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Publicado em 03/07/2019

Fiocruz Pernambuco lança curso EAD sobre vigilância e controle de mosquitos

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

O inimigo mora em todo o lugar: é preciso vigiar os mosquitos. Para isso, o Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) está lançando o curso de aperfeiçoamento em bases da vigilância e controle de mosquitos, disponível através do Campus Virtual Fiocruz. As inscrições ficam abertas até 25 de dezembro.

O aperfeiçoamento é voltado, principalmente, à formação dos agentes municipais de endemias, para que aprofundem seus conhecimentos sobre controle e monitoramento de mosquitos vetores. Mas também podem participar profissionais do serviço de saúde que atuem na gestão de controle de vetores, gestores em saúde e o público em geral.

O curso é composto por três módulos:

I. Características biológicas, ecológicas e comportamentais • Carga horária: 15h
II. Controle de mosquitos • Carga horária: 10h
III. Avanços na pesquisa quanto ao controle vetorial • Carga horária: 5h

Também serão abordados assuntos como o contexto histórico da chegada do Aedes aegypti no Brasil junto aos surtos epidêmicos.

As aulas serão oferecidas totalmente na modalidade de educação à distância (EAD), e os participantes terão acesso a recursos como vídeos, áudios e infográficos.

Este curso foi completamente financiado pelo edital de recursos educacionais abertos, iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).

Venha se aperfeiçoar na Fiocruz. Inscreva-se já!

Publicado em 02/07/2019

Acesso à informação científica e tecnológica em saúde: inscreva-se para qualificação até 18/7

Autor(a): 
Icict/Fiocruz | Foto: Unsplash

Estão abertas as inscrições da próxima turma do Curso de Qualificação em Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde, oferecido pela gestão acadêmica do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). É possível se inscrever até o dia 18 de julho. 

Realizado em modalidade semi-presencial, o curso visa treinar profissionais das áreas de informação relacionadas à pesquisa acadêmica, serviços e inovação tecnológica em saúde, compreendendo os processos de trabalho de bibliotecas, departamentos de informação, dentre outros, além de ampliação do conhecimento sobre bases de dados especializadas e fontes de informação.

O curso é aberto a profissionais ou estudantes de áreas de desenvolvimento e apoio à pesquisa em ciência e tecnologia em saúde. Há 20 vagas disponíveis e a carga horária total é de 72 horas. As aulas têm acontecem entre os dias 12/8 e 30/9, no prédio da Expansão da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Inscreva-se aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

Publicado em 28/06/2019

Inscrições abertas para curso de introdução à gestão da inovação em medicamentos da biodiversidade

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Sinal verde para iniciativas inovadoras. A partir de hoje (28/6), estão abertas as inscrições para o o curso Introdução à Gestão da Inovação em Medicamentos da Biodiversidade. Oferecido na modalidade à distância (EAD), o curso é uma iniciativa do Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (CIBS), através do Departamento de Educação do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz).

Os módulos abordam o processo de formulação de políticas de inovação e socioambientais, contribuindo para o diálogo entre os diversos setores da sociedade, em um quadro mundial de mudanças de paradigma. Desta forma, propõe uma nova linguagem e a construção para a inovação em medicamentos da biodiversidade.

Alguns conteúdos, como videoaulas e o e-book do curso, foram elaborados com financiamento obtido no edital de Recursos Educacionais Abertos (REA), iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio do Campus Virtual Fiocruz.

O curso é livre e gratuito: podem se inscrever profissionais de nível superior que estejam interessados em conhecer melhor as áreas temáticas abordadas. Tem duração de 60 horas e os alunos aprovados vão obter certificados.

Inscreva-se já, aqui pelo Campus Virtual Fiocruz. Bons estudos!

Publicado em 07/06/2019

Inscrições para cursos de férias do IOC prorrogadas até o dia 11/6*

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações do IOC

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC) receberá inscrições de alunos de graduação de todo o Brasil para mais uma edição dos Cursos de Férias. Mas fique atento: as inscrições vão até o dia 11 de junho*.

Serão oferecidos três cursos: Descobrindo a proteômica; Imunidade inata e o processo inflamatório e Morcegos: diversidade e zoonoses associadas. Para se candidatar, basta preencher o formulário aqui no Campus Virtual Fiocruz com atenção a todos os campos especificados, incluindo a carta de interesse. Para os classificados, há uma taxa de R$ 50 para a inscrição, sendo de responsabilidade do candidato o custeio de hospedagem, transporte e alimentação.

Os cursos destacam metodologias utilizadas na pesquisa básica, conceitos e contextos relativos a diferentes assuntos de importância para a saúde no Brasil. As atividades teóricas e práticas são ministradas por estudantes dos cursos de pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto.

As atividades acontecem entre os dias 15 e 24 de julho, no campus Manguinhos.

E ainda tem mestrado!

Também no dia 10 de junho, o IOC abre as inscrições para o Curso de Mestrado Profissional do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Vigilância e Controle de Vetores. As inscrições podem ser realizadas aqui no Campus Virtual Fiocruz até 19 de junho. Estão previstas 25 vagas para profissionais com nível superior, especialmente do serviço público de saúde.

O curso tem como principal objetivo a formação de recursos humanos para atuar em produção, inovação, desenvolvimento, ensino e pesquisa aplicados em saúde com ênfase nas áreas de biologia de vetores, interação parasito-hospedeiro, epidemiologia, vigilância e controle de vetores.

Confira a chamada de seleção pública 2019 e saiba mais sobre outros Programas de Pós-Graduação do IOC.

 

* Atualizada em 11/6/2019.

Publicado em 17/05/2019

Participe do I Encontro da Rede Sudeste de Repositórios, no Rio de Janeiro

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

De 28 a 30 de maio, acontece o I Encontro da Rede Sudeste de Repositórios (RIAA/Sudeste), no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão. O evento é promovido e realizado pela RIAA/Sudeste, organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict/Fiocruz) e da UFRJ. Nos três dias do encontro, haverá palestras técnicas sobre temas relacionados aos repositórios institucionais, além de questões relevantes como: preservação digital e curadoria digital, direitos autorais, ciência aberta, dados de pesquisas e novas tecnologias. Conheça a programação aqui.

Saiba mais sobre a Rede

Em 2017, foi criada a Rede Sudeste de Repositórios Digitais (RIAA/Sudeste), que visa superar desafios relacionados a criação, otimização, sustentabilidade dos repositórios digitais, institucionais e temáticos, promovendo a cooperação entre seus participantes. Composta atualmente por 42 instituições de ensino e pesquisa, a RIAA estimula o compartilhamento de informações e experiências por meio de encontros e atua no alinhamento das políticas de acesso aberto em âmbito nacional e internacional.

A Rede Sudeste faz parte da Rede Nacional de Repositórios coordenada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), fortalecendo a colaboração entre profissionais da área de informação em instituições de ensino e pesquisa. Assim, promove parcerias, trabalhos em equipe e uma maior percepção sobre a qualidade e a quantidade da produção científica produzida pelas instituições da Região Sudeste.

Inscreva-se aqui!

Serviço

Evento
: I Encontro da Rede Sudeste de Repositórios (RIAA/Sudeste)
Data: 28 a 30 de maio
Horário: 9h às 16h
Local: Av. Athos da Silveira Ramos, 274 - Auditório Roxinho (Prédio do CCMN) - Cidade Universitária - Rio de Janeiro (RJ)

Publicado em 08/05/2019

Pelo mundo: Fiocruz lança site do seu Programa Institucional de Internacionalização (PrInt)

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Fortalecendo sua Política de Internacionalização e ampliando a formação de redes internacionais, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança o site do seu Programa Institucional de Internacionalização (PrInt). Neste espaço, estudantes, professores, pesquisadores e coordenadores de curso e outros interessados terão acesso a editais, redes temáticas e conteúdos ligados ao PrInt Fiocruz.

O Programa fomenta os planos estratégicos de internacionalização da Fiocruz, a fim de: formar redes de pesquisa internacionais, fortalecer  a cooperação, promover a mobilidade e aprimorar a qualidade da produção acadêmica da pós-graduação.

Na Fiocruz, o PrInt está sob a responsabilidade da coordenadora geral de Educação da Fiocruz, de Cristina Guilam, no âmbito da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).

Uma construção coletiva

O projeto foi criado em 2018, para concorrer ao edital nº41/2017 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e foi aprovado com os programas da Fiocruz que apresentaram notas 5, 6 e 7 na avaliação da agência.  

Desde a sua concepção, o PrInt foi um processo colaborativo, que envolveu o trabalho conjunto de diversas unidades da Fundação e parcerias com instituições internacionais. Neste sentido, foi criado um Grupo de Trabalho, que definiu a estrutura, os objetivos e os coordenadores das redes internacionais. Também foram realizadas oficinas com coordenadores de programas e representantes de ensino. Hoje, o PrInt funciona ativamente e já concedeu bolsas de doutorado sanduíche a estudantes da Fiocruz.

Clique aqui para conhecer o novo site do PrInt. E viva a internacionalização!

Publicado em 06/05/2019

Batemos o martelo: está no ar a segunda série de cursos de Ciência Aberta, que trata de marcos legais

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Em nome da lei, você tem o direito de... adquirir conhecimentos! Já está disponível a série Marcos Legais, que integra a Formação Modular em Ciência Aberta, oferecida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desta vez, o público da série vai poder refletir sobre temas como: propriedade intelectual, direitos autorais, direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais.

E o que esperar da nova temporada? Quem conta um pouco sobre o que vem por aí é a coordenadora desta série de cursos, Bethânia Almeida, do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/ Fiocruz Bahia). “A Fiocruz está debatendo junto à comunidade acadêmico-científica a formulação de sua política de ciência aberta. É nosso papel estimular a reflexão crítica, oferecendo informações sobre este contexto tão atual. O objetivo central é debater as relações entre os marcos legais nacionais, a abertura e o compartilhamento de dados para pesquisa na perspectiva da ciência aberta”, diz.

É muito importante respeitar e cumprir o que está ordenado no arcabouço jurídico nacional, lembra a coordenadora. "Como há muitas informações sobre ciência aberta, é mais fácil assegurar os direitos de pesquisadores, instituições e cidadãos, se as práticas forem fundamentadas em padrões éticos, legais e regulatórios", afirma.

A série Marcos Legais é formada por dois cursos, que tratam da relação entre abertura de dados e marcos legais nacionais. O primeiro curso da série 2, Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta, já está com inscrições abertas aqui no Campus Virtual Fiocruz.

Conheça o curso Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta

Você sabe como expressões da criatividade humana podem ser protegidas e reutilizadas seguindo normas jurídicas e tratados internacionais? É disso que trata o curso Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta. Em 15 aulas, serão abordados conceitos de direitos autorais, propriedade intelectual e propriedade industrial. Ao final do curso, os alunos saberão tanto sobre direito autoral quanto sobre aspectos relacionados à autoria e à propriedade industrial e características de patentes, quando se trata da abertura de dados. E como é bom contar com quem entende destes casos, não é? Com nossos especialistas, você só tem a ganhar em seu processo de aprendizado!

Unidade 1 (Allan Rocha de Souza - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
Aula 1: Propriedade Intelectual: Direitos Autorais | Aula 2: História | Aula 3: Direitos Autorais - Autoria | Aula 4: Direitos Morais | Aula 5: A obra protegida e não protegida | Aula 6: Direitos Patrimoniais | Aula 7: Domínio público | Aula 8: Limitações aos direitos autorais e usos livres | Aula 9: Transferência de Direitos Autorais

Unidade 2 (Roberto Silveira Reis - Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Aula 1: Os desafios da inovação | Aula 2: Propriedade Intelectual: Propriedade Industrial | Aula 3: As patentes e a criação do sistema internacional de proteção da Propriedade Industrial | Aula 4: Para que servem e quais informações encontramos nas patentes? | Aula 5: O modelo vigente da proteção das inovações | Aula 6: Ciência Aberta - possibilidade de um novo modelo

Acesse toda a Formação Modular em Ciência Aberta

Até o final de 2019, a Fiocruz oferecerá quatro séries desta formação, num total de oito cursos. Até agora, já foram lançados os cursos O que é ciência aberta? e Panorama histórico da ciência aberta, ambos da série 1.

Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro, mas quanto mais completa a formação, melhor, né?

O curso 1 da série Marcos legais será ofertado durante um ano (o prazo termina em 6 de maio de 2020). Até esta data, os alunos devem fazer a avaliação final online. A cada curso, é feita uma avaliação. É necessário obter nota igual ou maior que 70 para ser aprovado(a) e receber o certificado de conclusão — que é emitido em até cinco dias úteis.

A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz. Os microcursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), o Campus Virtual Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal).

Publicado em 15/04/2019

Fiocruz envolve comunidade acadêmico-científica na discussão sobre ciência aberta e gestão de dados de pesquisa

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Entre os dias 8 e 11 de abril, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu mais um passo no debate da ciência aberta e dos dados gerados pela pesquisa. Pesquisadores e diretores de unidades se reuniram para refletir e aprimorar a gestão e o compartilhamento de dados na pesquisa, em duas oficinas promovidas pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).

Os participantes trocaram experiências – por meio de apresentações, rodas de conversa e atividades em grupo – e puderam opiniar sobre temas como: dados FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, and Re-usable), os desafios da abertura de dados, a política institucional de gestão, e a abertura e o compartilhamento de dados. Estas questões de ciência aberta foram discutidas na perspectiva de pesquisadores, editores, financiadores e das instituições de pesquisa e ensino.

Visão global na base da formação de multiplicadores

As duas oficinas foram conduzidas por um dos pioneiros no assunto, Eloy Rodrigues (Universidade de Minho, Portugal), e pelo pesquisador Pedro Príncipe, da mesma instituição. 

Na primeira, intitulada Visão estratégica sobre gestão de dados, os participantes foram apresentados ao cenário global e etapas que diferentes atores (financiadores, instituições de pesquisa e ensino, entre outros) estão seguindo para implantar a gestão de dados na pesquisa. O conceito — que tem sido bastante discutido pela comunidade acadêmico-científica — refere-se, essencialmente, a planejar a melhor forma de se organizar e usar os dados gerados pela ciência. Eloy comentou sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Fundação neste sentido: “A Fiocruz já está avançada na preparação da sua estratégia de gestão de dados, e, agora começa a implementá-la. O estamos fazendo aqui é ajudando a estruturar os próximos passos".

Já a segunda oficina, Formação de formadores, teve como foco capacitar um grupo inicial em métodos, técnicas e ferramentas para que atuem como multiplicadores de conhecimento, participando da elaboração de novas oficinas. O objetivo é criar condições para organizar ações de formação cada mais eficazes, participativas e interativas na Fiocruz. A coordenadora de Comunicação e Informação da VPEIC/Fiocruz, Paula Xavier, destacou este momento de capacitação. "Para implantar a gestão e a abertura de dados, é fundamental que todos os envolvidos compreendam as questões estratégicas, relacionadas à nova forma de organização da pesquisa. Ao mesmo tempo, lidam com aspectos instrumentais, como o desenvolvimento de competências para elaborar planos de gestão de dados e depósitos em repositórios de dados”.

Uma abordagem muito assertiva, na visão do diretor do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Fábio Russomano, que participou das oficinas: “Isto aqui é uma revolução. Sou diretor de um Instituto que abriga centenas de pesquisadores, que agora podem trabalhar com outros paradigmas. São novas formas de fazer pesquisa. Creio que em alguns anos não haverá outra forma”, disse.

Fiocruz oferece cursos livres sobre ciência aberta

Um dos materiais de apoio utilizados na oficina foram os microcursos de Formação em Ciência Aberta, oferecidos através do Campus Virtual Fiocruz. A iniciativa, que integra as estratégias da Fiocruz de apresentar à comunidade o movimento da ciência aberta, foi criada para abordar as diversas práticas, expectativas e controvérsias sobre o assunto. Que tal se capacitar também? Acesse!

Publicado em 10/04/2019

IFF investe em ações intersetoriais para melhor atender às crianças e famílias afetadas pelo zika

Autor(a): 
IFF/Fiocruz e Campus Virtual Fiocruz

Na última semana (4/4), o Instituto Nacional de Saúde de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) promoveu o evento Construir a intersetorialidade para promover a saúde: o que existe e o que podemos fazer para melhor atender às crianças e famílias afetadas pelo zika. A proposta foi trocar conhecimentos sobre o tema, a fim de promover ações intersetoriais de atenção das crianças com condições crônicas de saúde, com ênfase na Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ). 

Três anos após a epidemia, os usuários e suas famílias continuam a lutar por acesso à saúde numa concepção integral. Entre suas diversas necessidades, destacam-se: serviços de reabilitação, medicamentos anticonvulsivantes, cadeira de rodas, suplementos nutricionais, entre outros, assim como o acesso aos direitos sociais de modo geral.

Segundo a organizadora do evento e assistente social do IFF/Fiocruz, Alessandra Gomes Mendes, o adoecimento crônico na infância incide de forma dramática no orçamento das famílias. Assim, um dos familiares — quase sempre a mãe — tem que deixar o mercado de trabalho para prover os cuidados necessários, o que também inclui peregrinar em busca de serviços e direitos. “Essa mulher acaba por perder direitos trabalhistas e previdenciários e muitas dessas famílias não conseguem sequer se inserir no Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto pela Lei Orgânica de Assistência Social, de 1993, dados os critérios restritivos de renda previstos pelo benefício”, afirma. Neste sentido, Alessandra ressalta também a urgência de discutir as relações entre gênero e cuidado, uma vez que é a mulher, na maioria dos casos, a responsável pela criança com condição crônica.

O objetivo do evento foi aproximar pessoas e promover o diálogo, visando construir a atenção a essas crianças no estado do Rio de Janeiro. A iniciativa contou com a participação de representantes de Secretarias Estaduais de Saúde, Assistência Social e Educação, Ministério Público, associações de mães e pesquisadores.

Curso livre e gratuito

Entre as várias ações da Fiocruz para ampliar a atenção a crianças em condições crônicas, está disponível o curso Atenção Integral às Crianças com Alterações do Crescimento e Desenvolvimento, relacionadas às Infecções Zika e Storch.

Gratuito, livre e à distância, o curso pode ser acessado até o dia 19 de setembro. A formação visa qualificar profissionais de saúde que atuam em atenção primária ou Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que estejam aptos a apoiar crianças com alterações motoras relacionadas às infecções virais Zika e Storch. 

Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, de Atenção a Saúde e de Vigilância em Saúde, em parceria com a Fiocruz Pernambuco, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o IFF/Fiocruz e o Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já através deste link.

Publicado em 28/03/2019

Abraçando a diversidade: 6ª edição do Fiocruz Acolhe integra alunos brasileiros e estrangeiros

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz) | Galeria de fotos: Peter Ilicciev

Uma manhã de muita troca e acolhimento na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Estudantes novos e antigos, do Rio de Janeiro e de outras partes do Brasil e do mundo, se reuniram na manhã desta quarta-feira (27/3) na 6ª edição do Fiocruz Acolhe, no campus de Manguinhos. Eles tomaram café da manhã juntos, participaram de uma roda de conversa, assistiram a uma apresentação do bloco Discípulos de Oswaldo e fizeram um tour pela Fundação. No final, conheceram o Castelo Mourisco numa visita guiada.

A Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Machado, destacou a importância de dialogar com os estudantes da Fiocruz e também falou sobre o trabalho desenvolvido pelo Centro de Apoio ao Discente (CAD). “Sabemos das dificuldades de cursar uma pós-graduação, principalmente para quem vem de longe. Por isso estamos com os canais abertos para trocar com vocês".

A roda de conversa com os estudantes foi conduzida pela coordenadora Geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam. "Nossa missão é estimular a formação de estudantes e acolher todos que vêm de outras regiões e também de outros países. Sempre buscamos soluções para que todos sejam bem recebidos”, afirmou. Ela elogiou o trabalho realizado pelo Grupo de Trabalho de Acolhimento, responsável pelo Fiocruz Acolhe.

Diversidade que agrega

Este ano, 113 estudantes se inscreveram para o Fiocruz Acolhe. Deste total, cerca de 80% são brasileiros e 20% são estrangeiros. As nacionalidades variam: há alunos de Angola, Argentina, Colômbia, Cuba, Moçambique, Paquistão, Paraguai, Peru, Tunísia, Venezuela e de outros países.

Já entre os brasileiros, os estudantes vêm de estados como Maranhão, Piauí, Paraíba, Amazonas e Pernambuco. Para Mayara de Mattos, que representa os alunos na Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG/Fiocruz), é importante combater as desigualdades regionais no campo acadêmico-científico. “Fico feliz de ver que tem tantos estudantes de outros estados. É importante diluir um pouco da ciência feita no Brasil, que já fica tão concentrada no sudeste do país". Ela apresentou as iniciativas da APG/Fiocruz e convidou os alunos a participarem dos movimentos e atividades de assistência estudantil.

Em seguida, a colombiana Patrícia Cuervo, que faz parte do GT de Acolhimento, deu as boas-vindas aos alunos estrangeiros. “Esta riqueza e diversidade só têm a acrescentar. Afinal, não há internacionalização se não soubermos acolher aqueles que vêm de fora”, disse.

O Comitê Fiocruz Pró-Equidade de Gênero e Raça foi representado por Andreia Carvalho, que explicou aos estudantes que a Fundação é orientada por diretrizes e políticas que promovem a diversidade e a inclusão.

Orgulho de ser Fiocruz

As principais dificuldades que os alunos que vêm de fora enfrentam são: moradia, alimentação e deslocamento. Liliana Gomes veio da Colômbia e está finalizando sua pós-graduação na Fiocruz. “Moro no alojamento há 4 anos, aqui no Rio de Janeiro. Quando cheguei, tive que me adaptar a um lugar desconhecido, uma cidade grande e uma língua nova. Foi difícil. Mas hoje posso dizer que a gente cria a nossa família aqui”, conta.

Rafi Rahman, do Paquistão, também compartilhou sua experiência como aluno estrangeiro e disse que vai ficar com saudades de tudo o que viveu no doutorado no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). “O apoio do CAD foi essencial, me acolheram da melhor forma. Tenho orgulho de ser Fiocruz”, disse.

Uma das novidades desta edição do Fiocruz Acolhe foram os padrinhos e as madrinhas: estudantes voluntários que oferecem apoio a quem está chegando, principalmente alunos de fora do Rio de Janeiro. Camila Lúcio, estudante de mestrado do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), é uma das voluntárias. “Estou na Fiocruz desde 2010 e, quando ingressei, senti falta de ter alguém que me orientasse e me desse dicas, na Fiocruz e na cidade”.

O evento Fiocruz Acolhe é apoiado pela Asfoc-SN e pela Editora Fiocruz.

Caso tenha dúvidas ou queira mais informações sobre o GT de Acolhimento, o CAD ou os padrinhos voluntários, escreva para o e-mail cad@fiocruz.br

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