiocruz divulga as chamadas de seleção para os cursos de Mestrado e Doutorado 2025. Em ambas, serão oferecidas até 10 vagas nas áreas de concentração em Bioinformática e em Modelagem Computacional.
Podem participar portadores de diploma de graduação, obtido em curso reconhecido pelo MEC, oriundos de cursos nas áreas de ciências exatas, ciências da saúde ou ciências biológicas, interessados no estudo de problemas biológicos em diferentes escalas e níveis de complexidade no âmbito da Biologia Computacional e da Biologia de Sistemas.
Período de inscrição e envio da documentação:
Doutorado: até 8/1/2025
Confira o Edital e inscreva-se pelo Campus Virtual Fiocruz.
Mestrado: até 17/1/2025
Confira o Edital e inscreva-se pelo Campus Virtual Fiocruz.
Com um trecho do livro "A hora da estrela", o Sextas de Poesia homenageia a grande escritora Clarice Lispector, que faria 104 anos no último dia 10 de dezembro.
A escritora brasileira marcou a literatura do século XX com seu estilo intimista e complexo, linguagem poética e perturbadora. Clarice Lispector (1920-1977) é um marco em nosso Modernismo e suas obras continuam entre as mais lidas no país.
A autora, vale lembrar, figura como uma das primeiras autoras a ganhar notoriedade nacional, ao lado de grandes nomes, como Rachel de Queiroz e Cecília Meireles, tendo, portanto, também um papel fundamental para desconstruir preconceitos e ampliar o horizonte para tantas outras mulheres na literatura.
#ParaTodosVerem Banner com um fundo amarelado e o trecho do livro "A hora da estrela" em letra cursiva, também há o rosto da escritora Clarice Lispector, uma mulher branca maquiada com cabelos escuros, seus olhos estão fechados e há um delineado em suas pálpebras, assim como um batom escuro na boca. No centro do banner, o trecho do livro "A hora da estrela":
"É melhor eu não falar em
felicidade ou infelicidade-
provoca aquela saudade
desmaiada e lilás, aquele perfume
de violeta, as águas geladas da
maré mansa em espumas de
areia. Eu não quero provocar
porque dói."
Criado em 2004, o Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Ensino em Biociências e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz celebra 20 anos de atividades em 2024.
Para marcar a data, será realizado um evento comemorativo na próximo quinta-feira, dia 19 de dezembro, das 9h às 17h, no Auditório Emmanuel Dias, Pavilhão Arthur Neiva (campus Fiocruz Manguinhos, na Av. Brasil - 4365 - Rio de Janeiro).
Podem participar alunos, ex-alunos, pós-doutorandos, docentes, orientadores e demais envolvidos com o Programa.
Confira a programação:
9h - Abertura
Mesa com ex-coordenadores
9h40 - Palestra: Avaliação da CAPES
Antonio Gomes de Souza Filho, diretor de Avaliação da CAPES
11h- Homenagens
11h30 - Lançamento de livros
12h30 - Almoço de confraternização
14h30 - Expo EBS
16h - Confraternização
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) realizará nesta quinta-feira, 12 de dezembro, a entrega oficial do Prêmio Capes de Tese de 2024. A cerimônia será em Brasília e conta com transmissão ao vivo pelo canal da Fundação no Youtube a partir das 16h30. A Fiocruz teve duas estudantes de pós-graduação agraciadas com menção honrosa, que participarão da cerimônia de forma remota. As alunas contempladas são Fernanda Esthefane Garrides Oliveira, do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), com o trabalho "Desigualdades raciais na ocorrência de multimorbidade entre adultos e idosos brasileiros: 10 anos do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil)"; e Renata Cordeiro Domingues, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), com o trabalho "Determinação socioambiental da saúde em territórios produtores de cana-de-açúcar na perspectiva da epidemiologia crítica".
Considerado um dos mais importantes prêmios da ciência brasileira, o Prêmio Capes de Tese reconhece as melhores teses defendidas em programas de pós-graduação brasileiros. Criada em 2005, a iniciativa tem o objetivo de aumentar a visibilidade das ações positivas e indutoras da Capes na pós-graduação brasileira. Os critérios de premiação dos trabalhos consideram a originalidade e a relevância para o meio científico, tecnológico, social e cultural, metodologia utilizada, qualidade da redação, além da quantidade de publicações decorrentes da tese. A 19ª edição da premiação teve um número recorde de trabalhos inscritos, com 1.632 participantes, sendo 827 mulheres e 805 homens. Ao todo, pesquisadores de 225 Instituições de Ensino Superior concorreram ao Prêmio em 2024, que escolheu as 49 melhores teses concluídas em 2023, e 97 trabalhos que receberão menções honrosas.
Conheça as teses, disponíveis no Arca Fiocruz, que receberão a condecoração:
Fernanda Esthefane Garrides Oliveira defendeu o trabalho "Desigualdades raciais na ocorrência de multimorbidade entre adultos e idosos brasileiros: 10 anos do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil)", no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), sob a orientação de Leonardo Soares Bastos e coorientação de Rosane Härter Griep.
A pesquisa de Fernanda analisou dados de mais de 15 mil participantes do Elsa-Brasil, coletados entre 2008 e 2019, e evidenciou que a população autodeclarada negra enfrenta taxas mais elevadas de múltiplas condições crônicas, como hipertensão e diabetes, em comparação aos brancos. A doutora em Epidemiologia foi bolsista do Programa Doutorado Nota 10 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) por destacado desempenho acadêmico e, no ano passado, foi agraciada com Menção Honrosa na seção de Saúde Coletiva do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2023 também por sua tese de doutorado.
Renata Cordeiro Domingues defendeu a tese "Determinação socioambiental da saúde em territórios produtores de cana-de-açúcar na perspectiva da epidemiologia crítica", no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), sob a orientação de Aline do Monte Gurgel e coorientação de Idê Gomes Dantas Gurgel.
O trabalho é composto de três artigos científicos, que têm por objetivo analisar a determinação socioambiental da saúde nos municípios de Água Preta, Aliança, Sirinhaém, Itambé e Goiana (territórios submetidos ao processo produtivo da cana-de-açúcar na Zona da Mata Pernambucana) a partir dos pressupostos da epidemiologia crítica.
Acompanhe ao vivo a cerimônia de entrega dos prêmios e menções honrosas, a partir das 16h30:
*Com informações da Capes e Isabela Schincariol
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 13 de dezembro, aborda o tema ‘25 anos da Comissão Interna de Biossegurança do IOC: a política de biossegurança e bioproteção da Fiocruz’, com Wim Degrave, chefe do Laboratório de Genômica Aplicada e Bioinovações do IOC.
Na ocasião, Geraldo Rodrigues Garcia Armoa, presidente da CIBio/IOC, e Dalziza Victalina de Almeida, pesquisadora do Laboratório de Aids e Imunologia Molecular do IOC e membro da Comissão, atuarão como mediadores.
A atividade será transmitida pelo Canal do IOC no YouTube a partir das 10h:
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: Gente que faz o SUS acontecer. Este é o tema da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (CNGTES), que teve início nesta terça-feira, 10/12, em Brasília. O encontro, que acontecerá até a próxima sexta-feira, 13/12, reúne cerca de 3 mil pessoas de todo o Brasil e visa compartilhar experiências nacionais e internacionais em mesas temáticas, atividades culturais, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics) e saberes populares e ancestrais. Os debates são divididos em três grandes eixos que falam sobre controle social, trabalho e educação. A Fiocruz participa ativamente do encontro e, entre outros convidados, estão integrantes da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação e do Campus Virtual Fiocruz.
A 4ª CNGTES é uma oportunidade para avaliar e reformular políticas de trabalho e educação na saúde, consolidando uma política pública permanente e resistente a adversidades, com monitoramento e avaliação pelos conselhos de saúde. O tema escolhido destaca a importância de valorizar os trabalhadores do SUS, fortalecer seus direitos e promover ações intersetoriais que atendam às necessidades da população, reconhecendo o papel fundamental das pessoas que fazem o SUS acontecer. Este evento é promovido pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), e organizado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Durante a mesa de abertura do evento, a ministra da saúde, Nísia Trindade Lima, reafirmou o compromisso do governo com a valorização dos trabalhadores da saúde, destacando a educação permanente e o trabalho digno como centrais para uma saúde de qualidade. “Cuidar de quem cuida da nossa saúde, dos trabalhadores do SUS, passa pela educação permanente e pelo trabalho digno”, afirmou, celebrando o caráter democrático do evento. Ela enfatizou ainda o momento histórico, em que, pela primeira vez, todos os estados do país estão reunidos para reafirmar a mobilização de trabalhadores e a construção coletiva no SUS. "É histórico também por retomarmos esse espaço de construção democrática, 18 anos após a última edição. No SUS, somos mais de 3 milhões de trabalhadoras e trabalhadores, profissionais que dedicam suas vidas ao cuidado da população. Muito obrigada a cada uma e cada um de vocês por fazerem o SUS acontecer!".
A Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), Isabela Pinto, enfatizou o impacto transformador da conferência: “Essa conferência mobiliza vontades, articula iniciativas e propõe ações políticas que promovem transformações na saúde e na sociedade brasileira.” Ela destacou a prioridade do governo federal em fortalecer políticas públicas que garantam os direitos dos trabalhadores da saúde, com iniciativas como a Mesa Nacional de Negociação e o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras no SUS. “Esse é um momento histórico para reafirmarmos nosso compromisso com a valorização das trabalhadoras e trabalhadores, a defesa do SUS, da reforma sanitária e da democracia brasileira.”
Já o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, apontou os desafios para a realização da conferência, celebrando a união de esforços. “Essa conferência só está acontecendo porque somamos esforços. Temos que unificar nossas lutas para manter o SUS vigoroso, valorizando trabalhadores e usuários, sempre reafirmando a democracia.” Pigatto também lembrou as vidas perdidas e os desafios enfrentados na pandemia.
+Leia mais em: Abertura da 4ª CNGTES: Ministério da Saúde anuncia pacto pelo trabalho digno, decente e humanizado, cobertura publicada pelo CNS
Os eixos norteadores do encontro são: Democracia, Controle Social e o desafio da equidade na gestão participativa do trabalho e da educação em saúde; Trabalho digno, decente, seguro, humanizado, equânime e democrático no SUS: Uma agenda estratégica para o futuro do Brasil; e Educação para o desenvolvimento do trabalho na produção da saúde e do cuidado das pessoas que fazem o SUS acontecer: A saúde da democracia para a democracia da Saúde.
Nesta quarta-feira, 11/12, tiveram início as discussões do eixo 3, que versa sobre a educação, e do qual faz parte grande parte da comitiva da Fiocruz que está presente no evento.
A construção da 4ª CNGTES
A Secretária da SGTES/MS, Isabela Pinto, lembrou que mais de 10 mil pessoas participaram das 27 conferências estaduais e distrital de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, realizadas de junho a setembro de 2024. Segundo ela, um feito histórico que mostra o protagonismo de quem faz o SUS acontecer. "A participação social é um dos princípios fundantes do SUS, e o fortalecimento do controle social é um passo importante para a legitimidade das políticas que devem traduzir a diversidade do Brasil. Trata-se de um momento histórico, no qual 100% das unidades federadas realizou conferências, ampliando as redes de participação social. Um caminho potente para dar concretude ao processo de formulação de políticas públicas”.
Tais conferências resultaram em um documento que reúne 85 diretrizes e 293 propostas, que foram a base para os debates realizado agora na 4ª CNGTES. O Relatório Nacional Consolidado (RNC) da 4ª CNGTES é constituído pela sistematização das diretrizes e propostas constantes de 26 Relatórios das Conferências Estaduais e do Distrito Federal, e 48 Relatórios de Conferências Livres Nacionais, que estão sendo submetidas à análise e deliberação das pessoas delegadas da etapa nacional da 4ª CNGTES nos Trabalhos de Grupos e na Plenária Deliberativa. Acesse o documento no site do Conselho Nacional de Saúde e conheça quais são as propostas que a sociedade civil organizada quer debater em prol da educação para o desenvolvimento do trabalho na produção da saúde e do cuidado das pessoas que fazem o SUS acontecer.
*com informações do CNS e das redes sociais de Nisia Trindade Lima e Isabela Pinto
Fotos de Rafael Nascimento (MS), Isabela Pinto, Cristiani Vieira Machado e Ana Furniel
O Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (PPGSCM/IFF/Fiocruz) completa 35 anos e, para celebrar a data, realiza o Seminário Comemorativo pelos 35 anos – (Re)construções da saúde coletiva: por uma agenda interseccional para crianças, adolescentes e mulheres. O evento será nos dias 16, 17 e 18 de dezembro, das 9h às 17h, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), localizado na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.
O Seminário visa refletir sobre a trajetória do Programa, sua relação com a construção de conhecimento engajada com preceitos éticos e políticos e os caminhos que trilham na luta por um futuro justo e equânime para crianças, adolescentes, mulheres e pelodireito a saúde e a uma vida digna e feliz.
Para participar, inscreva-se pelo QR Code da imagem abaixo ou pelo Formulário de Inscrição!
Confira a programação de cada dia!
Primeiro dia - 16/12/24
9h00. Credenciamento
9h30. Mesa de abertura
10h30. Conferência 1: Interfaces entre SUS, Saúde Coletiva e PPGSCM: 35 anos em defesa da equidade, integralidade, universalidade e participação social
12h00. Almoço e escritas criativas: dos textos acadêmicos à literatura. Roda de Conversa com Autores/as e Pesquisadores/as do PPGSCM - IFF/Fiocruz
13h00. Painel 1: Tessituras em Saúde Coletiva: o PPGSCM ontem, hoje e futuro. Onde queremos chegar?
15h00. Painel 2: Violências, saúde mental e trabalho
Segundo dia - 17/12/24
9h00. Painel 3: Integralidade, longitudinalidade e coordenação no cuidado às pessoas em situação de aborto
11h30. Conferência 2: Saúde, cuidado e mulheres negras: o legado e a resistência das mulheres negras
13h00. Almoço com vídeos: divulgação científica além da escrita. Roda de Conversa com Pesquisadores/as do PPGSCM - IFF/Fiocruz
14h00. Painel 4: Crises sanitárias, humanitárias e desastres: agendas para saúde
Terceiro dia - 18/12/24
9h00. Painel 5: Fronteiras do conhecimento e saberes ancestrais
11h30. Conferência 3: Pobreza e fome: avanços e desafios em seu enfrentamento
12h30. Intervenção teatral “Marchas freirianas”
13h00. Mesa de encerramento e homenagem aos professores e às professoras ao longo dos 35 anos
14h00. Almoço de confraternização
*Com informações do IFF/Fiocruz.